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Etica na Capelania

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ÉTICA NA 
CAPELANIA 
 
 
 
 
FACULDADE TEOLÓGICA NACIONAL 
 
APRESENTAÇÃO DO 
MATERIAL 
O material aqui presente tem como objetivo introduzir a aprendizagem dos discentes, 
anexando conteúdos livres no material, para enriquecimento dos mesmos. 
O conteúdo aqui apresentado possui dados legais, não dispondo, assim, de autor ou 
autores próprios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE TEOLÓGICA NACIONAL 
 
INTRODUÇÃO 
 
É instrumento de princípios que formam e dão sentido à vida normal. É a marca 
registrada de cada crente, sua comunhão com Deus. 
1- Uma pessoa Nascida de Novo: Torna-se necessário que o homem nasça do 
céu para as coisas do céu. Exemplo: (Jo 3.3) e (Jo 10.10) 
2- Sal da Terra: O crente possui a singular responsabilidade de conservar a sua 
identidade com Deus, comunicar sabor ao ambiente, deliberadamente. 
3- Luz do Mundo: A luz brilha e se opõe as trevas, ele representa Cristo através 
das suas atitudes (Mt 5.16). 
4- Testemunha de Jesus Cristo: A vida frutífera alcançada através da comunhão 
com Cristo. Contou aos outros os que fizeram em seu benefício e uma das formas 
salvitares de manter a benção recebida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE TEOLÓGICA NACIONAL 
 
Sumário 
ÉTICA CRISTÃ ......................................................................................................................................... 4 
DEMONSTRAÇÃO DA ÉTICA CRISTÃ ...................................................................................................... 6 
DIREITOS DE DEFESA ............................................................................................................................. 9 
ÉTICA NA BÍBLIA .................................................................................................................................. 11 
ESTADO E AUTORIDADE CIVIL ............................................................................................................. 18 
MINISTRANDO OS ENFERMOS ............................................................................................................ 20 
REFERÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
 
 
FACULDADE TEOLÓGICA NACIONAL 
 
CAPÍTULO 1 
ÉTICA CRISTÃ 
 
 
Ética Pastoral 
É uma responsabilidade de 
grande valor, que tem implicações no 
céu, na terra e no inferno. Como 
cooperador de Deus (I Co 3.9) e 
embaixador de Cristo (II Co 5.20), é 
constituído no maior instrumento 
humano, destinado pela providência 
divina como senção para mundo. 
Desenvolvendo uma abordagem 
pastoral: 
O pastor tem por dever espiritual e moral só fazer coisas certas, diante de Deus, 
da igreja e dos homens. O seu testemunho é fundamental para o êxito da obra que lhe é 
confiada pelo Senhor. Nos dias atuais, o nome do pastor tem sido grandemente desgastado 
com escândalos, por falta de zelo ministerial, perdendo a nobre missão de ministro do 
Evangelho de Cristo. É indispensável adotar princípios éticos, emanados da Palavra de 
Deus, para que o ministério seja abençoado. Neste estudo, abordaremos a Ética Pastoral, 
como parte de Ética Cristã, não tendo intenção de esgotar o assunto, que é amplo e 
complexo. 
 
Conceitos: 
Origem da palavra ética: Vem do grego ethos, que significa costume, disposição, 
hábito. No latim, vê de mos, com o significado de costume, uso, regra. Definição: “A 
teoria da Natureza do bem e como ele pode ser alcançado”. Mostra o que é bom, mau, 
certo ou errado; o que deve ou não deve ser feito. Em resumo: “A ética é a conduta ideal 
do indivíduo”. 
 5 
 
 
FACULDADE TEOLÓGICA NACIONAL 
 
Ética Cristã: Podemos dizer que é o conjunto de regras de conduta aceitas pelos 
cristãos, tendo por fundamento a Palavra de Deus. 
Ética Pastoral: É a parte da Ética Cristã aplicada à conduta do ministro 
evangélico. Pode ser entendida, também, como Ética Ministerial. 
Abordagens Éticas: 
Antinomismo: É a falta de normas. Tudo depende das pessoas, das 
circunstâncias. É subjetivista: cada um faz o que entende ser o melhor sob um ponto de 
vista (Jz 17.6; 21.26). 
Generalismo: Aceitas normas, mas elas não devem ser universais. Baseia-se no 
utilitarismo. As normas só têm valor dependendo do resultado de sua aplicação. “Os fins 
justificam os Meios”. 
Situacionismo: É um meio-termo entre antinomismo e o generalismo. O 
primeiro não tem regra nenhuma; o segundo tem regra para tudo, mas elas não são 
universais. O situacionismo só tem uma regra: a do amor. Segundo eles, baseiam-se em 
Cristo, que resumiu a Lei (Normas) numa palavra: amar a Deus e ao próximo (Mt 23.34-
40). Mas admitem certas condutas discutíveis a luz da Bíblia. Ex.: O Adultério para salvar 
a família da fome. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
 
