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6-MILL

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~ MILL
Última grande tentativa de integrar a teoria valor-trabalho com a utilitarista. Discípulo de Bastiat.
Precursor da escola neoclássica marshalliana que defende reformas liberais e intervenção governamental. Acadêmico, estiloso e eclético.
A produção da riqueza não é arbitrária, tem condições necessárias. (TENDENDO A SMITH/RICARDO)
Diferente das leis de produção, as leis de distribuição são uma instituição humana.
PROPRIEDADE PRIVADA= convenção humana.
Alguns prazeres são considerados superiores a outros.
De acordo com Bentham:
Todos os motivos podem ser reduzidos à busca do prazer, baseado no interesse próprio;
Cada pessoa é o único juiz de seus próprios prazeres
 MILL NEGA!
Não acreditava que todos os atos fossem motivados por interesses próprios.
Em uma sociedade capitalista o interesse nortearia o comportamento econômico das pessoas, porém em uma sociedade comunista ou socialista isso não aconteceria.
A TEORIA DO VALOR DE MILL
A produção consistia no trabalho transformado em recursos naturais. Requisitos da produção: 
Trabalho
Objetos naturais apropriados
Objetos oferecidos pela natureza são apenas instrumentos da necessidade humana, por terem sido transformados pelo esforço humano
CUSTO: trabalho empregado em sua produção, sejam eles instrumentos ou força-humana.
Os valores das mercadorias NÃO dependem exclusivamente da quantidade de trabalho necessária para a sua produção o mais importante não o único: a teoria do trabalho só seriam aceitas se a razão K/T fossem as mesmas, nesse caso os custos de produção seriam proporcionais ao trabalho incorporado. DISCORDA DE RICARDO
ECLETISMO :
A causa do lucro era o produto excedente do trabalho que fosse mais que o necessário para sua manutenção LUCRO= PRODUÇÃO – CONSUMO.
Lucro surge não pelo fenômeno da troca e sim pela capacidade de produção do trabalho
Teoria do custo de produção baseado na soma: o preço de mercado (Pm) decorria das condições de oferta e procura (geral e particular) mas convergia para o preço natural (Pn) teria do custo baseado na soma como gerado pela troca e não pela produção.
Salário= remuneração de trabalho; lucro= abstinência, do risco e do esforço. ABANDONA teoria do valor-trabalho.
VALOR É VALOR DE TROCA ou preço relativo
EXCESSÃO de que os custos de produção determinam os preços: A teoria da determinação dos preços internacionais e o preço de trabalho. Como a concorrência igualava os preços aos custos de produção internamente, mas internacionalmente não devido a não livre mobilidade dos fatores, e as razões entre os preços não seriam iguais aos custos, os preços internacionais dependeriam da oferta e da procura.
SOLUÇÃO: Oferta e procura fossem analisadas com base no pressuposto de que cada país sempre seria forçado a equilibrar seu balanço internacional de pagamentos, o que passou a ser conhecido como curva de oferecimento (excesso entre importação e exportação).
SALÁRIOS
Rejeita a análise de Sênior de que o Fundo dos Salários era determinado pelo volume do fundo que os capitalistas tivessem reservado para pagar os salários e pelo número de trabalhadores que tal fundo fosse dividido. SALÁRIOS DETERMINADOS POR UMA LUTA DE CLASSES.
O aumento dos salários poderia se dar pela educação, de maneira que as famílias passam a ter menos filhos,
Salário não era determinado pelos custos de produção e sim por uma luta de classes.
TENDÊNCIA DECRESCENTE DA TAXA DE LUCRO
Acumulação:
 o valor e o preço dos alimentos a renda lucro. 
FORÇAS CONTRÁRIAS: exportação de capital e crises comerciais periódicas
i) Exportação de capital: Leva o aumento de capital que teria dado origem a redução dos lucros.
ii) crises econômicas periódicas: Destruiriam o capital
MIIL DEFENDIA A LEI DE SAY- ao longo prazo o capitalismo de mercado sairia automaticamente das depressões e acabaria alcançando o pleno emprego.
O SOCIALISMO SEGUNDO MILL
Deferentemente de Say, Senior e Bastiat, Mill não defendeu a propriedade privada dos meios de produção como uma coisa sagrada. A propriedade privada foi uma conquista violenta. Mill repudiava o fato da concentração da propriedade privada nas mãos daqueles que obtinham renda sem ligação com a atividade produtiva. A estrutura de classes era rejeitada por Mill pelos extremos de pobreza e riqueza, o que levou a dizer que essa divisão não se sustentaria para sempre. A direção e a velocidade de mudança social através da qual o capitalismo evoluiria para alguma forma de sociedade socialista ou comunista preocupava e interessava Mill, que aconteceriam por meio: i) associação entre trabalhadores e capitalistas ii) associação entre trabalhadores somente. Seria um processo espontâneo e levaria tempo.
REFORMISMO INTERVENCIONISTA DE MILL
A finalidade do governo é mais ampla do que dar proteção as pessoas e sua propriedade. A sociedade tem todo o direito de retirar ou de modificar qualquer direito de propriedade que, após devidas considerações, ela repute prejudicial ao bem comum. O governo deve interferir em três áreas principais:
Em decorrência do livre mercado a grande maioria da população está condenada a viver num nível de subsistência;
Uma pequena minoria da humanidade nascia para gozar de todas as vantagens que a vida pode oferecer
Muitos empreendimentos exigem vultuoso emprego de capital e se restringiriam a minoria de pessoas que poderiam elevar seus lucros acima do nível de subsistência.
NESSES TRÊS CASOS MILL DEFENDIA FORTEMENTE A INTERVENÇÃO
Defendia leis que protegessem os direitos de os operários formarem sindicatos.

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