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Áreas de atuação do nutricionista
Ensino e Saúde Coletiva
2015/2
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO
HISTÓRIA E FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO
Ensino - Docência
Áreas de atuação : Atividades de ensino, extensão, pesquisa e coordenação relacionadas à alimentação e à nutrição.
Compete ao Nutricionista :
 Dirigir, coordenar e supervisionar cursos de graduação em nutrição
Ensinar matérias profissionais dos cursos de graduação em nutrição e das disciplinas de nutrição e alimentação nos cursos de graduação da área de saúde e outras afins.
Ensino, Pesquisa e Extensão (Graduação e Pós-graduação)
Coordenação de cursos.
Local de trabalho: Faculdades, Escolas, Hospitais...
Código de Ética
Capítulo IV - DA RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL
		Art. 6°. No contexto das responsabilidades profissionais do nutricionista constituem seus deveres: 
 VI - analisar com rigor técnico-científico qualquer tipo de prática ou pesquisa, adotando-a somente quando houver níveis consistentes de evidência científica ou quando integrada em protocolos implantados nos respectivos serviços;
		Art. 7°. No contexto das responsabilidades profissionais do nutricionista são-lhe vedadas as seguintes condutas: 
 I - utilizar-se da profissão para promover convicções políticas, filosóficas, morais ou religiosas; 
 II - divulgar, ensinar, dar, emprestar ou transmitir a leigos, gratuitamente ou não, instrumentos e técnicas que permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão
3
Capítulo VII – DA RELAÇÃO COM OS EMPREGADORES
	Art. 13. No contexto da relação com os empregadores é dever do nutricionista: 
I - facilitar o aperfeiçoamento técnico, científico e cultural do pessoal sob sua orientação e supervisão;
	Art. 14. No contexto da relação com os empregadores é vedado ao nutricionista: 
	III - prevalecer-se do cargo de chefia ou da condição de empregador para desrespeitar a dignidade de subordinados e para induzir outros a infringir qualquer dispositivo deste Código ou da legislação vigente.
CAPÍTULO VIII -DA RELAÇÃO COM ALUNOS E ESTAGIÁRIOS 
Art. 15. No contexto da relação com alunos e estagiários é dever do nutricionista:
I - quando na função de docente, orientador ou supervisor de estágios, garantir ao estagiário supervisão frequente e sistemática, de forma ética e tecnicamente compatível com a área do estágio, orientando sobre a importância em observar os princípios e normas contidas neste Código;
II - assumir a devida responsabilidade no acompanhamento e orientação de estagiários, quando na função de orientador ou supervisor de estágio;
III - contribuir para a formação técnico-científica do aluno ou estagiário, quando solicitado;
IV - em qualquer situação, quando na função de professor, orientador ou preceptor, não emitir comentários que deprecie a profissão;
V - facilitar o aperfeiçoamento técnico, científico e cultural de alunos e estagiários sob sua orientação ou supervisão.
	Art. 16. No contexto da relação com alunos e estagiários, ressalvado o disposto no parágrafo único, é vedado ao nutricionista:
I - quando na função de diretor de escolas de Nutrição, coordenador de cursos ou coordenador/orientador de estágios aceitar, como campo de estágio instituições e empresas que não disponham no seu quadro de pessoal de nutricionista encarregado da supervisão das atividades do estagiário ou quando não possa ser garantida a presença e acompanhamento de nutricionista docente;
 II - delegar ao estagiário atividades privativas do nutricionista sem a sua supervisão direta; 
III - delegar atividades ao estagiário que não contribuam para o seu aprendizado profissional. 
Entrevista
Com qual perspectiva é vista a profissão de nutrição na área acadêmica?
Atualmente a nutrição na área acadêmica é vista com bons olhos. Trata-se de um curso relativamente novo, mas que tem demonstrado seu papel na saúde da população. Há ainda um pouco de resistência quando se trata de outros cursos da saúde mais antigos (medicina por exemplo), mas com a melhoria da qualidade do aluno formado pela UFES, sei que essa resistência será superada.
Como tem sido a aceitação da população já que é uma profissão relativamente nova?
A aceitação tem melhorado com o passar dos anos. Por se tratar de uma profissão de regulamentação recente ainda nos deparamos com situações durante as quais somos questionados (ex. ato médico), mas com trabalho de qualidade estamos demonstrando a nossa importância. Hoje sabemos que há muitas áreas nas quais o nutricionista pode atuar e a concepção das nossas atribuições vem sendo alterada pouco a pouco
3. Da para conciliar a atividade acadêmica e trabalhar em outro local?
No meu caso, isso é impossível, pois sou professora com dedicação exclusiva à UFES. Em outras situações (outras instituições de ensino) tenho percebido que isso é bastante comum.
