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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DO ABDOMEN DE GRANDES ANIMAIS

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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DO ABDOMEN DE GRANDES ANIMAIS
Problema: tamanho do órgãos dos animais, com muitas estruturas inacessíveis (devido ao rumen e o espessamento do abdômen dos ruminantes atrapalha), restringindo o uso de RX e fica atualmente com endoscopia e US (endoscopia é mais usado em equinos) 
EQUINOS
Indicações da Ultrassonografia: 
-Cólicas recorrentes: mtas vezes em episódios agudos, depois cessa, mas um tempo depois volta e não sabe a causa, entao faz US para ver se tem alguma alteração para a dor esporádica
- Perda de Peso Progressiva: equino e ruminantes -> ver histórico, procurar lesões em fígado, baço e sistema urogenital (animais mais idosos)
US pode ser feito tanto pela via TRANSRETAL como TRANSCUTANEA /ABDOMINAL-> depende das estruturas que vao ser avaliadas
TRANSRETAL
- Fazer a mesma preparação do animal como se fosse fazer palpação retal, inicialmente faz palpação prévia, tanto para delimitar a topografia dos órgãos, como para fazer a limpeza da ampola fetal (esvaziamento de fezes e de gases que podem atrapalhar o US) 
- Animal tem que estar no tronco, com contenção adequada
- Lubrificar a luva do examinador e a luva da probe (luva na probe para proteger a probe)
- Transdutor convexo de 5 a 10mHz-> está perto das estruturas avaliadas, entao não precisa de uma grande profundidade (maior frequência, menor a profundidade)
- Estruturas: ID, ceco, baço, colon maior, colon menor, rim direito e esquerdo, bexiga, útero e ovário se for femea, aorta abdominal e linfonodos mesentéricos
TRANSCUTANEA
- Fazer tricotomia de uma ampla região do abdômen do animal; pode usar álcool no lugar do gel para que o som passe pelos pêlos de maneira melhor, porem o álcool estraga a probe, entao tem que encapar a probe para não estragar
- Frequencia: 2,5 a 5 mHz, são menores para ter maior profundidade (aprox. 30cm)
- Transdutores convexos ou lineares: em relação ao abdômen, primeiro começa com o convexo para delimitar estruturas que está com alteração, se quer uma imagem mais bonita passa para o transdutor linear, pois tem menos distorção 
- Na transcutanea tem que passar a probe entre os EIC, pq se passar em cima da costela só ve sombra acústica da costela
- Percorrer o abdômen em todos os aspectos
 Ventral: xifoide ate o púbis
 Ambos os flancos: margens pulmonares até fossas paralombares. 
- Estruturas: Estomago, duodeno, jejuno, íleo, ceco, colon maior, fígado, baço, rim direito e esquedo, bexiga, útero quando está gravídico e no terço final da gestação (Transretal ve qlqr momento)
- Verificar: 
 Conteúdo herniário: hérnia umbilical ou inguinal, verificar qual alça/víscera que está inserida no saco hernial e o tamanho da fenda da hérnia para que o cirurgião consiga avaliar o tipo de correção cirúrgica que vai fazer
 Acompanhamento da evolução da doença e resposta ao tratamento: se tiver respondendo a lesão vista anteriormente vai diminuir, ou quando está piorando (fígado aumentado de volume)
 Avaliaçao de liquido abdominal: os animais de grande porte tem liquido abdominal fisiologicamente, os equinos tem uma quantidade maior que os ruminantes, entao pela US avalia a quantidade de liquido peritoneal e a qualidade do liquido. Se esta normal (Completamente anecoico) ou tem ecogenicidade maior sugerindo que tenha rede de fibrina (matéria inflamatório) ou material de interior de alças intestinais. 
 Aderencias: alças intestinais podem se aderir umas as outras ou na parede peritoneal. US dá a quantidade de alças aderidas e onde elas estão aderidas. As aderências no pós cirúrgicos são mais frequentes
ESTOMAGO 
Apenas transcutaneo, pois é muito cranial
Avalia no gradil costal do lado esquerdo do animal, em região cranial. Esta adjacente ao diafragma, ve superfície hiperecogenica que é o diafragma e logo em seguida a parede do estomago
Espessura estomago: até 7,5mm
Alteraçoes
-Aumento de volume do estomago:
 -Dilatação: ve liquido que é anecóico ou hipoecogenico
 -Compactação: aumento de volume sólido. O cavalo comeu muito, então ve grande quantidade de ingestão e o estomago maior. A ingestão é hiperecogenica e tem aspecto bastante heterogênico, pq existe fibras de vários tamanhos
- Aumento da espessura da parede: neoplasias (não são frequentes), gastrites e ulceras gástricas (frequentes). Para diferenciar gastrite de ulcera gástrica vai ser a endoscopia. As neoplasias sao associadas a rugosidade/irregularidade grande da serosa da parede da víscera
Imagem: Em estomago normal, espessura de 0.48 mm aproximadamente, e vemos camada Hiperecoica que é a serosa, e uma camadinha abaixo um pouco mais hipoecoica é a interface entre a mucosa e o gas presente no estomago. E mucosa esta regular. 
3 Imagens do mesmo animal: aumento de espessura da parede e irregularidade de mucosa e submucosa. Suspeita de massa neoplásica (pois é um animal idoso), mas em endoscopia se descartou neoplasia e se tratou para ulcera, e animal melhorou.
INTESTINO DELGADO
Transretal ou transcutaneo
Espessura: 2 a 3,75mm; Diametro: 0 a 5cm
Peristaltismo frequente: 6 a 15 contraçoes/minutos -> bastante frequente
ID: Ausencia de saculaçoes. Quem tem saculaçoes é IG: todo o IG tem saculaçoes, exceto a flexura pélvica
*Importate saber a direção do conteúdo do IG=Ceco-> colon ventral direito-> 1ª flexura: flexura esternal-> colon ventral Esquerdo-> flexura pélvica -> colon dorsal esquerdo->flexura diafragmática -> colon dorsal direito-> colon menor, onde tem sílabas. É importante sabe a anatomia para saber se a obstrução está antes ou depois da lesão. O numero de tenias ajuda identificar o órgão quando está com deslocamento
As sacolaçoes do colon ventral sao muito maiores que as do colon dorsal.
