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Prova NP 1 Revisao Psi social

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Prova NP 1 Karol – Psicologia Social 
Atitudes. 
Atitudes – São três variáveis intervenientes. Não diretamente observável. De forma direta. A gente mede através das observações que a elas estão relacionadas. 
As atitudes são influenciadas pela nossa crença relativas a certos resultados ou consequências de determinados comportamentos. 
A norma subjetiva é consequência de nossas crenças sobre os julgamentos de outras pessoas em relação ao nosso comportamento. 
Cognitivo; Afetivo; Comportamental. 
Cognitivo – se formam durante o processo de socialização. É o que eu aprendo. É o que eu sei ao longo da minha história. 
Crenças, conhecimento, maneira de encarar o objeto. 
Para que se tenha uma atitude em relação a um objeto é necessário que se tenha alguma representação cognitiva desse objeto. (Posso não gostar de uma pessoa hoje por alguma coisa que ela me fez, mas posso mudar essa atitude ao longo do tempo) 
É a minha impressão sobre o objeto. Minha experiência. 
Afetivo – Ele e definido como o sentimento pró ou contra um determinado objeto social. Sensação condicionada. 
Comportamental – É a predisposição ação. Pode ocorrer ou não. Posso manipular a ação. 
As atitudes sociais criam um estado de predisposição a ação que quando combinado com uma situação especifica desencadeante, resulta em comportamento. 
Experiência da pessoa – Atitudes pessoais + situação pessoal = comportamento da pessoa. 
A correspondência entre atitude e comportamento será tanto maior quanto maior for o interesse investido pela pessoa no conteúdo atitudinal. 
Vale lembrar que as atitudes do individuo vai depender das opiniões e circunstância do momento. (Estudo de La Pière) 
Atitude – Envolve o que as pessoas pensam, sentem e como elas gostariam de se comportar em relação a um objeto de atitude. 
Comportamento – não é só determinado pelo que a pessoa gostaria de fazer, mas também pelo que ela pensa eu deve fazer (são as normas sociais) pelo que geralmente tem feito (hábitos) e pelas consequências esperada pelo seu comportamento. 
Opinião e crenças são diferentes de atitudes. São diferentes pq não tem o componente afetivo. 
Opinião é: É ter uma informação a respeito de uma coisa. 
Crença é: Ter uma falsa noção sem ter experimentado tal coisa. 
A teoria da ação racional de Fishbein e Ajzen e a relação atitude/comportamento. 
Para esses autores há 2 componentes principais que são capazes de predizer o comportamento de uma pessoa. 
As atitudes da própria pessoa, relativo ao ato em particular. 
Norma subjetiva. A percepção do que as outras pessoas esperam que ela faça e sua motivação. 
Sendo: 
As atitudes são influenciadas pelas nossas crenças relativas a certos resultados ou consequência de determinados comportamentos. 
A norma subjetiva é consequência de nossas crenças sobre o julgamento de outras pessoas em relação ao nosso comportamento. 
Comportamento em situações que envolvem aspectos morais é necessário acrescentar ao modelo a medida de obrigação moral. 
Para isso é necessário o controle no modelo, a pessoa deve se sentir capaz de controlar o comportamento para se formar a intenção de comportar-se. 
Valores e Atitudes. 
Os dois estão dotados de categorias e componentes cognitivos, afetivos e comportamentais. Os valores diferem das atitudes por sua generalidade, uns poucos valores podem encerrar uma infinidade de atitudes. Ex.: valores religiosos. 
Formação e função das atitudes. 
As atitudes são aprendidas, tendemos a repetir as atitudes das pessoas que mais gostamos. 
Serve para nos ajudar a lidar com o ambiente social. 
Permite a obtenção de recompensas e evita castigos. 
Protege nossa autoestima e evita ansiedade e conflitos. 
Ajuda a ordenar e assimilar informações complexas. 
Refletir sobre convicções e valores estabelecer nossa identidade social. 
Podem ser influenciadas por tendenciosidade cognitivas ao equilíbrio. 
O principio do equilíbrio de Fritz Heider, baseado nas concepções gestaltistas relativas à percepção de coisas, ele tentou colocar essa mesma percepção com as pessoas. 
(Simetria, boa forma, proximidade, semelhança, são princípios explicadores de nossa organização perceptiva das coisas que nos rodeiam e seriam também aplicadas nas situações sociais em que a tônica recai sobre a percepção das pessoas e de suas relações com outras pessoas e situação. 
Essa teoria do equilíbrio, resultou em outros três concepções teóricas: 
- Força em direção à simetria 
- o principio da congruência 
- teoria da dissonância cognitiva. (A teoria da dissonância cognitiva afirma que cognições contraditórias entre si servem como estímulos para que a mente obtenha ou produza novos pensamentos ou crenças, ou modifique crenças pré-existentes, de forma a reduzir a quantidade de dissonância (conflito) entre as cognições.)
Dentro da psicologia social temos dois ramos. 
Psicologia social psicológica – Atitudes, aprendizagem, comportamento, tem objetivo de individualizar o sujeito. Diz que ele e responsável pela sua atitude. Reduzem as explicações do coletivo e do social e leis individuais. O individuo é o centro da análise. 
Individuo aqui é entendido como uma entidade liberal, autônoma, independente das relações com o contexto social que o certa e consciente de si. 
Psicologia social sociológica – Crítica. Ela não naturaliza o individuo. O sujeito se comporta dentro da sociedade. 
Refletem a relação entre o individual e o coletivo. Buscam uma superação desta dicotomia, não reduzindo as explicações da psicologia social ao individual, nem tampouco ao coletivo. 
História da Psicologia Social 
A psicologia tem objetivo imediato a compreensão de grupos e indivíduos tanto pelo estabelecimento de princípios universais como pelo estabelecimento de estudo de casos específicos, e tem, segundo alguns, o objetivo geral do bem estar da sociedade. 
Wundt – Era estruturalista e acreditava na psicologia como campo de investigação cientifica independente da filosofia e biologia. No estruturalismo ele estudava as reações simples e estímulos realizados sob condições controladas. 
Objetivo era estudar a estrutura consciente da mente e do comportamento, sobretudo as sensações. 
A psicologia social é um ramo que estuda como as pessoas pensam, influenciam e se relacionam uma com as outras. Surgiu como ponte para ciência social.
O seu objetivo de estudo é o comportamento dos indivíduos quando estão em interação, o que ainda hoje é controverso, pois ainda como diz o mito, o homem é um animal social. 
Relatos históricos que quase sempre se resumem ao mundo dos autores e das ideias e não às instituições e fatos que marcaram os destinos e trajetórias da psicologia social no Ocidente.
O privilégio do positivismo vem em decorrência da crença de alguns pesquisadores de que a definição de pensamento científico praticamente se resume ao método ou ao caminho para se estudar algum objeto ou fenômeno, no caso o método experimental.
Três pontos importantes para a história da psicologia Social. 
Resgate de alguns pontos fundamentais da história que foram, senão deliberadamente, ao menos ingenuamente “esquecidos” da história da psicologia social.
História da psicologia social narrada até o momento, excessivamente trabalhada nos cursos de graduação em Psicologia no país e no mundo, são permeadas por uma filosofia da ciência claramente vinculada ao positivismo. 
A perspectiva de narrativa histórica da psicologia social apresentada por Farr (1996), apontando para a importância e influência de determinadas instituições e fatos históricos no desenvolvimento da psicologia social.
Sobre o interesse de Wundt.
Construção de uma psicologia experimental, ciência independente. 
Criação de uma metafísica científica ou uma filosofia científica. Três obras – Lógica, Ética, Sistema Filosóficos.
Psicologia Social, objeto de estudo seria a linguagem, pensamento, cultura, mitos. Temas que não podem ser reproduzidos ou explicados à consciência individual. 
Formas de contar a história da psicologia socialFenômeno da individualização tem o princípio básico na explicação dos fenômenos sociais. (Modelos explicativos nos remetem sempre as explicações centradas no individuo) 
Positivismo influenciou a forma de contar a história da psicologia em geral e da psicologia social. 
 
