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AULA administração de medicamentos

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ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS
MEDICAMENTO
DOSES DE UM MEDICAMENTO:
PREVENTIVA OU PROFILÁTICA – Quando evita o
aparecimento de doenças. Ex.: vacinas;
DIAGNÓSTICA – Quando auxilia no diagnóstico de
doenças. Ex.: Contraste;
TERAPÊUTICA – Resposta fisiológica esperada ou
prevísivel que um fármaco causa.
DOSE LETAL
É um produto farmacêutico tecnicamente obtido ou
elaborado que ao ser introduzido no organismo
humano tem uma finalidade definida.
MEDICAMENTO
ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES
DROGA: Substância ou matéria prima que tenha
finalidade medicamentosa ou Sanitária. – o mesmo que
medicamento.
MEDICAMENTO CONTROLADO: Substância controlada
por leis federais, estaduais e municipais, porque seu uso
abusivo pode levar à dependência.
NOME COMERCIAL DO MEDICAMENTO: É o usado
pela indústria farmacêutica que o controla.
MEDICAMENTO
ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES
MEDICAMENTO GENÉRICO: Medicamento similar a
um produto de referência. Ele usa o nome genérico, ou
seja, o princípio ativo, que não é protegido pela marca
registrada.
EFEITOS COLATERAIS: São os efeitos não intencionais e
secundários, porém, esperados de um fármaco. Podem
ser inofensivos ou prejudiciais.
EFEITO ADVERSO: São considerados como resposta
grave a um medicamento. Ex: Um paciente torna-se
comatoso ao ingerir um fármaco.
MEDICAMENTO
ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES
EFEITO TÓXICO: Pode se desenvolver após o uso
prolongado de um medicamento.
REAÇÕES ALÉRGICAS: É uma reação imprevisível de
uma medicação.
SINERGISMO: Quando o efeito de dois fármacos
combinados é maior que quando dados
separadamente.
ANTAGONISMO: Há antagonismo entre 2 drogas
quando a intensidade do efeito de uma é reduzida pelo
efeito da outra.
MEDICAMENTO
ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES
DOSE MÍNIMA: É a menor quantidade da droga capaz
de produzir efeito terapêutico.
DOSE MÁXIMA: É a maior quantidade de uma droga,
capaz de produzir efeito terapêutico, sem apresentar
efeitos indesejáveis.
DOSE DE MANUTENÇÃO: É a dose necessária para
manter os níveis desejáveis de medicamento na corrente
sanguínea e tecidos durante o tratamento.
SUBSTÂNCIA PROSCRITA: Substância cujo consumo
está proibido no Brasil.
MEDICAMENTO
FORMAS DE APRESENTAÇÃO 
DOS MEDICAMENTOS 
SÓLIDA
LÍQUIDOS
GASOSOS
SEMI-SÓLIDOS
ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTO
A administração de medicamentos é uma
das maiores responsabilidades do
enfermeiro e demais integrantes da equipe
envolvidos no cuidado do paciente.
Não é somente uma tarefa mecânica a ser
executada em complacência rígida com a
prescrição médica. Requer pensamento e
exercício de juízo profissional
• Antes da administração deve-se observar a 
regra dos NOVE certos:
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO
 Paciente certo;
Medicamento certo;
 Via certa; 
Dose certa;
Hora certa
Forma certa;
Orientação certa; 
Resposta certa;
Registro certo.
PRESCRIÇÃO MÉDICA
O QUE DEVE CONTER 
Nome do paciente
Data
Nome do medicamento
Dosagem 
Via de administração
Horário de administração
Assinatura e CRM do médico. 
TIPOS DE PRESCRIÇÃO: 
1. Única;
2. Imediata;
3. Prescrição SN ou SOS;
4. Prescrição ACM;
5. Prescrição verbal ou telefônica (Deve ser 
utilizada, apenas, em situações de urgência ou 
emergências).
PRESCRIÇÃO MÉDICA
Algumas substâncias podem ser alteradas pela
temperatura, ar, luz, umidade;
Os entorpecentes/ psicotrópicos devem ser
controlados pelo enfermeiro da unidade, sendo guardado
em gaveta com chave;
 Antes de começar a administrar as medicações, deixar 
o local em ordem e limpo;
Utilizar luvas de procedimento para a administração 
dos medicamentos.