Parede intestinal (tanto do ID quanto IG): tem 4 camadas
- Serosa: hiperecoica
- Muscular: hipoecóica
- Submucosa: Hiperecóica
 - Mucosa: hipoecóica
Entre a mucosa e o conteúdo vai existir uma interface que dependendo do conteúdo das alças, a interface vai ser mucosa com liquido principalmente se for ID ou mucosa com gás e ingesta quando for IG. Essa interface mimetiza uma quinta camada
Ileo tem uma camada muscular a mais que as outras alças. O íleo distal ve cranial e medial ao ceco (por traz do ceco) e + acima do duodeno, é mais acessivel ao US transretal do que transcutanea
ID tem conteudo principalmente mais liquido, mas tem um pouco de gás e ingesta
Quando tem aumento de volume gasoso: tem sombra acústica que é -> hiperecóica
Quando for liquido: hipoecóico quase anecóico -> normal para ID
Quando predomínio for Ingesta: hiperecoico, heterogêneo e não forma sombra acústica
Espessura da parede vai estar aumentada: casos que leva a inflamação e edema ou infiltração (doenças neoplásicas): enterite, processos estrangulativos que bloqueia a passagens e antes de necrosar ela entra em um processo de inflamação intensa e neoplasias
Duodeno: 16 a 17 EIC direito, abaixo/ventral ao rim direito
Alterações ID: diâmetro, conteúdo, localização, espessura da parede e motilidade (aumenta a motilidade em cólicas espasmódicas e diminui nas enterites e cólicas estrangulativas)
INTESTINO GROSSO
Realizar palpação retal prévia ao exame US, e para ver o tipo de conteúdo nas alças, pq se tiver muito conteúdo gasoso em varias parte do IG vai quase inviabilizar o exame US. Como tem mto gás não consegue ver o diâmetro todo como é visto no ID
Transcutanea: ve apenas uma parede da alça, ou seja, um lado da alça
Transretal: Tem avaliação melhor de flexura pélvica e ceco-> consigo ver o lado oposto da alça
Fisiologicamente o IG tem muito gás, e a ingesta bem mais desidratada, pq a função do IG é retirar liquido do bolo fecal para formação das síbalas, com isso a ingesta vai ser muito mais ecogênica que a ingesta do ID. O Conteudo gasoso faz sombreamento acústico, entao não ver o diâmetro total/ o outro lado da alça
Espessura da parede: 2 a 3,75 mm
5 camadas -> 4 camadas e a 5ª camada é interface com conteúdo gasoso ou ingesta junto com a mucosa da parede intestinalFlexura diafragmática: vai dividir o colon dorsal esquerdo e o colon dorsal direito, e não vai ter acesso a flexura diafragmática nem pela transretal como na transcutanea
Diferenciar IG com ID, por:
- Tipo de conteúdo: IG é mais ressecado que do ID. IG tem mais gás e ingesta. ID mais liquido
- Diâmetro maior que ID
- Peristaltismo IG é menos frequente que ID – 2 a 6 contrações/min 
- Saculaçoes no IG, exceto na flexura pélvica
- Tênias presentes no IG
Diferenciar colon dorsal do colon ventral, pq no deslocamento eles podem trocar de lugar
- Diâmetro colon ventral: 30cm diâmetro. Saculaçoes maiores
- Diametro colon dorsal: 15 a 20 cm de diâmetro. Saculaçoes menores
- Diferenciar ceco de colon ventral direito: As saculaçoes do ceco se dirigem para região ventral, assim como as tenias do ceco. O ceco se contrai de baixo para cima (ficando mais perto da parede), pq tem que esvaziar o conteúdo dele para o colon ventral direito
- Entao para diferenciar colon ventral de ceco tem que Ver sentido das contrações: se vejo que o conteúdo vem da região dorsal para caudal é o ceco se contraindo para liberar seu conteúdo no colon ventral direito. O colon ventral direito faz contrações para frente e ir para o colon ventral esquerdo.
Entao olhando as orientações das tenias (ceco dorsoventral) e as orientações dos movimentos peristálticos (colon caudocranial),consigo diferenciar 
- Tênias: são fitas fibrosas, com orientações de fibras pararelas, hiperecoicas (semelhante a tendões) e associado a cada tênia tem conjunto de artérias e veias. Posso ter obstruções dos vasos que correm junto com as tênias, então eles ficam muito mais congestos e regurgitados do que o normal
Alteraçoes IG:
- Timpanismo: acumulo de gás, alça se distende, e em vez de ver as saculaçoes ve uma superfície lisa de tao distendida. Ve a parede intestinal, gás e nada para baixo e ausência de saculaçoes, superfície brilhante. Diminuição peristaltismo
- Compactaçao: acumulo de ingesta. Também perde as saculaçoes, ve a parede intestinal e ve um material hiperecoico abaixo (não tem reverberação). Diminuição de peristaltismo
- Doenças infiltrativas no IG: doenças inflamatórias, neoplásicas ->aumento de espessura da parede das alças
-Encarceramento do IG no espaço nefroesplenico (US transcutanea)
 Normal= do lado esquerdo: ve o espaço entre o baço que é adjacente a parede abdominal e o rim esquerdo que est aacima do baço e mais profundo (dorsomedial ao baço), dependendo do tamanho do animal ve o ligamento nefroesplenico. IG medial ao baço. 
 Encarceramento=alça de IG vai se colocar no ligamento, com isso ela fica presa e dilata por acumulo de gás, com isso o baço se desloca para baixo (deslocamento ventral da borda dorsal do baço) pq a alça empurra ele e com a dilatação por gás ela acaba escondendo o rim esq.
- Torção: em vez de ver as saculaçoes do colon ventral na região ventral, ve as saculaçoes virada, em região dorsal. Motilidade diminuída ou ausente. A espessura da parede vai ficar aumentada próximo ao local da lesão. Se houver pontos de hemorragia vai ficar mais ecogenico. Edema fica anecoico. -> prognostico reservado a mau.
Colon menor: mais difícil de diferenciar dos outros, principalmente na US transcutanea, na transretal é mais fácil pq consegue delimitar qual estrutura é aquela pq pode palpar com a mao. 
Transretal: - Diametro: aprox. 8 cm-> pequeno; Presença de tenia na parte dorsal e ventral, presença síbalas no seu interior. Presença de saculaçoes
Transcutanea fica difícil, pois tem diâmetro pequeno, peristaltismo baixo, e o conteúdo pode ser tanto gás como as síbalas -> semi solido e gás
Alteraçoes: compactação (mesmo conteúdo do IG), estrangulamentos (aumento da espessura da parede), processos neoplásicos.
FÍGADO
Abdomen cranial, Adjacente ao diafragma
US: transcutanea
6 a 15 EIC direito; 6 a 9 EIC esquerdo
Parênquima homogêneo
Ecogenicidade menor que do baço, ecogênico com ramos hipoecoicos – vasos e canais biliares (bordas hiperecoicas)- (fígado e baço são muito parecidos, só diferencia pela localizaçao) quando ve do lado esquerdo ve a interface dos 2 orgaos e consegue comparar a ecogenicidade
Bordas agudas e bem demarcadas
- Doença aguda= tamanho aumentado, margens arredondadas, ecogenicidade diminui, liquido no parênquima e heterogenicidade do parênquima (focos hiperecoicos, focos hipoecoicos)
- Doença crônica= tamanho diminuído, aumenta ecogenicidade, perde arquitetura hepática
- Distensão das vias biliares – colangiohepatites e colelitíases
- Lesoes focais no fígado: cisto hidático
- Abscessos: aparência varia, possuem capsula ou não – + ecogênico + cronico
- Conteúdo hipo, hiper ou ecogênico – depende da celularidade e da qt// de fluido
- Neoplasias – ecogenicidade variável – capsulados ou não
BAÇO
Lado esquerdo, adjacente a parede abdominal
8 EIC ate a fossa paralombar esquerda
Transretal e transcutanea
Parenquima homogenio, mais hiperecoico e menos vasos que o fígado
Quantidade de vasos menor que no fígado
Alteraçoes Baço
- Neoplasicas: variáveis. Tem que fazer biópsia
- No baço a maioria das doenças são focais
- comum ver Hematoma no baço pq ele está perto da parede abdominal
- Abscessos
Alteraçoes fígado e baço
- Localizaçao: principalmente baço
- Tamanho: quanto maior estiverem, maior o espaço para achar eles no US
- Forma; margens são mais afiladas, quando estão congestos ficam com bordas mais abauladas; ecogenicidade do parênquima
- Afecçoes podem ser localizadas (abscessos) ou difusas (infecções- hepatites)
RINS
Direito – 14-17 EIC D – plano dorsal; Esquerdo – 17 até fossa paralombar
Transcutanea. Na transretal avalia o polo caudal do rim esquerdo
Avalia córtex, medula, pelve renal e vasos renais. Ureter e uretra normais não são visualizados.; Bexiga: US transcutanea ou transretal. Quanto mais cheia a bexiga, mais fina sua parede. Quanto mais vazia, mais grossa a parede da bexiga.
