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AULA 2 - VIAS DE ADMINISTRACAO DE MEDICAMENTOS

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Vias de 
Administração de 
Medicamentos
Via de Administração de Medicamentos
É o caminho pelo qual uma droga é colocada em contato com o organismo, ou 
seja, sua porta de entrada.
Os medicamentos estão disponíveis em diferentes formas ou preparações, o que 
determina sua via de administração.
Existem alguns fatores que determinam a escolha da via a se 
administrar um medicamento, são eles:
TIPO DE AÇÃO 
DESEJADA
RAPIDEZ DE 
AÇÃO DESEJADA
NATUREZA DO 
MEDICAMENTO
Vias de Administração
As principais vias de administração de fármacos são: 
Epidérmica, otológica, nasal e 
oftalmológica.
Oral, sublingual e retal. 
Endovenosa, intramuscular, 
subcutânea e intradérmica.
TÓPICA
ENTERAIS
PARENTERAIS 
DIRETAS
PARENTERAIS 
INDIRETAS
Transdérmica, inalatória e trasmucosa. 
Via Tópica
Nesta via, o medicamento é aplicado 
diretamente onde deseja-se a ação; 
Efeito local.
MÉTODOS:
Epidérmica Oftalmológica Otológica
Via Epidérmica
Aplicação de medicamentos diretamente na pele, sob 
forma de pomadas, cremes, loções, entre outros.
FORMA DE APLICAR:
Lavar as mãos e a zona a tratar;
Depositar uma quantidade suficiente do produto sobre a zona a tratar;
Espalhar de forma suave e uniforme;
Quando ficarem excessos, devem ser retirados com uma gaze;
Registrar no prontuário.
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Via Oftalmológica
Aplicação de medicamentos diretamente na região ocular.
FORMA DE APLICAR:
Antes de realizar a aplicação do medicamento, é necessário limpar os olhos, para remover 
secreções ou crostas;
Com o paciente posicionado em decúbito dorsal ou sentado, o profissional deve expor a 
conjuntiva da pálpebra inferior e solicitar que dirija o olhar para cima;
Administra a medicação com o conta gotas;
Orientar ao paciente que feche as pálpebras e mexa os olhos, o que espalha uniformemente 
a medicação;
Registrar no prontuário.
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Via Otológica
Aplicação de medicamentos diretamente no ouvido.
FORMA DE APLICAR:
Posicionar o paciente em decúbito lateral;
Distender o meato acústico externo da orelha do paciente, para facilitar que 
a medicação alcance os tímpanos; 
Administra a medicação com o conta gotas;
Orientar ao paciente que permaneça por um tempo na mesma posição;
Registrar no prontuário.
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Efeito de Primeira Passagem
É a metabolização que 
acontece antes que o 
fármaco chegue na 
circulação sistêmica. 
O fármaco entra na 
circulação porta e 
chega no fígado. 
Essa passagem do 
fármaco pelo fígado, 
pode afetar a 
biodisponibilidade. 
Ocorre uma perda 
parcial do fármaco.
Via oral
Consiste na administração de medicamentos pela boca;
Os medicamentos administrados por via oral são 
absorvidos pelo trato gastrointestinal (TGI);
É o método mais comum de prescrição e administração 
de medicamentos.
Via Enteral
Via oral
VANTAGENS
• Facilidade de administração;
• Executada por leigos;
• Econômico;
• Segurança;
• Não requer técnica estéril na sua 
preparação;
• Alta adesão ao tratamento.
DESVANTAGENS
• Perda em vômitos;
• Diarreias;
• Alguns fármacos podem ser 
atingidos pelo pH gástrico;
• Necessita de colaboração do 
paciente;
• Irritação gástrica.
• Parte dos fármacos são 
metabolizados.
CONSIDERAÇÕES 
IMPORTANTES
• Não é indicada em pacientes apresentando náuseas, vômitos, dificuldade de 
deglutição, ou estejam em jejum para cirurgia.