CUIDADOS NO PREPARO E NA 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Evitar conversas durante o preparo para evitar erros;
Manter a prescrição médica sempre à frente durante o
preparo;
Quando houver dúvidas (letra ilegível, medicamento
sem rótulo, validade etc.), não preparar o medicamento
até seu esclarecimento;
Qualquer dúvida perguntar na farmácia do setor, ou ao
médico que prescreveu a medicação;
CUIDADOS NO PREPARO E NA 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Certificar-se de jejuns, e suspensão de medicamentos;
Certifique-se que o paciente não tenha alergia
medicamentosa;
Manter uma técnica asséptica no preparo;
Lavar as mãos antes de iniciar o preparo das
medicações;
Ler o rótulo do medicamento, observando seu prazo de
validade, cor, aspecto e dosagem;
Ao preparar a medicação ler seu rótulo três vezes:
- Antes de retirá-la do recipiente;
- Antes de colocá-la na seringa ou no copinho;
- Antes de colocar no armário ou desprezar;
CUIDADOS NO PREPARO E NA 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Não administrar medicamentos sem rótulos;
Todo medicamento após ser preparado, deve ser
administrado imediatamente, para evitar possível
contaminação do mesmo;
Os recipientes contendo a medicação devem estar
tampados, rotulados e dentro da validade de maneira
legível, com o nome e a dosagem da droga;
Estar ciente do estado geral do cliente, dos efeitos
desejados e colaterais do medicamento;
CUIDADOS NO PREPARO E NA 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Nunca se afaste de uma bandeja de medicamento ao
prepará-la;
Não deixar a bandeja de medicação no quarto do
cliente, caso necessite sair do aposento;
Permaneça com o paciente até que ele tome todo o
medicamento e nunca deixe doses de medicamento ao
lado do leito do paciente;
Quando administrar um medicamento oral, peça ao
paciente que beba um copo de água;
O medicamento só deve ser administrado pela pessoa
que o preparou;
CUIDADOS NO PREPARO E NA 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Nunca checar administração antes de realizá-la;
Caso não seja administrado o medicamento bolar o
horário e justificar na anotação de enfermagem;
Para que sejam evitados erros ao administrar
medicações, deve-se conferir sempre os nove passos
certos para administração medicamentosa;
Desprezar o medicamento quando houver alteração de
odor, consistência ou outras características indesejáveis.
CUIDADOS NO PREPARO E NA 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Se o cliente recusar o medicamento, estiver ausente da
clínica, não houver o medicamento no hospital, ou
qualquer outro motivo, bolar o horário e justificar na
anotação de enfermagem;
Anotar das reações adversas e recusa de medicações;
Checagem com identificação as medicações
administradas;
CUIDADOS NO PREPARO E NA 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
HIGIÊNICOS
Lavagem das mãos;
Higiene da bancada, onde os medicamentos serão 
preparados;
Antissepsia do local de aplicação do medicamento;
Uso de EPI‘s.
CUIDADOS NO PREPARO E NA 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
OBSERVAÇÃO DO MEDICAMENTO: 
Validade;
Concentração;
Traços de impurezas;
Alterações na forma física do medicamento.
 Odor diferente 
CUIDADOS NO PREPARO E NA 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
uma das maiores responsabilidades do
seu exercício profissional...”.
Ausência de lesões, necroses, abcessos ou processos 
inflamatórios na região; 
Localização de grandes nervos e vasos sanguíneos;
 Condição da massa muscular; 
Tipo, Quantidade e características da medicação; 
CUIDADOS AO ESCOLHER O LOCAL DE 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
 Vias Enterais
Via Oral 
Via sublingual
Via cutânea, tópica ou transdérmica
Via Ocular
Via nasal
Via Inalatória
Via auricular
Via retal
Via vaginal
 Vias Parenteral ou Injetáveis
•Intradérmica
•Subcutânea
•Intramuscular
•Endovenosa
•Hipodermóclise
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAÇÕES
VANTAGENS 
É uma via prática e satisfatória;
O próprio paciente pode administrar;
Não é dolorosa;
Possibilidade de reverter o processo em caso de
superdosagemou erro de medicação.
A administração por essa via é segura e em sua preparação
não é necessário usar técnica estéril.
VIA ORAL
É a via através da qual os
medicamentos são introduzidos pela
cavidade oral (boca).
DESVANTAGENS 
Facilita a auto-medicação;
Pode causar irritação no TGI;
Sabor desagradável;
Dificuldade de medir a absorção;
Interação do medicamento com o alimento;
Manchas dentária;
Diminuição da absorção pela ação do suco gástrico e alimentos;
Impossibilidade de administrar a droga em pacientes inconscientes;
Não é indicada para clientes que tenham dificuldade para deglutir
ou que estejam apresentando náuseas e vômitos.
VIA ORAL
MATERIAL NECESSÁRIO
Copo descartável
Medicamento
Luvas de procedimento
OBS: Após administrar deve-se certificar-se se o paciente 
ingeriu o medicamento.
VIA ORAL
VANTAGENS 
É uma via prática e satisfatória;
O próprio paciente pode administrar;
Não é dolorosa;
A administração por essa via é segura e em sua preparação
não é necessário usar técnica estéril;
As medicações administradas por esta via são absorvidas
rapidamente.
 O medicamento ingressa diretamente na circulação geral,
sem passar através da parede intestinal e pelo fígado.
VIA SUBLINGUAL
É a via através da qual os
medicamentos são colocados embaixo
da língua do cliente.
DESVANTAGENS
Facilita a auto-medicação;
Sabor desagradável;
MATERIAL NECESSÁRIO
Copo descartável;
Medicamento;
Luvas de procedimento;
VIA SUBLINGUAL
OBS:
Não oferecer líquidos até que o medicamento esteja totalmente dissolvido;
Os medicamentos sublinguais não deve ser deglutido;
Deixar o medicamento embaixo da língua até que se dissolva completamente.
VANTAGENS 
É uma via prática;
Não é dolorosa;
É a única via que pode garantir o efeito apenas no local da 
aplicação (evita efeito sistêmico). Ex.: Uso de pomada ou gel. 
DESVANTAGENS 
Pode causar irritação na pele ou mucosas;
Estímulo a auto-medicação;
Ocorre perda do medicamento para o meio ambiente. 
VIA CUTÂNEA
É a via através da qual os
medicamentos são administrados e
absorvidos através da pele ou
mucosas.
