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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – FATECS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL NATÁLIA BARROS VIANNA DE OLIVEIRA – RA: 21259661 PAULO HENRIQUE DE SOUSA PEREIRA – RA: 21259644 RAFAEL BASTOS – RA: 21259735 RODRIGO BARCENA – RA: 21468406 ISABELLA KOENIGKAN VIEIRA MACHADO – RA: 21334959 LUIZ FERNANDO BASTOS CASTILHO – RA: 21340632 RAQUEL SOUZA – RA: 21383864 TINTAS, VERNIZES, LACAS E ESMALTES BRASÍLIA, 2014 NATÁLIA BARROS VIANNA DE OLIVEIRA – RA: 21259661 PAULO HENRIQUE DE SOUSA PEREIRA – RA: 21259644 RAFAEL BASTOS – RA: 21259735 RODRIGO BARCENA – RA: 21468406 ISABELLA KOENIGKAN VIEIRA MACHADO – RA: 21334959 LUIZ FERNANDO BASTOS CASTILHO – RA: 21340632 RAQUEL SOUZA – RA: 21383864 TINTAS, VERNIZES, LACAS E ESMALTES Pesquisa apresentada como Conceito de Avaliação Parcial em Materiais de Construção Civil. Prof.: M.Sc. Irene Joffily. BRASÍLIA, 2014 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 6 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..................................................................................................................... 7 2.1 CONSTITUÍNTES BÁSICOS DAS TINTAS ................................................................................................................. 7 2.1.1 Resina ................................................................................................................................................................... 7 2.1.2 Aditivo .................................................................................................................................................................. 7 2.1.3 Pigmento ............................................................................................................................................................. 8 2.1.4 Solvente ............................................................................................................................................................. 11 2.2 PROCESSO DE FABRICAÇÃO ................................................................................................................................. 11 2.3 TINTAS E VERNIZES UTILIZADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL .............................................................................. 12 2.3.1 Classificação .................................................................................................................................................... 12 2.3.2 Principais constituintes dos sistemas de pintura ............................................................................ 18 2.3.3 Tipos de sistemas de pintura ................................................................................................................... 19 2.3.4 Principais tipos de tintas ........................................................................................................................... 20 2.4.4.1 Tintas látex acrílicos e PVA ................................................................................................................... 20 2.3.5 Lacas ................................................................................................................................................................... 20 2.4 SISTEMAS ALQUÍDICOS ......................................................................................................................................... 23 2.4.1 Esmalte sintético ........................................................................................................................................... 23 2.4.2 Verniz ................................................................................................................................................................. 26 2.5 DURABILIDADE ...................................................................................................................................................... 29 2.5.1 Variáveis ambientais ................................................................................................................................... 29 2.5.1.1 Luz .................................................................................................................................................................. 29 2.5.1.2 Calor ............................................................................................................................................................... 29 2.5.1.3 Umidade ....................................................................................................................................................... 29 2.5.2 Manutenção e Conservação ...................................................................................................................... 29 2.6 PATOLOGIAS ........................................................................................................................................................... 30 2.6.1 Calcinação ........................................................................................................................................................ 30 2.6.2 Eflorescência ................................................................................................................................................... 30 2.6.3 Desagregamento ........................................................................................................................................... 31 2.6.4 Saponificação ................................................................................................................................................. 31 2.6.5 Manchas ocasionadas por pingos de chuva ...................................................................................... 31 2.6.6 Fissuras ............................................................................................................................................................. 32 2.6.7 Descascamento .............................................................................................................................................. 32 2.6.8 Bolhas ................................................................................................................................................................ 32 2.6.9 Bolhas na repintura ..................................................................................................................................... 32 4 2.6.10 Manchas amareladas ............................................................................................................................... 32 2.6.11 Manchas e retardamento de secagem em pintura ou envernizamento de madeiras .. 32 2.6.12 Trincas e má aderência em madeiras ...............................................................................................33 2.6.13 Escorrimento ................................................................................................................................................ 33 2.6.14 Secagem deficiente .................................................................................................................................... 33 2.6.15 Enrugamento ............................................................................................................................................... 33 2.6.16 Mofo ................................................................................................................................................................. 33 3 MANUSEIO E UTILIZAÇÃO .................................................................................................................. 