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Instrumentos de Planejamento Prof. Dr. Giovanni Pacelli Plano Plurianual: atribuições Prof. Dr. Giovanni Pacelli Prof. Dr. Giovanni Pacelli Questão Discursiva: MPOG/APO/2010 - ESAF 3 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Instrumentos de Planejamento na CF/88 Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - o plano plurianual; II - as diretrizes orçamentárias; III - os orçamentos anuais. 4 Prof. Dr. Giovanni Pacelli •Art. 165 § 9º,I Lei 4320 (recepcionada como LC: formalmente ordinária e materialmente complementar) “Cabe à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual” •Difere da lei complementar 101/2000 abrangida no Art. 163 Inciso I. Instrumentos de Planejamento na CF/88: Lacunas Jurídicas 5 Prof. Dr. Giovanni Pacelli PPA na CF/1988: Atribuições e Relação com outros Planos •Art. 165 [...] § 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, -de forma regionalizada, -as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal -para as despesas de capital e outras delas decorrentes -e para as relativas aos programas de duração continuada. § 4º - Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional. 6 Prof. Dr. Giovanni Pacelli O PPA é um plano de médio prazo ? Na esfera federal, o Governo ordena suas ações com a finalidade de atingir objetivos e metas por meio do PPA, um plano de médio prazo elaborado no primeiro ano de mandato do presidente eleito, para execução nos quatro anos seguintes. Fonte: Manual SIAFI – Assunto 020301 – Elaboração e Execução Orçamentária; MTO. Prof. Dr. Giovanni Pacelli Questões 1 e 2 (Cespe/IPEA/2008) Quanto às normas orçamentárias da CF, julgue os itens seguintes. 1. Entre os instrumentos de planejamento da atividade financeira do Estado previstos pela CF, o nível mais abstrato para a formulação do plano de trabalho do governo é constituído pelo Plano Plurianual (PPA). 2. (Cespe/MPU/2013) O PPA estabelece as diretrizes e os objetivos da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as despesas relativas aos programas de educação continuada. 81. Gabarito: Certo 2. Gabarito: Errado Prof. Dr. Giovanni Pacelli Questões 3 e 4 9 3. (Cespe/TCU/2008) A lei que institui o plano plurianual (PPA) deve estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas de capital e para outras delas decorrentes. Contudo, não existe um modelo legalmente instituído para organização, metodologia e conteúdo dos PPAs. 4.(Cespe/2014/PGE-PI/Procurador) Não existe, atualmente, dispositivo de lei complementar nacional que disponha acerca de vigência, prazos, elaboração e organização dos PPAs. 3. Gabarito: Certo 4. Gabarito: Certo Prof. Dr. Giovanni Pacelli Questões 5 e 6 10 5. (ABIN/2010/Administração) Se, em consonância com as normas do PPA, o governo federal instituir um plano de combate a calamidades públicas ocorridas em certa região do país, não haverá necessidade de submeter esse plano ao Congresso Nacional. 6. (Cespe/ANTT/2013) Apesar de ser um guia para a elaboração da LDO e para a LOA, o PPA não condiciona outros planos constitucionais que tenham duração superior ao período de quatro anos, tais como o plano decenal da educação. 5. Gabarito: Errado 6. Gabarito: Errado Prof. Dr. Giovanni Pacelli Questão 7 11 7. (Cespe/CNJ/2013) A elaboração do orçamento compreende o estabelecimento de plano de médio prazo (quatro anos) ou PPA; lei orientadora ou lei de diretrizes orçamentárias (LDO); e orçamento propriamente dito ou LOA. Gabarito: Certo Plano Plurianual: estrutura no âmbito federal Prof. Dr. Giovanni Pacelli Prof. Dr. Giovanni Pacelli PPA – Lei 13.249, de 13 de janeiro de 2016: Visão Geral Art. 1o Esta Lei institui o Plano Plurianual da União para o período de 2016 a 2019 - PPA 2016-2019, em cumprimento ao disposto no § 1o do art. 165 da Constituição Federal. Art. 2o O PPA 2016-2019 é instrumento de planejamento governamental que define diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada, com o propósito de viabilizar a implementação e a gestão das políticas públicas. 13 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Art. 3o São prioridades da administração pública federal para o período 2016- 2019: I - as metas inscritas no Plano Nacional de Educação (Lei no 13.005, de 25 de junho de 2014); II - o Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, identificado nas leis orçamentárias anuais por meio de atributo específico; e III - o Plano Brasil sem Miséria - PBSM, identificado nas leis orçamentárias anuais por meio de atributo específico. Parágrafo único. No prazo de noventa dias a contar da publicação desta Lei, o Poder Executivo informará ao Congresso Nacional o montante de recursos a ser destinado, no quadriênio 2016- 2019, ao Programa de Aceleração do Crescimento - PAC e ao Programa de Investimentos em Logística - PIL. PPA – Lei 13.249, de 13 de janeiro de 2016: Visão Geral 14 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Art. 4º Para o período 2016-2019, o PPA terá como diretrizes: I - O desenvolvimento sustentável orientado pela inclusão social; II - A melhoria contínua da qualidade dos serviços públicos; III - A garantia dos direitos humanos com redução das desigualdades sociais, regionais, étnico-raciais, geracionais e de gênero; IV - O estímulo e a valorização da educação, ciência, tecnologia e inovação e competitividade; V - A participação social como direito do cidadão; VI- A valorização e o respeito à diversidade cultural; VII - O aperfeiçoamento da gestão pública com foco no cidadão, na eficiência do gasto público, na transparência, e no enfrentamento à corrupção; e VIII - A garantia do equilíbrio das contas públicas. PPA – Lei 13.249, de 13 de janeiro de 2016: Visão Geral 15 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Art. 5º O PPA 2016-2019 reflete as políticas públicas e organiza a atuação governamental por meio de Programas Temáticos e de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado, assim definidos: I - Programa Temático: que expressa e orienta a ação governamental para a entrega de bens e serviços à sociedade; e II - Programa de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado: que expressa e orienta as ações destinadas ao apoio, à gestão e à manutenção da atuação governamental. Parágrafo único. Não integram o PPA 2016-2019 os programas destinados exclusivamente a operações especiais. PPA 2016-2019: Estrutura 16 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Art. 7o Integram o PPA 2016-2019 os seguintes anexos: I - Anexo I - Programas Temáticos; II - Anexo II - Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado; e III - Anexo III - Empreendimentos Individualizados como Iniciativas – acima do Valor de Referência; e IV - Anexo IV - Empreendimentos Individualizados como Iniciativas – Abaixo do Valor de Referência. PPA 2016-2019: Estrutura 17 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Atributos - Programas Temáticos Atributos Descrição Objetivos Expressa as escolhas de políticas públicas para o alcance dos resultados almejados pela intervenção governamental. O que deve ser feito? Órgão Responsável: órgão cujas atribuições mais contribuem para a implementação do Objetivo ou da Meta. Meta: medida do alcance do Objetivo, podendo ser de naturezaquantitativa ou qualitativa Iniciativa: declaração dos meios e mecanismos de gestão que viabilizam os Objetivos e suas Metas, explicitando a lógica da intervenção. Indicadores É uma referência que permite identificar e aferir, periodicamente, aspectos relacionados a um Programa, auxiliando a avaliação dos seus resultados. Valor Global É a estimativa dos recursos orçamentários e extraorçamentários previstos para a consecução dos Objetivos, sendo os orçamentários segregados nas esferas Fiscal e da Seguridade Social e na esfera de Investimento das Empresas Estatais, com as respectivas categorias econômicas Valor de Referência É o parâmetro financeiro utilizado para fins de individualização de empreendimento como iniciativa no Anexo III, estabelecido por Programa Temático e especificado para as esferas Fiscal e da Seguridade Social e para a esfera de Investimento das Empresas Estatais18 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Exemplo 19 