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1 Transmissão de Calor Transferência de energia térmica de um sistema para a vizinhança ou entre partes de um sistema. 2 Trocadores de Calor Fornos, pré-aquecedores, vaporizadores de carga, torres de destilação: - Modos de Transferência de Calor: Radiação e Convecção - Layout: horizontais, verticais & mistos; -Tiragem: alimentação de ar (natural ou forçada); - Queimadores: gás ou óleo combustível, ou vapor (atomizado). 3 Trocadores de Calor Usina Geradora de Potência Tipo mais simples 4 Projeto de um Trocador de Calor Análise Térmica; Análise Estrutural; Considerações de Fabricação; Análise de Custo; Considerações de dimensões e de queda de pressão. 5 Classificação de Trocador de Calor 6 Classificação de Processos de Transferência 7 Contato Indireto Em um trocador de calor de contato indireto, os fluidos permanecem separados; Calor é transferido continuamente através de uma parede, pela qual se realiza a transferência de calor; Os trocadores de contato indireto classificam-se em: trocadores de transferência direta e de armazenamento. 8 TC de transferência direta Processo de Transferência Contato Indireto TC de Transferência Direta 9 Transferência Direta Neste tipo, há um fluxo contínuo de calor do fluido quente ao frio através de uma parede que os separa. Não há mistura entre eles, pois cada corrente permanece em passagens separados. Este trocador é designado como um trocador de calor de recuperação, ou simplesmente como um recuperador. 10 Transferência Direta Alguns exemplos de trocadores de transferência direta são trocadores de: -placa, -tubular, -de superfície estendida. Recuperadores constituem uma vasta maioria de todos os trocadores de calor. 11 Trocadores de Armazenamento Processo de Transferência Contato Indireto TC de armazenamento 12 Trocadores de Armazenamento Ambos fluidos percorrem alternativamente as mesmas passagens de troca de calor; A superfície de transferência de calor geralmente é de uma estrutura chamada matriz; Em caso de aquecimento, o fluido quente atravessa a superfície de transferência de calor e a energia térmica é armazenada na matriz. 13 Trocadores de Armazenamento Posteriormente, quando o fluido frio passa pelas mesmas passagens, a matriz “libera” a energia térmica (em refrigeração o caso é inverso). Este trocador também é chamado regenerador. 14 Trocador de Calor de contato direto Processo de Transferência Contato Direto TC de Direto 15 Trocador de Calor de contato direto Neste trocador, os dois fluidos se misturam; Aplicações comuns de um trocador de contato direto envolvem transferência de massa além de transferência de calor; Aplicações que envolvem só transferência de calor são raras. 16 Trocador de Calor de contato direto Comparado a recuperadores de contato indireto e regeneradores, são alcançadas taxas de transferência de calor muito altas; Sua construção é relativamente barata; As aplicações são limitadas aos casos onde um contato direto de dois fluxos fluidos é permissível. 17 Classificação de Acordo com as Características de Construção 18 Trocadores de Calor Tubulares São geralmente construídos com tubos circulares, existindo uma variação de acordo com o fabricante; São usados para aplicações de transferência de calor líquido/líquido (uma ou duas fases); Eles trabalham de maneira ótima em aplicações de transferência de calor gás/gás, principalmente quando pressões e/ou temperaturas operacionais são muito altas onde nenhum outro tipo de trocador pode operar. 19 Trocadores de Calor Tubulares Este trocadores podem ser classificados: - carcaça e tubo; - tubo duplo; - espiral. 