MATERIAL NECESSÁRIO
Medicamento
Espátula 
Luvas
Gases 
Soro fisiológico
Pacote de curativo
TÉCNICA
Efetuar a limpeza do local com soro fisiológico;
Desprezar o início do medicamento se for pomada ou creme em
bisnaga;
Colocar o medicamento ou direto na pele, ou na espátula ou na
gaze;
Utilizar luvas;
Espalhar conforme a extensão da lesão
VIA CUTÂNEA
VIA OCULAR
É a via através da qual os
medicamentos são administrados
diretamente no olho.
MATERIAL NECESSÁRIO
Medicação
Luvas
Gases
TÉCNICA
•Explicar o procedimento ao cliente;
•Verificar presença de secreção antes do uso;
•Retrair a pálpebra inferior; 
•Pedir ao paciente para olhar para cima;
•Pingar ou instilar o medicamento na conjuntiva;
•No caso de pomadas, massagear a área após administração 
para melhor absorção.
VIA OCULAR
VIA NASAL
É a via através da qual os
medicamentos são administrados
diretamente nas narinas
MATERIAL NECESSÁRIO
Medicamento;
Luva de procedimento;
Papel descartável ou gaze, para limpeza da narina se necessário;
Lanterna para avaliar a narina;
VIA NASAL
TÉCNICA
Posicionar o paciente (decúbito dorsal com
cabeça para trás, em decúbito lateral ou
sentado com a cabeça inclinada para trás;
Oriente para respirar pela boca, enquanto
as gotas são instiladas;
Se for em spray, colocar a extremidade do
recipiente dentro da narina, ocluindo a
narina oposta, orientando para que aspire
enquanto o medicamento é apertado;
Repita o mesmo procedimento na narina
oposta;
O cliente deve permanecer na posição por
5 minutos
VIA INALATÓRIA
É a via através da qual os
medicamentos são administrados
nas vias aéreas superiores
Anestésicos voláteis e gasosos
Medicamentos que afetam os pulmões (ex. para a asma).
 Sprays nasais
Os inaladores são dispositivos manuais para administrar
medicamentos nas vias respiratórias. Cada vez que o
recipiente de medida é comprimido, libera uma dosagem
calculada da droga em aerossol
VIA INALATÓRIA
CUIDADOS:
Enxaguar o inalador após uso
VIA INALATÓRIA
VANTAGENS
Rápida absorção
DESVANTAGENS
Pode causar irritação no trato respiratório;
Impossibilidade de reversão do processo em casos de
superdosagem;
Impossibilidade de saber a quantidade da droga que foi
administrada, devido à perda para o meio.
VIA AURICULAR
É a via através da qual os medicamentos são administrados no
canal auditivo.
Tem como objetivo amolecimento de cerume ou tratar patologias
específicas;
MATERIAL NECESSÁRIO
Medicamento;
Luva de procedimento.
VIA AURICULAR
TÉCNICA
Explicar o procedimento ao cliente;
Colocar o cliente em decúbito lateral;
Retrair o pavilhão auricular para cima e para trás;
Aplicar gotas do medicamento conforme prescrição médica;
O cliente deve permanecer em decúbito lateral por 2 a 3
minutos.
VIA RETAL
É a via através da qual os medicamentos são administrados 
pelo orifício anal e absorvido pela mucosa retal. 
FORMA DA MEDICAÇÃO
• Sólida (supositório)
• Líquida (enteroclisma ou clister). 
INDICAÇÃO
Para desconstipação, tratamento intestinal ou 
analgesia.
VIA RETAL
VANTAGENS
Rápida absorção (efeito rápido);
É uma via alternativa para crianças, idosos e pacientes com 
dificuldade de deglutição;
É uma via prática;
DESVANTAGENS
Causa incômodo;
Constrangimento. 
VIA RETAL
MATERIAL
Medicamento;
Luva de procedimento;
Gazes;
Aparadeira;
Impermeavél;
Travessa
VIA RETAL
TÉCNICA
Explicar o procedimento ao cliente;
Colocar o paciente em posição de SIMS;
Com a mão dominante separar a prega glútea;
Introduzir o supositório ou cateter;
Solicitar que o cliente segure por aproximadamente 30 min;
(Caso o cliente não tenha condições de reter o medicamento,
ocluir com as nádegas, oprimindo as mesmas, se ele não
aguentar reter, colocar aparadeira, caso consiga deambular levá-
lo ao banheiro).
VIA VAGINAL
É a administração de medicamento na forma de creme, 
soluções, específicas ao tratamento interno da vagina. 
TÉCNICA
 Fazer a higiene íntima da paciente antes;
 Colocar em posição ginecológica; 
 Orientar para que a paciente relaxe o 
períneo;
 Calçar as luvas; 
 Lubrificar a ponta do aplicador com 
vaselina 
Os cremes são introduzidos com o auxílio 
de aplicadores tubulares próprios e com 
êmbolo. 
Após aplicar pomadas deixar em decúbito 
dorsal por 15 minutos 
VIA PARENTERAL
É a via através da qual os medicamentos são introduzidos nos 
tecidos ou compartimentos do corpo por meio de uma agulha. 
 Esta via pode ser classificada em 4 tipos:
Intradérmica;
Subcutânea;
Intramuscular;
Endovenosa
SERINGA:
Componentes básicos:
•Bico 
•Corpo 
•Êmbolo
AGULHA
Componentes básicos:
Canhão (a porção mais larga da agulha que se fixa na seringa)
Haste (é a porção maior e mais fina)
Bisel (é a abertura final na parte distal da agulha.)