• Pacientes em uso de Sonda Nasogástrica (SNG) ou Sonda Nasoenteral (SNE) 
as medicações VO devem ser administradas através das mesmas. Este 
medicamento deverá ser diluído em água e antes e após a administração deve-
se realizar a lavagem das sondas. 
• Após a administração do medicamento por VO verificar se o paciente deglutiu 
realmente a medicação.
Via oral
Via Sublingual
Consiste na administração de medicamentos abaixo da 
língua.
Nesse procedimento, solicita-se que o paciente abra a boca e repouse a língua no 
palato; a seguir, coloca-se o medicamento sob a língua e deve permanecer até a 
sua absorção total.
As medicações administradas por esta via promovem uma rápida absorção da 
droga em curto espaço de tempo, além de se dissolverem rapidamente.
Muito utilizada para aplicar medicações em algumas urgências, como, por 
exemplo: medicações para precordialgia e para hipertensão.
Via Sublingual
VANTAGENS
• Possui absorção mais rápida;
• Não há metabolismo de primeira 
passagem;
• Não passa pelo suco gástrico;
• Não sofre influência de outros 
medicamentos (aumento, redução 
ou retardo);
• Segue para a circulação 
sistêmica.
DESVANTAGENS
• Absorção de pequenas 
quantidades, devido ao calibre 
dos vasos;
• Exige colaboração do paciente;
• Sabor desagradável.
Via Retal
Consiste na administração de medicamentos pelo ânus.
Muitos medicamentos que são administrados por via oral podem também ser 
administrados por via retal, em forma de supositório.
São muito utilizados quando a pessoa não pode tomar o medicamento por VO: 
náuseas, vômitos, impossibilidade de engolir e paciente desacordado ou 
inconsciente;
Possui absorção rápida;
Vias Parenterais
Envolve injetar um medicamento nos tecidos corporais via que não utiliza o trato 
gastrointestinal. 
VANTAGENS
• Efeito rápido;
• Utilizada em emergências;
• Evitam o metabolismo de 
primeira passagem (permitindo 
a absorção diretamente na 
circulação sistêmica).
DESVANTAGENS
• Dor;
• Alto custo.
Na via parenteral utiliza-se agulhas e seringas esterilizadas, seguindo técnicas 
padronizadas.
A VIA PARENTERAL É DIVIDIDA EM:
DIRETA
INDIRETA
Injeta medicamentos nos 
tecidos corporais;
Vão para a corrente sanguínea 
por efeito secundário;
VIA INTRADÉRMICA (ID)
VIA SUBCUTÂNEA (SC)
VIA INTRAMUSCULAR 
(IM)
VIA ENDOVENOSA (EV) 
OU INTRAVENOSA (IV)
VIA TRANSDÉRMICA
VIA INALATÓRIA
VIA TRANSMUCOSA
Vias Parenterais
Via Intradérmica
Nesta via, os medicamentos são administrados na 
derme.
Via restrita a pequenos volumes, não deve ultrapassar 
0,5 ml;
Usada para reações de hipersensibilidade: 
• Provas de ppd (tuberculose);
• Testes alérgicos;
E Aplicação da vacina BCG.
Local de aplicação:
• face interna do antebraço (mais utilizado);
• Inserção inferior do músculo deltóide (para 
aplicação de BCG).
Administrar medicamento com bísel para cima, e 
observar a formação da pápula;
Não massagear o local. 
Via Intradérmica
Via Subcutânea
Nesta via, os medicamentos são administrados no 
tecido adiposo, onde a absorção é lenta, através 
dos capilares, de forma contínua e segura.
Usada para administração de:
• Algumas vacinas (febre amarela, tríplice e tetra viral e varicela);
• Anticoagulantes (heparina) Ex: Clexane;
• Hipoglicemiantes (insulina).
Suporta de 0,5 a 1,5 ml;
O local de aplicação deve ser revezado ou pelo menos 2,5 cm de distância do local 
anterior, quando utilizado por período indeterminado, para evitar iatrogenias.