20 Este trocador é construído com tubos e uma carcaça; Um dos fluidos passa por dentro dos tubos, e o outro pelo espaço entre a carcaça e os tubos. TC de Carcaça e Tubo 21 Tipo de Construção Tubular Carcaça-Tubo TC de Carcaça e Tubo 22 Existe uma variedade de construções diferentes destes trocadores dependendo: - transferência de calor desejada; - desempenho; - ↓ P; - métodos usados para reduzir tensões térmicas, prevenir vazamentos, facilidade de limpeza, para conter pressões operacionais e temperaturas altas, controlar corrosão, etc. TC de Carcaça e Tubo 23 Trocadores de carcaça e tubo são os mais usados para quaisquer capacidades e condições operacionais: P↑ e T↑, atmosferas altamente corrosivas,µ↑,misturas de multicomponentes, etc. Estes são trocadores muito versáteis, feitos de uma variedade de materiais e tamanhos e são extensivamente usados em processos industriais. TC de Carcaça e Tubo 24 Tipo de Construção Tubular Tubo Duplo TC de Tubo Duplo 25 O trocador de tubo duplo consiste de dois tubos concêntricos. Um dos fluidos escoa pelo tubo interno e o outro pela parte anular entre tubos, em uma direção de contrafluxo. Este é um dos mais simples de todos os tipos de trocador de calor pela fácil manutenção envolvida. É geralmente usado em aplicações de pequenas capacidades. TC de Tubo Duplo 26 Tipo de Construção Tubular Serpentina TC de Serpentina 27 Exemplos de TC: Trocadores de Calor em Espiral 28 Este tipo de trocador consiste em uma ou mais serpentinas (de tubos circulares) ordenadas em uma carcaça. A transferência de calor associada a um tubo espiral é mais alta que para um tubo duplo. Além disto, uma grande superfície pode ser acomodada em um determinado espaço utilizando as serpentinas. As expansões térmicas não são nenhum problema, mas a limpeza é muito problemática. TC de Serpentina 29 Tipo de Construção Trocador de Calor Tipo Placa TC de Tipo Placa 30 Este tipo de trocador normalmente é construído com placas planas lisas ou com alguma forma de ondulações. Geralmente, este trocador não pode suportar pressões muito altas, comparado ao trocador tubular equivalente. TC de Tipo de Placa 31 Situação complexa para o estudo do trocador de calor: - falta informações sobre q” na parede ou a TS (pode-se garantir que não são mais constantes); - Trocadores de Calor muito grandes ou T↑ ~ problemas de dilatação → solução: uso de cargas flutuantes; - Cargas flutuantes: tubos ou modelo de grades removíveis. Trocadores de Calor 32 Correntes contra-corrente: quando as correntes escoam em direções opostas; Correntes paralelas: quando elas seguem a mesma direção; Correntes mistas: quando as correntes seguem os ângulos de 90. Neste caso pode- se ter uma, duas ou nenhuma das correntes misturadas. Na prática, uma ou mesmo as duas correntes permanecem não misturadas. Direções do escoamento 33 TC em contra-corrente: São aquelas em que os fluidos percorrem o trocador no sentido contrario. Cálculo de Transferência de Calor Nota-se que a T de saída de fluxo quente T2 poderá ser mais baixaque a T de saída do fluido frio t2, mas nunca menor que t1. Este tipo de escoamento é usado para pequenas vazões. 34 TC em correntes paralelas: São aquelas em que ambos fluidos percorrem o trocador no mesmo sentido. Cálculo de Transferência de Calor Nota-se que a T de saída do fluido quente T2 não poderá ser mais baixa que a T de saída do fluido frio t2, pois quando as temperaturas dos fluidos se igualam cessa a transferência de calor ~ pouco usado. 35 Trocadores de Calor Tipos mais utilizados Trocador de Calor de Tubo e Carcaça ou casco-tubos Fluido quente separado do fluido frio 36 Gradiente de T quando o TC é composto com aletas pode estar na direção normal ou paralela ao escoamento. Escoamento Cruzado 37 TC em correntes mistas: Para aumentar a velocidade de escoamento dos fluidos pelo equipamento, costuma-se passar os fluidos varias vezes pelo equipamento para aumentar a velocidade. Cálculo de Transferência de Calor Nota-se que nos cascos, o trajeto é parcialmente contra-corrente e parcialmente paralela. A limitação da temperatura é a mesma do TC contra- corrente. 38 Cálculo de Transferência de Calor Para aumentar a área da superfície de troca de calor, por unidade de volume: - maioria dos trocadores de calor comerciais apresenta mais de um passe através dos tubos e, - o fluido que escoa por fora dos tubos, é guiado em zigue-zague por meio de defletores. 