SERINGA E AGULHA
A- Intradérmica
B- Subcutânea
C – Intramuscular
D - Endovenosa
VIA PARENTERAL
VIA PARENTERAL
VANTAGENS
Ótimas para quem possui intolerância oral;
Rápida absorção (efeito imediato em casos de emergência);
Possibilidade de administrar em pacientes inconscientes;
Não causa interação entre a droga e o alimento;
Pode-se administrar grandes volumes;
Evita ação do suco gástrico;
Possibilidade de administração de medicamentos que irritam o TGI;
Muito utilizada em pacientes com impossibilidade de deglutir.
VIA PARENTERAL
DESVANTAGENS
É dolorosa;
Requer técnicas paraaplicação;
Impossibilidade de reversão em caso de superdosagem ou erro 
de medicação;
Devem ser evitadas nos pacientes com risco de sangramento;
Considerável ansiedade, principalmente em crianças 
VIA PARENTERAL
CUIDADOS BÁSICOS ANTES DA 
APLICAÇÃO DE INJEÇÕES 
A sala para preparo de medicações de ser um ambiente arejado,
com boa iluminação, deve conter armários e bancadas com
gavetas, pias e coletores de material perfuro cortantes;
De preferência não utilizar pias para preparo de medicamentos
para evitar respingos e contaminação das medicações em preparo.
A sala e a bancada utilizadas devem ser limpas sempre que
necessário e ao término de cada plantão e quando for necessário;
As bolas de algodão devem ser guardadas secas em recipiente
com tampa e o álcool em uma amontolia.
VIA PARENTERAL
CUIDADOS BÁSICOS ANTES DA APLICAÇÃO DE 
INJEÇÕES 
 Observar os 8 ACERTOS
Em relação ao medicamento, observar aspecto da substância (se
não existe alteração de coloração, presença de depósitos ou
turvação) e validade das drogas.
Lavar as mãos sempre que for preparar medicação, após a
administração e entre a manipulação de pacientes.
VIA PARENTERAL
TÉCNICA PARA PREPARAR MEDICAMENTOS
 Selecione seringa e agulha;
Realize a assepsia com algodão e álcool o frasco ampola;
Quebre a ampola na direção contrária a do seu corpo (
proteja os dedos com algodão ou gaze. Ou retire a parte
metálica que protege a tampa de borracha;
Realize a assepsia da tampa de borracha;
Insira a agulha na ampola;
 Inverta o frasco, segure firme e
puxe o êmbolo tirando a quantidade
exata do medicamento;
 Retire a agulha do frasco, já com
o medicamento na seringa;
Troque de agulha;
Proteja a agulha e o embolo
VIA PARENTERAL
COMPLICACOES DURANTE E APÓS A APLICACAO 
DE MEDICAÇÃO POR VIA PARENTERAL
•Infecção ou inflamação local
•Infecção generalizada (septicemia) 
• Má absorção da droga: formação de massa palpável ( nódulo). 
• Fenômenos alérgicos
•Choque anafilático ( dilatação vascular, congestionamento da face, 
palidez, vertigem, agitação, ansiedade, tremores, cianose, edema 
de glote podendo chegar até a morte. )
•Lesão dos nervos 
•Abcessos
•Ulceração ou necrose tecidual por administração de
medicamentos contra indicados para esta via
•Tétano e/ou hepatite, em decorrência da contaminação do
material durante o manuseio
• Nódulos e fibroses por aplicações repetidas no mesmo local.
VIA PARENTERAL
COMO SELECIONAR UMA SERINGA E AGULHA ADEQUADAS: 
VIA SERINGA AGULHA
INTRADÉRMICA 1ml 13x4,5
SUBCUTÂNEA 1 ml e 3ml 13x4,5
INTRAMUSCULAR 3 e 5 ml
25x7; 25x8; 30x 7; 
30X/8
1ª escolha: vasto lateral da coxa - máximo de 5 ml;
2ª escolha: glúteo ( ventro glútea e dorso glútea) – máximo 5 ml;
3ª escolha: deltóide – máximo 3 ml.
A ESCOLHA DO MÚSCULO UTILIZADO
VIA PARENTERAL INTRADÉRMICA
É a administração de medicação na derme, ou seja entre a 
epiderme e a derme.
INDICAÇÃO:
Reações de hipersensibilidade (PPD); 
Avaliar sensibilidade alérgica; 
Imunização BCG (Bacilo de Calamite Guerin).
OBSERVAÇÕES:
O volume máximo administrado por esta via deve ser 0,5ml.
O principal local de aplicação e a face inter e ventral do 
antebraço. 
A área deve ser pobre em pelos e de pouca vascularização, 
exceto a vacina BCG que e padronizada a aplicação na inserção 
inferior do deltóide direito.
VIA PARENTERAL INTRADÉRMICA
MATERIAIS 
Seringa com o medicamento;
Agulha (13x4,5);
Algodão sem álcool;
Luva
VIA PARENTERAL INTRADÉRMICA
TÉCNICA DE APLICAÇÃO:
Lavar as mãos;
Explicar o procedimento ao cliente;
Calçar luvas de procedimento;
Nesta via de administração, não e realizada antissepsia do local
escolhido, já que esta pode causar resultados falso positivo em
testes de hipersensibilidade e / ou redução das atividades das
vacinas. Utilizar apenas bola de algodão seca para maior
conforto do paciente;
Colocar um algodão entre os dedos anelar e mínimo;
Distender a pele da região, utilizando os dedos polegar e
indicador da mão esquerda; mantendo sempre o bisel voltado
para cima, com um angulo de aproximadamente 5 a 15 graus,
introduzir cerca de 1/3 da agulha (3mm).
