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AULA 4 PRÓSTATA, HPB E ADENOCARCINOMA PROSTÁTICO

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PRÓSTATA
Cor pardacenta, de consistência fibroelástica e forma de noz.
A próstata masculina consiste em 30 a 50 glândulas tubuloalveolares que envolvem a uretra proximal. Devido a essa relação, a hiperplasia prostática benigna, uma condição comum na idade avançada, pode resultar em obstrução parcial ou total da uretra.
As glândulas prostáticas estão dispostas em três camadas concêntricas: uma camada mucosa (zona interna), uma camada submucosa (zona intermediária) e uma camada periférica contendo as glândulas principais prostáticas. As glândulas mucosas secretam diretamente na uretra; isso é importante, pois cria um "biofilme", permitindo a passagem do sêmen em um ambiente com o pH adequado, sem contatos com eventuais resíduos de urina. Os outros dois conjuntos de glândulas secretam seu conteúdo por meio de ductos que se abrem para os seios prostáticos na parede posterior da uretra. Todas as glândulas apresentam epitélio pseudoestratificado cilíndrico, que secreta vários componentes do sêmen, incluindo fosfatase ácida, ácido cítrico e fibrinolisina (que mantém o sêmen liquefeito). 
Agregados de células epiteliais mortas e produtos de secreção precipitados formam cálculos ou corpos amiláceos nos alvéolos das glândulas; este é um aspecto característico que ajuda no reconhecimento da próstata. Seu significado, no entanto, é conhecido. Contudo, é atribuída sua gênese a processos inflamatórios agudos.
Os chamados cálculos prostáticos são compostos predominantemente por hidroxiapatita. A análise proteômica sugere uma associação com processos inflamatórios. As proteínas mais prevalentes (em 100% dos pacientes avaliados) foram identificadas como lactoferrina, mieloperoxidase, S100 e proteínas de ligação ao cálcio A8 e A9. Todas as três proteínas, além de outras também identificadas pela análise, incluindo a alfa-defensinas, β2-microglobulina, azurocidina 1, catepsina G, lisozima C, e elastase, entre outras, são proteínas contidas nos grânulos de neutrófilos. As proteínas restantes identificados incluem componentes de fluido prostático humano, tais como o PSA e a fosfatase ácida prostática (PAP), bem como proteínas envolvidas na imunidade adicionais (Ig cadeias pesadas e leves, RNases, e os componentes do sistema complementar).
HIPERPLASIA  NODULAR  DA  PRÓSTATA
Na hiperplasia nodular, a próstata apresenta nódulos hiperplásicos bem delimitados, em sua maior parte constituídos por estroma e glândulas (nódulos estrômato-glandulares). Podem também, menos freqüentemente, ser puramente estromatosos ou glandulares. 
As células epiteliais são colunares, com citoplasma claro de aspecto mucoso, e são mais altas que as da próstata normal. As dobras do epitélio glandular são também mais pronunciadas que na glândula normal. 
Dupla camada de células no epitélio glandular. Em muitos lugares é possível observar que as glândulas são formadas por uma dupla camada de células epiteliais : a mais interna, de células colunares proeminentes, e uma camada periférica de células basais achatadas, que pode ser descontínua. O encontro da dupla camada tem importância para definir a benignidade do processo (ou seja, que se trata de hiperplasia, e não neoplasia) já que nos carcinomas há perda da dupla camada.  Na próstata, ao contrário da mama, as células basais não são mioepiteliais.
Infiltrado inflamatório intersticial.  Pode haver infiltrado linfocitário no estroma dos nódulos e entre os nódulos.
 