39 Cálculo de Transferência de Calor 40 Ajuste da Lei de Resfriamento de Newton Coeficiente Global de Troca de Calor Tb…temperatura media de mistura de cada um dos fluidos 41 Fluxo constante do calor na parede Coeficiente Global de Troca de Calor Temperatura superficial na parede Tb,1…temperatura média de mistura na entrada do equipamento de troca de calor 42 Temperatura Média Logaritmica Hipótese: - trocador de correntes paralelas; - fluido quente no tubo central e fluido frio no espaço anular entre tubo central e carcaça; - fluido quente entra à temperatura Tq,e e sai à temperatura Tq,s; - o fluido frio entra à temperatura Tf,e e sai à Tf,s; -comprimento do trocador é L e a área de troca é A, considerar-se uma área elementar dA, de troca de calor, e depois integrar os resultados por toda a área. 43 Temperatura Média Logaritmica Hipótese: 1. Regime permanente; 2. Calores específicos não são funções da temperatura (se a faixa de variação for muito grande, valores médios devem ser usados; 3. Escoamento totalmente desenvolvido (implicando que os coeficientes de troca de calor por convecção, h, e o coeficiente global são constantes ao longo do trocador); 44 A última hipótese é realmente a mais séria e supõe um trocador muito longo; Os coeficientes de troca de calor por convecção são muito elevados nas regiões de entrada dos trocadores; Na prática, isto pode dificultar o projeto de um trocador novo ou mascarar a análise do desempenho do trocador real ao compararmos com o teórico; De toda forma, esta hipótese é importante para uma análise teórica como a que pretendemos. Temperatura Média Logaritmica 45 Temperatura Média Logaritmica Aplicando 1 lei da Termodinâmica: Corrente quente: Corrente fria: 46 Temperatura Média Logarítmica Sinal negativo: uma corrente se esfria, a outra se esquenta, portanto os sinais de dTq e dTf devem ser opostos. Assim: Igualando: 47 Temperatura Média Logarítmica Por definição, o calor trocado pode ser escrito como: onde U é o coeficiente global de troca de calor 48 Temperatura Média Logarítmica Considerando as hipóteses feitas anteriormente, podemos separar as variáveis e integrar a equação, desde A=0 até A=A, obedecendo às especificações: que resulta: 49 Temperatura Média Logarítmica Lembrando as expressões da 1a Lei da Termodinâmica para cada uma das correntes, temos que: Considerando qq = qf, chamaremos simplesmente de q. Assim: 50 Temperatura Média Logarítmica Substituindo esta expressão na anterior que relaciona U, obtemos: ou seja: que é do tipo q = U A DT . O termo entre chaves é conhecido como a diferença média logaritmica de temperaturas ou LMTD (do inglês Log Mean Temperature Difference). 51 Temperatura Média Logarítmica Operando neste termo, podemos escrevê-lo de forma ligeiramente diferente, mais usual: Com as seguintes definições: 52 Temperatura Média Logarítmica Para um trocador de calor de correntes paralelas, a entrada é óbvia; Entretanto, para trocadores de correntes opostas ou cruzadas, a situação é um pouco mais complexa, quando o valor numérico for indeterminado torna-se um caso especial. Por isto, é comum alterarmos a definição anterior para uma outra: Naturalmente, há uma diferença entre os dois cálculos, normalmente muito pequena. 53 Caso Especial Análise de temperaturas de um trocador de calor de correntes opostas; Observando o esquema apresentado, deve-se notar que a saída do fluido frio se dá junto à entrada do fluido quente; Assim, não é absurda a situação em que o fluido frio sai do trocador numa temperatura mais elevada do que o fluido quente deixa o mesmo; Nesta situação será observado a diferença de temperaturas na entrada é igual à diferença de temperaturas da saída. 54 Temperatura Média Logarítmica Em algumas situações a média logarítmica ficará indeterminada. 55 Temperatura Média Logarítmica Antes de resolvermos a indeterminação, faremos algumas manipulações matemáticas: 56 Temperatura Média Logarítmica Onde foi designada como F; A solução deste impasse segue pela aplicação direta da regra de L'Hopital, resultando em: ou seja, quando ou quando a diferença for muito pequena, a equação se torna simplesmente: 57 Exercícios 1. Num trocador de calor onde o fluido quente entra a 900oC e sai a 600oC e o fluido frio entra s 100oC e sai a 500 oC, qual o LMTD para : a) correntes paralelas
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