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Exemplo 20 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Exemplo Prof. Dr. Giovanni Pacelli Exemplo 22 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Exemplo Prof. Dr. Giovanni Pacelli Art. 8o Os Programas constantes do PPA 2016-2019 estarão expressos nas leis orçamentárias anuais e nas leis de crédito adicional. § 1o As ações orçamentárias serão discriminadas exclusivamente nas leis orçamentárias. § 2o Nos Programas Temáticos, cada ação orçamentária estará vinculada a um único Objetivo, exceto as ações padronizadas. § 3o As vinculações entre ações orçamentárias e Objetivos do PPA constarão das leis orçamentárias anuais. PPA 2016-2019: Integração com a LOA 24 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Art. 9o O Valor Global dos Programas, bem como os enunciados dos Objetivos e Metas, não constituem limites à programação e à execução das despesas expressas nas leis orçamentárias anuais e nas leis de crédito adicional. Art. 10. Os empreendimentos plurianuais cujo custo total estimado for igual ou superior ao Valor de Referência deverão ser individualizados como Iniciativas no Anexo III e aqueles cujo custo total foi inferior ao Valor de Referência serão individualizados como Iniciativas no Anexo IV. PPA 2016-2019: Integração com a LOA 25 Prof. Dr. Giovanni Pacelli PPA 2016-2019: Integração com a LOA 26 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Art. 11. A gestão do PPA 2016-2019 consiste na articulação dos meios necessários para viabilizar o alcance dos Objetivos e das Metas, sobretudo para a garantia de acesso às políticas públicas pelos segmentos populacionais mais vulneráveis, e busca o aperfeiçoamento: I - dos mecanismos de implementação e integração das políticas públicas; II - dos critérios de regionalização das políticas públicas; III - dos mecanismos de monitoramento, avaliação e revisão do Plano; e IV - dos instrumentos de cooperação federativa PPA 2016-2019: Gestão 27 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Art. 12. A gestão do PPA 2016-2019 observará os princípios da publicidade, eficiência, impessoalidade, economicidade e efetividade e compreenderá a implementação, o monitoramento, a avaliação e a revisão do Plano. § 1o Caberá ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão definir os prazos, as diretrizes e as orientações técnicas complementares para a gestão do PPA 2016-2019. § 2o O Poder Executivo manterá sistema informatizado de apoio à gestão do Plano, cujas informações deverão ser atualizadas com periodicidade definida nos termos do §1o. § 3o O Poder Executivo adotará, em conjunto com representantes da sociedade civil, mecanismos de participação social nas etapas do ciclo de gestão do PPA 2016-2019. PPA 2016-2019: Gestão 28 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Art. 13. O Poder Executivo: I - publicará em portal eletrônico dados estruturados e informações sobre a implementação e o acompanhamento do PPA 2016-2019; e II - encaminhará ao Congresso Nacional o Relatório Anual de Avaliação do Plano, que conterá: a) análise do comportamento das variáveis macroeconômicas que embasaram a elaboração do Plano, explicitando, se for o caso, as razões das discrepâncias verificadas entre os valores previstos e realizados; b) análise da situação, por Programa, dos Indicadores, Objetivos e Metas, informando as medidas corretivas a serem adotadas quando houver indicativo de que metas estabelecidas não serão atingidas até o término do Plano; e c) execução financeira das ações vinculadas aos objetivos dos Programas Temáticos. PPA 2016-2019: Gestão 29 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Art. 14. Para fins de atendimento ao disposto no § 1o do art. 167 da Constituição Federal, o investimento plurianual, para o período de 2016 a 2019, está incluído no Valor Global dos Programas. Parágrafo único. A lei orçamentária anual e as leis de créditos adicionais detalharão em seus anexos os investimentos de que trata o caput, para o ano de sua vigência. PPA 2016-2019: Investimentos Plurianuais 30 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Art. 15. Fica o Poder Executivo autorizado a promover, por ato próprio, alterações no PPA 2016-2019 para: I - compatibilizar as alterações promovidas pelas leis orçamentárias anuais e pelas leis de crédito adicional, podendo, para tanto: a) alterar o Valor Global do Programa; b) adequar as vinculações entre ações orçamentárias e objetivos; e c) revisar ou atualizar Metas. II - alterar Metas qualitativas; e III - incluir, excluir ou alterar os seguintes atributos: a) Indicador; b) Órgão Responsável por Objetivo e Meta; c) Iniciativa; e d) Valor Global do Programa, em razão de alteração de fontes de financiamento com recursos extraorçamentários. Parágrafo único. Quaisquer modificações realizadas com fulcro na autorização prevista no caput deverão ser informadas à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Nacional e publicadas em portal eletrônico do governo federal. PPA 2016-2019: Revisão do PPA 31 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Questões 8 e 9 32 8. (Cespe/2013/ANTT) O plano plurianual deve ser elaborado com vistas ao fortalecimento da unidade federativa, sendo, portanto, vedada qualquer forma de regionalização de objetivos ou de diretrizes governamentais. (Cespe/2013/BACEN) Com relação aos instrumentos de planejamento, orçamento e execução do programa de trabalho do governo, julgue os seguintes itens. 9. O programa temático, orientando a ação governamental, desdobra-se em objetivos e iniciativas e deve retratar, no âmbito do plano plurianual, a agenda de governo organizada pelos temas das políticas públicas. 8. Gabarito: Errado 9. Gabarito: Certo Prof. Dr. Giovanni Pacelli Questões 10 e 11 33 10. (Cespe/TCE-RO/2013) No contexto de elaboração do Plano Plurianual (PPA), o conceito de iniciativa é definido como as entregas de bens e serviços à sociedade, resultantes da coordenação de ações orçamentárias e outras ações institucionais e normativas, bem como do pacto entre entes federados, entre Estado e sociedade e da integração de políticas públicas. 11. (Cespe/TJ-CE/2014/Analista) No âmbito do plano plurianual, um programa temático é composto por uma série de atributos, entre os quais está indicador que consiste no instrumento que permite identificar e aferir aspectos relacionados ao programa, auxiliando o monitoramento da evolução de uma determinada realidade e gerando subsídios para a sua avaliação. 10. Gabarito: Certo 11. Gabarito: Certo Prof. Dr. Giovanni Pacelli Questões 12 a 14 34 12.(Cespe/2013/ TRT 10ª Região/Analista) Os empreendimentos plurianuais cujo valor global estimado seja igual ou superior ao valor de referência são caracterizados de grande porte e deverão ser expressos no PPA 2012-2015, como iniciativas. Logo, são obrigatoriamenteindividualizados no PPA, os empreendimentos de grande porte financiados com recursos provenientes de transferências da União a estados, ao Distrito Federal e aos municípios. 13.(Cespe/2013/ TRT 10ª Região/Analista) Anualmente, o Poder Executivo encaminhará ao Congresso Nacional relatório anual de avaliação do PPA, que conterá, entre outras informações, a avaliação do comportamento das variáveis macroeconômicas que embasaram a elaboração do PPA, explicitando, se for o caso, as razões das discrepâncias verificadas entre os valores previstos e os realizados. 14.(Cespe/2013/ TRT 10ª Região/Analista) Além de programas destinados exclusivamente a operações especiais, o PPA integra as políticas públicas e organiza a atuação governamental, por meio de programas temáticos e de gestão, manutenção e serviços ao Estado. 12. Gabarito: Errado 13. Gabarito: Certo 14.Gabarito: Errado Prof. Dr. Giovanni Pacelli Questões 15 e 16 35 15.(IPAJM/2010/Técnico Superior/Adaptada) O Poder Executivo pode proceder a alteração do órgão responsável pela execução de determinado objetivo incluído no PPA, sem necessidade de se utilizar projeto de lei. 16.(Cespe/DPF/2014/Administrador) A contextualização do programa temático no âmbito do plano plurianual deve incluir a interpretação completa e objetiva da temática tratada, as oportunidades e os desafios associados, os contornos regionais que a política pública deverá assumir e as transformações que se deseja realizar. 