CLASSIFICAÇÃO
Estromais (fibrosos)
Fibromusculares
Musculares
Fibroadenomatosos
Fibromioadenomatosos
Etiopatogenia
ETIOPATOGENIA
Sob o ponto de vista anatômico, o processo de hiperplasia se inicia por volta dos 30 anos, quando a próstata tem cerca de 15 g. A partir desse momento até os 70 anos a glândula pode até dobrar de peso a cada dez anos. Depois dos 70 anos, o processo de crescimento tende a cessar ou se fazer mais lentamente, o que não impede o paciente de continuar com distúrbios urinários devido ao aparecimento de instabilidade vesical.
O desenvolvimento da HBP resulta, provavelmente, de vários mecanismos interativos, entre os quais se destacam a di-hidrotestosterona (DHT) e alguns fatores de crescimento, como o epidermal growth factor o fibroblast growth factor e o transforming growth factor. 
FISIOPATOLOGIA
O processo de HBP se instala na chamada zona transicional da próstata, situada em torno da uretra. Nesse local surge uma proliferação de nódulos formada por tecido glandular ou por estroma fibromuscular, que variam em quantidade relativa e constituem os dois padrões histológicos dos quadros de HBP.
O processo de hiperplasia prostática condiciona o aparecimento de sintomas miccionais que, na verdade, resultam de três mecanismos fisiopatológicos distintos: 1) obstrução uretral propriamente dita 2) reação do detrusor à obstrução 3) estímulos neuronais anormais gerados pela próstata. O processo de obstrução uretral decorre do efeito mecânico causado pelo crescimento prostático e de um efeito funcional, relacionado com a contração das fibras musculares existentes no colo vesical, cápsula e estroma prostático(4). Essas fibras, ricas em receptores a-adrenérgicos, tendem a se contrair por estimulação simpática, ocluindo a luz uretral. Esse mecanismo explica os quadros de prostatismo em pacientes com glândulas sem crescimento exagerado(3). O detrusor, por sua vez, sofre um processo de hipertrofia que preserva o fluxo urinário nas fases iniciais da obstrução, mas reduz a complacência e a capacidade vesical, levando ao aparecimento de urgência, polaciúria e redução do volume miccional. Nessa mesma fase, surgem alterações em receptores nervosos da mucosa vesical, que condicionam o aparecimento de instabilidade vesical e agravam os sintomas de “prostatismo”(6).
SÍNTESE DE TESTOSTERONA
As células de Leydig ou células intersticiais de Leydig são células que se encontram entre os túbulos seminíferos, nos testículos. Produzem a hormona testosterona, quando estimuladas pela hormona luteinizante (LH). Possuem um núcleo vesicular e arredondado e um citoplasma granular.
As células de Leydig liberam uma classe de hormonas denominadas androgénios. Secretam testosterona,androstediona e dehidroepiandrosterona (DHEA), quando são estimuladas pelo LH, ou hormona luteinizante. Esta hormona aumenta a atividade da desmolase de colesterol (enzima associada à conversão de colesterol em pregnenolona).
O FSH, ou hormona folículo estimulante, juntamente com a testosterona, atua nas células dos túbulos seminíferos, estimulando a espermatogénese.
O QUE SÃO CORPOS AMILÁCEOS?
Corpos amiláceos (corpora amylacea) são corpúsculos arredondados, com diâmetro da ordem de 10 a 12 mm, basófilos em HE,  encontrados próximos às superfícies limítrofes do tecido nervoso, ou seja, abaixo da pia-máter, do epêndima e em torno de vasos.  Aumentam em número com o avançar da idade e são especialmente abundantes em áreas de gliose.  São formados por poliglucosans, ou seja, por polímeros glicídicos que, por hidrólise, originam apenas glicose. O amido e o glicogênio são exemplos de glucosans.  A localização mais aceita para os corpos amiláceos é no interior de prolongamentos astrocitários, mas são também descritos em prolongamentos de oligodendrócitos e de neurônios. 
SÃO ENCONTRADOS APENAS EM PROCESSOS PATOLÓGICOS PROSTÁTICOS?
Não! Também podem ser econtrados em em localização subpial, perivascular e subependimária.
A NÍVEL MICRSCÓPICO COMO É POSSIVEL DIAGNOSTICAR BENIGNIDADE NO PROCESSO PROLIFERATIVO ATÍPICO?
A bicamada celular continua intacta
QUAL A FUNDAMENTAÇÃO PARA COM O INFILTRADO INFLAMATÓRIO DETECTADO MICROSCOPICAMENTE?
ADENOCARCIONAMA PROSTÁTICO

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