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Indenização negada em caso de cirurgia plástica

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Apelação Cível n. 2012.010387-7, de Itajaí.
Relator: Des. Luiz Fernando Boller 
Afirmação Principal Negada: A Apelante não tem direito de indenização.
-Laudo Pericial
-Inexistência de Justo Motivo
-Técnica Terapêutica consentânea
-Cientificação da contratante acerca dos riscos
 Em 05/11/2002, a requerente Carla de Souza Waldrich Reis, submeteu-se a uma cirurgia plástica Dermolipectomia Abdominal (eliminação de gordura e pele que esta em excesso), realizada pelo Dr. Dirceu Granemann.
 A cirurgia foi empregada por meio de uma técnica adequada ao tipo cirúrgico, porém Carla alegou que o resultado não foi satisfatório. Ela entrou com um pedido indenizatório por responsabilidade civil decorrente de serviços médicos.
 O erro cirúrgico somente será aceito quando ficar evidentemente comprovado que o profissional da saúde laborou um equívoco seja por negligencia ou imperícia, contudo não se apresentou nenhuma prova do ocorrido. 
 Segundo o laudo pericial (fls.308/315), descarta a possibilidade de qualquer erro no procedimento, pois segundo consta, a cicatriz se encontrava “fina, clara e discreta”, logo não existe conduta culposa, o que afasta as responsabilidades postuladas. 
 Cumpre-se destacar que a apelante assinou um termo de conhecimento, sete dias antes da cirurgia, declarando expressamente os danos que a cirurgia poderia ocasionar, tirando entre outras, todas as dúvidas necessárias (fl.97), ou seja, ela foi efetivamente cientificada dos riscos e perigos inerentes ao procedimento cirúrgico.
 Tendo em vista, é evidente que não há dever de indenizar Carla de Souza Waldrich Reis, por não haver responsabilidade e um motivo concreto.
 
FAAT-2014

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