RUMINANTES
RETICULO
Vai estar encostado no diafragma e no rumen , do lado esquerdo
O transdutor fica em cima do processo xifoide, na região ventral e ve o final do reticulo e saco ventral do rumen
Meche o transdutor um pouco para direita (ve um pouco de omaso e abomaso) e um pouco para esquerda até o olecrano. Se for + caudal vemos o íleo
Reticulo e rumen tem muito gás: dificulta o exame; imagem ruim
Por causa do gás, não consegue ver corpo estranho. Mas se tiver algum corpo estranho, abscesso o reticulo não vai conseguir fazer contração total, é uma contração presa
Tem forma de meia lua
Tem contrações ritimadas: são vistas como contrações primárias (pqna) e secundárias (grande), pelo menos 1/min e se deve contar em 3 minutos
- verificar o numero de contrações; amplitude (completa ou não); duração: pequena contração depois contrai totalmente.
Reticulite traumática: tanto reticulo pericardite como reticulo peritonite traumática vai ter aumento da espessura da parede do reticulo no local da lesão, onde está a perfuração. Há deposito de fibrina na cavidade abdominal e vai haver aderências do reticulo e onde perfurou
-A formação de abscessos perirreticulares nesses quadros são frequentes e esses abscesso vao ser bem ecogênico e capsulado. O conteúdo vai ser hipoecoico a ecogenico. Presença de septaçoes internas. O ultrassonografista localiza o abscesso e alguém drena o abscesso guiada por US-> é mais seguro para o animal, para que o abscesso não se rompa dentro da cavidade abdominal. Quando tem abscesso ou algum corpo estranho não permite contrações, com isso vai diminuir as contraçoes
RUMEN
Pela US transcutanea não dá para ver o rumen mais caudal por causa do membro pélvico, na transretal dá para fazer avaliação da parede caudal e medial do rumen
Conteudo do rumen: parte dorsal é gás -> só ve reverberaçao; parte intermediaria: ve conteúdo hiperecogenico e bem heterogêneo (partículas maiores estão aqui); parte ventral: liquido, menos ecogenico que a parte mediaria e mais homogenio 
OMASO 
6 a 11 EIC direito-> a semiologia fala do 7 ao 9 EICpq permite fazer avaliaçõesApenas a parede próxima ao transdutor é avaliada
Não tem motilidade perceptível ao US-> faz movimentações apenas para mandar partículas para o abomaso. Lâminas internas visualizadas eventualmente. Ve a parede ecogênica e suas camadas e de vez em quando ve laminas
 Se aumenta conteúdo líquido –> fica mais evidentes as folhas internamente
ABOMASO
Avalia:Tamanho; Posição; Conteúdo: liquido e gasoso (mais liquido que gas) – facilmente diferenciado pela aparência ecogênica e pontilhada com gás -> a parte ventral do rumen que possui liquido e com partículas finas é muito parecido com o abomaso, mas as contraçoes são diferentes
Pode fazer US tanto do lado direito no terço inferior do gradil costal, como na região ventral. Está do lado direito em baixo do omaso.
Movimentos – passivos e vagarosos do conteúdo
 Parede fina e ecogênica
10cm - xifóide paramediana direita até região media do abd-> Fica do lado direito abaixo do omaso
No final da gestação -> feto empurra todas as vísceras para frente, entao o abomaso em vez de adotar forma longitudinal, adota forma transversal do abdômen
Com o a expulsão do feto de uma hora para outra, o rumen ao invés de deixar o abomaso voltar para o seu lugar, ele prende o abomaso no lado esquerdo-> Deslocamento à esquerda – entao passa transdutor no 10, 11 e 12 EIC esq, na parte dorsal a ventral-> acumula gás e não ve nada por conta do sombreamento. Na palpação retal vai ser bem solido, percebo que o abomaso esta deslocado para cima
• Deslocamento ou torção à direita – flanco direito e 3 últimos EIC – ventral a dorsal –
normalmente – alças ID e fígado. Em vez de ficar na região ventral, o abomaso se desloca para região dorsal e forma de novo um conteudo gasoso com sombreamento acustico
• Com deslocamento ou vólvulo – fígado desloca-se, ID e omaso também podem não 
ser visualizados
Diagnóstico por Imagem da Cavidade Abdominal 
Radiografia Abdominal
Estruturas Anatômicas: Saber a localização dos órgãos 
Fatores: 
- Diferenças de opacidade entre um órgão e outro; 
- Quantidade de gordura, do mesentério e do omento: aumenta gordura, melhor contraste dos órgãos, consegue fazer diferenciação de um órgão e outro
- Densidade do conteúdo dos órgãos abdominais e sua opacidade.
Radiografia: Diafragma, parede abdominal, estômago, ID, IG, fígado e bexiga.
- Baço: felinos é mais difícil que canino; -Rins: felinos é mais fácil pela gordura retroperineal e próstata: só ve quando está aumentada.
FÍGADO
Radiografia: O eixo do fígado é paralelo às costelas;A margem caudal fica um pouco além da ultima costela ou bem perto da margem costal -> não pde ultrapassar a margem costal (se passar tem hepatomegalia);
BAÇO
Radiografia: O tamanho do baço é variável; É uma massa triangular de radiopacidade de tecidos moles; Localizada no abdome mesogástrico do lado esquerdo; Avalia se tá aumentado
PANCREAS
Radiografia: Normalmente não é visualizado na radiografia; Só se estiver aumentado
MESENTÉRIO Na radiografia não é visualizada;
Alterações na Cavidade Abdominal
CAVIDADE ABDOMINAL
Massas Abdominais: Linfadenopatias, abscessos, granulomas, hematomas, lipomas, mesoteliomas e organomegalias;
RX: Aumento de tamanho de órgãos; Deslocamento de estômago, ID, IG, baço, útero, bexiga e rins.
US:
- Abscessos: Variável (pode ser hipoecoico, anecoico); Espessos, com paredes irregulares e variam em tamanho; Centro: debris liquefeitos ecóicos; Podem conter gás ecogênico;
- Hematomas: Geralmente têm aparência sólidas e hipoecóicas; Podem ter uma textura parenquimal homogênea ou ser mais heterogêneo
- Lipoma: Caracterizado por lesões de massa homogênea e ecóica; Geralmente têm uma hiperecogenicidade uniforme com ecotextura interna grosseira, mas, às vezes, aparecem relativamente hipoecóicos ou possuem padrão interno heterogêneo, com ecotextura mesclada;
Líquido Intraperitoneal:
RX: Aumento de radiopacidade abdominal;
US: Áreas anecóicas separando várias estruturas abdominais; É mais sensível que o raio-x;
Peritonite:
RX: Perda de definição das estruturas abdominais (nitidez- não visualiza o contorno e a forma dos orgaos)-> aumento da radiopacidade abdominal
US: O mesentério se torna mais hiperecóico, homogêneo e sólido -> plissamento das alças
FÍGADO
Anormalidades no RX:
- Aumento de Tamanho: Arredondamento da margem caudoventral; Arco costal; Estomago deslocado caudal e dorsalmente e caudalmente e à esquerda.