35 3.1 PREPARO DE SUPERFÍCIES ................................................................................................................................... 36 3.2 PRÉ TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE PARA APLICAÇÃO DA TINTA EM PÓ ...................................................... 37 3.3 PROCESSOS DE APLICAÇÃO DA TINTA EM PÓ .................................................................................................... 37 3.3.1 Leito fluido ....................................................................................................................................................... 37 3.3.2 Leito fluido eletrostático ........................................................................................................................... 37 3.3.3 Pulverização eletrostática ........................................................................................................................ 38 3.4 VERNIZ .................................................................................................................................................................... 38 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................................... 39 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................................... 40 RESUMO Este trabalho propõe apontar os diferentes tipos de tinta e sua aplicação na construção civil, demonstrando suas utilizações adequadas nas diversas áreas de sua aplicabilidade. Também foram destacadas as patologias e suas correções. Existem normas que regularizam esse serviço, tanto em sua classificação, quanto aos ensaios laboratoriais, e aplicação em cada meio, como industriais, edificações residenciais e aeroportos. A aplicação nas variadas superfícies é diferenciada. Cada uma delas, necessita de tratamentos e matérias específicos para um resultado satisfatórios, não só para a entrega da obra, mais a longo prazo, evitando possíveis patologias. Conclui-se que a má determinação do tipo de tinta, traz problemas que exigem novos gastos, com a mão de obra e compra de materiais, além da insatisfação do cliente. Dessa maneira, é ressaltada a importância da escolha certa do material, a aplicação adequada observando as especificações do fabricante, e também, a utilização de mão de obra qualificada para este tipo de serviço. Palavras-Chave: Tintas. Vernizes. Lacas. Esmaltes. 6 1 INTRODUÇÃO Sabe-se que o uso das tintas no mundo começou há muito tempo em todas as áreas. Pode-se dizer que este produto é de extrema importância nos dias de hoje principalmente na area da Construção Civil, uma vez que é responsável por praticamente todo o acabamento de um Empreendimento. Este trabalho terá como tema o uso de tintas, vernizes, lacas e esmaltes na contrução civil. Será abordado desde sua produção até o seu uso, de suas aplicações e características. A laca é um produto que não tem um uso tão recorrente, porém oferecem características importantes e que merecem ser avaliadas. Desde o começo da utilização do Verniz nas construções, o objetivo era de ressaltar o brilho da madeira, ao passar do tempo vendo que houve um aumento na vida útil da madeira, observou-se que além da estética o verniz poderia ser capaz de proteger o substrato contra intemperismos e desgastes naturais. Como a funcionalidade foi se alterando com o tempo, teve-se a necessidade de elaborar diversos tipos de vernizes com características diferentes que tivessem o melhor desempenho para um substrato especifico. 7 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 Constituíntes básicos das tintas 2.1.1 Resina A resina serve para aglomerar as partículas de pigmentos. Além disso, indica o tipo de tinta ou revestimento empregado. Um exemplo são as tintas acrílicas, alquídicas e epoxídicas, cada uma é determinada pelo tipo de resina. Antigamente as resinas eram à base de compostos naturais, vegetais, como as resinas obtidas de árvores. Nos dias de hoje são obtidas através das indústrias químicas e de petróleo por meio de reações complexas, originando polímeros que conferem às tintas, propriedades de resistência e durabilidade muito superior às antigas (PESSANHA, 1991 apud PARREIRA, 2010). 2.1.2 Aditivo O aditivo é o ingrediente que, quando adicionado às tintas, proporciona características especiais à elas mesmas ou melhorias em suas propriedades. Auxilia também nas diversas fases da fabricação e confere características necessárias à aplicação. Existe uma variedade enorme de aditivos usados na indústria de tintas e vernizes, como: secantes, antisedimentantes, espessantes, antipele e antiespumante (PARREIRA, 2010). Parreira (2010) cita ainda alguns grupos de aditivos e suas respectivas funções no processo de produção de tintas: • Secante: Agiliza a celeridade de secagem; • Anti-sedimetante: Contém a sedimentação dos pigmentos; • Espessante: Usado para corrigir a viscosidade final; • Antipele: São anti-oxidantes para conter a formação de pele nas tintas; • Antiespumante: Elimina vazios mediante diminuição da tensão superficial. 8 2.1.3 Pigmento Os pigmentos são substâncias sólidas existentes na natureza ou produzida quimicamente, que absorvem, refratam e refletem os raios luminosos incidentes sobre ela. São três as categorias de pigmentos: inorgânicos (dióxido de titânio), orgânicos (azul ftalocianinas azul e verde) e de efeito (alumínio metálico) (HOUAISS; VILLAR, 2001 apud PARREIRA, 2010). São três as categorias básicas de pigmentos: 1. Pigmentos básicos: Os pigmentos básicos são aqueles que proporcionam a brancura e as cores das tintas. Estes componentes são também a principal fonte do poder de cobertura. - Dióxido de titânio (TiO2): O dióxido de titânio é o principal pigmento branco e possui as seguintes características: • Este pigmento proporciona uma melhor brancura ao dispersar a luz. • É um componente que proporciona brancura e poder de cobertura em tintas foscas e brilhantes, tanto úmidas como secas ou reumedecidas. O uso de um extensor (ou carga) correto garante o espaçamento adequado das partículas de TiO2, e isto serve para evitar o acúmulo e a perda do poder de cobertura, especialmente em tintas foscas ou acetinadas. As tintas para ambientes externos com TiO2 têm maior tendência à calcinação do que a maioria dos pigmentos coloridos. - Pigmento polímero esférico opaco: O pigmento polímero esférico opaco é o segundo pigmento branco mais usado.Este pigmento é usado em conjunto com o TiO2 para proporcionar dispersão e espaçamento adicionais. 9 • Este pigmento pode ajudar a reduzir o custo de formulação da tinta e aprimorar certos aspectos referentes á qualidade. 2. Pigmentos coloridos: Os pigmentos coloridos proporcionam cor pela absorção seletiva da luz. Os principais tipos de pigmentos coloridos são: - Orgânicos: Incluem os de cores mais brilhantes, alguns dos quais são bastante duráveis no uso em ambientes externos. Temos como exemplos de pigmentos orgânicos o azul e o amarelo. - Inorgânicos: Geralmente não são tão brilhantes quanto as cores orgânicas (muitos são descritos como cores terrosas), são os pigmentos para ambientes externos mais duráveis. Os exemplos de pigmentos inorgânicos são o óxido de ferro vermelho, o óxido de ferro marrom e o óxido de ferro amarelo. Os pigmentos coloridos são combinados em dispersões líquidas chamadas corantes, que são adicionadas às bases de pigmentação em mixing machine (máquinas comandadas por computadores, usadas para se obter uma determinada cor) nos pontos de venda. Na fábrica, os pigmentos de cor são usados nas formas de pó seco ou líquido no preparo de tintas pré-embaladas. 