15. Gabarito: Certo 16. Gabarito: Certo Lei de Diretrizes Orçamentárias - Atribuições Prof. Dr. Giovanni Pacelli Prof. Dr. Giovanni Pacelli Questão Discursiva: MPU/Técnico CI/2011 - Cespe As mudanças no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2011 sugeridas pelo relator do projeto melhoram alguns pontos da proposta enviada pelo governo ao Congresso Nacional em abril. Segundo uma das novas regras que o relator impõe para a execução orçamentária no próximo ano, os investimentos públicos devem crescer mais que as despesas com a manutenção da máquina administrativa. Se isso de fato ocorrer em 2011, poderá ser o início de importante mudança na tendência da política fiscal, marcada pelo crescimento contínuo dos gastos com custeio e pela contínua redução proporcional dos investimentos, embora estes sejam essenciais para a expansão e a melhoria dos serviços públicos e da infraestrutura econômica. O Estado de S. Paulo, 27/6/2010 (com adaptações). Considerando que o fragmento de texto acima tem caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo acerca do seguinte tema. A IMPORTÂNCIA DA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS PARA O PLANEJAMENTO DA GESTÃO PÚBLICA 37 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Atribuições principais da LDO na CF e na LRF 38 Prof. Dr. Giovanni Pacelli LDO na CF/88 Art. 165 [...] § 2º - A lei de diretrizes orçamentárias: -compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente; -orientará a elaboração da lei orçamentária anual; -disporá sobre as alterações na legislação tributária; -estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 39 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Metas Prioridades da LDO (Lei 13.242/2015) CAPÍTULO I DAS METAS E PRIORIDADES DA ADMINISTRAÇÃO Art. 2o A elaboração e a aprovação do Projeto de Lei Orçamentária de 2016, bem como a execução da respectiva Lei, deverão ser compatíveis com a obtenção da meta de superávit primário para o setor público consolidado não financeiro de R$ 30.554.000.000,00 (trinta bilhões, quinhentos e cinquenta e quatro milhões de reais), sendo a meta de superávit primário dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social de R$ 24.000.000.000,00 (vinte e quatro bilhões de reais), e R$ 0,00 (zero real) para o Programa de Dispêndios Globais, conforme demonstrado no Anexo de Metas Fiscais constante do Anexo IV desta Lei. § 1o As empresas dos Grupos Petrobras e Eletrobras não serão consideradas na meta de resultado primário, de que trata o caput, relativa ao Programa de Dispêndios Globais. § 2o A meta de superávit primário estimada para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios é de R$ 6.554.000.000,00 (seis bilhões, quinhentos e cinquenta e quatro milhões de reais). § 3o Poderá haver, durante a execução orçamentária de 2016, compensação entre as metas estabelecidas para os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social e para o Programa de Dispêndios Globais de que trata o art. 10, inciso VI, desta Lei e para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. 40 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Metas Prioridades da LDO (Lei 13.242/2015) CAPÍTULO I DAS METAS E PRIORIDADES DA ADMINISTRAÇÃO Art. 3o As prioridades e metas da administração pública federal para o exercício de 2016, atendidas as despesas contidas na Seção I do Anexo III e as de funcionamento dos órgãos e das entidades que integram os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, correspondem ao Anexo de Prioridades e Metas e àquelas estabelecidas na Lei do Plano Plurianual 2016-2019. § 1o (VETADO). § 2o (VETADO). 41 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Metas Prioridades da LDO (Lei 13.242/2015) 42 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Metas Prioridades da LDO (Lei 13.242/2015) 43 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e: I - disporá também sobre: a)equilíbrio entre receitas e despesas; b)critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9º e no inciso II do § 1º do art. 31; e)normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos; f)demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas. LDO na LRF/88 44 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Outras atribuições da LDO na CF, na LRF e na própria LDO: 1. Papel da LDO na relação entre os Poderes quando da elaboração da LOA. 2. Papel da LDO no aumento das despesas com Pessoal. 3. Outros papeis. 45 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Relação entre os Poderes quando da elaboração da LOA Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: [...] IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: [...] XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias 46 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira. § 1º - Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias. [...] § 4º Se as propostas orçamentárias de que trata este artigo forem encaminhadas em desacordo com os limites estipulados na forma do § 1º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual. Relação entre os Poderes quando da elaboração da LOA 47 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociaise individuais indisponíveis. [...] § 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias. § 4º Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 3º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) § 5º Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com os limites estipulados na forma do § 3º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) Relação entre os Poderes quando da elaboração da LOA 48 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014) [...] § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) § 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 74, de 2013) Relação entre os Poderes quando da elaboração da LOA 49 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Aumento da Despesa com Pessoal Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. § 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas: I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista. 50 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Aumento da Despesa com Pessoal 51 Prof. Dr. Giovanni Pacelli LRF Art. 5º. [...] § 3o A atualização monetária do principal da dívida mobiliária refinanciada não poderá superar a variação do índice de preços previsto na lei de diretrizes orçamentárias, ou em legislação específica. Art.7º [...] § 2o O impacto e o custo fiscal das operações realizadas pelo Banco Central do Brasil serão demonstrados trimestralmente, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias da União. Outros papeis 52 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Lei 13.242/2015 Art. 1o São estabelecidas, em cumprimento ao disposto no § 2o do art. 165 da Constituição Federal, e na Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal, as diretrizes orçamentárias da União para 2016, compreendendo: I - as metas e prioridades da administração pública federal; II - a estrutura e organização dos orçamentos; III - as diretrizes para a elaboração e execução dos orçamentos da União; IV - as disposições para as transferências; V - as disposições relativas à dívida pública federal; VI - as disposições relativas às despesas com pessoal e encargos sociais e benefícios aos servidores, empregados e seus dependentes; VII - a política de aplicação dos recursos das agências financeiras oficiais de fomento; VIII - as disposições sobre alterações na legislação e sua adequação orçamentária; IX - as disposições sobre a fiscalização pelo Poder Legislativo e sobre as obras e os serviços com indícios de irregularidades graves; X - as disposições sobre transparência; e XI - as disposições finais. Outros papeis 53 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Questões 17 e 18 17. (Cespe/2013/ANTT) Ao realizar-se a integração entre o sistema de planejamento e o orçamento federal, o instrumento legal que explicita as metas e prioridades para cada ano, além das alterações na legislação tributária, é a lei orçamentária anual. 