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* O Processo de Enfermagem FACULDADE DE TECNOLOGIA DE TERESINA- CET CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM PROFESSOR: AMANDA DISCIPLINA:FUNDAMENTOS TEÓRICO * COMPONENTES * Processo de Enfermagem É um método utilizado para se implantar, na prática profissional, uma teoria de enfermagem. O processo de enfermagem fornece estrutura para a tomada de decisão durante a assistência de enfermagem, tornando-a mais científica e menos intuitiva (JESUS, 2002). * A ciência da enfermagem está baseada em uma ampla estrutura teórica, e o processo de enfermagem é uma das ferramentas por meio da qual essa estrutura é aplicada à prática de enfermagem – ou seja, é o método de solução dos problemas do cliente. * Etapas do Processo de Enfermagem * INVESTIGAÇÃO Consiste na coleta de informações referentes ao estado de saúde do cliente, da família e da comunidade (definidos de acordo com a teoria de enfermagem utilizada como marco conceitual), com o propósito de identificar as necessidades, os problemas, as preocupações e as reações humanas desse cliente. As informações devem ser o mais precisas e fidedignas possível. * INVESTIGAÇÃO COLETA DE DADOS VALIDAÇÃO DOS DADOS AGRUPAMENTO DOS DADOS IDENTIFICAÇÃO DE PADRÕES COMUNICAÇÃO E REGISTRO DE DADOS * * COLETA DE DADOS Os dados referentes ao estado de saúde do cliente são investigados de maneira direta e indireta. DADOS DIRETOS: anamnese, exame físico DADOS INDIRETOS: familiares, amigos, prontuários, registros de outros profissionais, resultados de exames, outros. OBJETIVOS - o que é observável SUBJETIVOS – o que a pessoa afirma, declara, infere. * ANAMNESE Termos grego ANA = Recordar MNESIS = Memória É o núcleo em torno do qual se desenvolve toda a relação profissional-paciente, sendo o elemento básico na tomada de decisões diagnósticas e terapêuticas. * Objetivos da anamnese ou entrevista Estabelecer condições para a relação profissional – paciente. Fazer a história clínica e conhecer os fatores pessoais, familiares e ambientais relacionados com o paciente. Estabelecer os aspectos do exame físico que mereçam mais investigação Definir a estratégia relativa a exames complementares Escolher o procedimento terapêutico mais adequado em função do diagnóstico e do conhecimento global do paciente. * VALIDAÇÃO DOS DADOS Comprova se os dados estão corretos Compara Verifica se a informação coletada é factual e completa, no intuito de evitar erros na identificação dos problemas ou deixar de coletar dados relevantes, não fazer presunções, entre outros aspectos. * AGRUPAMENTO DOS DADOS Os dados de saúde devem ser agrupados em conjuntos de informações relacionadas, mantendo-se o enfoque de enfermagem e aproximando-se os padrões de resposta e funcionamento humanos. É um princípio do pensamento crítico que exige do enfermeiro um julgamento baseado em evidências. Instrumentos – visão holística, assegurando que as esferas biológica, sociais, psicológicas e espirituais sejam levadas em conta, conforme a teoria de enfermagem utilizada. * IDENTIFICAÇÃO DE PADRÕES O enfermeiro deverá identificar impressões iniciais dos padrões de comportamento humano e decidir sobre o que é relevante, direcionando a investigação para adquirir mais informações, ou seja, buscar os fatores que contribuem para a criação do padrão. Ex: Taquipnéia – o enfermeiro deve inferir quais são os fatores relacionados com o aparecimento das evidências apresentadas pelo cliente. * COMUNICAÇÃO E REGISTRO DE DADOS Dados significativos (ou anormais) O registro dos dados promove a continuidade da assistência, a exatidão das anotações e o pensamento crítico, uma vez que o enfermeiro pode avaliar o registro e com isso analisar os dados coletados e aprofundar seus conhecimentos. A organização dos dados é essencial para a interpretação dos mesmos e para o processamento apto e crítico de inferências e julgamentos. * A Entrevista e o Exame Físico Rapport (palavra francesa que significa padrão). Para estabelecer rapport, fazer perguntas, escutar e observar constitui a chave de uma relação positiva enfermeira- paciente, sendo essencial à obtenção dos fatos. * ANTES da entrevista Organize-se Não confie na memória Planeje tempo suficiente Assegure privacidade Concentre-se Visualize-se como uma pessoa confiante, acolhedora e útil. * Ao INICIAR Diga seu nome e cargo Verifique o nome da pessoa e pergunte como gostaria de ser chamada Explique com brevidade seu propósito DURANTE a entrevista Dê atenção total á pessoa Não tenha pressa Sente-se * Como OUVIR Seja empático; Use frases complementares curtas Ouça os sentimentos, além das palavras Permita que a pessoa saiba que você percebe a linguagem corporal; Mantenha a calma, permita que a pessoa conclua suas frases Seja paciente, caso ocorra um bloqueio de memória Evite o impulso de interromper Permita pausas na conversa – o silêncio possibilita reunir e ordenar os pensamentos. * Como FAZER PERGUNTAS Pergunte, primeiro, a respeito do principal problema da pessoa; Focalize suas perguntas, específicas nos sinais e sintomas Não use perguntas indutoras Faça uso de enunciados exploratórios – conte-me... Use técnicas de comunicação que intensifiquem sua capacidade de pensamento crítico e de obtenção dos fatos; Evite perguntas fechadas - Você tem dor? * Como OBSERVAR Use os seus Sentidos Observe o aspecto geral Observe a linguagem corporal Perceba padrões de interação (adeque-se) * * Bibliografia Carpenito LJ. Manual de diagnósticos de enfermagem. 9ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. CIPE versão 1: Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem / Comitê Internacional de Enfermeiros; [tradução Heimar de Fátima Marin].- São Paulo:Algol Editora, 2007. Lunney M. Pensamento crítico e diagnóstico de enfermagem: estudos de caso e análises.Porto Alegre:Artmed.2004 Nursing Diagnoses: Definitions & Classification 2009-2011. NANDA International. Edited by Herdman TH. Wiley-Blackwell:United Kingdom, 2009. Sparks SM; Taylor CM; Dyer JG. Diagnósticos de enfermagem. Rio de Janeiro: Reichmann & Afonso Editores, 2000. Gaidzinski, R. R. ; Soares, AVN; Lima, AFC ; Gutierrez, BAO ; Cruz, DA L M; Rogenski, NMB; Sancinetti, TR. Diagnóstico de enfermagem na prática clínica. 1. ed. Porto Alegre (RS): Artmed, 2008. v. 1. 368 p. * Obrigada! * ção
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