3. Pigmentos extendedores (ou "carga”): Este tipo de pigmento proporciona volume a um custo relativamente pequeno, além de oferecerem um poder de cobertura muito menor do que TiO2 e interferirem em diversas características, incluindo brilho, resistência à abrasão e retenção exterior de cor, entre outras. Algumas das cargas usadas mais freqüentemente são: - Argila: 10 Silicatos de alumínio (também chamados de caulim ou argila da China) são usados principalmente em pinturas de ambientes internos, mas também em algumas pinturas em ambientes externos. Calcinada (aquecida para remover a água e criar ligação entre as partículas e o ar), a argila proporciona maior poder de cobertura que a maioria das cargas em tintas porosas; quando a argila é delaminada é aumentada a resistência à manchas no caso das tintas. - Sílica e silicatos: Proporcionam excelente resistência à escovação e à abrasão. Muitos deles têm grande durabilidade em pinturas de ambientes externos. - Sílica diatomácea: É uma forma de sílica hídrica que consiste em antigos organismos unicelulares fossilizados. É usada para controlar o brilho em tintas e vernizes. - Carbonato de calico: Também chamado de giz, é um pigmento de uso geral, tem baixo custo e reduzido poder de cobertura, usado tanto em tintas para ambientes externos como para as tintas caracterizadas para ambientes internos. - Talco: Conhecido como silicato de magnésio, é uma carga de uso geral relativamente macio usado em tintas para ambientes externos e internos. - Óxido de zinco É um pigmento reativo muito útil por sua resistência a mofo (bolor), como inibidor de corrosão e bloqueador de manchas. É usado principalmente em fundos e em pinturas de ambientes externos. 11 2.1.4 Solvente Cita Pessanha (1991) que solvente é um líquido volátil, geralmente com baixo ponto de ebulição, utilizado nas tintas para dissolver e homogeneizar seus componentes. Dessa forma, modifica a viscosidade, melhora a aplicação na tinta e controla a velocidade de formação do filme para melhor otimizar as propriedades do mesmo. Eles são classificados em relação à sua atividade que é a capacidade de dissolverem uma resina específica e são classificados de acordo com o autor em: • Solvente Ativo: Maior poder de redução na tinta (ésteres e cetona); • Solvente Latente: Alcoóis. • Solvente Diluente: Usado para reduzir o custo pelo aumento de volume na tinta (hidrocarbonetos). 2.2 Processo de fabricação Parreira (2010) diz que a boa formulação é, sem dúvida, a primeira barreira contra defeitos. A ordem em que os materiais são adicionados, e sua velocidade, além dos tipos e condições dos equipamentos e métodos de ensaio, devem estar claramente apontados. A mistura dos compostos das tintas em equipamentos de alta precisão é feita logo em seguida, e recebe o nome de pré-mistura. Essa mistura irá para a moagem, onde a pasta obtida passa pelo moinho para destruir os aglomerados de pigmentos, formando assim pequenas partículas (PARREIRA, 2010). O autor cita ainda que o produto conseguido na moagem fica armazenado em tanques, e será levado para os dispersores, equipamentos estes que completarão a formulação através da adição de aditivos que ainda forem necessários. O tingimento é a etapa onde se corrige o a tonalidade da cor da tinta conforme o padrão estabelecido. Após essa etapa, a tinta é inspecionada rigorosamente e o produto é analisado quanto à viscosidade, brilho, cobertura, cor e 12 secagem. Após aprovação é liberado para ser embalado e comercializado (PARREIRA, 2010). 2.3 Tintas e vernizes utilizados na construção civil 2.3.1 Classificação Freire (2006) informa que é importante conhecer bem os produtos para se fazer uma especificação adequada. A seguir estão listados, os principais e suas aplicações: -- LÁTEX PVA - (acetato de polivinila): Possui grande rendimento e durabilidade. Proporciona um acabamento fosco aveludado e garante um exelente desempenho nas repinturas. É indicada para pinturas sobre superfícies de reboco, massa corrida, massa acrílica, texturas, gesso, madeiras, tanto internas como externas (FREIRE, 2010). Fundo: O Selador PVA pigmentado ou incolor – É utilizado para corrigir a absorção e evitar o propagação de contaminantes do substrato para o filme; O Fundo preparador de parede (base solvente ou base água) – Tem como função promover a adequação química (base e ácido), corrigir a pulverulência (agregado miúdo desagregrado do substrato) e a absorção. (FREIRE, 2010). Intermediário: Massa PVA (massa corrida) – Nivela a superfície, tornando-a suficientementelisa. É adequada somente ao uso interno. Em ambientes externos, está sujeita à solubilização na presença de água, acarreta o desprendimento do substrato. (FREIRE, 2010). Acabamento: Tinta PVA - É utilizado no acabamento do sistema de pintura. Especiais: 13 Regulador de brilho - Aumenta o brilho da tinta e sua lavabilidade. Deve ser usado somente em ambientes internos já sua exposição à forte incidência de raios solares, comum nos ambientes externos, causa seu amarelamento. (FREIRE, 2010). -- ACRÍLICA: A Tinta Acrílica é indicada para superfícies de alvenaria interna e externa. Possui acabamentos como semibrilho e fosco. Este tipo de tinta pode produzir texturas que são obtidas através de instrumentos específicos como rolos, vassouras, espátulas e outros, para cada tipo de acabamento especifico. (FREIRE, 2010). Fundo: Fundo preparador de parede (base solvente ou base água) – É aplicado para corrigir a alcalinidade, a pulverulência (evita a perda de areia da argamassa) e a absorção do substrato; Selador acrílico – É aplicado para corrigir a alcalinidade e absorção do substrato. Intermediário: Massa acrílica – É aplicada para nivelar a superfície, tornando-a suficientemente lisa. É adequada ao uso interno e externo. (FREIRE, 2010). Acabamento: Tinta acrílica 100% - É aplicada para promover o acabamento do sistema de pintura. Apresenta maior durabilidade, flexibilidade e resistência a agentes provenientes de intempéries. Indicada para uso interno e especialmente externo. (FREIRE, 2010). Tinta acrílica modificada (a resina é produto composto de resina acrílica associada a uma ou mais resinas) – É aplicada para promover o acabamento do sistema de pintura, sendoindicada para uso interno e especialmente externo. (FREIRE, 2010). Especiais: Verniz acrílico/solvente água – É aplicado para aumentar o brilho da tinta e a lavabilidade. Pode ser utilizado no interior e no exterior, não apresentando problemas de amarelamento quando exposto a raios solares; (FREIRE, 2010). 14 Tinta texturizada – É aplicada para dar à superfície um acabamento texturizado e corrigir imperfeições do substrato. (FREIRE, 2010). -- ESMALTES / ÓLEOS: Os Esmaltes e óleos são indicados para uso externo e interno.Com acabamentos que variam do brilhante, acetinado ao fosco. A tinta a óleo apresenta boa elasticidade quando aplicada em ambientes externos, sujeitos à ação de raios solares, mas, esta sujeita a modificações em sua aparência. Já a tinta esmalte, por apresentar boa resistência à ação de raios solares, pode ser usada tanto em ambientes internos quanto externos, sem alteração da aparência. (FREIRE, 2010). Fundo: Fundo branco ou fundo sintético – É aplicado para corrigir a alcalinidade e absorção. Intermediário: Massa óleo ou massa sintética – É aplicada para nivelar a superfície, tornando- a suficientemente lisa. Acabamento: Tinta óleo – É aplicada para promover o acabamento do sistema de pintura; Tinta esmalte sintético – É aplicada para promover o acabamento do sistema de pintura. -- VERNIZES: Os Vernizes são aplicados em ambientes externos e internos de madeira. Disponível nos acabamentos brilhante e fosco e nos padrões Mogno, Imbuia, Cedro e Cerejeira e