-Diminuição de tamanho:
Anormalidades no US:
Focais:
- Cistos: Caracterizados por paredes finas e bem definidas, ausência de ecos internos, bordas distais afiladas, zonas periféricas refletivas e refrativas e forte reforço acústico distal;
- Hematoma: Hemorragia parenquimal aguda é ecogênica; Depois aparece anecóico ou hipoecóico; As margens geralmente são muito irregulares e mal definidas;
-Abscessos: São relativamente incomuns; Pode produzir lesões que fogem dos padrões do aspecto de anecóico, hipoecóico, hiperecóico e padrões mistos, dependendo da idade do abscesso e do aspecto da necrose centralizada; Em alguns casos, o conteúdo é isoecóico; Presença de gás dentro do abscesso -> hiperecóico, com isso tem reverberação; Apresentam região centralizada anecóica ou hipoecóica com uma margem irregular e hiperecóica, pouco definida. A margem tende a ser mais irregular que um cisto
- Necrose Hepática: Padrão multifocal ou difuso e é similar ao observado em hepatite, formação multifocal de abscessos ou neoplasia;
- Hiperplasia Nodular: Aspecto variável e não pode ser diferenciada apenas por US; Lesões benignas aparecem como nódulos hipoecóicos no fígado, mas também podem aparecer isoecóicos, moderadamente hiperecóicos ou com ecogenicidade mista; Não vai ter reforço acústico posterior (liquido), diferente de cisto
- Neoplasia: A detecção de lesões parênquimais compatíveis com neoplasia hepática é um dos mais importantes usos diagnósticos e prognósticos da US; Tumores hepáticos metastáticos são mais comuns que tumores primários; Aspecto é variável; Um padrão visto algumas vezes em um linfoma hepático é o que apresenta lesões parenquimatosas hipoecóicas focais ou multifocais;
Difusa:
- Ecogenicidade diminuída: Menos ecogênico que o córtex da rim; Relatada em cães e gato com processos infiltrativos difusos, tais como linfoma, leucemia e amiloidose; Ecogenicidade normal em casos de hepatite aguda, mas pode diminuir com a intensificação dos ecos periportais; Uma congestão passiva do fígado também pode resultar em ecogenicidade reduzida, acompanhada de hepatomegalia e aumento venoso hepático
- Ecogenicidade aumentada: A ecogenicidade hepática aumentada foi relatada juntamente com infiltração gordurosa do fígado, hepatopatia esteroidal; hepatite crônica e cirrose; Geralmente o fígado se encontra aumentado quando há infiltração gordurosa, hepatopatia esteroidal e linfoma; Diminui de tamanho, apresentando as vezes margens irregulares, nódulos regenerativos e ascite, pode ser observada com hepatite crônica ou cirrose; As margens dos vasos portais podem estar mal delineadas, por causa do aumento da ecogenicidade hepática;
Infiltração gordurosa do fígado ocorre em gatos secundáriamente à obesidade induzida por dieta e à restrição alimentar
 -> Ocorre conjuntamente hepatomegalia e a ecogenicidade do fígado aparece normal ou um pouco aumentada; 
A hepatite crônica ou cirrose pode fazer com que as margens dos vasos portais fiquem menos distintas por causa da fibrose;
 ->Nódulos na cirrose, quando visualizados, apresentam um contorno circular distinto e são acompanhados por um fígado pequeno e ecogenico
Ecogenicidade mista: Envolvimento neoplásico difuso do fígado geralmente produz uma ecotextura grosseira, com ecogenicidade desigual em uma porção do parênquima ou em todo o fígado; A dermatite necrolítica superficial cutânea canina, também conhecida como síndrome hepatocutânea, causa um padrão ultrassonográfico único, semelhante a um favo de mel ou queijo suíço, dentro do fígado; pode ser linfoma (+ comum)
BAÇO
Anormalidades no RX: Aumentode tamanho; Neoplasia; Hematoma; Torção
Anormalidades no US:
Doenças Esplênicas difusas:
Na maioria dos casos, a ultra-sonografia não ajuda a estabelecer um diagnóstico específico; Esplenomegalia, com baixa ecogenicidade, foi freqüentemente encontrado com doenças malignas, tais como lipoma, neoplasia plasmacítica e congestão aguda; Esplenomegalia causada por congestão crônica, processos inflamatórios crônicos e desordem mieloproliferativas crônicas tende a produzir uma ecogenicidade mais elevada que a normal;
Congestão Esplênica Difusa:
Torção esplênica: Esplenomegalia com áreas anecóicas difusas e múltiplas linhas paralelas ecogênicas dentro do parênquima; Torção esplênica e inflamação esplênica aguda causa esplenomegalia acentuada, com padrão parênquimal hipoecóico semelhante a um “rendilhado”;
Infecção ou Doença Inflamatória: Pode causar esplenomegalia secundária com ecogenicidade normal a reduzida; Um padrão acentuadamente hipoecóico ou parenquimal rendilhado foi descrito com uma inflamação aguda e grave; Doenças granulomatosascrônicas, assim como histoplasmose, podem causar aumento da ecogenicidade esplênica com áreas focais de calcificação parenquimal;
Doença infiltrativa Difusa: Causam esplenomegalia generalizada com ecogenicidade normal à reduzida; O parênquima pode apresentar uma ecotextura normal ou grosseira; Regiões focais hipoecóicos ou nódulos mal definidos também podem estar presentes;
Doença não neoplásica difusa: Esplenomegalia; Ecogenicidade normal a reduzida;
Doença neoplásica difusa: Podem reduzir a ecogenicidade esplênica, ou; Parênquima pode apresentar-se normal. Às vezes, o padrão global está desigual ou mais grosseiro que o normal; Aumento difuso da ecogenicidade em casos de linfoma;
Doença Esplênica Focal ou Multifocal:
Hematoma: Aspecto US é extremamente variável; Hemorragia intraparenquimal inicialmente aparece hiperecóica, mas grandes coleções de sangue não coagulado são inicialmente anecóicas a hipoecóicas; Sangue coagulado dentro de um hematoma pode aparecer isoecóico ou hiperecóico;
Infartos locais: É variável e depende do tempo de sua ocorrência; No inicio, os infartos aparecem como lesões hipoecóicas ou complexas mal margeadas; Hemorragia pós infarto->lesões ecogênicas; Massas circulares hipoecóicas ou anecóicas, delineadas de forma irregular forma descritos;
Abscesso: São incomuns; Variam de lesões hipoecóicas mas margeadas a lesões complexas com componentes císticos e sólidos variados;
Hiperplasia Nodular: Nem sempre são vistos no US; Margem esplênica irregular e nenhuma alteração parenquimal é detectada; Massa isoecóica pode ser visualizada em alguns casos; Em alguns casos pode haver aumento da ecogenicidade;
Neoplasia: Comum lesões neoplásicas focais ou multifocais do baço se originem de sarcomas; Metástases no baço são menos comuns que no fígado; Hemangiossarcoma costumam apresentar quantidade variável de áreas anecóicas a hiperecóicas por toda a lesão; Linfoma apresenta lesões anecóicas a hipoecóicas mal margeadas e sem reforço acústico distal;
PANCREAS
Anormalidades no RX: Pancreatite; Neoplasia
Anormalidades no US:
Pancreatite: Nem sempre produz lesões detectáveis no US; Aumento do pâncreas ou de uma massa mal definida, hipoecóica a complexa, na região pancreática; Áreas multifocais hipoecóicas, semelhantes a cistos, regiões hiperecóicas e padrões mistos de ecogenicidade são comumente identificados na pancreatite canina;
Diagnóstico por Imagem do Aparelho Digestório
ESOFAGO: Não pode ser visto radiograficamente. Confirmaçao: exame contrastado
Anormalidades:
Corpo Estranho Esofágico:
oDilatação do esôfago cranial à obstrução.
oCorpos estranhos radiopacos são prontamente identificáveis.
oCorpos estranhos radiolucentes podem aparecer como uma massa de densidade água ou gordura.
Anormalidades do anel vascular
oDilatação do esôfago torácico cranial à base do coração.
oDeslocamento ventral da traquéia torácica.
oPneumonia por aspiração está comumente presente nos lobos pulmonares craniais e médios.
oExame contrastado: esôfago dilatado preenchido por bário cranial à estenose. O tamanho e a localização da estenose esofágica pode ser visualizada.
Divertículo esofágico
O divertículo é preenchido por bário na radiografia contrastada; Um falso divertículo está presente em cães normais na entrada torácica
Perfuração do esôfago
pneumomediastino, pneumotórax e efusão pleural.