Via Subcutânea
VANTAGENS
• Absorção ocorre de 
forma contínua e segura;
• Não há degradação 
gástrica;
• Não tem efeito de 
primeira passagem.
DESVANTAGENS
• Dor causada pela 
administração;
• Requer profissional 
habilitado;
• Administração de volumes 
pequenos;
• Absorção e efeito lento;
• Risco de lesão ou edema 
no local da aplicação.
LOCAIS DE APLICAÇÃO
IMPORTÂNCIA DA PREGA CUTÂNEA
COM A PREGA / SEM A PREGA
Via Intramuscular
Nesta via, os medicamentos são administrados diretamente 
no músculo, via muito utilizada devido a rápida absorção.
• TÉCNICA:
• Bisel lateralizado (pelo sentido de orientação das fibras 
musculares);
• Ângulo de 90º.
VOLUMES:
• Vasto lateral da coxa: máximo de 4 ml;
• Glúteo (ventro glútea e dorso glútea): máximo 5 ml;
• Deltóide ( exceto em vacinas): máximo 2 ml.
VANTAGENS
• Absorção e efeito 
rápidos;
• Substâncias aquosas e 
oleosas podem ser 
administradas.
DESVANTAGENS
• Dor causada pela 
administração;
• Requer profissional 
habilitado;
• Risco de atingir uma veia 
ou o nervo ciático 
acidentalmente.
Via IntramuscularDeltóide
LOCAIS DE APLICAÇÃO - INTRAMUSCULAR 
Recomendada para realização de 
vacinas;
Suporta o volume de 1 até 2 ml. 
Medir 4 dedos abaixo do acrômio, e 
segurar o músculo durante a 
introdução da agulha.
Vasto Lateral da Coxa 
Mais utilizada para auto medicações 
e realização de vacinas em bebês;
Volume recomendado até 4 ml.
Na região ântero-lateral da coxa, no 
terço médio.
LOCAIS DE APLICAÇÃO - INTRAMUSCULAR 
Região mais conhecida para administração 
de medicamento intramuscular;
Risco de lesão do nervo ciático, por isso é 
contraindicada em crianças;
Dorsoglútea
Técnica: dividir o glúteo em quatro 
quadrantes, realizar a medicação no local 
correto: QUADRANTE SUPERIOR 
EXTERNO.
Volume recomendado até 5 ml;
LOCAIS DE APLICAÇÃO - INTRAMUSCULAR 
Técnica para administração - IM
Lave as mãos e calçar as luvas;
Preparar o medicamento;
Explicar o procedimento ao paciente e expor a área da aplicação;
Com os dedos polegar e indicador, segurar o corpo da seringa;
Com a mão não dominante, fazer a assepsia do local e segurar o músculo firmemente;
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Introduzir a agulha com o bisel lateralizado, num ângulo de 90º, aspirar para verificar se 
atingiu algum vaso sanguíneo e introduzir o medicamento;
Retirar a agulha e comprimir o local com algodão e registrar.
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Administração de Medicamentos Via Intramuscular
Técnica em Z
Minimiza a irritação da pele no local da 
injeção;
Deve-se puxar o tecido subjacente 
aproximadamente 2,5 a 3,5 cm 
lateralmente ou para baixo, segurar a pele 
nesta posição até administrar toda a 
medicação. A agulha deve permanecer 
inserida por 10 segundos. Em seguida 
retira a seringa com agulha e libera a pele. 
Essa técnica “veda” o medicamento no 
músculo;
Administração de Medicamentos Via Intramuscular
Técnica em Z
Administração de Medicamentos Via Intramuscular
Técnica em Z
Via Endovenosa
É a administração de medicamento diretamente na 
corrente sanguínea através de uma veia, com uso de 
dispositivo intravenoso;
A administração pode variar desde uma única dose 
até uma infusão contínua de grande volume;
Como o medicamento ou a solução é absorvido imediatamente, a reposta do cliente 
também é imediata. A biodisponibilidade instantânea transforma a via EV na 
primeira opção para ministrar medicamentos durante uma emergência.