VIA PARENTERAL INTRADÉRMICA
TÉCNICA DE APLICAÇÃO
Certificar-se de que nenhum vaso foi atingido puxando o embolo;
Ao injetar a solução observar a formação de uma pápula
(aproximadamente 6mm);
Ao retirar a agulha, não massagear o local;
Se houver sangramento comprimir suavemente com uma bola de
algodão seca;
Descartar a seringa e agulha no descarpack;
Lavar as mãos;
Realizar anotações;
Seringa no ângulo de 5 a 15º 
VIA PARENTERAL 
SUBCUTÂNEA (SC)
É a administração de medicação 
na hipoderme, ou seja entre no 
tecido sub-cutâneo que fica por 
baixo da pele.
VIA PARENTERAL SUBCUTÂNEA 
OBSERVAÇÕES:
O volume máximo administrado por esta via deve ser 1 ml
O medicamento é geralmente absorvido de maneira mais lenta
(e com ritmo constante) do que se administrado por via
intramuscular.
Para uma terapia e eficaz e segura, deve-se revezar o local de
aplicação e manter distância de 3,5 cm entre as aplicações para
evitar as reações no local da injecção.
VIA PARENTERAL SUBCUTÂNEA
OS LOCAIS MAIS INDICADOS
Parte superior externa dos 
braços; 
Face lateral e frontal das coxas; 
Região glútea direita e esquerda; 
Região supra e infra-umbilical; 
Região supra escapular. 
VIA PARENTERAL SUBCUTÂNEA
VANTAGENS 
Não são muito dolorosas porque existem poucos vasos
sanguíneos e nervos nesta área.
DESVANTAGENS 
O medicamento é geralmente absorvido de maneira mais lenta
(e portanto a um ritmo constante) do que se administrado por via
intramuscular;
Existe um limite para a quantidade de medicamento que pode
ser administrado por via SC (até 1 ml);
A via subcutânea não pode ser usada quando a solução é
irritante para o tecido – nessa via a absorção é mais lenta.
VIA PARENTERAL SUBCUTÂNEA
MATERIAIS 
Seringa com o medicamento e agulha (13x4,5)
Copo descartável
Algodão
álcool a 70%;
Luva
VIA PARENTERAL SUBCUTÂNEA
TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 
Lavar as mãos;
Explicar o procedimento ao cliente;
Calçar luvas de procedimento;
Realizar a assepsia com algodão embebido em álcool 70%, em
uma única direção;
Colocar um algodão entre os dedos anelar e mínimo;
Fazer a prega cutânea para diminuir do risco que a agulha passe
o tecido subcutâneo;
Introduzir a agulha em angulo de 45º ou 90º grau, dependendo
da agulha utilizada e do peso do paciente (bisel para cima se a
punção for de 45 graus);
VIA PARENTERAL SUBCUTÂNEA
TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 
Não realizar aspiração no caso da insulina (não e necessário) e
heparina (causa hematoma e lesão tecidual);
Injetar lentamente a medicação;
Massagear delicadamente a região após a retirada da agulha
para que seja distribuída a medicação e facilitar a absorção. Não
massagear quando for insulina e heparina;
Descartar a seringa e agulha no descarpack;
Lavar as mãos;
Realizar anotações;
VIA PARENTERAL 
INTRAMUSCULAR (IM)
É a administração de medicação diretamente na massa 
muscular. 
CONTRA-INDICAÇÕES
Pacientes com pequeno desenvolvimento
muscular local (caquéticos/idosos);
Injeções consecutivas;
Pacientes com parestesias ou paresias em
membros superiores;
VIA PARENTERAL INTRAMUSCULAR
VIA PARENTERAL INTRAMUSCULAR
VANTAGENS
Rápida absorção do medicamento para o resto do organismo
(absorção mais rápida do que as vias oral, subcutâneas ou
intradérmicas);
 Utilizada para administração de substâncias irritantes, de
difícil absorção;
Pode administrar um maior volume de soluções (até 5 ml).
Os medicamentos administrados por via IM não precisam de
ser administrados tão frequentemente como as injecções IV ou
subcutâneas.
VIAPARENTERAL INTRAMUSCULAR
DESVANTAGENS
Podem ser bastante dolorosas ou desconfortáveis porque
penetram profundamente nas camadas musculares, que são
bastante inervadas por fibras sensitivas.
Maior risco de lesão em nervos e vasos sanguíneos se um vaso
sanguíneo for perfurado durante uma injecção (hematoma).
Em geral há riscos de ocorrer necrose tecidual, contratura de
grupos musculares, fibrose, infiltrações no tecido subcutâneo e
até perda de movimentos articulares.
Injeções intravasculares podem ocasionar, infecções e
abcessos.