18. (Cespe/2014/DPF/Administrador) A LDO orienta a elaboração da LOA e auxilia na coerência entre o PPA e a LOA. 5417. Gabarito: Errado 18. Gabarito: Certo Prof. Dr. Giovanni Pacelli Questão 19 19. (ESAF/CGU/2012) Assinale a opção que indica matéria que, segundo dispõe a Constituição Federal, não é objeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO. a)Diretrizes para a elaboração dos orçamentos. b)Estabelecimento da política de aplicação das agências financeiras de fomento. c) Regras para alteração da legislação tributária. d) Orientação relacionada aos gastos com transferências a terceiros. e) Prioridades da Administração Pública Federal. 55 Gabarito: D Prof. Dr. Giovanni Pacelli Questões 20 e 21 20. (Cespe/IPEA/2008) Se o Banco do Brasil S.A. pretende conceder, em 2009, aumento salarial para seus empregados, então tal elevação somente poderá ser efetivada se prevista na LDO que tramitou no Congresso Nacional em 2008. 21. (Cespe/2014/Câmara dos Deputados/Consultor) Na LDO, constam os limites para a elaboração das propostas orçamentárias do Ministério Público. 56 20. Gabarito: Errado 21. Gabarito: Certo Lei de Diretrizes Orçamentárias - Anexos Prof. Dr. Giovanni Pacelli Prof. Dr. Giovanni Pacelli Anexos da LDO: -Anexo de Metas Fiscais; -Anexo de Riscos Fiscais; -Anexo Específico da União. 58 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Na elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias, ela deve conter o Anexo de Metas Fiscais. Esclareça, de forma sucinta, sua finalidade e conteúdo. Discursiva: TCM-RJ/Auditor/2008 - FGV 59 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Anexo de Metas Fiscais LRF Art.4º [...] § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. § 2º O Anexo conterá, ainda: I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior; II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional; 60 Prof. Dr. Giovanni Pacelli LRF Art.4º [...] § 2º O Anexo conterá, ainda: III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos; IV - avaliação da situação financeira e atuarial: a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador; b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial; V - demonstrativo da estimativa e compensação darenúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado. Anexo de Metas Fiscais 61 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Detalhamento do Anexo de Metas Fiscais 62 Prof. Dr. Giovanni Pacelli AMF 1. Metas anuais; 2. Avaliação do cumprimento das metas fiscais do exercício anterior; 3. Metas fiscais atuais (relativas as receitas e despesas, Resultados nominal e primário e o montante da dívida pública) comparadas com as fixadas nos 3 exercícios anteriores); 4. Evolução do Patrimônio Líquido; 5. Origem e aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos; 6. Avaliação Financeira e Atuarial do RGPS; do RPSP e do FAT; 7. Estimativa e compensação da renúncia de receita; 8. Margem de expansão das DOCC. 63 Prof. Dr. Giovanni Pacelli LDO para a LOA 2016: Metas Anuais 64 Prof. Dr. Giovanni Pacelli LDO para a LOA 2016: Metas Anuais 65 Prof. Dr. Giovanni Pacelli LDO para a LOA 2016: Metas Anuais 66 Prof. Dr. Giovanni Pacelli LDO para a LOA 2016: Margem de Expansão DOCC 67 Prof. Dr. Giovanni Pacelli LRF Art.4º [...] § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem. Anexo de Riscos Fiscais 68 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Detalhamento do Anexo de Riscos Fiscais: Riscos Orçamentários e Riscos da Dívida 69 Prof. Dr. Giovanni Pacelli LDO: Riscos Orçamentários Os riscos orçamentários dizem respeito à possibilidade das receitas e despesas projetadas quando da elaboração do Projeto de Lei Orçamentária não se confirmarem durante o exercício financeiro. Tanto do lado da receita quanto da despesa, os riscos decorrem de fatos novos e imprevisíveis à época da elaboração do orçamento, como a não concretização das hipóteses e parâmetros utilizados nas projeções e/ou a ocorrência de decisões de alocação de recursos ou mudanças na legislação. 70 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Tipos de riscos orçamentários: riscos relativos às variações da receita (decorrem de mudanças na conjuntura econômica interna e externa ocorridas após a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária – PLOA com impacto nas variáveis macroeconômicas estimadas para projeção das receitas no PLOA) e riscos relativos às variações da despesa (são diversas as despesas afetadas pelo salário mínimo. Por esta razão, a estimativa do salário mínimo torna-se o principal parâmetro a ser considerado na avaliação do risco fiscal da despesa). LDO: Riscos Orçamentários 71 Prof. Dr. Giovanni Pacelli O segundo tipo de risco a ser considerado é o risco da dívida. O primeiro tipo de risco da dívida é inerente à administração da dívida pública mobiliária federal e decorre do impacto de eventuais variações das taxas de juros, de câmbio e de inflação nos títulos vincendos. Essas variações, quando verificadas, geram impacto no orçamento anual, pois provocam variações no volume de recursos necessários ao pagamento do serviço da dívida dentro do período orçamentário. O segundo tipo de risco de dívida é originado pelos denominados passivos contingentes (“condicional e impreciso”) e refere-se às novas obrigações causadas por evento que pode vir ou não a acontecer. LDO: Riscos da Dívida 72 Prof. Dr. Giovanni Pacelli É importante ressaltar que riscos repetitivos deixam de ser riscos, devendo ser tratadas no âmbito do planejamento, ou seja, devem ser incluídas como ações na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na Lei Orçamentária Anual do ente federativo. Por exemplo, se a ocorrência de catástrofes naturais – como secas ou inundações – ou de epidemias – como a dengue – tem sazonalidade conhecida, as ações para mitigar seus efeitos, assim como as despesas decorrentes, devem ser previstas na LDO (como metas e prioridades) e na LOA do ente federativo afetado, e não ser tratada como risco fiscal no Anexo de Riscos Fiscais. LDO: Considerações Finais 73 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Demonstrativos de Riscos Fiscais Prof. Dr. Giovanni Pacelli LRF Art.4º [...] § 4o A mensagem que encaminhar o projeto da União apresentará, em anexo específico, os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as projeções para seus principais agregados e variáveis, e ainda as metas de inflação, para o exercício subsequente. Anexo Específico da União 75 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Detalhamento do Anexo Específico da União 76 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Anexo Específico da União 77 Prof. Dr. Giovanni Pacelli LDO: Anexo Específico da União – Caso Concreto 78 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Questões 22 e 23 22. (ABIN/2010/Administração) O cálculo das necessidades de financiamento do governo central é realizado no início do ciclo orçamentário, embora as metas fiscais resultantes desse cálculo sejam acompanhadas durante toda a execução orçamentária e possam indicar alterações no montante global da despesa. 23. (DPU/2010/Analista Técnico Administrativo) Metas fiscais são valores projetados para o exercício financeiro e que, depois de aprovados pelo Poder Legislativo, servem de parâmetro para a elaboração e a execução do orçamento. Para obrigar os gestores a ampliar os horizontes do planejamento, as metas devem ser projetadas para os próximos três anos, isto é, o exercício a que se referem e os dois seguintes. 7922. Gabarito: Certo 23. Gabarito: Certo Prof. Dr. Giovanni Pacelli Questão 24 (Cespe/BACEN/2013) Com relação aos instrumentos de planejamento, orçamento e execução do programa de trabalho do governo, julgue os seguintes itens. 24. Se determinado ente da Federação precisar estipular um limite para a expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado, então a matéria deverá ser incluída no anexo de metas fiscais da lei de diretrizes orçamentárias. 80Gabarito: Certo Prof. Dr. Giovanni Pacelli Questões 25 e 26 25.