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ALCOOL E MEDICAMENTOS

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ANHAGUERA EDUCACIONAL LTDA
CURSO: BIOMEDICINA
DISCIPLINA: FARMACOLOGIA
PROF°: ME CAROLINA MONTOVAM MONTEIRO
 
INTERFERENCIA DA INGESTÃO DO ALCOOL ASSOCIADO A MEDICAMENTOS
THALYTA RAFAELA DE SOUTO FRANÇA, RA: 8641289792
TAMIRES BARROS DE ANDRADE, RA: 8062790791
VANESSA DA SILVA GOMES, RA: 8075835678
WELLINGTON TOMAZ VIRGINI, RA: 8638277213
GUARULHOS 
2016
INTRODUÇAO
O consumo de álcool atualmente é feito de maneira bem comum, e a interação dele combinado ao uso de medicamentos varia de acordo com a bebida e doseingerida, uso abusivo de álcool. A combinação de medicamento e bebidas alcoólicas não uma escolha inteligente, já que o álcool pode causar grandes interferências na ação do medicamento causando toxicidade, diminuir ou aumentar seu efeito, ou falha terapêutica.
O etanol é um depressor do sistema nervoso central, independente das quantidades ingeridas; A associação dele com medicamentos como barbitúricos e benzodiazepínicos podem potencializar as ações ansiolíticas e a desinibição comportamental. Além disso, o uso concomitante com antipsicóticos, sedativos, antidepressivos (principalmente os tricíclicos) e fármacos antiepilépticos pode promover sedação adicional.
INTERFERENCIA DA INGESTÃO DO ALCOOL ASSOCIADO A MEDICAMENTOS
O uso de medicamentos causam alterações no organismo e combina-lo com a ingestão de álcool pode ser uma combinação perigosa, o efeito colateral pode variar de acordo com a dose e bebida ingerida, metabolismo do individuo e doenças pré-existentes, elas podem potencializar em até três vezes a dose original, e seu efeito pode ser muito perigoso, em alguns medicamentos podem anular seu efeito. Um estudo publicado no jornal científico “Molecular Pharmaceutics” provou que ingerir bebida alcoólica enquanto há uso de medicamentos pode ser mais perigoso do que se imagina. 
Foram testados 22 medicamentos e 60% deles apresentaram mostras que teriam os efeitos superdimensionados. Alguns tipos de substâncias, principalmente as ácidas, são as mais afetadas – como o anticoagulante varfarina, o tamoxifeno, usado para tratamento de cânceres e o naproxeno, responsável por aliviar dores e inflamações.
Álcool e dipirona: o efeito do álcool pode ser potencializado.
Álcool e paracetamol: Aumenta o risco de hepatite medicamentosa.
Álcool e ácido acetilsalicílico: Eleva-se o risco de sangramentos no estômago. O acetilsalicílico irrita a mucosa estomacal. O que seria um leve transtorno pode ser potencializado pelo álcool.
Álcool e antibióticos: Essa associação, especialmente com alguns tipos de antibi[óticos, pode levar a efeitos graves do tipo antabuse (o acúmulo desta substância tóxica causa efeitos como vômitos, palpitação, cefaleia (dor de cabeça), hipotensão, dificuldade respiratória e até morte). Por exemplo: Metronidazol; Trimetoprim-sulfametoxazol, Tinidazole, Griseofulvin. Outros antibióticos como cetoconazol, nitrofurantoína, eritromicina, rifampicina e isoniazida também não devem ser tomados com álcool pelo perigo de inibição do efeito e potencialização de toxicidade hepática.
Álcool e anti-inflamatórios: Aumentam o risco de úlcera gástrica e sangramentos.
Álcool e antidepressivos: Aumentam as reações adversas e o efeito sedativo, além de diminuir a eficácia dos antidepressivos.
Álcool e calmantes (ansiolíticos): Ansiolíticos (benzodiazepinas): Aumentam o efeito sedativo, o risco de coma e insuficiência respiratória.
Álcool e inibidores de apetite: O uso concomitante com os supressores de apetite não é recomendado visto que pode aumentar o potencial para ocorrer efeitos sobre o SNC, tais como: tontura, vertigem, fraqueza, síncope e confusão.
Álcool e insulina: Pode gerar hipoglicemia, pois o álcool inibe a disponibilidade de glicose realizada pelo organismo, portanto a alimentação deverá ser bem observada, pois com o álcool a única disponibilidade de glicose vem das refeições; vale ressaltar que também pode causar efeito antabuse. Uso agudo de etanol prolonga os efeitos enquanto que o uso crônico inibe os antidiabéticos.
Álcool e anticonvulsivantes: Aumentam os efeitos colaterais e o risco de intoxicação enquanto que diminui a eficácia contra as crises de epilepsia.
No entanto pequena parcela da população tem consciência sobre essa combinação perigosa, e muitas vezes não levam em consideração seus efeitos colaterais pela ingestão de álcool, talvez pelo fato de ser pouco divulgado em mídia, ou serem mais orientados pelos profissionais de saúde que também pouco se informam pelo assunto.
 
CONTRIBUIÇÃO DO PROFISSIONAL BIOMÉDICO
O biomédico é um profissional que participa nas realizações de exames, contribuindo para o diagnostico de diversas patologias; Pacientes que fazem o uso contínuo de medicamentos e associam a ingestão de álcool abusivo, os exames terão seu resultado alterado por consequências de algumas substancias no fármaco associado ao alcool; O profissional biomédico deve obter informações antes da realização do exame laboratorial, deve também conhecer as substancias presentes nos fármacos e o agravamento pela interação do alccol, que possam alterar o resultado do exame. O biomédico deve ter em mãos o pedido do exame contendo essas informações de qual medicamento o cliente esta fazendo uso e se ingeriu bebida alcoolica, colhidas na fase pré-analítica do exame.
A posição do biomédico é de imensa responsabilidade, tais informações podem salvar a vida de uma pessoa com diagnostico correto e preciso, e, tais faltas de atenção quanto a isso podem por em risco a vida do paciente; Em casos de resultados muito alterados deve-se repetir o exame. A atenção do profissional estabelece um resultado de confiança e qualidade.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
 Blog do cemed, medicamentos e álcool, uma combinação que merece atenção, disponível em: https://cemedmg.wordpress.com/2013/09/04/medicamentos-e-alcool-uma-combinacao-que-merece-atencao/ , acesso em 20/11/2016.
Conselho regional de farmácia, álcool x medicamentos, disponível em: http://portal.crfsp.org.br/index.php/noticias/3622-alcool-x-medicamentos.html , acesso em 20/11/2016.

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