VIA PARENTERAL INTRAMUSCULAR
MATERIAIS 
Seringa com o medicamento prescrito e agulha (25x8, 30x8);
Copo descartável;
Algodão embebido em álcool a 70%;
Luva;
VIA PARENTERAL INTRAMUSCULAR
TÉCNICA DE APLICAÇÃO
Lavar as mãos;
Preparar o medicamento: agitar a ampola, limpar o gargalo,
montar seringa com agulha;
Aspirar medicamento;
Escolher o local para aplicação (deltoide, região ventro-glútea,
dorso-glútea, vasto lateral da coxa) ;
Explicar o procedimento ao paciente, colocando-o na posição
certa;
Calçar luvas de procedimento;
Realizar a antissepcia com algodão embebido em álcool 70%,
em uma única direção;
Colocar um algodão entre os dedos anelar e mínimo;
Segurar firmemente o músculo com a mão esquerda
(formando uma prega)
VIA PARENTERAL INTRAMUSCULAR
TÉCNICA
Introduzir a agulha usando um ângulo de 90º e cm o bisel
lateralizado. (dependendo da agulha utilizada e do peso do
paciente. Bisel para cima se a punção for de 45 graus);
Soltar a prega, e realizar uma leve aspiração para verificar se
atingiu algum vaso sanguíneo .
Se pegou algum vaso, remover seringa, desprezar medicação
com a seringa e preparar outra medicação,
Injetar lentamente a medicação;
Retirar a agulha em ângulo reto, fazendo leve compressão e
não massagem no local.
Descartar a seringa e agulha no descarpack;
Lavar as mãos;
Realizar anotações;
VIA PARENTERAL INTRAMUSCULAR
LOCAIS PARA APLICAÇÃO DE INJEÇÃO IM
Região dorso glúteo (músculo glúteo Máximo) 
Região ventro glútea (músculo glúteo, médio e mínimo)
Região Ântero lateral da coxa (músculo vasto lateral) 
Região deltoideana (músculo deltoide - só em ultimo caso) 
VIA PARENTERAL INTRAMUSCULAR
REGIÃO DORSO GLÚTEA 
Músculo: Glúteo máximo
Localização: Quadrante superior externo.
Posições: ventral ou lateral, em pé
Vantagem: Acomoda grandes quantidades de líquido (até 5 ml)
Desvantagens: Risco de lesão do nervo ciático e artéria glútea; 
Tecido subcutâneo espesso. 
VIA PARENTERAL INTRAMUSCULAR
REGIÃO DORSO GLÚTEA 
Contra-indicações
Crianças menores que dois anos; 
Crianças maiores que dois anos com reduzido desenvolvimento 
muscular;
Pessoas com atrofia dos músculos da região; 
 Idosos com flacidez e atrofia;
 Pessoas com insuficiência e complicações vasculares dos MMII. 
VIA PARENTERAL INTRAMUSCULAR
REGIÃO DORSO GLÚTEA 
Técnica de administração
Dividir a região dorso glútea em 4 
quadrantes;
Delimitando o quadrante superior 
externo ou sub dividindo em quadrante 
para possibilitar um adequado 
distanciamento do nervo ciático;
Fazer uma ampla antissepsia; 
Com os dedos indicador e polegar da mão esquerda, esticar a pele
afastando o tecido subcutâneo ou fazer uma prega mais profunda;
Introduzir toda a agulha em angulo de 90 graus de uma só vez;
Soltar o músculo e puxar o embolo; Se houver retorno de sangue,
retirar a seringa, comprimir o local e realizar nova punção;
Após injetar lentamente a solução, retirar a agulha e comprimir se
houver sangramento.
ATENÇÃO!!!!
A injeção na região dorso glútea
não tem sido recomendada por
estar associada a graves
complicações com lesão do nervo
ciático e da artéria glútea superior
Alguns estudos têm
demonstrado que em adultos
obesos injeções nesta área são
frequentemente realizadas no
tecido subcutâneo e não no
músculo diminuindo a taxa de
absorção do fármaco
VIA PARENTERAL INTRAMUSCULAR
VIA PARENTERAL INTRAMUSCULAR
REGIÃO VENTRO GLÚTEA 
Músculo: Glúteo médio
Localização: - Mão no trocânter maior do cliente, dedo médio
formando um V com a crista ilíaca, e a medicação é aplicada no
meio do V.
Posições : em decúbito dorsal, ventral ou lateral, em pé
É A REGIÃO MAIS INDICADA PARA INJEÇÃO IM EM ADULTOS
VIA PARENTERAL INTRAMUSCULAR
REGIÃO VENTRO GLÚTEA 
Vantagens:
Isenta de nervos e vasos sanguíneos importantes; 
Acomoda grandes quantidades de líquido; 
Afastada da região retal;
Indicada para adultos e crianças; 
Facilmente acessível em crianças em decúbito dorsal, ventral ou 
lateral; 
Desvantagens: 
Ansiedade dos pacientes por desconhecimento da técnica e apego 
às técnicas tradicionais
Os profissionais não são familiarizados com o local, provando 
grande necessidade de atualização. 
VIA PARENTERAL INTRAMUSCULAR
REGIÃO VENTRO GLÚTEA
Técnica de administração
Posicionar o paciente de maneira confortável;
Delimitar a região de aplicação colocando a Mao esquerda sobre o
quadril direito ou esquerdo acompanhando o trocânter, localizando com
o dedo indicador a espinha ilíaca Antero superior. Com os dedos
indicador e médio formar um triangulo, definindo desta forma o local de
aplicação. Manter o dedo médio sobre a crista ilíaca;
Fazer a antissepsia do local;
Delimitar novamente o local e realizar a punção em angulo de 90 graus,
posicionando a agulha ligeiramente na direção da crista ilíaca;
Puxar o embolo e se houver retorno de sangue retirar a agulha,
comprimir o local e fazer nova punção;
Injetar lentamente a medicação, retirar a agulha no mesmo sentido de
introdução e massagear suavemente o local.