muitas vezes podem possuir filtro solar. Os Vernizes com solventes alifáticos apresentam desempenho superior aos vernizes com solvente aromáticos, devido à sua maior durabilidade e resistência a agentes externos, que são os raios solares, chuvas. (FREIRE, 2010). Fundo: Verniz sintético plástico – É aplicado para impedir que a ação de resinas provenientes de madeiras tropicais atuem sobre o filme da tinta. Indicado para madeiras resinosas; Preservativos ou fungicidas – São vernizes aplicados para proteção de ataques de microrganismos, cupins e traças. Intermediário: 15 Como todos os niveladores de superfície, formam um filme opaco, torna-se impróprio seu uso, visto que os vernizes são tintas transparentes e permitem a visualização do substrato. (FREIRE, 2010). Acabamento: Verniz poliuretano com filtro solar mono componente fosco e solvente alifático – É aplicado como acabamento do sistema de pintura, em superfícies externas e internas; Verniz poliuretano sem filtro solar mono componente fosco e solvente alifático – É aplicado como acabamento do sistema de pintura em superfícies internas; Verniz poliuretano com filtro solar mono componente brilhante e solvente alifático – É aplicado como acabamento do sistema de pintura, em superfícies externas e internas; Verniz poliuretano sem filtro solar mono componente brilhante e solvente alifático – É aplicado como acabamento do sistema de pintura em superfícies internas; Verniz poliuretano com f’ltro solar mono componente fosco e solvente aromático – É aplicado como acabamento do sistema de pintura, em superfícies externas e internas; (FREIRE, 2010). Verniz poliuretano sem filtro solar mono componente fosco e solvente aromático – É aplicado como acabamento do sistema de pintura em superfícies internas; Verniz poliuretano com filtro solar mono componente brilhante e solvente aromatic é aplicado como acabamento do sistema de pintura. (FREIRE, 2010). Verniz poliuretano sem filtro solar mono componente brilhante e solvente aromático – É aplicado como acabamento do sistema de pintura em superfícies internas; Verniz poliuretano com filtro solar bi-componente – alifático e aromático – É aplicado em ambientes moderadamente agressivos; (FREIRE, 2010). Verniz poliuretano sem filtro solar bi-componente – alifático e aromático – É aplicado em ambientes moderadamente agressivos. O verniz fosco, sem filtro solar, deverá ser aplicado somente em ambientes internos. 16 Vernizes de coloração (Verniz sintético especial / brilhante ou acetinado) - São aplicados como acabamento do sistema de pintura para coloração de madeiras em geral. (FREIRE, 2010). -- FUNDOS: Os fundos uniformizam a absorção e aumentam a coesão das superfícies porosas externas e internas, como: Reboco fraco, concreto novo, pinturas descascadas, paredes caiadas, gesso e cimento-amianto. Fundos especiais: Fundos aderentes São indicados para promover a aderência entre o substrato e o filme de tinta a ser aplicado sobre ele. As superfícies metálicas não ferrosas são as mais indicadas para a utilização destes fundos. Cada superfície deverá ter seu fundo aderente especificado, em função da composição e tratamento da liga. Os principais fundos aderentes são: fundos para galvanizados (alquídico), metal primer (alquídico modificado), shop primer e wash primer (vinílicos). (FREIRE, 2010). Fundos anticorrosivos São utilizados para inibir a ocorrência de oxidação em superfícies metálicas. Os principais anticorrosivos são: zarcão (uretânico), primer cromato de zinco (fenólico), metal primer (alquídico modificado). (FREIRE, 2010). Fundos para tintas alquídicas e óleos / fundo branco São utilizados para promover o isolamento e aderência do filme alquídico sobre o substrato. Fundo para correção química É aplicado para equilibrar quimicamente os substratos com as tintas. Evita problemas de alcalinidade. Fundo preservativo É aplicado em madeiras em geral, sendo indicado para conservação contra ataques de bactérias, fungos, cupins e traças. (FREIRE, 2010). -- TINTAS ESPECIAIS E OU DIFERENCIADAS: No uso de tintas especiais e ou diferenciadas deverão ser atendidas com veemência as especificações do 17 fabricante. Estas tintas são indicadas po Freire (2010) para superfícies porosas conferindo-lhe uma completa repelência à água. Pintura impermeabilizante; Tinta de silicone; Pintura de piso; Tinta acrílica lisa. Indicada para uso interno ou externo como acabamento de piso em concreto ou cimentado com textura lisa. Tinta acrílica rugosa: Indicada para uso interno ou externo como acabamento de piso em concreto ou cimentado com textura rugosa. Tinta epóxi dispersa em água: Indicada para uso interno ou externo em áreas sujeitas a solicitações médias (cozinhas, laboratórios). Tinta epóxi dispersa em solvente: Indicada para áreas de solicitações fortes, possuindo boa resistência à abrasão e ao ataque químico (oficinas, almoxarifados, garagens, laboratórios). Tinta epóxi com adição de silica: Indicada para demarcação de faixas de segurança, em ambientes internos. Tinta poliuretano alifático alto desempenho: Indicada para uso interno ou externo, onde é requerida elevada resistência à abrasão e ao ataque químico. Tinta para demarcação de tráfego a base de borracha clorada: Indicada para uso interno ou externo, especialmente para pintura de faixas de demarcação viária em todos os tipos de pavimentos (concreto, asfalto) possuindo alta resistência. Tinta para demarcação de tráfego de base alquídica: Indicada para uso interno ou externo para pinturas de faixas de demarcação viária, em todos os tipos de pavimentos (concreto, asfalto) possuindo média resistência. Pintura para metais e madeira: Algumas tintas permitem seu uso como fundo e acabamento, simultaneamente, tais como: - Tinta grafite / alquídico – Indicada para uso interno e externo em estruturas metálicas sendo aplicada diretamente sobre o metal; 18 - Tinta betuminosa – Indicada para proteção de superfíciesmetálicas e madeiras contra a corrosão, possuindo grande flexibilidade; - Tinta alquídica com pigmentos anticorrossivos – Possuindo ação anticorrosiva, indicada para superfícies de aço e de ferro. - Tinta alumínica a base de óleo resinoso fenólico – Indicada para uso em estruturas metálicas proporcionando acabamento aluminizado. - Pintura para alvenarias e argamassas. Tinta epóxi base solvente: Indicada para uso interno ou externo, com alta resistência a solicitação. Apresenta calcinação baixa, ao ser exposta à raios solares. Tinta epóxi base d’água: Indicada para uso interno ou externo com alta resistência a solicitação. Pintura antipichação Tinta de alto desempenho para proteção de superfícies contra pichações É aplicada como acabamento de superfícies externas, sendo resistente às pichações. Verniz de alto desempenho para proteção de superfícies contra pichações: É aplicado em superfícies de concreto e pedras para proteção contra pichações. 2.3.2 Principais constituintes dos sistemas de pintura De acordo com Loh (2010), a pintura não pode ser entendida apenas como a tinta de acabamento. Ela é composta pelos seguintes camadas: fundo, líquidos preparadores de parede, massas e por fim a tinta de acabamento. 2.3.2.1 Fundo O fundo é o primeiro material a ser aplicado sobre a superfície e funciona como ponte entre o substrato e a tinta de acabamento. Em superfícies de alvenaria, a utilização do produto reduz e uniformiza a absorção de argamassa. Nas 19 superfícies metálicas é, chamado de primer, e em sua composição são acrescidos pigmentos anticorrosivos os quais inibem a corrosão da superfície metálica. (LOH, 2010). 2.3.2.2 Fundo preparador de paredes É responsável por promover a coesão de partículas soltas no substrato. Dessa forma, é recomendada a aplicação sobre superfícies não muito firmes e sem coesão. (LOH, 2010). 