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BASTONETES GRAM-POSITIVOS ESPORULADOS E NÃO ESPORULADOS
Quais são os dois principais fatores de virulência do Bacillus anthracis e as principais formas de tratamento e prevenção ?
Os principais fatores de virulência são: a capsula q impede a fagocitose e os esporos que germinam no tecido. O homem se infecta acidentalmente, sendo a doença mais comum em animais. O tratamento para ser eficaz deve ser iniciado no inicio da infestação.O ciprofloxacino, penicilina G juntamente com a gentamicina ou estreptomicina tem sido amplamente utilizado. As medidas de controle consistem em : Eliminar as carcaças de animais por incineração ou enterra-los em cova funda com cal; Descontaminação por autoclave dos produtos animais; Uso de roupas protetoras e luvas para manipulas materiais infectados; Imunização ativa de animais domésticos.
 Descreva as duas formas de intoxicação alimentar causadas por Bacillus cereus e os fatores de virulência envolvidos.
As formas de contaminação são pelo consumo de arroz cozido, carnes e molhos. Durante o processo de resfriamento desses, o bacilos cereus começa a germinar e produz toxinas que causam os sintomas típicos.
 Compare os mecanismos de ação das toxinas de Clostridium tetani e C. botulinum e as vias usuais de infecção.
A toxina do botulismo se liga aos receptores dos neurônios motores bloqueando a ação da acetilcolina na sinapse resultando em ausência de contração muscular e paralisia. A toxina do tétano também se liga aos receptores dos neurônios motores bloqueando a ação do GABA em consequência ocorre a hiper-reflexia, espasmos musculares e paralisia. O botulismo é adquirido pela ingestão de alimentos contaminados. Já o tétano ocorre por penetração dos esporos nos tecidos lesados.
 Cite os fatores de virulência produzidos por Clostridium perfringens e as doenças causadas por esta bactéria.
O Clostridium perfrigens causa gangrena gasosa e a mionecrose (ambas oportunistas). O fator de virulência desse espécie é a produção de uma grande variedade de toxinas e enzimas que possuem propriedades necrosantes.
 Explique o mecanismo de ação da toxina diftérica e as formas de prevenção e tratamento da difteria.
Mecanismos de ação: A toxina diftérica é o principal fator de virulência de C. diphtheriae. Esta exotoxina é produzida no local da infecção e se dissemina pela corrente sanguínea, produzindo os sinais sistêmicos da difteria. Depois que a toxina se liga à célula hospedeira, a região de translocação é inserida na membrana endossomal, facilitando a internalização da região catalítica para o citosol. A subunidade A bloqueia a síntese de proteínas da célula hospedeira pela inativação do fator de alongamento 2 (EF-2), um fator envolvido na movimentação das cadeias peptídicas originadas nos ribossomos. O mecanismo de reposição (turnover) de EF-2 é muito lento e há disponibilidade de aproximadamente uma molécula para cada ribossomo. Estima-se que uma única molécula de toxina seja capaz de inativar todo o conteúdo de EF-2, impedindo completamente a síntese de proteínas da célula hospedeira-alvo.
Tratamento: O aspecto mais importante do tratamento da difteria é a administração da antitoxina diftérica o mais breve possível para neutralizar a exotoxina antes que ocorra a ligação da mesma com a célula do hospedeiro. A antibioticoterapia com penicilina ou eritromicina também é utilizada para matar o bacilo diftérico e parar com a produção de toxina. No tratamento também são importantes o repouso, o isolamento para prevenir a transmissão secundária e a manutenção de uma abertura nas vias aéreas dos pacientes com difteria respiratória. A imunização com o toxoide diftérico é necessária após a recuperação dos pacientes, uma vez que a maioria dos indivíduos é incapaz de produzir anticorpos protetores após uma infecção natural. 
Prevenção: A melhor forma de prevenir é com a vacinação, seja a pentavalente ou a tríplice bacteriana.
 Por que o fato da listeria monocytogenes ter a capacidades de se multiplicar no interior dos macrofagos pode dificultar o combate a esta bactéria. 
A Listeria sobrevive e se multiplicam dentro dos macrófagos, usando-os como uma reserva protetora ou sistema de transporte para ajudar a disseminar os microrganismos pelo corpo.
Uma vez no interior do fagossomo, o microrganismo secreta hemolisinas (listeriolisina O, seu maior fator de virulência) e fosfolipases.A hemolisina, Listeriolisina O(hly), durante a infecção provoca rompimento das membranas, especialmente aquelas formadas entre os vacúolos fagocitários e os lisossomas, não permitindo, portanto, a formação dos fagolisossomas, que poderiam destruir a bactéria por meio das hidrolases ácidas aí existentes. Isto permite que a Listeria sobreviva, dificultando o seu combate e se multiplique dentro das células fagocitárias. As enzimas hidrolíticas, após a ruptura das membranas dos lisossomas, são liberadas e provocam a destruição dos macrófagos e monócitos.
 Como é possível identificar bactérias esporuladas em uma amostra clínica ? Explique. 
Na dúvida no diagnóstico de bacilo esporulado, recomenda-se o tratamento com álcool etílico a 95%, durante 1 hora à temperatura ambiente e ressemeadura posterior. Além disso, a suspensão bacteriana pode ser aquecida a 80ºC durante 10 minutos, esfriada e feita resemeadura. Após um ou outro destes procedimentos, só sobrevivem bactérias esporuladas.

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