VIA PARENTERAL INTRAMUSCULAR
REGIÃO ÂNTERO LATERAL DA COXA 
Músculo: Vasto lateral da coxa
Localização: Face ântero-lateral da coxa (terço médio)
A agulha é inserida na área lateral da coxa. (distância de 12 a 15cm
abaixo do trocanter maior e, interiomente com a distância de 9 a
12cm acima do joelho).
Posições mais utilizadas: em decúbito dorsal, em pé ou sentado
(perna do paciente deve estar fletida. )
É A REGIÃO MAIS INDICADA PARA 
INJEÇÃO IM EM CRIANÇAS
VIA PARENTERAL INTRAMUSCULAR
REGIÃO ÂNTERO LATERAL DA COXA 
Vantagens:
Músculo grande e bem desenvolvido; 
Fácil acessibilidade; 
Facilidade de auto-aplicação; 
Indicada para adultos e crianças (local mais indicado). 
Isenta de vasos sanguíneos e nervos importantes. 
É um músculo desprovido de grandes vasos e por isso oferece 
maior segurança que a dorso glútea e a deltoideana para a 
aplicação de injeções intramusculares.
Desvantagens: 
Risco de lesão do nervo cutâneo lateral da coxa; 
Mais dolorosa; 
VIA PARENTERAL INTRAMUSCULAR
REGIÃO ÂNTERO LATERAL DA 
COXA 
Contra-indicações
Pacientes com fibroses locais decorrentes 
de inúmeras aplicações; 
Técnica de administração
Posicionar o paciente no decúbito recomendado; 
Fazer a antissepsia em sentido contrario dos pelos; 
Em angulo de 90 graus, aplicar a medicação, se houver retorno 
de sangue, retirar a agulha, massagear o local e fazer nova punção;
 Retirar a agulha no mesmo angulo de introdução e comprimir o 
local. 
VIA PARENTERAL INTRAMUSCULAR
REGIÃO DELTOIDEANA
Músculo: deltóide
Localização: face lateral da parte superior do braço.
Medir 4 dedos abaixo do ombro, no meio do músculo, no sentido
da largura.
Posições mais utilizadas: Em pé ou sentado
ATENÇÃO: Tem que ter cuidado para não atingir a clavícula, o 
úmero, o acrômio, a artéria e veias braquiais e o nervo radial
É A REGIÃO MENOS INDICADA PARA 
INJEÇÃO IM POR SER UM MÚSCULO 
PEQUENO
VIA PARENTERAL INTRAMUSCULAR
REGIÃO DELTOIDEANA
Vantagens:
Fácil acessibilidade; 
Isenta de vasos sanguíneos e nervos importantes;
E um músculo desprovido de grandes vasos e por isso oferece 
maior segurança que a dorsoglútea para a aplicação de injeções 
intramusculares.
Desvantagens: 
Risco de lesão do nervo e vasos.
 Indicada somente para adultos
Músculo pequeno
VIA PARENTERAL INTRAMUSCULAR
REGIÃO DELTOIDEANA
Contra-indicações
Menores de 10 anos e idosos; 
Pessoas com complicações vasculares dos membros superiores; 
Pessoas acometidas por acidente vascular cerebral com 
parestesia ou paralisia dos braços; 
Pessoas que sofreram mastectomia;
Pessoas caquéticas ou muito emagrecidas. 
Observação: Já existem países que proíbem aplicação no músculo 
deltóide devido a complicações. 
VIA PARENTERAL INTRAMUSCULAR
REGIÃO DELTOIDEANA
Técnica de administração
Colocar o braco do paciente em posicao confortavel,
orientando-o, a mante-lo fletido sobre o abdome;
Fazer anti-sepsia de cima para baixo, em uma área ampla;
Segurar a bola de algodão entre os dedos da mão esquerda;
Com o polegar e o indicador da mão esquerda, esticar a pele e
fixar o músculo, aprisionando a maior parte possível (No caso de
pessoas obesas apenas esticar a pele a fim de afastar o tecido
adiposo assegurando a introdução da agulha no interior do
músculo; )
VIA PARENTERAL INTRAMUSCULAR
REGIÃO DELTOIDEANA
Técnica de administração
 Introduzir a agulha com um angulo de 90 graus
Soltar o músculo e com a mão esquerda, segurar o corpo da
seringa, puxando o embolo em seguida;
Caso haja sangue, retirar a seringa, fazer compressão no local,
trocar a agulha, seringa e medicação e puncionar o outro braço;
Caso não haja sangue, injetar o medicamento lentamente;
Retirar a seringa, fixando a região com a bola de algodão;
 Introduzir a agulha com um ângulo de 90 graus
Soltar o músculo e com a mão esquerda, segurar o corpo da
seringa, puxando o embolo em seguida;
VIA PARENTERAL ENDOVENOSA (EV)
A administração intravenosa consiste em injectar um líquido
que contém o medicamento directamente nas veias. Pode ser
chamada também de intravenosa.
Vantagens:
Admite grandes volumes de medicações.
 Não há limite de volume a ser 
administrado por esta via
Substâncias irritantes que poderia causar 
necroses por outra via;
Ação imediata da droga; 
Há o controle da dose;
É a forma mais rápida e mais direta de administrar um
medicamento.