2.3.2.3 Massa Produto pastoso, com elevado terror de cargas, que tem como função principal, corrigir possíveis irregularidades da superfície já selada. Esse produto necessita ser aplicado em camadas bem finas para que não apareçam fissuras ou reentrâncias. (LOH, 2010). 2.3.2.4 Tinta de acabamento É a parte visível do sistema de pintura, onde a tonalidade tem grande importância. (LOH, 2010). 2.3.3 Tipos de sistemas de pintura Existe uma grande variedade de sistemas de pintura no mercado. É necessário um estudo mais aprofundado do projeto e local do empreendimento para poder escolher o sistema que melhor se adeque ao caso. 20 2.3.4 Principais tipos de tintas 2.4.4.1 Tintas látex acrílicos e PVA As tintas látex são comercializadas com qualidades econômica, standard e premium, com três tipos de acabamentos: o semibrilho, acetinado e o fosco, indicados para aplicação sobre superfícies internas e externas de alvenaria à base de cimento e cal (argamassa), concreto, bloco de concreto, cimento amianto, gesso, cerâmica não vitrificada. As superfícies de gesso e artefatos de gesso são lisas, absorventes e pulverulentas, exigindo aplicação de fundo preparador. Sendo assim, só devem ser pintados com tinta látex acabamentos foscos, após aplicação de fundo preparador. O acabamento fosco é mais indicado para fins decorativos do que para proteção, e o acabamento semibrilho por sua vez é mais indicado para proteção. O acabamento semibrilho apresenta menor permeabilidade à umidade e a gases. A tinta de acabamento semibrilho é aquela de baixo PVC, isto é menor teor de pigmentos, resultando em pintura com menor poder de cobertura seca (menor capacidade de esconder as imperfeições). 2.3.5 Lacas Segundo o Atelier Morito Ebine, a goma-laca é um produto que se assemelha muito com o verniz, feita com uma resina obtida a partir da secreção de um inseto microscópico. Seu processo de produção consiste em retirar essas resinas deixadas na árvore pelo inseto, limpá-la para retirada das impurezas, depois deve-se esmagar e peneirar tal material para obter uma laca de espessura fina. Após esse processo, deve-se derreter essa semente laca que foi formada, prensá-la e assim será obtida a goma-laca. 21 Figura 1 – Goma-laca. Fonte: Website Fratermusic. 2.3.5.1 Propriedades Segundo Freire (2006), este material possui diversas propriedades a serem observadas, dentre as quais é interessante citar: - Durabilidade: Esse material possui alta durabilidade ( se usada corretamente sua durabilidade pode ultrapassar a dos vernizes). - Elasticidade e flexibilidade: Sua elasticidade e flexibilidade também são boas, evitando que o material se danifique depois de seco. - Resistência a água: A goma-laca possui baixa resistência à água. - Resistência ao calor: A goma-laca não possui resistência ao calor. - Brilho: Oferece brilho “na medida”, preservando as características da madeira, os veios e as camadas. - Não é resistente a substâncias alcalinas. A goma-laca também permite periodicamente reparar os possíveis arranhões e os desgastes através de uma nova camada. 2.3.5.2 Função A goma-laca é utilizado em marcenarias e não é muito usada no Brasil. Este produto é aplicado em móveis, artesanatos, compensados, acabamentos em peças de madeiras (exemplo: portas) e é usado também para melhoramento do aspecto da 22 madeira. Esse material não pode ser utilizado em áreas externas ou em móveis que serão alocados na mesma, por não possuir resistência à água (Atelier Morito Ebine). 2.3.5.3 Modo de aplicação Para utilizá-la, deve-se primeiramente preparar a superfície a ser aplicada. A superfície deve estar lixada, livre de impurezas e também seca. No preparo do produto, deve-se diluir a goma no álcool (absoluto 99%) na proporção de 100 gramas por litro de álcool. Essa mistura deve repousar por aproximadamente 1 dia e meio para curtir. Chegando o dia da aplicação, é necessário misturar mais uma vez o produto para garantir uma homogeneidade e enfim aplicá-lo. A aplicação deve ser feita através de um pincel ou boneca de pano. É importante dar um intervalo de 1 hora entre a aplicação de uma camada e outra e nao ultrapassar o número de 4 camadas (BAUER, 2002). Figura 2 - Aplicação de goma-laca com pincel. Fonte: Website Fazfacil. 23 2.4 Sistemas alquídicos 2.4.1 Esmalte sintético Esmaltes sintéticos segundo Isaia (2010) são recomendados para superfícies internas e externas, metálicas, madeira, alvenaria a base de argamassa (cimento e cal), concreto. Apresentam boa resistência em ambientes não agressivos e também ao mofo. Seu uso não é recomendado para superfícies próximo a orla marítima, com excesso de umidade, industrial corrosivo e em substratos expostos. Se aplicado em alvenarias recém executadas requer o uso de fundo resistente à alcalinidade. Não é resistente a produtos químicos, a umidade excessiva nem a proliferação de microrganismos. Tem secagem lenta não permitindo a aplicação da segunda demão no mesmo dia. Como apresenta base de solventes, a sua resistência a alcalinidade é menor que os a base de água. Sua formula consiste na combinação de resina alquídica, solventes, secantes, pigmentos, cargas minerais, antiespumante, antipele, dispersante e antisedimetante. (Isaia, 2010) Acabamento fosco é indicado para ambientes internos, com finalidade de decoração. Já o brilhante é usado para proteção da superfície. Figura 3 – Aplicação de esmalte. Fonte: MUNIZ, 2012. Raquel Highlight Raquel Highlight Raquel Highlight Raquel Highlight Raquel Highlight Raquel HighlightRaquel Highlight Raquel Highlight Raquel Highlight 24 Os alquídicos de base água, são recomendados a para utilização em metais. O mecanismo de secagem ocorre pela evaporação da água seguida de oxidação. Os solventes como o xileno ou Hras mineral foram substituídos pela água. Comparado com a tinta látex, a secagem é mais lenta, não recomendado então a aplicação da segunda mão no mesmo dia, tendo que haver um tempo em torno de 10 horas. A película formada por esse material são menos permeáveis e menos porosas do que as base de água. Esse material como todos os outros tem que haver um descarte correto, o recipiente que continha esmalte a base de solvente deve ser levado a cooperativas de reciclagem de metal os tambores de 50, 100 e 200 litros. Embalagens menores devem ser encaminhadas para siderúrgicas de metal como sucata de aço. Os solventes de limpeza deverá ser aproveitado através da destilação em empresas habilitadas em recuperação desse material As superfícies pintadas com esmalte, tem um prazo de duração sem manutenção em média de 5 anos. Mas quando o trabalho não é bem executado,de acordo com Bernes, 2012 pode haver problemas como o enrugamento onde a camada de esmalte é espessa pelo numero excessivo de demãos ou quando aplicado a segunda, terceira demão sem que a anterior tenha secado. Esse é um caso que também acontece quando submetido a secagem em sol quente. Figura 4 – Enrugamento. Fonte: BERNES, 2012. Outro patologia que pode aparecer é a saponificação. Esta manifesta-se pelo aparecimento de manchas no local aonde foi pintado pelo retardamento indefinido de secagem da tinta á base resinas alquidicas. A superfície ficando sempre Raquel Highlight Raquel Highlight Raquel Highlight 25 pegajosa, em alguns casos chegando a escorrer óleo. Para evitar que isto ocorra, a superfície tem sempre que está bem seca (BERNES, 2012). FIgura 5 – Saponificação. Fonte: BERNES, 2012. Temos também as crateras que são causadas pela presença de óleo, graxa ou água na superfície. Ocorre também quando a tinta é diluída em produtos não indicados. Figura 6 – Crateras. Fonte: BERNES, 2012. 