Psicologia na América do norte. 
Dividida com dois irmãos – 
Floyd Allport – Individualização da Psicologia (Behaviorista – Objeto de estudo é o comportamento) 
Gordon Allport – Individualização da Psicologia Social ( Cognitivista – Processos mentais que estão por detrás do comportamento. Criatividade, conhecimento, raciocínio, atenção, memória) 
Psicologia Comunitária. 
É um ramo da psicologia social que estuda a atividade do psiquismo decorrente do modo vida do lugar. 
Estuda os sistemas e relações e representações, identidade, níveis de consciência, identificação e pertinência dos indivíduos ao lugar/comunidade e aos grupos comunitários. 
O enfoque da psicologia social é estudar o comportamento de indivíduos no que ele é influenciado socialmente. 
A influência histórica-social se faz sentir, primordialmente, pela AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM. As palavras, através dos significados atribuídos por um grupo social, por uma cultura, determinam uma visão de mundo, um sistema de valores e, consequentemente, ações, sentimentos e emoções decorrentes. 
O enfoque da psicologia social é estudar o comportamento de indivíduos no que ele é influenciado socialmente. 
Preconceitos 
A base do preconceito está nas crenças sobre características pessoais que atribuímos a pessoa ou grupo. Chamado de estereotipo = são as generalizações que as pessoas fazem sobre o comportamento ou características de outro. Impressão sólida. 
Rotulação
Segundo Farr (1994), existem duas formas diferentes de psicologia social:
Formas psicológicas – reduzem as explicações do coletivo e do social a leis individuais. O indivíduo é o centro da análise.
Indivíduo aqui é entendido como uma entidade liberal, autônoma, independente das relações com o contexto social que o cerca e consciente de si.
Tanto o behaviorismo quanto a Gestalt sustentam formas de psicologia social psicológica.
Formas sociológicas - refletem a relação entre o individual e o coletivo. Buscam uma superação desta dicotomia, não reduzindo as explicações da psicologia social ao individual, nem tampouco ao coletivo.

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