VIA PARENTERAL ENDOVENOSA
Desvantagens: 
Efeito imediato;
Irritação no local da aplicação;
Acidente tromboembolítico.
VIA PARENTERAL ENDOVENOSA
Cuidados na administração de medicamentos na via EV
Começar a puncionar sempre pela parte distal e se for manter
soroterapia evitar punções em articulações;
Nunca dar tapinhas sobre as veias, isso pode causar lesões nos
vasos e se paciente tiver de ateromas aderidos na parede vascular,
pode sofrer uma embolia, pois isso estimula o deslocamento de
trombos;
Se o paciente tiver acesso venoso difícil, pedir para ele abrir e
fechar a mão em movimentos repetitivos. Isso melhora a
visualização do acesso venoso;
Evitar punções nos MMII já que o retorno venoso e mais difícil
pela ação da força da gravidade. OBS: Punção venosa em MMII:
Não é utilizada para administração de medicação em adultos. Risco
de flebites, infecção, hematomas, trombose, embolia e até
arritmias cardíacas.
VIA PARENTERAL ENDOVENOSA
Técnica de punção venosa
Colocar o paciente de forma adequada e confortável.
Posicionar o braço do paciente sobre o suporte ou sobre a cama
e escolher o melhor acesso.
Lavar as mãos.
Aplicar o garrote 5 a 10 cm acima da veia a ser utilizada, isso
distenderá a veia. colocar o garrote próximo ao local de punção
para provocar a êxtase sanguíneo;
Fazer uma antissepsia ampla e no sentido contrario dos pelos
para uma limpeza mais eficiente;
Esperar secar;
Colocar luvas
Posicionar o cateter de venopunção com o bisel para cima a um
ângulo de 15 a 45º e puncione.
No caso de scalp, retirar o ar do circuito. E se for instalar
soroterapia, conecta-lo no equipo de soro;
VIA PARENTERAL ENDOVENOSA
Técnica de punção venosa
Manter o bisel voltado para cima;
Distender a pele no local de punção;
Verificar o retorno sanguíneo;
Soltar o garrote e conecte o equipo e iniciar a infusão
lentamente e observar possíveis reações do paciente;
Prender o cateter
Jogar os materiais pérfuro-cortantes no descarpack.
VIA PARENTERAL ENDOVENOSA
CUIDADOS APÓS A PUNÇÃO DE ACESSO VENOSO PERIFÉRICO:
Verificar frequentemente a permeabilidade do acesso;
 Retirar o catéter venoso periférico na presença de: obstrução,
flebite, infiltração, hematoma, sinais flogísticos;
Trocar o esparadrapo a cada 24hs ou o filme transparente de
poliuretano a cada 72hs ou sempre que estiverem molhados,
sujos, soltos ou garroteando o membro;
Realizar a antissepsia do local das punções às trocas dos adesivos
com o antisséptico padronizado pela instituição;
Trocar sistema a cada 72hs;
OBSERVAÇÃO: Ao retirar o acesso venoso, comprimir
firmemente o local e pedir para o paciente não dobrar o braço
se for na articulação, pois isso proporciona o aparecimento de
hematomas; Colocar um curativo no local da punção.
VIA PARENTERAL ENDOVENOSA
Locais de punção venosa periférica na região dos membros 
superiores
Mão - Veias marginais (Basílica e Cefálica)
Rede do dorso da mão (metacarpianas dorsais)
 Antebraço - Veia cefálica, veia cefálica acessória, veia basílica e 
veia intermediária do antebraço.
Braço - Veia basílica e veia cefálica.
VIA PARENTERAL ENDOVENOSA
Critérios para escolha do local e 
material para punção.
Local
•Realizar uma avaliação no sentido distal-proximal (mão-
antebraço- braço);
•Avaliação da rede venosa quanto: presença de hematoma,
presença de esclerose, presença de tortuosidade, presença de
fistulas arteriovenosas, calibre das veias;
•Usar um torniquete para auxiliar e distender e visualizar as
veias ( evitar garroteamento apertado).
Dispositivos
• scalp ou cateter flexíveis (abocath ou jelco)
VIA PARENTERAL ENDOVENOSA 
DISPOSITIVOS
JELCOS SCALP
CATÉTER PARA ACESSO 
CENTRAL
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Enfermagem Básica - Teoria e Prática. 1999. Editora Reedel Ltda.
HORTA,WANDA AGUIAR. TEIXEIRA,MILTON DE SOUZA. Injeções
Parenterais. Ver. Esc. Enfermagem USP 7(1):46-79.marc.1973.
KAWAMOTO, E.E. FORTES, J.I. Fundamentos de Enfermagem. 1997.
Editora Pedagógica e Universitária Ltda.
Potter, Patricia A.; Perry, Anne Griffin. Fundamentos de
Enfermagem.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan2004.
Silva, Marcelo Tardelli da; Silva, Sandra Regina L. P. T. Cálculo e
Administração de Medicamentos na Enfermagem.2. ed. São Paulo:
Martinari, 2009.
Fonte: RESOLUÇÃO COFEN 311/2007. Código de Ética dos
Profissionais de Enfermagem.
Cruz, A. P. Curso didático de enfermagem. Módulo II. Livro roxo
http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publ
icacoes/item/seguranca-na-prescricao-uso-e-administracao-de-
medicamentos

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