26 2.4.2 Verniz Figura 7 – Verniz. Fonte: <http://blog.casashow.com.br/wp- content/uploads/2013/04/verniz590x397.jpg>. Segundo o site Brasil Escola, Indústria de tintas e vernizes: Verniz é uma película protetora, decorativa, e sem pigmento. Sendo composto por solutos (resina e aditivo) e veículos (solventes e/ou óleos), podendo ser sintéticos ou naturais. Mas existe o verniz derivado do petróleo como poliuretano e epóxi. Geralmente são aplicados em ambientes externos e internos de madeiras, ressaltando a madeira para fosca ou brilhosa. Mas também pode ser utilizado em outros substratos para ressaltar-los, como por exemplo, tijolos de uma casa para melhorar o acabamento deixando em um tom mais profundo, destacando a cor do concreto e pode ser utilizado também na última camada de tinta para proteger a pintura e deixar com um melhor acabadamento. A grande maioria dos vernizes possui filtro solar para proteger os substratos dos raios solares e proporcionar uma maior durabilidade. 2.4.2.1 Composição De acordo com o site Brasil Escola, a composição dos vernizes é dada por: Resinas: é o componente responsável pela formação das películas, podendo ser sintéticas ou naturais. É ela também a responsável pelas propriedades físicas do verniz e por fornecer o brilho a ele. Raquel Highlight Raquel Highlight Raquel Highlight Raquel Highlight 27 Solventes: Parte liquida do verniz (compostos orgânicos ou agua), que assim como o óleo, vai ser responsável pela formação da película. É responsável pela viscosidade e pela secagem. Óleo secativos: É utilizado com a mesma finalidade do solvente, porém ele pode ser usado para um processo de formação diferente da película. Ao se utilizar solvente, a formação da película se dá através de propriedades físicas e ao se utilizar óleo, a formação da película se dá através de propriedades químicas. Aditivos: São composições químicas que são adicionados ao verniz com a finalidade de agregar alguma característica especifica. Melhorar a resistência, melhorar a durabilidade, melhorar a flexibilidade, entre outros exemplos que os aditivos podem melhorar. 2.4.2.2 Tipos Os tipos de verniz variam de acordo com a composição química. Ela é fundamental na classificação e diferenciação dos vernizes. Baseado nos componentes do verniz é que se obtêm os tipos e suas finalidades. De acordo com Freire (2006), os tipos de vernizes são: - Verniz sintético plástico: Este verniz é usado para impedir que as ações de algumas resinas de madeiras atuem sobre o filme da tinta. - Preservativos ou Fungicidas: São vernizes aplicados no substrato para proteger de ataques de microrganismos, cupins e traças. - Verniz Poliuretano ele é derivado do petróleo, um produto que é rígido e resistente à abrasão, ou seja, um verniz muito mais resistente que seus concorrentes. Existem varias derivações desse tipo de verniz. - Vernizes de coloração (Verniz sintético especial / brilhante ou acetinado): São aplicados como acabamento do sistema de pintura para coloração de madeiras em geral. Dentre esses citados, os dois primeiros são para aplicação direta no substrato, com finalidades mais protetoras, já os outros dois últimos são para revestimento e acabamento. Ainda baseado no autor, no caso do verniz não é Raquel Highlight Raquel Highlight Raquel Highlight 28 necessario aplicar um produto entre o de fundo e o de acabamento, esse produto intermediario torna-se desnecessario quando o material aplicado é o verniz. Segundo o site Sparlack, devemos ter as seguintes preocupações para obter uma excelente qualidade do verniz, que seriam a forma de aplicar, a escolha do produto ideal para onde vai ser aplicado e quais são as suas especificações. Por tanto, a vida útil do substrato vai depender muito da qualidade que o verniz se encontra, pelo motivo que se uma peça está com pequenas fissuras na película de verniz vai facilitar a entrada de água no substrato causando um craqueamento e descascamento. Ao aplicarmos o verniz na peça, devemos nos preocupar muito nas dobras e cantos das peças. Pois esses pontos costumam causar fissura na película. 2.4.2.3 Forma de se obter a película protetora Segundo publicação feita no site Scribd, por Armando Zumpi, existem várias formas de se obter a película protetora, e as mais relevantes são: - Evaporação dos solventes: Depois de ser aplicada sobre uma superfície, os solventes se evaporam, deixando sobre a superfície uma película sólida, adesiva e contínua. - Por oxidação: Neste processo ocorre também a evaporação, porem além dele ocorre a reação da resina com o oxigênio, esta combinação é responsável pela formação da película. - Polimerização à temperatura ambiente: para que ocorra esse processo, os vernizes deverão conter pelo menos a resina e o agente de cura. Esse processo ocorre com a reação química dos componentes. 29 2.5 Durabilidade 2.5.1 Variáveis ambientais 2.5.1.1 Luz A radiação solar, principalmente a ultravioleta, é o principal responsável pela iniciação do processo de degradação, em materiais de base orgânica, segundo Loh (2010). O material torna-se frágil, quebradiço, há alteração na tonalidade, denominadas fotodegradação. (FREIRE, 2006). Alem disso, é importante para ensaios de exposição ao envelhecimento, o conhecimento da distribuição dos comprimentos de ondae suas intesidades. (FREIRE, 2006). 2.5.1.2 Calor A temperatura também possui grande importância na deterioração. Nesse caso, é muito importante o monitoramento da temperatura superficial dos materiais nos ensaios de intemperismo. (FREIRE, 2006). 2.5.1.3 Umidade A presença agua liquida ou vapor, comprometem a durabilidade do produto, ja que favorecem a ocorrência de degradação química e física. (FREIRE, 2006). 2.5.2 Manutenção e Conservação Cunha (2011) defende que a durabilidade de um produto pode ser entendida como a capacidade deste de manter suas propriedades ao longo do tempo sob condições normais de uso. Ela está associada à vida útil, ou seja, o período de tempo durante o qual suas propriedades permanecem dentro de limites cabíveis e 30 esperados. Quando as transformações dos materiais se tornam irreversíveis, o material encontra-se em um processo de degradação. A velocidade de degradação de um produto deve ser controlada por operações normais de conservação (preventiva) que podem ser feitos pelos próprios usuários, de modo repetitivo e cíclico durante toda vida útil do produto. À medida que as patologias ficam mais sérias, é necessário não apenas manter como recuperar o desempenho perdido. Este processo requer procedimentos técnicos, operacionais e administrativos de manutenção (corretiva) (CUNHA, 2011). Ainda em concordância com o autor, para as superfícies com argamassa, existem diversas estratégias de aumentar sua durabilidade sendo a pintura/textura, uma delas (sistema de proteção por barreira). De acordo com Jerônimo Neto (2007), para habitações britânicas e brasileiras, o custo de manutenção de pinturas externas do primeiro é de 17% e do segundo de 39,47%. (JERÔNIMO NETO, 2007 apud CUNHA, 2011). 2.6 Patologias 2.6.1 Calcinação Desagregamento do filme que começa a se transformar em pó. Como reparo, é recomendado efetuar a selagem com produtos com finalidade de evitar tal problema. (LOH, 2010). 2.6.2 Eflorescência São manchas esbranquiçadas que aparecem sobre a tinta, causada pela aplicação dessa sobre reboco mal curado, com altas concentrações de sais. (LOH, 2010). 