(Cespe/IPEA/2008) Os encargos da União decorrentes da assinatura de contratos de parceria público-privada (PPP) devem ser integralmente discriminados no anexo de riscos fiscais da LDO. 26. (Cespe/Min Int/2013) Se a União for condenada em ação judicial de indenização, mas a sentença correspondente ainda não tiver transitado em julgado no momento da elaboração do projeto de LDO, deverá o valor da ação ser incluído no anexo de riscos fiscais da referida lei. 81 25. Gabarito: Errado 26. Gabarito: Certo Prof. Dr. Giovanni Pacelli Questões 27 e 28 (SEFAZ-ES/2010/Consultor Executivo/Contador) Julgue o item a seguir, relativo ao disposto no manual de demonstrativos fiscais. 27. Riscos repetitivos não deixam de ser riscos, a exemplo de ocorrências de catástrofes naturais e epidemias de sazonalidade conhecida, devendo as ações para mitigar seus efeitos, assim como as despesas decorrentes, ser tratadas como risco fiscal no anexo de riscos fiscais. 28. (Cespe/2014/Câmara dos Deputados/Consultor) Entre os assuntos tratados nos anexos de riscos fiscais da LDO, tem-se a evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios. 8227. Gabarito: Errado 28. Gabarito: Errado Lei Orçamentária Anual Prof. Dr. Giovanni Pacelli Prof. Dr. Giovanni Pacelli LOA: Conceito A Lei Orçamentária Anual, o orçamento propriamente dito, estima as receitas que o governo espera arrecadar ao longo do próximo ano e fixa as despesas (os gastos) a serem realizados com tais recursos. Essa lei deve ser elaborada em consonância com: os objetivos do PPA, as diretrizes da LDO, os princípios orçamentários e os dispositivos constitucionais e legais que regem o sistema orçamentáriobrasileiro. 84 Prof. Dr. Giovanni Pacelli LOA na CF/1988: Estrutura Art. 165. § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá: I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; “exagero de amplitude” II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; “abrange apenas investimentos das estatais, cuja a União detenha maioria do capital votante”; “deixa de fora receitas e despesas operacionais” III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. 85 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Fase 1: Identificando entidades que não pertencem ao Orçamento Fiscal e da Seguridade. 86 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Orçamento Fiscal e da seguridade social na LDO Lei 13.242/2015 (LDO) Art. 5º Os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social compreenderão o conjunto das receitas públicas bem como das despesas dos Poderes da União, seus fundos, órgãos, autarquias, inclusive especiais, e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, bem como das empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e que dela recebam recursos do Tesouro Nacional, devendo a correspondente execução orçamentária e financeira, da receita e da despesa, ser registrada na modalidade total no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI. 87 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Lei 13.242/2015 (LDO) § 1º Excluem-se do disposto neste artigo: I – os fundos de incentivos fiscais, que figurarão exclusivamente como informações complementares ao Projeto de Lei Orçamentária de 2016; II – os conselhos de fiscalização de profissão regulamentada, constituídos sob a forma de autarquia; e III – as empresas públicas ou sociedades de economia mista que recebam recursos da União apenas em virtude de: a)participação acionária; b)fornecimento de bens ou prestação de serviços; c)pagamento de empréstimos e financiamentos concedidos; e d)transferência para aplicação em programas de financiamento, nos termos do disposto nos arts. 159, inciso I, alínea “c” [ 3% FNE, FNO, FCO ], e 239, § 1º [40% PIS/PASEP], da Constituição. Entidades que não fazem parte do Orçamento Fiscal e da seguridade social na LDO 88 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Entidades do Orçamento de Investimento Lei 13.242/2015 (LDO) Art. 134 A empresa destinatária de recursos na forma prevista na alínea “a” do inciso III do parágrafo único do art. 5º artigo deve divulgar, mensalmente, pela internet, as informações relativas à execução das despesas do orçamento de investimento, discriminando os valores autorizados e os executados, mensal e anualmente. 89 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Entidades que não fazem parte da LOA Lei 13.242/2015 (LDO) Art. 135. As entidades constituídas sob a forma de serviço social autônomo, destinatárias de contribuições dos empregadores, incidentes sobre a folha de salários deverão divulgar, trimestralmente, na respectiva página na internet, em local de fácil visualização: I - os valores arrecadados com as referidas contribuições, especificando o montante transferido pela União e o arrecadado diretamente pelas entidades; II - as demonstrações contábeis consolidadas da cada entidade; III - a distribuição da despesa por região geográfica, destacando a parcela destinada a serviços sociais e à formação profissional; e IV - a estrutura remuneratória dos cargos e funções e a relação dos nomes de seus dirigentes e dos demais membros do corpo técnico. Parágrafo único. As entidades previstas no caput divulgarão também seus orçamentos de 2016 na internet. 90 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Lei 13.242/2015 (LDO) Art. 5º [...] § 1º Excluem-se do disposto neste artigo: [...] II – os conselhos de fiscalização de profissão regulamentada, constituídos sob a forma de autarquia; e [...] Entidades que não fazem parte da LOA 91 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Fase 2: Detalhando o Orçamento de Investimento 92 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Orçamento de investimento na LDO Lei 13.242/2015 (LDO) Art. 40. O Orçamento de Investimento previsto no art. 165, § 5º, inciso II, da Constituição, abrangerá as empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, ressalvado o disposto no § 5º deste artigo, e dele constarão todos os investimentos realizados, independentemente da fonte de financiamento utilizada. 93 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Orçamento de investimento na LDO: Despesas Lei 13.242/2015 (LDO) Art. 40. [...] §1º Para efeito de compatibilidade da programação orçamentária a que se refere este artigo com a Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, serão consideradas INVESTIMENTO as despesas com: I - aquisição de bens classificáveis no ativo imobilizado, excetuados os que envolvam arrendamento mercantil para uso próprio da empresa ou de terceiros e os valores do custo dos empréstimos contabilizados no ativo imobilizado; II - benfeitorias realizadas em bens da União por empresas estatais; e III - benfeitorias necessárias à infraestrutura de serviços públicos concedidos pela União. 94 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Orçamento de investimento na LDO: Receitas Lei 13.242/2015 (LDO) § 2o A despesa será discriminada nos termos do art. 7o, considerando para as fontes de recursos a classificação 495 - Recursos do Orçamento de Investimento. § 3º O detalhamento das fontes de financiamento do investimento de cada entidade referida neste artigo será feito de forma a evidenciar os recursos: I - gerados pela empresa; II - de participação da União no capital social; III - da empresa controladora sob a forma de: a) participação no capital; e b) de empréstimos; IV - de operações de crédito junto a instituições financeiras: a) internas; e b) externas; e V - de outras operações de longo prazo. 95 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Orçamento de investimento na LDO: Receitas 96 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Orçamento de investimento na LDO: Despesas 97 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Orçamento de investimento na LDO Lei 13.242/2015 Art. 40[...] §5º As empresas cuja programação conste integralmente no Orçamento Fiscal ou no da Seguridade Social, de acordo com o disposto no art. 5º desta Lei, não integrarão o Orçamento de Investimento. §6º Não se aplicam às empresas integrantes do orçamento de investimento as normas gerais da Lei nº 4.320, de 1964, no que concerne ao regime contábil, execução do orçamento e demonstrações contábeis. 98 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Lei 13.242/2015 (LDO) Art. 40. [...] §8º As empresas de que trata o caput deverão manter atualizada a sua execução orçamentária no Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo Federal - SIOP, de forma on-line. Orçamento de investimento na LDO 99 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Fase 3: Detalhando o Orçamento da Seguridade Social. 