Exame contrastado: contraste iodado mostra a parede irregular no local da perfuração e extravasamento do contraste. Suspeita de perfuração não pode usar contraste baritado
Megaesôfago
oDilatação do esôfago torácico e caudo cervical.
oDeslocamento ventral da traquéia e do coração.
oExame contrastado: esôfago dilatado preenchido por bário.
ESTOMAGO
Projeção lateral esquerda: gás no canal pilórico e antro do estômago.
Projeção lateral direita: gás no fundo gástrico. O líquido é deslocado para o antro pilórico, que fica com a aparência de uma massa circunscrita.
Projeção ventrodorsal: gás no antro pilórico e corpo do estômago.
Projeção dorsoventral: gás no cárdia e fundo do estômago.
Anormalidades:
Corpos Estranhos Gástricos
Obstrução Pilórica:
O estômago fica aumentado e com presença de comida e fluido. Corpos estranhos são a principal causa de obstrução pilórica aguda. Tempo de esvaziamento gástrico aumentado, de 3 a 6 horas (normal = 30 a 90 min). Piloro geralmente estreitado, especialmente na hipertrofia e neoplasia.Ulceração concomitante à obstrução pilórica é sugestiva de neoplasia.
Tumores Gástricos:
oMassa gástrica intraluminal ou espessamento da parede gástrica.
oExame contrastado: defeito de preenchimento pode estar presente no lúmen gástrico.
oUlceração. oEspessamento ou irregularidade da parede gástrica. oPode ocorrer obstrução pilórica.
Dilatação/Torção Gástrica:
oPode ocorrer torção do baço. oEstômago dilatado. oCompartimentalização do estômago repleto de gás com linha de tecido mole. oO piloro está freqüentemente deslocado para a esquerda da linha média (vôlvulo parcial -180º). oBaço aumentado e deslocado para o lado direito do abdômen. oExame contrastado: a posição do piloro auxilia na diferenciação entre dilatação e torção gástrica.
INTESTINO DELGADO
Enterite:
Geralmente o estômago e o intestino estão sem alimento e material fecal. O intestino pode estar preenchido por fluido ou com mais fluido que gás no lúmen. Parede intestinal espessada e irregular.
Exame contrastado: tempo de trânsito diminuído e hipermotilidade com contrações peristálticas múltiplas na enterite aguda. Úlceras e áreas focais de retenção de contraste. O contraste impregna nas áreas com lesoes para ter boa visualização. Antes de optar pelo exame contrastado, optar pelo US.
Obstrução Intestinal:
Identificação de corpos estranhos (linear: intestino agrupado e com aparência “pregueada”/enrugada).
Dilatação do intestino anterior à obstrução com graus variáveis de gás e/ou fluido.
Íleo (distúrbio de motilidade) pode estar presente próximo à obstrução.
Exame contrastado: tempo de trânsito aumentado. Contraste não progride.
Porção cranial ao ponto de obstrução vai ter cumulo de gás ou de ingesta, tem motilidade até o ponto de obstrução-> dilataçao
Corpos Estranhos Intestinais:
Corpos estranhos radiopacos são facilmente visibilizados no RX, no US independe da radiodensidade do objeto. Verificar a possibilidade de perfuração na presença de corpos estranhos pontiagudos-> suspeita de perfuramento não usar bario. Corpos estranhos radiolucentes delimitados por ar podem ser visibilizados. Corpos estranhos lineares são comuns em gatos. As alças ficam com aspecto pregueado, franzido. Esta aparência não deve ser confundida com o aspecto comum de “colar de pérolas” do duodeno do gato.
Sinais radiográficos de obstrução: dilatação anterior ao ponto de obstrução
US: área extremamente hiperecoica e posteriormente a ele tem sombreamento acústico.
OBS: acumulo de fezes no IG pode mimetizar CE, entao verificar a porçãoIntussuscepção:
Tambem causa obstrução. Alças dilatadas por conteúdo gasoso ou líquido indicam obstrução. Massa em forma de “salsicha”. Exame contrastado: Retardo no trânsito gastrointestinal (íleo); Aparência de “mola de espiral”.
Enema de bário -> intussuscepto aparece como um defeito de preenchimento.
Tumores intestinais:
Massa (pode ocorrer calcificação distrófica).Exame contrastado: Defeito de preenchimento irregular na parede intestinal.Ulceração do tumor ou parede intestinal.Obstrução ->impactação de ingesta cranial à obstrução.
Perfuração Intestinal:
Perda de detalhe abdominal e efusão pleural. Pneumoperitonio: superfícies serosas mais visíveis, gás caudal ao diafragma.
INTESTINO GROSSO
Atresia Retal/Atresia Anal:
Intestino dilatado e preenchido por material fecal, com ausência da abertura anal.
Exame contrastado pode determinar o local da fístula.
Colite
Geralmente não há alterações na radiografia simples. 
Exame contrastado: mucosa irregular, úlceras. Na colite crônica o cólon fica encurtado e com porções estenosadas.
Estenose Colônica:
Dilatação do cólon cranial à estenose, com graus variados de retenção fecal.
Exame contrastado: determinação do local da estenose.
Tumores do Cólon e Reto:
Massa associada à parede intestinal. Sinais de obstrução.
Exame contrastado: irregularidade e ulceração da mucosa intestinal e defeitos de preenchimento.
Inversão Cecal
O ceco prolapsa para o cólon (intussuscepção cecocólica). Aspecto semelhante à intussuscepção ileocólica. O intussuscepto cecal é menor do que o intussuscepto ileal.
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DO SISTEMA URINÁRIO
TÉCNICA RADIOGRÁFICA
Projeções ortogonais90°; Decubitolateral direito–separação longitudinal; 
Ureteres–laxativos ou enema;
PROJEÇOES RADIOGRÁFICAS
Laterolateral; Ventrodorsal
INDICAÇOES RADIOGRAFICAS
Mudanças: tamanho, forma, contorno;
Nefrólitos, ureterólitose urólitos radiopacos(cálculos); Trauma abdominal ou pélvico;
Massa em abdomen dorsal; Hematúria/Piúria; Dor na região renal/abdominal;
Azotemia; Suspeita de processos obstrutivos; Incontinencia urinária; Disúria;
ANATOMIA RADIOGRAFICA
Cães: Ovalados(feijão), 2,5 a 3,5 x L2 (VD);
Rim direito mais cranial, fossa renal do lobo caudal hepático, T13-L2, 13°arco costal;
Rim esquerdo mais caudal, L1-L3, (mais ventral em animais com mais gordura retro peritoneal);
Radiopacidade de tecidosmoles;
Gatos: Arredondados ou ovalados, 2,5 a 3 x L2 (VD), idosos 1,9 a 2,6 x L2 (VD) doença subclinica;
L1-L3, rim esquerdo L2-L4; Direito mais cranial que esquerdo, mesma altura;
Depósito de gordura em pelve renal –radiolucência focal central;
Radiopacidade de tecidos moles;
INDICAÇOES ULTRASSONOGRÁFICAS
Limitações do RX; Arquitetura, vascularização renal e ureter proximal;
Diferenciar alterações: agudas, crônicas, massas, cistos, mineralizações;
Orientação-Aspirado por agulha fina ou biópsia(medular sangramento);
Anomalias congenitas: aplasia, hipoplasia, displasia, doença renal policistica;
Não permite avaliação da função;
Pacientes obesos ou grandes ->dificil;
TÉCNICA ULTRASSONOGRÁFICA
Pequenos: 7,5 –15MHz; Grandes: 5MHz;
Decúbito esternal ou dorsal; Janela subcostal ou intercostal;
Planos de imagem: dorsal, sagital, transverso;
VARREDURA!!!