 
FACULDADE TEOLÓGICA NACIONAL 
 
CAPÍTULO 2 
DEMONSTRAÇÃO DA ÉTICA CRISTÃ 
 
Há determinadas coisas que não se consegue esconder por muito tempo, a 
sabedoria, tolice, riqueza, pobreza, beleza e a feiura, na vida espiritual não se conseguem 
esconder por muito tempo: uma violenta de retidão e uma vida de hipocrisia (Mt 5.14) 
são impossíveis se esconder por muito tempo as virtudes de uma vida que vive em 
comunhão com Deus, devem ser mantidas com cooperação com o próximo e com a 
sociedade de um modo geral. Pecálogo (os dez mandamentos) foi o primeiro ético, dado 
pelo Senhor com o propósito de regular o comportamento humano no cumprimento de 
seus deveres para consigo mesmo. As doutrinas do homem e do pecado brotam o que o 
homem foi, e poderá ser desde sua conscientização, do propósito de Deus para sua vida, 
com relação aderência voluntária ao pecado, a obra do Espírito Santo no homem, as obras 
de suas mãos, para viver uma vida proveitosa, devemos fazer a vontade divina. 
 
Deveres de conservação própria 
Para cumprir sua missão moral 
é indispensável ao homem manter-se 
vivo com todos os poderes 
desenvolvidos na sua integridade. Desde 
o momento em que o homem reconhece 
a sua missão, e que, para cumpri-la, 
precisa de todos os seus dons naturais, é 
necessário admitir que seu dever 
primordial seja conservá-lo. 
 
O indivíduo que não conserva os seus dons naturais está fadado ao fracasso. O 
resultado será a frustração – oposto de realização. 
A morte, a doença e a pobreza são os três principais inimigos do homem. O 
homem tem a obrigação moral de se defender desses inimigos. 
 7 
 
 
FACULDADE TEOLÓGICA NACIONAL 
 
Ele é alma, espírito e corpo. Deve, portanto, preservar aos seus limites, seus 
deveres, suas obrigações e suas responsabilidades tanto no âmbito espiritual quanto 
material. 
O homem tem o dever de conservação própria – ele acha-se exposto à morte e 
às forças que querem destruí-lo e impedir que ele cumpra sua missão. É, pois, dever do 
homem prevenir-se tanto contra tudo aquilo que possa produzir sua morte. Concluímos 
assim que o homem tem o dever de evitar a morte, assim das suas próprias mãos com de 
outrem. Tudo isto envolve também o seu espírito. 
A auto preservação é uma das leis básicas da natureza. O homem (normal) pode 
dar um objetivo à sua vida, um alvo, um fim, etc., e isto o impulsiona à autopreservação 
para cumprir sua missão. 
Preservação da Vida física 
O corpo é o lar, a morada do espírito. É o meio através do qual o verdadeiro 
homem se comunica com o mundo material. Esta definição concorda com a do Apóstolo 
Paulo, que disse: “Porque sabemos que se a nossa casa terrestre destetabernáculo se 
desfizer, temos de Deus um edifício não feito por mãos, eterno nos céus”. (II Co. 5.1). É 
difícil exagerar a importância do corpo relativamente ao cumprimento da missão do 
homem aqui na Terra. Assim qualquer coisa que prejudique a saúde do corpo, perturbando 
o bom funcionamento do organismo, é proibida pela ética cristã. Cumpre resistir a tudo o 
que tende a enfraquecer e inutilizar o corpo. Como já sabemos, o corpo é absolutamente 
indispensável ao homem para o cumprimento de sua missão moral. Desprezar o corpo é 
desprezar um dos elementos essenciais a uma vida bem sucedida. O homem perfeito é 
aquele cujo corpo é são. Cuja alma é pura. Sem corpo não pode alma cumprir o seu dever 
e nem tão pouco o pode o corpo sem a alma. A alma e o corpo são mutuamente essenciais 
para o cumprimento da missão dada por Deus e, por isso mesmo, deve o homem tratar 
com rigoroso respeito o seu corpo. Quem negligencia o corpo põe em perigo o êxito da 
sua missão moral que é a coisa mais sagrada, mais importante nesta vida. O homem pode 
deixar de ser rico, de ter fama, porém não deve deixar de cumprir a sua missão. 
Diante das considerações feitas vê-se que pela ética é proibida qualquer 
mutilação, como costumam fazer os chineses que amarram os pés das meninas, ou certas 
tribos de índios, que aplicam presas na cabeça da criança recém nascida para dar-lhe a 
forma que desejam. O homem precisa ter um corpo sadio e bem sucedido, ou em outros 
termos: o homem deve ser o mais perfeito de todos os seres que habitam na Terra. Não 
 8 
 