100 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Art. 3o A despesa total fixada nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social é de R$ 2.953.546.387.308,00 (dois trilhões, novecentos e cinquenta e três bilhões, quinhentos e quarenta e seis milhões, trezentos e oitenta e sete mil e trezentos e oito reais), incluindo a relativa ao refinanciamento da dívida pública federal, interna e externa, em observância ao disposto no art. 5o,§ 2o, da LRF, na forma detalhada entre os órgãos orçamentários no Anexo II desta Lei e assim distribuída: I - Orçamento Fiscal: R$ 1.202.774.527.131,00 (um trilhão, duzentos e dois bilhões, setecentos e setenta e quatro milhões, quinhentos e vinte e sete mil e cento e trinta e um reais), excluídas as despesas de que trata o inciso III; II - Orçamento da Seguridade Social: R$ 865.771.529.873,00 (oitocentos e sessenta e cinco bilhões, setecentos e setenta e um milhões, quinhentos e vinte e nove mil e oitocentos e setenta e três reais); e III - Refinanciamento da dívida pública federal: R$ 885.000.330.304,00 (oitocentos e oitenta e cinco bilhões, trezentos e trinta mil, trezentos e quatro reais), constantes do Orçamento Fiscal. Parágrafo único. Do montante fixado no inciso II deste artigo, a parcela de R$ 222.623.993.820,00 (duzentos e vinte e dois bilhões, seiscentos e vinte e três milhões, novecentos e noventa e três mil e oitocentos e vinte reais), será custeada com recursos do Orçamento Fiscal. Orçamento da Seguridade Social Lei 13.255, de 14 de janeiro de 2016 101 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I.do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: a)a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; [Apenas benefícios do RGPS] Art. 167 Inciso XI/ CF b)a receita ou o faturamento; [Despesas da Seguridade Social] c)o lucro; [Despesas da Seguridade Social] II. do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; [Apenas benefícios do RGPS] Art. 167 Inciso XI/CF III.sobre a receita de concursos de prognósticos; [Despesas da Seguridade Social] IV.do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. [Despesas da Seguridade Social] Orçamento da Seguridade Social CF/88 102 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Fontes da Seguridade Social na LDO Art. 38. O Orçamento da Seguridade Social compreenderá as dotações destinadas a atender às ações de saúde, previdência e assistência social, obedecerá ao disposto no inciso XI do caput do art. 167 e nos arts. 194, 195, 196, 199, 200, 201, 203, 204, e ,212 § 4º, da Constituição e contará, entre outros, com recursos provenientes: I - das contribuições sociais previstas na Constituição, exceto a de que trata o § 5º de seu art. 212 (salário educação) e as destinadas por lei às despesas do Orçamento Fiscal; II - da contribuição para o plano de seguridade social do servidor, que será utilizada para despesas com encargos previdenciários da União; III - do Orçamento Fiscal; e IV - das demais receitas, inclusive próprias e vinculadas, de órgãos, fundos e entidades, cujas despesas integrem, exclusivamente, o orçamento referido no caput, que deverão ser classificadas como receitas da seguridade social. 103 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Art. 195. [...] § 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, NÃO INTEGRANDO o orçamento da União. § 2º - A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos. Na União representada pelos: Ministério da Saúde; Ministério do Trabalho e Emprego Previdência Social; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orçamento da Seguridade Social CF/88 104 Prof. Dr. Giovanni Pacelli 105 Prof. Dr. Giovanni Pacelli 106 Prof. Dr. Giovanni Pacelli 107 Prof. Dr. Giovanni Pacelli 108 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Art.195. [...] § 3º - A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. § 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I [ LC: Contribuições Previdenciárias Residuais]. § 5º - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. § 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, “b” [não respeita a anualidade]. Orçamento da Seguridade Social CF/1988 109 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Questão 29 (Cespe/TCU/2008/AFCE) A Lei Orçamentária Anual (LOA) compreenderá o orçamento fiscal, o de investimento e o da seguridade social, devendo propiciar uma visão de conjunto e integrada das ações empreendidas pela administração pública. Devem integrar os orçamentos fiscal e da seguridade social os fundos de incentivos fiscais e as empresas que públicas que receberem transferências para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das regiões Norte, Nordeste e Centro- Oeste. 110 Gabarito: Errado Prof. Dr. Giovanni Pacelli Questão 30 (Cespe/2014/ICMBio/Analista) Os orçamentos não compreendidos na LOA pelo orçamento fiscal incluem os orçamentos da saúde e do investimento das empresas. 111 Gabarito: Certo Prof. Dr. Giovanni Pacelli 31. (Cespe/IPEA/2008) Se a União utilizar recursos da contribuição social sobre o faturamento das empresas (COFINS), para o pagamento de despesas de natureza não previdenciária estará incorrendo em afronta a dispositivo constitucional. Questão 31 112Gabarito: Errado Prof. Dr. Giovanni Pacelli 32. (Cespe/TCU/2008) As receitas dos estados, do Distrito Federal e dos municípios destinadas à seguridade social constarão do orçamento da União, que será elaborado de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, pela previdência social e pela assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na LDO, assegurada a cada área a gestão de seus recursos. Questão 32 113Gabarito: Errado Prof. Dr. Giovanni Pacelli 33. (Cespe/TCU/2008) As despesas da seguridade social podem ser executadas por órgão ou entidade na esfera institucional da saúde, da previdência social ou da assistência social, ou seja, por órgão ou entidade vinculados aos ministérios correspondentes a essas áreas, independentemente da natureza da despesa. Questão 33 114 Gabarito: Certo Prof. Dr. Giovanni Pacelli Fase 4: Outros conteúdos e anexos da LOA. Prof. Dr. Giovanni Pacelli Itens na LRF Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar: I-conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1º do art. 4º (Anexo de Metas Fiscais); II-será acompanhado do documento a que se refere o § 6º do art. 165 da Constituição, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado; III-conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definidocom base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao: -(VETADO) -atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos. 116 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Itens na CF/1988 Art.165. [...] § 6º - O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. § 7º - Os orçamentos previstos no § 5º, I e II (OF e OI), deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter- regionais, segundo critério populacional. 117 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Questões 34 a 36 118 34. (DPU/2010/Analista Técnico Administrativo) A partir da LRF, além de opcional, a reserva de contingência terá o seu montante fixado na LPPA, discriminado o valor de cada exercício financeiro, em percentual da receita corrente líquida, e os seus recursos serão destinados exclusivamente ao atendimento dos passivos contingentes relacionados no anexo de riscos fiscais da LDO. 35. (MPU/2010/ Técnico de Apoio/ Orçamento) O orçamento fiscal e o da seguridade social, integrantes da LOA, incluem, entre suas funções, a de reduzir desigualdades inter-regionais. 36. (Cespe/2014/TJ-CE/Técnico) A LDO tem a função constitucional de reduzir desigualdades inter-regionais. 