Indicam-se diluições em seringas de 10 e 20 ml, ou seja, com 10 ou 20 ml de água 
destilada. Para medicamentos com altas concentrações, indicam-se diluições em 
Soro Fisiológico 0.9% ou Soro Glicosado 5%.
VANTAGENS
• Não absorção;
• Administração de grandes 
volumes;
• Exatidão e rapidez da dose 
desejada na circulação;
• Via para urgências e 
emergências;
• Não passa pelo efeito de 
primeira passagem.
DESVANTAGENS
• Incomodo;
• Dificuldade de execução;
• Custo operacional;
• Riscos: infecções, flebite;
• Não há possibilidades de 
remoção;
• Só substâncias aquosas.
Via Endovenosa
LOCAIS DE APLICAÇÃO
DORSO DA MÃO BRAÇO E ANTEBRAÇO
Técnica para administração - EV
Lave as mãos e calçar as luvas;
Preparar o medicamento;
Explicar o procedimento ao paciente e expor a área da aplicação;
Respeitar a preferência do paciente, sempre que possível;
Garrotear o braço, realizar a antissepsia do local com algodão e álcool a 70%;
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Esticar a pele durante a introdução da cateter, com o bisel voltado pra cima, observar o 
retorno do sangue, soltar o garrote e injetar o medicamento lentamente;
Retirar o cateter, comprimir o local e registrar.
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Complicações da Administração EV 
COMPLICAÇÕES 
LOCAIS
Ocorrem com frequência, mas são menos graves.
HEMATOMA
EXTRAVASAMENTO DE SANGUE
FLEBITE
INFLAMAÇÃO DA VEIA
Complicações da Administração EV 
INFILTRAÇÃO
DE MEDICAMENTOS OU SOLUÇÕES 
NÃO VESICANTES NOS TECIDOS 
PRÓXIMOS A INSERÇÃO DO CATETER
EXTRAVASAMENTO
INFILTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS OU 
SOLUÇÕES VESICANTES 
Complicações da Administração EV 
SEPTICEMIA
EMBOLIA 
PULMONAR E 
GASOSA
Choque séptico, infecção generalizada causada pela 
presença de microorganismos causadores de doenças na 
corrente sanguínea.
É a obstrução de uma artéria 
do pulmão (artéria pulmonar) pelo acúmulo de material 
sólido trazido através da corrente sanguínea, geralmente 
um coágulo de sangue (trombo).
Via Transdérmica
Conhecida como via cutânea;
Aplicados na pele através de um adesivo, para um efeito sistêmico;
O medicamento é administrado lentamente de forma constante, durante horas, 
dias ou até mais tempo;
Como resultado, os níveis do medicamento no sangue, podem ser mantidos 
relativamente constantes.
VANTAGENS
• Ausência de risco de 
infecção;
• Administração simples, 
conveniente e indolor;
• Possibilidade de 
autoaplicação;
• Liberação lenta no local de 
ação;
DESVANTAGENS
• Pode provocar irritação no 
local.
Via Transdérmica
Via Inalatória
O medicamento é aspirado e vai até os 
pulmões;
No interior dos pulmões, as partículas administradas são absorvidas e entram 
na corrente sanguínea;
Útil para fármacos gasosos;
Exemplos: anestésicos e broncodilatadores.
Via Transmucosa
O medicamento é administrado na mucosa;
A absorção do medicamento ocorre devido a alta vascularização das mucosas;
Conjuntival, geniturinária, entre outras.
Administração direta no órgão alvo.
Vias Parenterais Especiais
Existem outras vias parenterais. Geralmente a enfermagem não é responsável pela 
realização delas, porém o profissional é responsável pelo seu monitoramento.
INTRATECAL 
INTRAÓSSEA
INTRAPERITONEAL
INTRAPLEURAL 
INTRA-ARTERIAL 
Injeção de medicamentos através das meninges;
Infusão direta na medula óssea; 
Medicamentos infundidos na cavidade peritoneal; 
Tubo torácico no espaço pleural; 
Medicamentos direto nas artérias.

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