 
FACULDADE TEOLÓGICA NACIONAL 
 
queremos dizer com estas palavras que o homem não possa sofrer a perda de seus 
membros, caso assim exija a conservação da própria vida, porque às vezes ele tem que se 
submeter a uma severa cirurgia a fim de poder continuar a cumprir a sua missão. Melhor 
é continuar a viver com um só braço do que morrer com os dois. A conservação do corpo 
é importante, mas não é coisa principal para o indivíduo. Naturalmente, a questão ética 
não é aquilo que os homens estão fazendo, mas, sim, o que devem estar fazendo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FACULDADE TEOLÓGICA NACIONAL 
 
CAPÍTULO 3 
DIREITOS DE DEFESA 
 
A lei da preservação da vida exige que o indivíduo fuja à morte não só das 
próprias mãos, mas também das de outrem, e isto, justifica-se em certas ocasiões, os atos 
mais extremos. A Lei de Defesa Própria dá ao homem o direito de defender-se até onde 
for necessário. Esta lei é uma das mais fundamentais do nosso ser. É ela uma explicação 
especial do princípio universal de conservação, convém observar, porém que o homem 
só pode gozar deste direito enquanto está livre de toda e qualquer culpa. (Rm. 8.1-3). 
A Vida física 
A vida física não é mais suprema neste mundo. Não há dúvida que a preservação 
da vida física do corpo é um dever sagrado do homem. Porém, não é o seu dever supremo. 
Há outros deveres mais altos, como por exemplo, os deveres em relação ao espírito, à 
sociedade, à humanidade e bem pode o homem sacrificar o corpo no altar destes interesses 
mais altos. Os mártires são exemplos disto: eles conseguiram mais pelo sacrifício do 
corpo do que teriam conseguido pela preservação do mesmo. Antes morrer do que trair a 
verdade e a justiça, antes morrer do que abandonar os princípios de retidão, negando a fé. 
Também na defesa dos inocentes e desamparados, nas defesas dos direitos da família e 
da pátria, se necessário, o homem pode e deve sacrificar a sua própria vida, sem sacrificar 
os princípios da ética cristã. A vida física na é o tesouro mais importante que o homem 
possui e nem é sua preservação o dever mais elevado. 
A Preservação da vida Espiritual 
Além das forças que procuram tirar a vida do corpo há também aqueles que 
anseiam em tirar a vida do espírito. A elas o homem está exposto e tem por isso o dever 
de resistir-lhes o mais possível. O cumprimento da missão do homem depende mais da 
vida espiritual, ou do espírito, do que da vida física. É por isso que consideramos o dever 
da preservação da vida espiritual mais imperioso. Nesta vida o espírito está cercado de 
males que procuram destruí-lo, e por isso mesmo, a resistência é necessária. Quem não 
luta será vencido e impossibilitado de cumprir a sua missão moral. 
Defender-se de Si mesmo 
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FACULDADE TEOLÓGICA NACIONAL 
 