31 2.6.3 Desagregamento A pintura se esfarela, destacando-se da superfície juntamente com partes do reboco. Pode-se corrigir o defeito, deve selar. (LOH, 2010). Figura 8 – Exemplo de desagregamento. Fonte: <http://www.forumdaconstrucao.com.br/materias/imagens/00120_02.jpg> 2.6.4 Saponificação Provocado pela alcalinidade das paredes, a saponificação causa manchas, com posterior amolecimento ou descascamento do filme, que promove a destruição das tintas PVA ou o retardamento da secagem das tintas sintéticas, em virtude do produto ter sido passado em superfícies possivelmente não curadas. (LOH, 2010). 2.6.5 Manchas ocasionadas por pingos de chuva Normalmente são encontradas em locais onde a tinta látex recebe pingos isolados, principalmente de chuva, antes que a tinta estivesse completamente seca. (LOH, 2010). 32 2.6.6 Fissuras Frequentemente, ocorrem pêro excesso de aglomerante nos rebocos, tempo insuficiente de carbonatação da cal ou camadas grossas de reboco. (LOH, 2010). 2.6.7 Descascamento Causado pela diluição incorreta da tinta ou preparo incorreto da superfície caiada. (LOH, 2010). 2.6.8 Bolhas Ocorre em ambiente inadequado para aplicação de massa PVA ou por infiltração de água. (LOH, 2010). 2.6.9 Bolhas na repintura É o fenômeno que a nova tinta amolece a camada de tinta antiga causando dilatação. (LOH, 2010). 2.6.10 Manchas amareladas Originadas pelo acumulo de gordura, óleo ou alcatrão sobre a película de tinta. (LOH, 2010). 2.6.11 Manchas e retardamento de secagem em pintura ou envernizamento de madeiras Causada pela migração das resinas naturais da madeira. O problema pode ser resolvida selando a madeira com selador apropriado. (LOH, 2010). 33 2.6.12 Trincas e má aderência em madeiras Ocasionada pelo uso inadequado de massa PVA. Recomenda-se remover a massa PVA aplicada e utilizar somente massa a óleo. (LOH, 2010). 2.6.13 Escorrimento Surge a partir da diluição insuficiente da tinta, má aplicação e utilização de solvente rápido. (LOH, 2010). 2.6.14 Secagem deficiente Motivada pelo preparo da superfície incorreto, não eliminado previamente contaminastes como óleos, gorduras, veras. Além disso, a aplicação em superfícies altamente alcalinas, ambientes úmidos ou com baixas temperaturas. (LOH, 2010). 2.6.15 Enrugamento Ocasionado pela aplicação de camada muito grossa de tinta, secagem sob luz solar ou repintura sobre primeira demão ainda não seca o necessário. (LOH, 2010). 2.6.16 Mofo É gerado em ambientes excessivamente úmidos, quentes, com pouca ou sem ventilação e circulação de ar, ou pouco iluminado. Para o reparo desse problema, é necessário limpar a superfície com solução de água sanitária diluída em água potável 1:1 em água potável, e em seguida repintar a superfície. (LOH, 2010). 34 Figura 9 – Exemplo de Mofo. Fonte: <http://ibape-sc.com.br/wp-content/uploads/1-Apresenta%C3%A7%C3%A3o- Patologia-da-Pintura-Constru%C3%A7%C3%A3o-Civil.pdf> 35 3 MANUSEIO E UTILIZAÇÃO Ao abrir uma embalagem de tinta, ela não deve apresentar elevada sedimentação, coagulação, empedramento, formação de película superior, odor desagradável ou sinais de corrosão. Antes da aplicação, os produtos devem ser homogeneizados através da agitação manual e/ou com mexedores chatos com movimentos de baixo para cima. (PINI, 2010 apud CUNHA, 2011). A homogeneização é de fundamental importância, pois as tintas são constituídas de produtos em suspensão que se sedimentam formando duas fases diferentes. Uma parte líquida superior com o veículo (solvente, resina e aditivos líquidos) e outra inferior, a sedimentação, (pigmento sedimentado, cargas e aditivos sólidos). Os pigmentos das tintas são partículas muito pequenas, da ordem de 0,1 a 1,0 micrometros, mas possuem massa e acabam se depositando no fundo da lata. É necessário misturar muito bem a tinta, com cuidado, para que todo material depositado no fundo incorpore à ela (GERDAU, 2003 apud CUNHA, 2011). Explica ainda o autor que quando a tinta está estocada por muito tempo há uma certa dificuldade de dispersar os pigmentos na tinta. Neste caso, os procedimentos seguintes deverão ser seguidos: 1º - Abrir a lata e verificar com uma espátula se há presença de sedimentação. Se houver, deve-se transferir a parte líquida para uma segunda lata limpa. 2º - Mexer a sedimentação com espátula na lata e retornar lentamente a parte líquida que está separada na outra lata. 3º - Continuar o processo de mistura da sedimentação na lata até que toda a parte líquida que estava na outra lata seja reincorporada e bem homogeneizada. 4º - Deve-se aguardar de 10 à 15 minutos após o momento da mistura. Momentos antes da execução, é importante considerar as condições ideais para aplicação informadas a seguir por Cunha (2011, p. 63), de modo a evitar o comprometimento do desempenho da pintura: • Temperatura do produto: a temperatura do produto a ser aplicado deverá estar entre 16°C a 30°C podendo ser medida por um termômetro comum. 36 • Temperatura do ambiente e umidade: a temperatura ambiente deve estar entre 10°C a 35°C com umidade relativa do ar entre 30% e 80% para evitar condensação. • Temperatura da superfície: a temperatura da superfíciedeve estar entre 10°C a 35°C. No Brasil, a mão de obra utiliza-se como prática corrente umedecer o substrato a fim de amenizar a temperatura da superfície. Porém, no caso de tintas/texturas, esta prática pode comprometer a aderência devendo ser aplicado em superfícies secas com temperatura ambiente adequada. • Ar e vento: evitar de pintar na presença de neblina e ventos fortes com partículas atmosféricas em suspensão, independente da demão. • Fatores sazonais: programar a pintura em estações amenas evitando chuvas e sol forte. A incidência direta do sol acarreta na rápida evaporação do solvente sendo prejudicial para a formação da película. • Poluição atmosférica: em ambientes poluídos a limpeza deve ser cuidadosa e o intervalo entre as demãos deve ser o menor possível, afim de não prender sujeiras na superfície molhada. • Iluminação: caso a iluminação natural seja insuficiente, utilizar iluminação artificial de preferência com lâmpadas halógenas em feixes de luz paralelo à superfície, de modo a acentuar os defeitos e levar à correção. Quando os produtos não são corretamente aplicados, suas características desempenho ficam prejudicados. (GERDAU, 2003; NBR13245, 1995) 3.1 Preparo de superfícies Freire (2006) explica que todos os substratos deverão ser preparados adequadamente para que se possa garantir o sucesso do sistema de pintura. Este procedimento é de máxima importância e, se descartado, causará graves patologias no revestimento de pintura em períodos curtos após a aplicação. De acordo com Freire (2006, p. 39), se o resultado final de um sistema de pintura é o produto direto do adequado preparo da superfície, é importante observar: • A superfície deverá estar firme, curada, limpa, seca, isenta de poeira, óleo, gordura, sabão, mofo, ceras e ou graxa. As Graxas, óleos e agentes desmoldantes, deverão ser removidos com solução de água e detergente neutro; • Todas as e ou partes soltas ou mal aderidas devem ser eliminadas através de raspagem ou escavação da superfície; • Todas as fissuras e imperfeições profundas das paredes devem ser corrigidas com massa acrílica em superfícies externas ou internas ou com massa PVA em superfícies internas; • Paredes mofadas devem ser raspadas e a seguir lavadas com uma solução de água e água sanitária (1:1) e a seguir lavadas e enxaguadas com água potável; • No caso de repintura sobre superfícies brilhantes, o brilho deve ser eliminado com uma lixa fina. Complementa o autor que, além dos cuidados citados acima, a importância de se observar cuidados específicos para cada tipo e situação de superfície a ser pintada é de substancial importância. 