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BIOCARRAPATICIDOGRAMA (1)

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Introdução:
BIOCARRAPATICIDOGRAMA
Uma infestação de carrapatos na pecuária acarreta em inúmeros prejuízos, pois como resultado temos a perda de peso dos animais, redução na produção de leite, depreciação do couro, perda de animais por transmissão de doenças (tristeza parasitária) e gastos com medicamentos.
Na tentativa de acabarem com o carrapato, proprietários tendem a fazer o uso frequente do carrapaticida, não obtendo sucesso na aplicação. Pode ter vários motivos, ou o princípio ativo não tem eficiência, ou por falhas no preparo e diluição do produto. Se o produto não tem mais eficácia, deve-se fazer a troca do princípio ativo. 
Para se verificar a resistência do carrapato ao carrapaticida, pode-se fazer um exame chamado de biocarrapaticidograma. Este teste é realizado para conhecer a sensibilidade da população de carrapatos de uma propriedade, e também indicará qual princípio ativo pode ser utilizado em substituição do outro carrapaticida que não tem mais eficiência. 
Desenvolvimento:
Material e Métodos
Foram colhidas 20 teleóginas de B.microplus manualmente, de bovinos naturalmente infestados, pertencente a uma propriedade, no Município de Nova Santa Rosa, situado no oeste do Estado do Paraná. As amostras de carrapatos colhidas foram acondicionadas em recipientes plásticos, que permitiam aeração adequada, e armazenados em geladeira até o dia do início do experimento. 
Os testes de eficácia foram realizados no Laboratório de Doenças Parasitárias dos Animais Domésticos Setor de Palotina- Universidade Federal do Paraná, por meio da técnica do biocarrapaticidograma, segundo Drummond et al. (1973).
As teleóginas colhidas foram lavadas em água corrente, submetidas à secagem com papel absorvente e distribuídos em 2 grupos, fazendo-se uma seleção baseada na aparência, motilidade, integridade física e ingurgitamento (LEITE et al., 1995), procedendo-se a separação por ordem decrescente de tamanho, a fim de se obterem pesos mais homogêneos entre os grupos (ARANTES et al., 1995). Em seguida, os grupos de teleóginas foram pesados em balança analítica e transferidos para as Placas de Petri, identificadas com o peso total das teleóginas, local da colheita e data do teste. 
Foi utilizado um produto químico comercialmente disponível para o controle do B. microplus, o BARRAGE (princípio ativo Cypermethrin). Do carrapaticida, foi preparada a solução segundo a dosagem recomendada pelo fabricante, indicado para banho de imersão. Um grupo de teleóginas foi submetido ao banho de imersão, utilizando-se copo descartável de 50 mL, contendo 20 mL das soluções a serem testadas, mantendo-se o líquido em constante agitação durante cinco minutos. O outro grupo, que é o controle, foram imersos em água apenas. 
Após o banho de imersão, o excesso de acaricida das teleóginas foi retirado usando-se papel absorvente. Em seguida cada grupo de teleóginas foi recolocado nas placas de Petri de origem, já previamente identificado com a data do início do teste, peso total do grupo, nome do princípio ativo testado, bem como a respectiva concentração, permanecendo à temperatura ambiente, no referido laboratório.
Após o período de oviposição, as posturas foram removidas de cada placa, transferidas para seringas descartáveis de 20mL, devidamente adaptadas, vedadas com tampa de algodão hidrófilo e mantidas nas mesmas condições. Após o período de incubação, foi feita a leitura da eclodibilidade das larvas, adotando-se como parâmetro a verificação visual. Para a avaliação da eficácia dos produtos foram empregadas as fórmulas matemáticas de acordo com Drummond et al.
	Dia 5 - 22/10
	Total
	Vivos
	Mortos
	Oviposição
	Controle
	12
	12
	0
	0
	Experimento
	12
	11
	1
	0
	Dia 6 - 23/10
	
	Controle
	12
	11
	1
	0
	Experimento
	12
	11
	1
	2
	Dia 7 - 24/10
	
	Controle
	12
	11
	1
	3
	Experimento
	12
	8
	4
	10
	Dia 8 - 25/10
	
	Controle
	12
	10
	2
	6
	Experimento
	12
	7
	5
	10
	Dia 11 - 28/10
	
	Controle
	12
	9
	3
	10*
	Experimento
	12
	3
	9
	10*
	Dia 12 - 29/10
	
	Controle
	12
	9
	3
	12*
	Experimento
	12
	3
	9
	10*
	Dia 13 - 30/10
	
	Controle
	12
	8
	4
	12*
	Experimento
	12
	2
	10
	10*
*Este número de carrapatos com oviposição é referente a quantidade total de carrapatos que botaram ovos durante o período do experimento, inclui portanto os parasitos mortos que haviam feito a ovoposição nos dias anteriores, uma vez que eles não foram retirados das placas ao longo dos dias.
Conclusão:
O experimento com o produto químico testado na propriedade de Nova Santa Rosa não obteve resultado significativo, uma vez que não houve eclodibilidade no grupo controle e nem no grupo experimental. Podemos atribuir o insucesso do experimento a uma das etapas, podendo ter ocorrido algum erro na coleta, armazenamento dos parasitos antes do inicio do experimento, durante a realização dos procedimentos.
Universidade Federal do Paraná – Setor Palotina
BIOCARRAPATICIDOGRAMA
Ane Dall´Agnol
Juliana Vanessa Heimerdinger
Lucas Guilherme Timofeiczyk
Renan Bignotto Ferreira
Palotina 2014

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