Este é o primeiro dever do homem. Precisa defender a sua vida espiritual, até de 
si mesmo. Muitas vezes o próprio homem é o seu mais terrível inimigo, especialmente 
em se tratando de vida espiritual. O indivíduo tem muito cuidado em satisfazer as 
necessidades do corpo, embelezando-o quando pode e mantendo-lhe o vigor físico, mas 
esquece quase por completo as necessidades mais urgentes do espírito. Devemos lembrar-
nos de que o espírito é o homem. 
Não há justificação alguma deste desleixo próprio. Com prejuízo certo de seu 
bem-estar, a falta geral de cuidado da preservação do espírito é um dos maiores inimigos 
do processo da humanidade. Só se faz progresso quando progride o espírito. 
Defender-se dos Outros 
O homem precisa defender o seu espírito dos outros. Mais imperioso é o dever 
de combater os inimigos que lhe atacam que o de guerrear os que atacam o corpo. O corpo 
é a casa em que o espírito habita. As pessoas que não respeitam o nosso bem estar 
espiritual devem ser repelidas e consideradas até mesmo inimigas, se for necessário. 
Nosso próximo não tem o direito de enfraquecer o nosso espírito. Se tentar fazê-lo, temos 
o direito de nos defendemos. Para a conservação do seu espírito o individuo tem pleno 
direito de lançar mão de todos os recursos ao seu alcance. 
Dever de Cuidado Próprio 
Para que o ser humano desfrute de boa saúde, é necessário que ele considere 
como importantes: a sua alimentação, a sua higiene, os seus exercícios físicos e o seu 
descanso. É importante lembrar que os mesmos cuidados dispensados ao homem exterior, 
devem também ser dispensados ao homem interior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FACULDADE TEOLÓGICA NACIONAL 
 
CAPÍTULO 4 
ÉTICA NA BÍBLIA 
 
 
Os profetas 
A eles coube a responsabilidade de interpretar e popularizar o ensino da lei, eles 
eram vigilantes e promotores do desenvolvimento espiritual e social da nação, como 
mensageiros da vontade divina, confirmavam a fé dos humildes e temente a Deus, 
condenavam a autossuficiências dos arrogantes e elevaram a fidelidade e justiça divinas 
a cima de todo e qualquer padrão humano. Ex.: Amós suas profecias dos meados do 
século VIII a.C. Dirige-se aqueles que estão absolvidos nos negócios na especulação e 
nas permutas de uma economia comercial (Am 8.4-6) e aqueles que eram donos de 
castelos, casas de férias (Am 3.10,11,15) a cidade crescem e surgiu uma classe ociosa, 
em contraste com os pobres da terra, eram oprimidos por eles (Am 6.4-68,4-6). Ao invés 
de rudes altares de terra, esses indivíduos edificaram santuários, com sacerdotes locais e 
sacrifícios diários. 
Os sábios 
O Patriarca Jó foi um homem que sofreu e não se afastou do seu redentor (Jó 
19.25) Davi através dos salmos proféticos falou das limitações. Deus e o Senhor do 
universo e vela por nós (Sl 121). 
Salomão através dos provérbios imortais e do seu Eclesiastes aprendemos que a 
verdadeira sabedoria tem a fonte em Deus e qualquer tipo de vida ou ocupação 
descentralizada de Deus e pura vaidade. 
Paulo escreveu tudo quanto autora foi escrita para o nosso ensino foi escrito a 
fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança (Rm 
15.4) Tanto o novo testamento quantoantigo testamento fala dos sábios e a atualidade 
dos profetas, como revelação da vontade de Deus para nossa vida hoje. 
As doutrinas do homem e do Pecado 
Tudo que o homem faz, esta inevitavelmente relacionado com o que ele é, o que 
quer ele ser alguma maneira está relacionado com aquilo que ele foi. 
 12 
 