34.Gabarito: Errado 35. Gabarito: Errado 36. Gabarito: Errado Prof. Dr. Giovanni Pacelli 37. (Cespe/MME/2013/Analista) Acerca da composição, da estrutura e da destinação do orçamento público no Brasil, assinale a opção correta. A)O orçamento fiscal abrange os poderes da União e seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive as fundações instituídas e mantidas pelo poder público. B)As empresas estatais que não recebem recursos financeiros da União para o pagamento de despesas com pessoal ou de custeio devem constar do orçamento fiscal. C) As despesas relativas ao custeio de programas de saúde estão inseridas no orçamento fiscal. D) As despesas das empresas estatais dependentes incluem-se no orçamento de investimento. E) O orçamento da seguridade social destina-se, entre outras metas, a reduzir desigualdades inter-regionais, de acordo com o critério populacional. Questão 37 119 Gabarito: A Prazos dos Instrumentos de Planejamento Prof. Dr. Giovanni Pacelli Prof. Dr. Giovanni Pacelli Prazos Gerais dos Instrumentos 121 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Prazos Instrumentos de Planejamento CF/1988 ADCT. Art. 35. [...] 2º - Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II , serão obedecidas as seguintes normas: I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa; II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa; III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. 122 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Lacuna Jurídica sobre os Prazos dos Instrumentos de Planejamento CF/1988 Art. 165. [...] § 9º - Cabe à lei complementar: I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual; II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos; III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto no § 11 do art. 166. 123 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Penalidade administrativa para a não aprovação da LDO Seção VI – Das Reuniões Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. § 2º - A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias. Observação: Cada sessão legislativa é composta de dois períodos legislativos, sendo um em cada semestre, que são intercalados pelos recessos parlamentares. 124 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Prazos de envio e devolução dos instrumentos de planejamento Instrumento Encaminhamento ao Congresso Nacional Devolução para Sanção LOA 31/08 (4 meses antes) 22/12 LDO 15/04 (8 meses e meio antes) 17/07 (término do 1º período legislativo) PPA 31/08 (4 meses antes) 22/12 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Integração entre os instrumentos Prof. Dr. Giovanni Pacelli Integração entre os instrumentos: Enquete Suponha que você seja o Presidente da República eleito em 2018 para o mandato de 2019 a 2012. A partir de que ano você executará uma LOA sem quaisquer vínculos com a administração anterior? 127 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Questões 38 a 41 128 38. (Cespe/IPEA/2008) O Poder Executivo Federal tem o dever de, até 31 de agosto do primeiro ano do mandato presidencial, enviar ao Congresso Nacional a proposta de LDO. 39. (Cespe/PGE-PI/2014/Procurador) No âmbito estadual, o prazo de vigência do PPA deve coincidir integralmente com o do mandato de governador, ou seja, quatro anos. 40. (Cespe/2014/ICMBio) O período do plano plurianual (PPA) coincide com o período do mandato do chefe do Poder Executivo. 41. (Cespe/DPF/2014/Administrador) No Brasil, elabora-se o orçamento do tipo legislativo, dada a competência para votar e aprovar o orçamento ser do Poder Legislativo. 38. Gabarito: Errado 39. Gabarito: Errado 38. Gabarito: Errado 41.Gabarito: Errado Créditos Adicionais: finalidade, formas de abertura e fontes Prof. Dr. Giovanni Pacelli Prof. Dr. Giovanni Pacelli Créditos Adicionais: Instrumentos Retificadores da LOA Créditos Adicionais Créditos Suplementares Créditos Especiais Créditos Extraordinários 130 Prof. Dr. Giovanni Pacelli O gestor de determinada autarquia federal necessita de recursos adicionais para viabilizar gasto público não previsto no orçamento inicial. Para tanto, solicitou a abertura de crédito adicional. Ao avaliar os recursos disponíveis, deparou-se com o seguinte: - de uma receita prevista, até o mês de agosto, de R$ 140.000,00, já haviam sido arrecadados R$ 180.000,00, mas estimou-se que, no restante do exercício, deixariam de ser arrecadados R$ 20.000,00; - já havia sido aberto um crédito extraordinário de R$ 7.000,00; -o balanço patrimonial do exercício anterior apresentou R$ 12.000,00 no passivo e R$ 25.000,00 de superávit financeiro; -está sendo reaberto um crédito especial de R$ 15.000,00, autorizado no mês de outubro do exercício anterior; - obteve-se um empréstimo de R$ 20.000,00 para fazer face às novas despesas; - R$ 10.000,00, em dotações não mais utilizáveis, foram anulados. Com base no exposto, a) identifique o tipo de crédito adicional a ser utilizado (item 1). b) conceitue e identifique a finalidade das espécies de créditos adicionais previstos na legislação pertinente (item 2). c) demonstre o cálculoe apresente o valor disponível para abertura do crédito adicional solicitado no enunciado (item 3). Questão Discursiva: EPE/Analista/2008 – Cesgranrio 131 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Fase 1: Conceitos constantes na lei 4320/1964 132 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Lei 4320/64: Conceito Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. 133 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Lei 4320/64: Finalidades Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em: I- suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária; II- especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; III- extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. 134 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo. Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa. Lei 4320/64: Forma de Abertura 135 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo. Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários. Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do mesmo e a classificação da despesa, até onde for possível. Lei 4320/64: Forma de Abertura 136 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Fase 2: Conceitos conforme a Legislação Federal 137 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Art. 167. São vedados: [...] [...] V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes [...] § 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. § 3º - A abertura de crédito extraordinário SOMENTE será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, COMO as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62(Medida provisória). Créditos Adicionais na CF/88 138 Prof. Dr. Giovanni Pacelli MTO: Créditos Extraordinários São os destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, tais como em caso de guerra ou calamidade pública, conforme art. 167 CF/88. Serão abertos por Medida Provisória, no caso federal, e por decreto do Poder Executivo para os demais entes, dando imediato conhecimento deles ao Poder Legislativo. 139 Prof. Dr. Giovanni Pacelli LDO: Abertura dos Créditos Suplementares e Especiais Art. 42. Os projetos de lei relativos a créditos suplementares e especiais serão encaminhados pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional, também em meio magnético, por Poder, sem prejuízo do disposto no § 11 deste artigo, e, preferencialmente, consolidados de acordo com as áreas temáticas definidas no art. 26 da Resolução no 1, de 2006-CN, ajustadas a reformas administrativas supervenientes. [...] § 10. Os créditos de que trata este artigo, aprovados pelo Congresso Nacional, serão considerados automaticamente abertos com a sanção e publicação da respectiva lei. 140 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Fase 3: Fontes de Créditos Adicionais 141 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Lei 4320/64: Fontes para Créditos Adicionais Art.43. [...] § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos: I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; II - os provenientes de excesso de arrecadação; III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei; IV - o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las. 142 Prof. Dr. Giovanni Pacelli § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas. § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício. § 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício. Lei 4320/64: Fontes para Créditos Adicionais 