Ureteres: aparelhos com alta resolução ou dilatados;
ANATOMIA ULTRASSONOGRAFICA
Cães: variavel, subjetivo:
- correlação do comprimento renal com o diâmetro da aorta (independe da raça):
< 5,5: rim diminuido
> 9,1: rim aumentado
Gatos: 3,0 a 4,3 cm;
- Vacúolos de gordura na córtex-↑ ecogenicidade difusa;
Ureteres não visualizados;
AVALIAÇAO ULTRASSONOGRÁFICA RENAL
Ecogenicidade cortical e definição corticomedular (doeças difusas); Alterações focais e multifocais; Avaliação da região pélvica; Alterações subcapsulares e perirenais;
Urografia excretora
Localiza e verifica alterações: Obstrução, avaliação do sistema coletor, ruptura de ureter, ureter ectópico, localização do rim na presença de massa retroperitoneal;
Avaliação qualitativa da filtração glomerular e do sistema coletor;
Contraindicado para falência renal anúrica, desidratação, hipotensão, doença renal severa, reação prévia ao contraste;
Radiografias sequenciais: 
- Fase nefrográfica (vascular) 10s –2 min
- Fase pielográfica (sistema coletor, pelve, diverticulos, ureteres e bexiga)
Imediatamente após contraste(VD), 5 (VD e LL), 10 (LL), 20 (VD e LL), 40 min (VD e LL);
Oblíquas 5 min, isolar ureteres na inserção vesical;
↑ radiopacidade 10 s –2 min (1-3 hrs);
Fase nefrográfica: Imediatamente, cortical mais opaca que medular(difícil);
Fase pielográfica: Alguns minutos da aplicação do contraste;
Pelve: Fina; Curvada; Funil; Simétrica, margens delimitadas e regulares;
Diverticulos: Finos; Da periferia para a pelve;
Ureter: 2 –3 mm; Estreitamento distal; Inserção no trigono vesical; Peristaltismo;
Interpretação:
Nefrograma: tempo para opacificação e relação com grau de contraste, tempo de persistência de opacificação;
Tempo anormal de opacificação;
Ausência de opacificação;
Nefrograma não uniforme;
Urografia excretora – nefrograma
Tempo anormal:
- Pouca radiopacidade: Doença Renal Crônica;
- Radiopacidade persistente: Insuficiencia Renal Aguda, Hipotensão;
Ausência de opacificação:
- Hidronefro sesevera; Lesão em inserção circulatória; Doença renal crônica; Erro de técnica;
Perda da uniformidade:
- Cistos; Abscessos; Neoplasias; Doença renal policistica;
Alterações Difusas do parênquima renal
Não específicas;
Agudas não visualizadas;
↑ ecogenicidade cortical e perda da relação corticomedular (cronicidade):
- Glomerulonefrite crônica ou aguda;
- Amiloidose/displasia renal;
- Estágio final doença renal crônica(diminuição de tamanho, contorno irregular, leve dilatação pélvica);
- Pielonefrite crônica;
↑ ecogenicidade cortical e preservação da relação corticomedular (leve perda):
- Glomerulonefrite aguda ou crônica;
- Nefrite intersticial;
- Infecções bacterianas (leptospirose);
- Amiloidose;
- Metástase de carcinoma de células escamosas;
- Linfoma renal (gatos, ↑ tamanho renal);
- Peritonite infecciosa felina (gatos, ↑ tamanho renal);
“Sinal da Medular” (anel hiperecóico paralelo a junção córtico-medular):
- Animais sadios;
- Mineralização;
- Necrose tubular aguda;
- Hemorragia associada a processos patológicos: Leptospirose; Vasculite piogranulomatosa em gatos com peritonite infecciosa felina (PIF); Nefropatia hipercalcemica (linfossarcoma)
Doenças renais focais ou multifocais
Cistos; Nódulos; Massas; Abscessos;
CISTOS RENAIS
Anecóicos; Arredondados; Capa hiperecóica; Reforço acústico posterior; Hereditários ou adquiridos; Únicos ou multiplos; Unilaterais ou bilaterais;
Achados ultrassonográficos;
DoençaRenal Policística(Polycystic Kidney Disease –PKD): Persas e Himaláios; Caninos Terriers
Doença Renal Policística(Polycystic Kidney Disease –PKD)
Congênita e hereditária, autossômica dominante;
“Screening” gatis; 10 meses;
Contorno irregular ou regular (gravidade);
Forma preservada;
Estruturas anecóicas–patognomônico;
Cães de diversas raças;
MASSAS SÓLIDAS
Maioria malignas;
Hipoecóicas;
Hiperecóicas (raras, condrossarcoma, hemangiossarcoma e lesões metastáticas);
Mistas;
Isoecóicas ao parenquima;
Diagnóstico diferencial: granulomas, hematomas e abscessos(febre e leucocitose);
ÁREAS FOCAIS HIPERECÓICAS
Não neoplásicas; Calcificações (≠ calculospélvicos) Fibrose; Gás;
Infarto renal:
- Crônico: triangular na periferia da cortical;
- Agudos: hiperecóicos–hipoecóicos;
LESÕES RENAIS COMPLEXAS
Massas renais complexas:
- Hematomas, neoplasia (adenocarcinoma, hemangioma), granuloma e abscessos;
- Anecóicas+ hipoecóicas+ hiperecóicas;
- Grandes destroem arquitetura renal –difícil de terminara origem;
ALTERAÇÕES DIFUSAS -> AUMENTO-> IRA; LINFOMA; PIF
 ->DIMINUIÇÃO-> IRC; PERDA DE DEFINIÇÃO
ALTERAÇÕES FOCAIS/MULTIFOCAIS->AUMENTO-> DOENÇA RENAL POLICISTICA; CISTO/ABSCESSO; GRANULOMA; NEOPLASIA
 ->DIMINUIÇÃO-> INFARTO RENAL
RENOMEGALIA
Bilateral: Efeito de massa no espaço retroperitoneal; Deslocamento ventral do trato gastrointestinal;
- Causas: Hidronefrose; Linfoma; IRA; Doença renal policística; Peritonite infeciosa felina; Pseudocisto perinéfrico;
Unilateral: Hidronefrose; Massas(adenocarcinoma); Abscessos; Cistos;
Rim esquerdo:
- Deslocamento ventral ou lateral do colon descendente e intestino delgado;
Rim direito:
- Deslocamento ventral do colon ascendente e duodeno;
PSEUDOCISTO PERINÉFRICO
Subcapsular ou perinéfrico;
Parênquima flutuando (anecóico);
Tamanho, forma e arquitetura preservados;
Função normal ou não;
Doenças concomitantes: linfoma, PIF, nefrite intersticial crônica;
Transudato ou transudato modificado;
Punções ou remoção de cápsula renal (ascite)
RINS PEQUENOS
Doenças congenitas: Aplasia; Hipolasia; Displasia;
Amiloidose;
Doenças renais crônicas;
CÁLCULOS RENAIS
Nefrocalcinose: Senil; Cushing / hipercalcemia;
Podem ser assintomáticos; Obstrutivos ou não;
US +:
- hiperecóica; Sombreamento acústico>2mm;
- Diferencial: Calcificações distróficas; Acumulo de gordura na pelve
RX:
- Radiopacos; Uni ou bilaterais; Pelve renal –Chifre de alce; Urografia excretora;
DILATAÇAO DA PELVE
Pielectasia; Pielonefrite; Pionefrose;
US: >3mm; 
Linha anecóica envolta por linhas hiperecóicas;
- Tubo–longitudinal;
- Bumerangue–trasnversal;
RX: Urografia excretora;
HIDRONEFROSE
Causas: Obstrução pélvica; Obstrução ureteral; Obstrução ureteral em trígono vesical;
Megaureter;
Dilatação de pelve severa–perda do parênquima renal –bolsa de urina;