 
FACULDADE TEOLÓGICA NACIONAL 
 
As doutrinas do homem 
A Bíblia apresenta duplo relato da origem do homem, o primeiro no capitulo 
1:26/27 e capitulo 2:7, ambos dos livros de gênesis, conclui-se que: 
a) A Criação do homem foi precedida por um solene conselho divino; 
b) A Criação do homem foi um ato imediato de Deus; 
c) O homem foi criado segundo um tipo divino; 
d) Os elementos da natureza humana (espírito, alma, e corpo) se desligue; 
e) O homem foi criado coroado da criação de Deus. 
Ele foi criado de elementos diferentes 
1. Espírito - O Espírito e o âmago e a fonte da vida humana, ele recebe expressão 
mediato o corpo, esta na parte interior da natureza do homem, e capaz de renovação e 
desenvolvimento – e a sede da imagem de Deus no homem. (1 Co 15.49; 2 Co 3.18; Cl 
3.10). 
2. Alma – e uma entidade espiritual, incorpórea, que pode existir dentro de um 
corpo ou fora dele, sobrevive a morte porque o espírito dá-lhe essa capacidade, alma e 
espírito são inseparáveis. 
3. Corpo – é o instrumento, o tabernáculo, a oficina do espírito. É age no mundo 
material. O corpo é o órgão dos sentidos e o laço que une o espírito ao universo material. 
Imagem e semelhança de Deus 
O termo “Imagem de Deus” referente ao homem, inclui tanto os dons naturais 
como qualidades designadas como justiça original. Ele foi formado “Semelhança de 
Deus”. 
 Semelhança natural e moral. Além disto, o homem se assemelha o Deus 
ainda nos seguintes aspectos: 
a) Semelhança triuna (1 Ts 5.23) 
b) Semelhança que inclui a imagem pessoal, pois também Deus, como o homem, 
possui personalidade (Ex 3.13,14). 
A doutrina do pecado 
O pecado é uma classe específica de mal, tem um caráter absoluto e sempre se 
relaciona com Deus e sua vontade, inclui tanto a natureza corrompendo herdade de Adão, 
quanto à corrupção. 
A vontade de Deus 
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FACULDADE TEOLÓGICA NACIONAL 
 
Compreende a capacidade ou atributo divino de, por si mesmo recolher o melhor 
para os seus e para suas criaturas de um modo geral. Essa vontade é que leva Deus à ação, 
independentemente de qualquer lei conhecida pelo homem, ou por qualquer tipo de 
coação. ( Mt 5.45) 
 Vontade Permissiva de Deus, é traduzido em ação por circunstâncias, 
independente de interesse revelador de Deus. (Lc 11.5-8) ex. Jó. 
a) A fé de Jó foi fortalecida em Deus; 
b) Satanás foi confirmado na mentira; 
c) O testemunho de Deus acerca do seu servo foi confirmado verdadeiro. Jesus 
e o Reino de Deus. 
Para Jesus, o reino de Deus era tão elevado valor que a pessoa que quisesse tomar 
posse dele deveria estar disposta a abrir mão de tudo para possuí-lo (Mt 13.45,46). A 
entrada na posse do Reino resulta em vida eterna. 
Condições para entrar no Reino 
1) Arrependimento ( Mt 3.2) 
2) O Novo Nascimento (Jó 3.3) 
3) Justiça superior à dos escribas e fariseus (Mt 5.20) 
A família Cristã 
Deus é o elemento central da família Cristã. A autoridade primeira no lar, é de 
Deus, depois do marido, ele tem o dever de cultivar vida de constante comunhão com 
Deus, ao marido e pai, Deus designa a dupla responsabilidade de sacerdote e profeta. (ex. 
Jó) 
O mal 
No novo testamento a palavra Mal é Kalia, poneros, significa a qualidade do 
mal, seu caráter essencial e seus efeitos ou influências danosas. É empregado tanto no 
sentido físico como no sentido moral. 
1. Mal é tudo o que se pões à vontade de Deus 
2. Os profetas já consideravam Deus como a causa final do mal. Ele tolera o mal 
no universo, mal esse que reverte ao homem causando dor, calamidade, etc. 
3. Deus usa o para castigar perversidades individuais e racionais ( Is 2.17; 45.7; 
seu 3.6) 
4. O mal sofrido pelo Cristão por meio de tribulações e perseguições, é 
divinamente permitido, visando bênçãos espirituais (Tg 1:2-4; 1 Pe 1.7) 
 14 
 