37 3.2 Pré tratamento da superfície para aplicação da tinta em pó Segundo Parreira (2010), para maximizar a performance de uma tinta em pó, é importante que a superfície a receber o produto seja corretamente limpa. Esta etapa de aplicação tem a finalidade, como nos sistemas convencionais, de eliminar da superfície: sujeiras, ferrugens, óleos e graxas, a fim de permitir a aderência da tinta sobre a superfície. 3.3 Processos de aplicação da tinta em pó O autor informa que existem três processos para a aplicação das tintas em pó que são básicos. O processo em leito fluido, o processo em leito fluido eletrostático e a pulverização eletrostática. A seguir serão descritos brevemente os três processos. 3.3.1 Leito fluido O ar, seco e filtrado, é insuflado, com determinada vazão, por uma placa porosa onde está a tinta em pó. O pó forma uma nuvem, e o objeto a ser pintado é previamente aquecido a uma temperatura superior à da fusão do pó. O pó em contato com a peça se funde e adere bem à superfície. A peça sofre um leve movimento vibratório durante a aplicação para garantir uma uniformidade da pintura. Este processo é adequado para a aplicação de revestimentos termoplásticos (FAZENDA; FONTES, 2005 apud PARREIRA, 2010). 3.3.2 Leito fluido eletrostático Este processo é muito similar ao processo de leito fluido eletrostático. A diferença é que a peça não precisa ser aquecida antes da aplicação; o objeto é ligado à terra, pois as partículas da tinta foram carregadas eletrostaticamente pelo gerador e assim elas aderem à superfície da peça (PARREIRA, 2010). 38 3.3.3 Pulverização eletrostática A pulverização eletrostática é o processo de aplicação mais usado atualmente por ser o mais eficiente (PARREIRA, 2010). Diz o autor que o pó com um perfil granulométrico pré-definido, é transportado por uma corrente de ar até o revólver eletrostático, que tem seus eletrodos conectados a um gerador de alta voltagem (30 a 100 KV) e assim o pó adquire a carga eletrostática de polaridade geralmente negativa. Ainda em concordância pelo fato do objeto a ser pintado estar ligado à terra, ele apresenta polaridade positiva e potencial zero. As partículas da tinta carregadas negativamente são atraídas para a peça recobrindo sua superfície. A peça é encaminhada para uma estufa onde é formado o filme. A quantidade de overspray na cabine de pintura é pequena e pode ser recuperada misturando-a no alimentador com pó novo (Fazenda e Fontes, 2005). 3.4 Verniz De acordo com Freire (2006), os substratos deverão ser preparados adequadamente a fim de garantir o sucesso do sistema de pintura. O preparo da superficie é de máxima importância, e sua má execução causará graves patologias no revestimento de pintura em períodos curtos após a aplicação. Ainda em consonância com o autor, antes de começar a aplicação deve-se primeiramente deixar a superfície firme, curada, limpa, seca, isenta de poeira, óleo, gordura, sabão, mofo, ceras e ou graxa. Deve-se eliminar por raspagem, escavação ou lixação todas as partes soltas ou mal aderidas. Depois da peça estar pronta para a aplicação do produto, deve-se passar um verniz para fundo para dar aderência e proteção. Após a secagem, deve-se aplicar outro verniz para dar o acabamento, caso seja necessario varias demãos, é recomendado que deixe cada demão secar antes de aplicar a outra. No caso de repintura sobre superfícies brilhantes, o brilho deve ser eliminado com uma lixa fina. 39 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Após a realização das pesquisas a respeito do Verniz, foi verificado que ele vem sendo utilizado cada vez mais em outros tipos de substratos como concreto, tijolos e tintas para uma maior proteção. Porém continua sendo muito mais utilizado em madeiras desde estruturas a produtos de artesanatos. Foi certificado que a forma de aplicação é um dos fatores mais importantes para a qualidade do produto final, ou seja, uma película uniforme e que preencha toda a superficie não deixando nenhuma região sem pelicula, garantindo assim a durabilidade do revestimento. A Goma-laca é um produto durável, apesar de não ser resistente à água. Sua aplicação na madeira confere uma textura natural, onde os desenhos dos veios da madeira se tornam mais visíveis. Esse produto também permite periodicamente reparar os possíveis arranhões e os desgastes através de uma nova camada, com o mínimo de alterações nas características da madeira. Portanto, ele deveria ser mais utilizado em nosso país, visto que apresenta muitos benefícios. De maneira geral, foi possível comprovar que seguir as especificações do fabricante de acordo com o tempo de aplicação, número de camadas e dissolução do material, são fundamentais para se tirar o máximo de proveito do produto, além da utilização do material ideal para cada superfície e ambiente. 40 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT): ____. NBR 9944:2012Tintas - Determinação do teor de pigmentos ____. NBR 11702:2010 Errata 1:2011 Tintas para construção civil – Tintas para edificações não industriais – Classificação ____. NBR 13245:2011 Tintas para construção civil — Execução de pinturas em edificações não industriais — Preparação de superfície ____. NBR 14941:2011 Tintas para construção civil – Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais – Determinação da resistência de tintas, vernizes e complementos ao crescimento de fungos em placas de Petri sem lixiviação ____. NBR 14942:2012 Versão Corrigida:2013 Tintas para construção civil — Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação do poder de cobertura de tinta seca ____. NBR 14942:2012 Errata 1:2013 Tintas para construção civil — Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação do poder de cobertura de tinta seca ____. NBR 15079:2011 Tintas para construção civil - Especificação dos requisitos mínimos de desempenho de tintas para edificações não industriais - Tinta látex nas cores claras ____. NBR 15299:2012 Tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação de brilho ____. NBR 15311:2010 Tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação do tempo de secagem de tintas e vernizes por medida instrumental ____. NBR 15313:2013 Tintas para construção civil — Procedimento básico para lavagem, preparo e esterilização de materiais utilizados em análises microbiológicas ____. NBR 15380:2006 Tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Resistência à radiação UV/condensação de água por ensaio acelerado ____. NBR 15458:2007 Tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Avaliação microbiológica de tintas, vernizes, complementos, matérias-primas e instalações 41 ____. NBR 15987:2011 Tintas para construção civil — Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação da resistência de tintas, vernizes e complementos ao crescimento de fungos em placas de Petri com lixiviação ____. NBR 16211:2013 Versão Corrigida:2013 Tintas para construção civil — Verniz brilhante a base de solvente — Requisitos de desempenho de tintas para edificações não industriais ____. NBR 16211:2013 Errata 1:2013 Tintas para construção civil — Verniz brilhante à base de solvente para uso interior — Requisitos de desempenho de tintas para edificações não industriais Atelier Morito Ebine. Goma-laca. Disponível em: <http://www.moritoebine.com/gomalaca.pdf>. Acesso em: 09 de nov.2014. BAUER, L.A.F. Materias de construção: Novos materiais para cosntrução. 5ª edição. Volume 2. Como Aplicar Poliuretano em Madeira. Disponível em <http://pt.wikihow.com/Aplicar- Poliuretano-em-Madeira> Acesso em 10 nov. 2014. CUNHA, Andreza de Oliveira. 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Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Química Curso de Graduação em Engenharia Química. Produção de Tintas em Pó. Autor: Rodrigo Ribeiro Parreira. Uberlândia - MG (2010)
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