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Acidente Estação Pinheiros

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Artigo 3
As causas do acidente da Estação Pinheiros da Linha 4 do metro da São Paulo
Após o acidente: restabelecimento da segurança busca das vitimas fatais e atendimento das demais vitimas. Depois investigadas as causas do acidente. A linha era composta de 2 tuneis, separados pelo poço de acesso Capri.
Foi realizada uma detonação no túnel ao lado Butanta a 50m da região acidentada,. Depois dessa detonação foram feitos 2 leituras pelas equipes de instrumentação dos túneis. Na terceira leitura foram percebidos trincos e fissuras, em aproximadamente 5 minutos houve o desmoronamento.
Aparentemente não houveram
 Sinais prévios do desmoronamento, todos os sinais ao mesmo tempo e logo antes do acidente. Os funcionários não perceberam o colapso só conseguiram fugir para o túnel do lado Butanta.
Causas do acidente
Foram condicionantes geológicos, que não foram detectados com precisão no projeto pela quase impossibilidade de detecção por sondagem, pois as mesmas eram descritas como localizadas e não continuas no modelo geológico existente na época do projeto. As atividades divergentes das foliações não favorecem o arqueamento do maciço, o necessário arqueamento não ocorreu por causa de todo o quadro geológico.
O revestimento do túnel apresentava deformações coerente e compatíveis, até o momento do acidente não havia aceleração acentuada que demonstra se uma movimentação de grandes proporções. Com a perda de arqueamento a tensão no pilar aumentam muito e como o confinamento oferecido pela parede do revestimento não era suficiente por causa dos recalques de sua fundação o equilíbrio não contava como força total e houve o desmoronamento. Figura 18 e 19
Houve total imprevisibilidade do acidente, todas as hipóteses na pratica de projetos de túneis foram adotadas. O colapso aconteceu por uma junção de fatores geológicos que conferiram ao maciço um comportamento geomecanico localmente singular

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