4. Há grande procura pelo curso atualmente?
Nosso curso é um dos mais disputados no CCS e nossas turmas são sempre fechadas com 26 alunos (máximo). Dessa forma, podemos dizer que há sim grande procura pelo curso.
5. Qual é a maior dificuldade encontrada hoje na nutrição acadêmica?
A atualização de conhecimentos. O avanço nas pesquisas em nutrição vem ocorrendo de maneira tão rápida, que nem sempre conseguimos nos manter atualizados sobre todos os assuntos pertinentes à formação profissional; optando por focar nas nossas áreas de especialidade.
6. Qual o perfil dos alunos que buscam o curso?
Temos majoritariamente mulheres, jovens e com intuito de atuar (na grande maioria dos casos) nas áreas de nutrição clínica e esportiva.
7. Você sempre quis atuar na área acadêmica?
Sim. Desde minha graduação tenho ciência de que atuaria na área acadêmica.
8.Esta área superou suas expectativas? Se não, porque?
Acredito que a docência atendeu as minhas expectativas. Há uma certa monotonia na atividade docente em sala de aula, que por outro lado é compensada pela necessidade constante de atualização e da demanda pela execução de atividades de ensino e pesquisa concomitantemente.
9. A quanto tempo você atua nessa área? Tem percebido mudanças significativas na mesma no decorrer dos anos?
Atuo na área faz 2,5 anos. Algumas mudanças já podem ser notadas, dentre elas destaco a necessidade de maior abrangência da formação (disciplinas eletivas e optativas mais variadas), a constante necessidade de inserção dos alunos na pesquisa e nas atividades de extensão, assim como o início das atividades práticas do curso, cada vez mais precocemente.
10. Em sua graduação, o ensino que lhe foi passado correspondia ao mesmo de atualmente?
Não. Como dito na pergunta 5. Muita coisa foi alterada desde a minha formação universitária. Os cursos também estão assumindo uma postura mais multi/interdisciplinar como foco na abordagem da alimentação de nutrição sob diversas premissas (muito menos engessadas, quando comparadas com a época da minha formação 2000 a 2005).
Áreas de atuação: atividades de alimentação e nutrição realizadas em políticas e programas institucionais, de atenção básica e de vigilância sanitária;
Compete ao nutricionista: prestar assistência e educação nutricional a coletividades ou indivíduos sadios, ou enfermos. Através de ações, programas, pesquisas e eventos, direta ou indiretamente relacionados à alimentação e nutrição, visando à prevenção de doenças, promoção, manutenção e recuperação da saúde.
Local de trabalho: em instituições publicas ou privadas e em consultório de nutrição e dietética.
Saúde Coletiva
Compreende as seguintes subáreas de trabalho:
POLÍTICAS E PROGRAMAS INSTITUCIONAIS
Atividades obrigatórias:
Participar de equipes multiprofissionais e interssetoriais, criadas por entidades públicas ou privadas;
Coordenar e supervisionar a implantação e a implementação do módulo de vigilância alimentar e nutricional, do Sistema de Informação de Atenção Básica-SIAB;
 Promover ações de educação alimentar e nutricional.
Atividades complementares:
Contribuir no planejamento, implementação e análise de inquéritos e estudos epidemiológicos,com base em critérios técnicos e científicos;
Promover, participar e divulgar estudos e pesquisas na sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico;
Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área;
ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE
Promoção à saúde
Atividades obrigatórias:
Planejar e executar ações de educação alimentar e nutricional, de acordo com diagnóstico da situação nutricional identificado;
Coletar, consolidar, analisar e avaliar dados de Vigilância Alimentar e Nutricional, propondo ações de resolutividade, para situações de risco nutricional;
Desenvolver, implantar e implementar protocolos de atendimento nutricional adequado às características da população assistida.
Atividades complementares: 
Participar de equipes multiprofissionais destinadas à promoção e implementação de eventos direcionados à clientela assistida 
Avaliar o impacto das ações de alimentação e nutrição na população assistida 
Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área.
Assistência à Saúde
Atividades obrigatórias:
Identificar portadores de patologias e deficiências associadas à nutrição, para o atendimento nutricional adequado 
Identificar portadores de doenças crônicas não transmissíveis, para o atendimento nutricional adequado
Promover educação alimentar e nutricional.
Atividades complementares:
 Prescrever suplementos nutricionais, bem como alimentos para fins especiais, em conformidade com a legislação vigente, sempre que necessário
Interagir com a equipe multiprofissional, quando pertinente, definindo os procedimentos complementares na assistência ao cliente
Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
O nutricionista deverá desenvolver as seguintes atividades obrigatórias:
Cumprir e fazer cumprir a legislação de Vigilância em Saúde
Promover e participar de programas de ações educativas, na área de Vigilância em Saúde 
Colaborar com as autoridades de fiscalização profissional 
O nutricionista deverá desenvolver as seguintes atividades complementares:
Desenvolver e divulgar estudos e pesquisas relacionados à sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico
Participar do planejamento, implantação e coordenação do Laboratório de Controle de Alimentos 
Contribuir no planejamento, implementação e analise de inquéritos e estudos epidemiológicos, com base em critérios técnicos e científicos.