Urografia excretora;
Diferenciais radiográficos
TAMANHO E FORMA NORMAL: Amiloidose; Glomerulo nefrite; Pielonefrite aguda
TAMANHO NORMAL e FORMA IRREGULAR: Doença focal; Infarto; Abscesso; Pielonefrite Crônica; Doença Renal Policistica
PEQUENO E FORMA REGULAR: Hipoplasia; Glomerulonefrite; Amiloidose
PEQUENO E FORMA IRREGULAR: Final Doença Renal Crônica; Displasia Renal
AUMENTADO E FORMA REGULAR: Hipertrofia Compensatória; Linfoma; Hidronefrose; Dictiofima Renale; Amiloidose; Glomerulonefrite; Pseudocisto Perinéfrico; Cisto Único Grande
AUMENTADO FORMA IRREGULAR: Doença Focal; Tumor; Metástases; Hematoma; Pseudocisto Perinéfrico; Doença Difusa; Doença Renal Policistica; PIF; Linfoma
URETER
Alterações: Megaureter; Cálculos; Trauma (ruptura); Ureter ectópico; Neoplasia (raro);
US: Dilatado;
RX: Urografia excretora–processos obstrutivos e rupturas;
OBSTRUÇÕES URETERAIS
US: Dilatação pélvica; Megaureter;
RX: Renomegalia (hidronefrose); Raramente identifica-se cálculos; 
- Urografia excretora: obstrução de fluxo
MEGAURETER
Hidronefrose;
US: Identificara causa (obstrução);
RX: Urografia excretora? -cirurgia;
RUPTURAS URETERAIS
Uroretroperitôneo e/ou uroabdômen;
US: Liquido livre;
RX: Perda do detalhamento abdominal;
- Urografia excretora – extravazamento;
URETER ECTÓPICO
Inserido na uretra, vagina ou reto;
Unilateral ou bilateral;
Urografia excretora +, US -;
Dilatação ureteral – estenose da porção final ou infecção ascendente;
Sinais clinicos: Incontinência urinária;↑ fêmeas;↑ cães;
VESÍCULA URINÁRIA
Ápice, corpo, trígono vesical e colo vesical;
US +, moderada repleção, 0,2 cm;
RX, piriforme:
- Simples não diferencia parede de conteúdo;
- Depende: Grau de preenchimento; Contraste com gordura;
- Exames contrastados–rupturas, contorno, preenchimento, espessura de parede e divertículos;
DESLOCAMENTO DA VESÍCULA URINÁRIA
Aumento prostático: cranial;
Aumento uterino: ventral ou dorsal;
Grandes massas abdominais: caudal;
Hérnias: perineal, inguinal ou ventral;
RX
Técnicas contrastadas:
- Cistografia retrógrada positiva: Localização, formato, INTEGRIDADE DA PAREDE, espessura da parede;
Cistografia retrógrada negativa(pneumocistografia): Forma e localização;
Cistografia de duplo contraste: Avaliação da mucosa e parede;
Uretrocistografia retrógrada positiva;
Urografia excretora;
CISTITE CRONICA 
Espessamento de parede – porção crânio ventral;
Associada a cálculos;
US + (distenção vesical);
Cistites polipóides:
- Espessamento generalizado;
- Áreas de elevação;
- ≠ de neoplasias: repetir US; Cistoscopia;
RX:
Contrastado: Espessamento da parede;
Duplo contraste: Espessamento de parede; Irregularidades de mucosa;
CISTITE ENFISEMATOSA
Cães diabéticos;
E. Coli;
Gás em parede vesical;
US: Reverberação-gás;
RX: Contraste radiolucente;
MASSAS VESICAIS
Carcinoma de células transicionais;
Invasivos: ureteres, uretra e próstata;
Espessamento de parede focal e irregular
Trigono vesical e uretra proximal –cães;
Corpo, região ventral e ápice–felinos;
RX contrastado: Falha de preenchimento; Espessamento focal da parede da bexiga;
Cistite X Neoplasia
Cistite: •Espessamento raso da mucosa vesical; •Difuso, + porção cranial; •Cálculo associado; •Vazia;
Neoplasia: •Espessamento com protrusão para o lúmen; •Multifocais, + colo vesical; •Sinais de obstrução; •Aumento de linfonodos;
DIVERTÍCULOS
Congênitos: Uráco remanescente;
Adquiridos: Trauma vesical; Retenção urinária severa;
Pequena saculação: Retenção urinária–inflamação–infecção;
US -;
RX contrastado;
Cistite crônca recorrente + US normal = RX contrastado
CÁLCULOS
Diferetes formas, tamanhos, únicos ou multiplos;
Cães e gatos: múltiplos, pequenos ou arenosos;
Cadelas: único ou pequeno número e grandes;
US: Todos são visualizados; Hiperecóicos–sombreamento acústico posterior; Sempre medir (acompanhamento);
RX: Estruvita (maioria); Oxalato de cálcio;
Silica;
Contraste (falha de preenchimento): Estruvita(pequenos); Cistina; Urato;
OUTRAS ALTERAÇOES INTRALUMINAIS
Urina ecogênica (US): Sedimentos, células, cristais – fazer balotamento;
Coágulos vesicais: Trauma, distúrbios de coagulação, neoplasias, cistites severas;
- Coágulos imaturos: heterogêneos, ecogenicos;
- Coágulos organizados: hiperecóicos;
- Diferenciar de neoplasia –repetir 1 semana ou lavar com solução fisiológica;
- RX contrastado: falha de preenchimento irregular e amorfo;
HÉRNIAS
Região perineal em machos;
Região inguinal (fragilidade muscular ou traumas);
US: Localizar;
RX: Técnicas contrastadas;
RUPTURAS
Trauma abdominal e pélvico;
RX:
- Simples: Ascite
- Uretrocistografia retrógrada positiva: contraste extravasa na cav abdominal
 Contraste na cavidade abdominal: Diluição com urina/sangue no abdome–dificulta;
US:
Liquido livre;
- Vesicula urinária?; Rim?; Figado?; Baço?; Vaso?
Coleta;
RETENÇAO URINÁRIA
Distensão massiva da vesícula urinária;
- Obstrução (prostata, cálculos uretrais);
- Doença neurológica;
- Dor, doença ortopédica;
RX +: Cálculos; Doenças da coluna; Ortopédica;
Distensão massiva:
- Perda funcional da parede-vazamento: Gatos com obstrução urinária;
RX:
Vesicula urinária severamente preenchida;
- Deslocamento de órgão adjacentes;
- Verificar cálculos uretrais-SEMPRE;
US: Vesicula urinária grande;
Escolha da técnica
RX: Cálculos; Retenção urinária; Divertículo*; Massas*; Cistite crônica*; Ruptura*
US: Cálculos; Massas; Cistite crônica
* Contraste
URETRA
Fêmeas: Curta e larga;
Machos: Longa e fina; Prostática, membranosa e peniana;
RX:
Simples: Cálculos radiopácos;
Contrastado (uretrocistografia retrógrada positiva): Ruptura; Plug/coágulos; Cálculos; Estenoses
US: Transdutor de alta resolução; Limitações (osso peniano, pelve); Porção proximal ♀e prostática♂;
Defeitos intramurais: Neoplasias ou inflamação; Irregularidade da mucosa uretral E Aumentos ou estreitamentos do lúmen-> Exame contrastado
Defeitos extramurais: 
- Compressões adjacentes: Hiperplasia prostática; Neoplasias prostáticas;
Extravassamentode contraste:
- Rupturas;
- Fistulas: Congênitas; Adquiridas; Raras
RADIOLOGIA DO SISTEMA GENITAL
ÚTERO E OVÁRIOS
Massas Ovarianas
Massas ovarianasgeralmente são tumores.
Sinais Radiográficos: Pequeno aumento ovariano não é detectável radiograficamente.