143 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Cálculo do Superávit Financeiro Superávit Financeiro: Ativo Financeiro (31 de Dez de 2020) - Passivo Financeiro (31 de Dez de 2020) = X - Saldos de créditos especiais ou extraordinários abertos após 1º de setembro de 2020 sem operações de Crédito vinculadas aos mesmos. =Superávit Financeiro de 2020 que pode ser utilizado em 2021 para abertura de créditos adicionais 144 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Cálculo do Excesso de Arrecadação Excesso de Arrecadação: Receita Arrecadada em 2021 - Receita Estimada em 2021 = X +/-Tendência do Exercício no restante do exercício - Créditos extraordinários abertos no exercício (2021) =Excesso de Arrecadação 145 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Outras Fontes de Recursos para Créditos Adicionais: 5ª Fonte Portaria 163/01 MF e SOF Art. 8º A dotação global denominada “Reserva de Contingência”, permitida para a União no art. 91 do Decreto-Lei no 200, de 25 de fevereiro de 1967, ou em atos das demais esferas de Governo, a ser utilizada como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais e para o atendimento ao disposto no art. 5o, inciso III, da Lei Complementar no 101, de 2000, sob coordenação do órgão responsável pela sua destinação, será identificada nos orçamentos de todas as esferas de Governo pelo código “99.999.9999.xxxx.xxxx”, no que se refere às classificações por função e subfunção e estrutura programática, onde o “x” representa a codificação da ação e o respectivo detalhamento. 146 Prof. Dr. Giovanni Pacelli CF/1988 Art. 166 [..] § 8º - Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou REJEIÇÃO do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. Outras Fontes de Recursos para Créditos Adicionais: 6ª Fonte 147 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Características Suplementar Especial Extraordinário Autorização Projetos de Lei (PL) Não requer PL, atual Medida Provisória (MP) CF Art. 167 § 3º Abertura Decretos do Poder Executivo, porém para o Executivo Federal, LDO, a publicação da Lei já autoriza o crédito dispensando o decreto. Decreto do Poder Executivo: E,DF e M (Lei 4320) MP: União (CF) Vigência Exercício Financeiro(EF) EF. Se promulgado nos 4 últimos meses do EF, pode ser reaberto no EF seguinte Finalidade Reforço de Dotação Nova dotação específica Despesas urgentes e imprevisíveis Recursos Requer a indicação de recursos disponíveis para a abertura Pode dispensar a indicação de recursos na abertura Créditos Adicionais: quadro resumo Prof. Dr. GiovanniPacelli Fase 4: Exemplos de Créditos Adicionais 149 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Exemplo de Crédito Extraordinário Art. 1º Fica aberto crédito extraordinário, em favor dos Ministérios da Saúde e dos Transportes, no valor global de R$ 2.168.172.000,00 (dois bilhões, cento e sessenta e oito milhões, cento e setenta e dois mil reais), para atender à programação constante do Anexo desta Lei. Art. 2º Os recursos necessários à abertura do crédito de que trata o art. 1o decorrem de superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial da União do exercício de 2008, sendo: I - R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) de Recursos Ordinários; II - R$ 3.050.000,00 (três milhões e cinquenta mil reais) de Recursos Próprios Não-Financeiros; e III - R$ 2.163.122.000,00 (dois bilhões, cento e sessenta e três milhões, cento e vinte e dois mil reais) da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das Pessoas Jurídicas. Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Congresso Nacional, em 30 de outubro de 2009, 188º da Independência e 121º da República LEI Nº 12.215, DE 11 DE MARÇO DE 2010 Conversão da Medida Provisória nº 469, de 2009 150 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Art. 1º Fica aberto aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União (Lei nº 11.897, de 30 de dezembro de 2008), em favor da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Justiças Federal, Eleitoral e do Trabalho, da Presidência da República, do Ministério Público da União e do Ministério da Pesca e Aquicultura, crédito especial no valor global de R$ 293.272.036,00 (duzentos e noventa e três milhões, duzentos e setenta e dois mil, trinta e seis reais), para atender à programação constante do Anexo I desta Lei. Art. 2º Os recursos necessários à abertura do crédito de que trata o art. 1º decorrem de: I - superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial da União do exercício de 2008, relativo a Recursos Ordinários, no valor de R$ 515.730,00 (quinhentos e quinze mil, setecentos e trinta reais); II - excesso de arrecadação de Recursos Próprios Não-Financeiros, no valor de R$ 2.898.682,00 (dois milhões, oitocentos e noventa e oito mil, seiscentos e oitenta e dois reais); e III - anulação de dotações orçamentárias, no valor de R$ 289.857.624,00 (duzentos e oitenta e nove milhões, oitocentos e cinquenta e sete mil, seiscentos e vinte e quatro reais), conforme indicado no Anexo II desta Lei. Art. 3º O Plano Plurianual 2008-2011 passa a incorporar as alterações constantes do Anexo III desta Lei, em conformidade com o art. 15, § 5º, da Lei nº 11.653, de 7 de abril de 2008. Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 29 de dezembro de 2009; 188º da Independência e 121º da República. LEI Nº 12.185, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2009 Exemplo de Crédito Especial 151 Prof. Dr. Giovanni Pacelli Questões 42 a 44 42.(Cespe/IPEA/2008) Estará violando norma constitucional o administrador público que abrir créditos suplementares ou extraordinários sem a indicação de recursos correspondentes. 43.(Cespe/IPEA/2008) Suponha que, em decorrência de uma crise cambial, uma série de obrigações do governo federal contratadas em moeda estrangeira tenham ultrapassado em 10% os valores originalmente aprovados no orçamento para essa finalidade. Nessa situação, para honrar tais compromissos, somente a abertura de crédito especial poderá suprir a dotação orçamentária do montante necessário. 44. (Cespe/2014/PGE-PI) Os créditos adicionais, que incluem as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA, terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário quanto aos especiais e extraordinários. 152 42. Gabarito: Errado 43. Gabarito: Errado 44. Gabarito: Certo Prof. Dr. Giovanni Pacelli Questão 45 45. (Cespe/2014/TCDF/Técnico) Caso o governo federal precise realizar gasto urgente e imprevisto, decorrente, por exemplo, da necessidade de atendimento às vítimas do desabamento de uma ponte em rodovia federal, poderá ser aberto crédito extraordinário por meio de medida provisória. 153Gabarito: Certo Prof. Dr. Giovanni Pacelli Questões 46 e 47 154 46. (Cespe/IPEA/2008) Suponha que, em um órgão público, pouco antes do final do exercício, se verifique ter havido excesso de arrecadação de R$ 500 mil, hajam sido abertos créditos extraordinários de R$ 50 mil, tenha havido economia de despesas de R$ 150 mil e que dotações de R$ 200 mil possam ser canceladas. Diante dessa situação, caso esse órgão pleiteie crédito especial, este poderá atingir o valor de R$ 800 mil. 47. (MPU/2010/ Técnico de Apoio/Orçamento) Os créditos adicionais provocam, necessariamente, um aumento do valor global do orçamento aprovado. 46. Gabarito: Errado 47. Gabarito: Errado Prof. Dr. Giovanni Pacelli Questão 48 155 Gabarito: A Prof. Dr. Giovanni Pacelli Questão 49 156 Gabarito: Errado (Cespe/2014/DPF/Agente) Considere que, na fronteira entre Brasil e Bolívia, incidentes envolvendo membros das forças de segurança brasileira e traficantes tenham demandado operações extras da Polícia Federal na região e que, apesar de o orçamento prever recursos para essas operações, eles não sejam suficientes para financiá-las. Nessa situação, os recursos adicionais necessários devem ser providos por meio da abertura de créditos extraordinários. CONTATOS WWW.FACEBOOK.COM/PROFESSORGIOVANNIPACELLI giovanni_pacelli@hotmail.com @GIOPACELLI @GIOVANNIPACELLI WWW.YOUTUBE.COM/C/PROFGIOVANNIPACELLI 157 FRASE DE REFLEXÃO 158 Não determine um limite em nada. Quanto mais você sonha mais longe você pode ir.
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