Código de Ética
Art. 1°. O nutricionista é profissional de saúde, que, atendendo aos princípios da ciência da Nutrição, tem como função contribuir para a saúde dos indivíduos e da coletividade.
Art. 4°. São direitos do nutricionista: 
II - o pronunciamento em matéria de sua habilitação, sobretudo quando se tratar de assuntos de interesse dos indivíduos e da coletividade;
X - assistir aos indivíduos e à coletividade sob sua responsabilidade profissional, em entidades públicas ou privadas, respeitadas as normas técnico-administrativas da instituição, ainda que não faça parte do seu quadro técnico;
Entrevistada: Patrícia Moraes Ferreira
Com qual perspectiva é vista a profissão de nutrição na área da saúde coletiva?
	Sob o ponto de vista de mercado de trabalho é uma área que está ganhando visibilidade somente agora. Ainda é preciso lutar pelo maior reconhecimento por parte dos representantes políticos e, portanto, conseguir mais oportunidades para o profissional nutricionista na saúde coletiva.
Como tem sido a aceitação da população já que é uma profissão relativamente nova?
	A população reconhece e valoriza o nutricionista. As ações têm impactos positivos na vida das pessoas e elas relatam no dia a dia dos atendimentos.
Entrevista
Em qual local trabalha um nutricionista dessa área?
	O nutricionista da área de saúde coletiva pode atuar em muitos campos, como por exemplo: na merenda escolar, nas unidades básicas de saúde (atuando nas áreas de saúde da mulher, do adulto, idoso, materno-infantil), no Banco de Leite Humano, no Banco de Alimentos (programa vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome), no GEAF (gerência de assistência farmacêutica vinculada à Secretaria Estadual de Saúde, que atua fazendo dispensação de fórmulas especiais para pacientes), nos Centros de Referência de Atenção ao Idoso, nos restaurantes populares, na vigilância epidemiológica, no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), na vigilância sanitária, entre outros.
Qual é a maior dificuldade encontrada hoje nessa área?
	Recursos públicos a serem investidos na contratação de mais profissionais para atender à alta demanda; recursos públicos para investimento em equipamentos, estrutura físicas das unidades.
Você sempre quis atuar na área da saúde coletiva?
	Sim. Desde quando fiz um estágio extra curricular na minha graduação. Eu atendia idosos em um programa da prefeitura e também estagiava no banco de leite humano em Viçosa-MG.
Esta área superou suas expectativas? Se não, porque?
	Superou minhas expectativas porque percebo cada vez mais o crescimento e reconhecimento da área, mesmo que esteja acontecendo de forma lenta. Mas hoje há muito mais concursos contratando nutricionistas para atuar nessa área, principalmente como consequência das políticas sociais adotadas pelo último governo.
A quanto tempo você atua nessa área? Tem percebido mudanças significativas na mesma no decorrer dos anos?
	Desde quando me formei (há 5 anos).
Na sua opinião, até onde a ciência da nutrição pode chegar?
	A ciência da nutrição tem uma contribuição essencial na prevenção e controle das doenças crônicas, que acometem de forma alarmante grande parte da população mundial. A nutrição também contribui muito para a qualidade de vida das pessoas, que afeta diretamente todos os aspectos da vida do indivíduo, como trabalho, bem estar, saúde... 
Qual a sua opinião sobre as políticas públicas voltadas para o campo da nutrição no Brasil?
	As políticas públicas criadas recentemente são um grande avanço, mas claro que precisam ser aprimoradas e reavaliadas sempre. É preciso dar um próximo passo para que essas políticas se fortaleçam, que é o maior investimento de recursos, a valorização da atuação multiprofissional.
Atualmente, qual tem sido o perfil nutricional dos seus pacientes?
	Atualmente eu estou dando aulas e fazendo pesquisa com idosos. Mas há dois anos eu estava atuando em unidade básica de saúde, especificamente na área de saúde da mulher. Eu atendia gestantes no pré-natal. Os atendimentos individuais eram voltados para principalmente para pacientes com sobrepeso ou obesidade. Os atendimentos em grupos operativos (atendimentos que eu fazia com outros profissionais a um grupo de gestantes) eram realizados para todas as gestantes que aguardavam a consulta de pré-natal com o médico.
Referências 
http://crn3.org.br/wp-content/uploads/2014/10/Res-CFN-N334-04-Alterada-pela-Res-CFN-541-14.pdf
http://crn3.org.br/legislacao/areas-de-atuacao/
http://www.sonutricao.com.br/conteudo/profissao/p2.php 
http://www.cfn.org.br/novosite/pdf/res/2005/res380.pdf

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