- Massas do ovário direito: Caudal ao rim direito e causa deslocamento ventral do intestino delgado.
- Massas do ovário esquerdo: Caudal ao rim esquerdo e causam deslocamento medial do cólon descendente.
Doenças Inflamatórias Uterinas
Piometra, mucometra, endometrite, hiperplasia endometrial.
Sinais Radiográficos: Aumento de tamanho uterino com densidade água.
- Projeção laterolateral: Aumento tubular no abdômen mediocaudal.
Enema e esvaziamento da bexiga urinária auxiliam a visibilização do útero aumentado.
Diferenciar de útero normal gravídico: *Não consegue diferenciar útero gravídico com inflamação uterina, até que tenha a ossificação dos fetos, entao tem que ver pelo histórico
Massas Uterinas
Sinais Radiográficos: Massas de densidade de tecido mole no abdômen mediocaudal; Deslocamento ventral da bexiga urinária e dorsal do cólon e reto.; Piometra ou mucometra de um corno uterino, neoplasia, abscesso ou granulomas do corpo ou cérvix uterino.
Útero Gravídico Normal
O útero não pode ser visualizado até se tornar mais largo que as alças intestinais.
Sinais Radiográficos: Estruturas tubulares aumentadas de volume e tortuosas; Mineralização dos fetos ocorre aproximadamente aos 41 –45 dias nas cadelas e aos 35 –39 dias nas gatas.
Objetivo: Determinação do número de fetos.
Distocia e Morte Fetal
Sinais Radiográficos: Feto muito grande em relação à pelve da mãe; O exame radiográfico confirma a retenção fetal.
- Morte fetal: Presença de gás no útero (ao redor do feto), colapso do crânio causando a sobreposição dos ossos.; Mumificação fetal: massa mineralizada, na qual os ossos fetais aparecem prensados e pouco definidos.
TESTTICULO, PRÓSTATA E OSSO PENIANO
Massa Testicular
As neoplasias ou cistos ocorrem com maior freqüência nos testículos intra-abdominais.
O sertolioma é o tumor testicular mais comum.
Sinais Radiográficos: Massa localizada na região mediana e ventral do abdômen; Deslocamento de alças intestinais pode ser observado.
Prostatite
* A próstata tem que estar inserida na pelve e não é visto quando está no tamanho normal Sinais Radiográficos:
- Aguda: próstata aumentada.
- Crônica: próstata normal ou diminuída.
Exame contratado: Uretra prostática estreitada, mas pode estar normal.
Abscesso Prostático
Sinais Radiográficos: Aumento da próstata.
Exame contrastado: Dilatação da uretra prostática. Refluxo de contraste da uretra para à próstata.
Cisto Prostático
Sinais Radiográficos: Próstata normal ou aumentada.
Exame contrastado: Uretra prostática normal ou estreitada; Raramente ocorro refluxo de contraste para a próstata.
Cisto Paraprostático
Sinais Radiográficos: Massa de tecido mole no abdômen caudal; Calcificação distrófica pode estar presente na parede do cisto.
Exame contrastado: Confirma a localização da uretra e da bexiga em relação ao cisto paraprostático; O cisto pode estar localizado cranial, dorsal, ventral ou lateral à bexiga urinária.
Neoplasia Prostática
Adenocarcinoma é o tumor mais comum.
Sinais Radiográficos: Próstata normal ou aumentada e irregular; Pode haver aumento dos linfonodos sublombares, deslocando o reto ventralmente; Metástase para L4 a L7, sacro, pelve.
Exame contrastado: Uretra prostática dilatado, irregular ou estreitada; Refluxo de contraste da uretra para a próstata.
Hiperplasia Prostática Benigna
*Geralmente ocorre em machos inteiros devido a ação de hormônios
Sinais Radiográficos: Presença de massa na região caudoventral do abdômen; Massa simétrica, com margens regulares; Cistos podem estar presentes.
Fratura do Osso Peniano
A fratura do osso peniano é facilmente identificada em radiografias simples.
Atenção: O osso peniano geralmente se ossifica de um centro de ossificação, mas múltiplos centros de ossificação não unidos podem estar presentes e devem ser diferenciados de fratura do osso peniano e de cálculos uretrais.
ULTRASSONOGRAFIA DO SISTEMA GENITAL
OVÁRIOS E ÚTERO
Técnicas de exame:
- Transdutores de alta freqüência (7,5 a 10MHz) são ideais;
- Transdutor de 5,0MHz é satisfatório para o diagnóstico de gestação de médio a longo tempo;
- São varridos o pólo caudal do rim e as áreas adjacentes, nos planos sagital, para localizar os ovários;
- Bexiga repleta de urina intensifica a visualização do útero pela técnica transabdominal;
OVÁRIO NORMAL: Apresentam-se como estruturas ovais a circulares medindo aproximadamente 1,5cm de comprimento, 0,7cm de largura e 0,5cm de espessura; O aspecto US dos ovários é variável durante o ciclo estral;
Doenças Ovarianas:
Doenças Císticas Ovariana:
Lesões císticas verdadeiras no ovário, caracterizado por conteúdo anecóico, paredes finas e reforço acústico; Os cistos ovarianos podem ser únicos ou múltiplos, unilaterais ou bilaterais;
Neoplasia:
Lesão em massa, localizada em um ou ambos os ovários; Podem ser predominantemente sólidos, sólidos com componente cístico ou principalmente císticos e complexos; As margens pode ser lisas ou irregulares;
ÚTERO NORMAL: Ventralmente a bexiga urinária, e dorsalmente ao cólon descendente; O tamanho do útero varia, dependendo do tamanho do animal, número de gestações anteriores, condições de doenças e se esse está ou não gestante; Às vezes, um útero normal, pequeno, não gravídico, pode ser observado. É identificado como estrutura sólida, homogênea e relativamente hipoecóica (é mas hipoecoica que a bexiga);
Doença Uterina:
Piometra:
Os achados ultrassonográficos incluem aumento no útero e nos cornos uterinos; Os conteúdos luminais geralmente são homogêneos e podem ser anecóicos com forte reforço distal; Ou podem ser ecogênicos;A parede pode se apresentar fina e lisa ou espessa e irregular;
Diagnóstico de Gestação:
O período de 21 a 30 dias após o acasalamento é o mais fácil e preciso para a detecção da gestação;
 Tem Aumento uterino;
O saco gestacional é anecóico e apresenta alguns milímetros de diâmetro
30 dias -> sacos gestacionais com embriões viáveis; tem batimento cardíaco do feto
PRÓSTATA
A próstata normal de um cão jovem ou de meia idade não castrado tem padrão parenquimal razoavelmente homogêneo com textura média a fina; A ecogenicidade varia de hiperecóica a hipoecóica, embora uma ecogenicidade moderada seja mais comum;
Hiperplasia Prostática Benigna:
Aumento da próstata; Pode apresentar uma não homogeneidade sutil do parênquima, sem aumento óbvio; O aumento pode ser simétrico ou assimétrico, liso ou nodular, distorcendo a margem da glândula; A ecogenicidade varia, pode estar difusamente homogênea e hipoecóica a hiperecóica, mas algum grau de não homogeneidade pode apresentar; Não apresenta dor
Infecção e Inflamação
Pode haver aumento simétrico ou assimétrico; Aspecto global do parênquima é heterogêneo, padrão misto de ecogenicidade variável; Áreas focais ou multifocais com hipoecogenicidade ou hiperecogenicidade mal margeadas podem estar presentes;
Inflamação difusa pode apresentar o aspecto de HPB. Mas na infecção o animal sente muita dor no exame físico
EX: Prostatite;Abscesso Prostático
Neoplasia:
Aumento prostático; Formato irregular; Ecotextura heterogênea;

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