 
FACULDADE TEOLÓGICA NACIONAL 
 
5. O mal será eliminado do universo, e a criação compartilhará do destino 
glorioso do homem redimido. Tardo o mal físico como o mau moral serão um dia sanados 
eternamente (Ap 21. 1-8). 
Comportamento e caráter 
É o conjunto de ações que observáveis objetivamente que identifica o homem 
com a vontade de Deus, colocando-o como benção não só no seu reino mas também na 
sociedade da qual faz parte ( Mt 5.16) o comportamento do cristão deve Ter como 
objetivo maior a glorificação de Deus através do que é e do que faz. Se o mundo não 
consegue ver a glória, Deus, veja na vida dos seus filhos. 
Caráter 
O comportamento tem a ver com a que fazemos, enquanto o caráter tem a ver 
com o que somos, ele é o triunfo de nossa determinação sobre nossa inclinação, é o 
conjunto de qualidades que distinguem uma pessoa, quando um homem possui um 
comportamento irrepreensível, seu caráter é igualmente irrepreensível (Gl 5.25) 
Personalidade 
A personalidade é a soma total das qualidades individuais tanto no que diz 
respeito à capacidade ou não de agir ou reagir positivamente, quanto à impressão ou 
reflexo que pode causar aos seus semelhantes. 
Pode ser: 
 Uma pessoa positiva quando tem personalidade positiva; 
 Tímida e vacilante quando possui uma personalidade tímida e vacilante; 
 Quando o seu, alguns ou todos os atributos são dignos de nota ou 
suficientemente desenvolvidos para se impor, trata-se evidentemente de uma 
personalidade marcante; 
 Existem pessoas, sem seres bonitos, são simpáticas e atraentes. 
Ética nas Epistolas de Paulo 
Epistola aos Romanos “como pode o homem ser justo com Deus” (Jó 9.2) 
chamada a “catedral da doutrina cristã”. O ensino de Romanos está resumido da seguinte 
maneira: 
A justificação dos pecadores, a santificação dos justificados e a glorificação dos 
santificados pela fé e pelo poder de Deus. 
1ª Epístola aos Coríntios 
 15 
 
 
FACULDADE TEOLÓGICA NACIONAL 
 
Foi escrito para corrigir desordens na igreja de Corinto e estabelecer entre os 
fiéis, o modelo de conduta cristã com relação à igreja, lar e o mundo. Desordens: divisões, 
imoralidade, disputas entre crentes, durante a Ceia do Senhor, durante o culto, responder 
pergunta acerca do matrimônio, comer carne oferecida aos ídolos, aos dons do Espírito 
Santo, autoridade, necessidade de ordem na igreja e faz apologia quanto a ressurreição 
dos mortos. 
2ª Epístola aos Coríntios 
Paulo consola aos coríntios membros arrependidos da igreja, exorta uma minoria 
rebelde, admoesta contra os falsos mestres. 
Epístolas aos Gálatas 
Nesta epístola Paulo resiste à influência dos mestres judaizantes que estavam 
procurando destruir a sua autoridade e reputação, ensinos e obediência a Lei misturada 
com a fé para salvação; expõe claramente que o crente não é aperfeiçoado por guardar a 
lei, procura restaurar o gálata caído da graça. 
Epístolas aos Efésios 
A igreja é escolhida, redimida e unida em Cristo de sorte que ela deve andar em 
unidade, em novidade de vida, na força do Senhor e revestida da armadura de Deus. 
Epístolas aos Filipenses 
É a Carta mais formosa, onde ele expõe o seu próprio coração, seu amor mais 
terno do que o de uma mulher, ele registra 3 exemplos de abnegação. 
1. O exemplo de Cristo que se esvaziou de seu poder e se humilhou até a morte 
de Cruz (5-16); 
2. O exemplo de Timóteo; 
3. O exemplo de Epafrodito. 
 
Conclui Paulo aos Filipenses 
1. Contra o legalismo; 
2. Quando à unidade da doutrina; 
3. Contra a ilegalidade;4. Quando a santidade; 
 
Epístola aos Colossenses 
 16 
 
 
FACULDADE TEOLÓGICA NACIONAL 
 
Ele tentou combater doutrinas errôneas que se infiltraram na igreja de Colossos, 
principalmente o geosticismo que eles se galavam de possuírem uma sabedoria muito 
mais profunda do que revelada nas escrituras, sabedoria que só um pequeno grupo de 
favorecidos possuía. Paulo também condena o legalismo, mostrando a verdadeira posição 
do crente com relação ao ritual da circuncisão, à lei moral e a lei cerimonial, condena o 
falso misticismo e o ascelismo, segundo os quais o corpo tem mortificado com forma de 
se alcançar a santidade. 
Epístola aos Hebreus 
E a “Espinha dorsal” das demais epístolas, ela e divisor entre as epístolas 
paulinas (Romanos à Filemom), e as Epístolas gerais (Tiago à Judas), oi escrita 
especialmente aos judeus crentes e para todos os crentes em todas as épocas. 
Fala à perspectiva de iminente perseguição os hebreus sentiram-se desanimados 
e prestes a desfalecer na fé, o crescimento espiritual foi impedido (Hb 5.11-14) outros 
negligenciando o culto ( Hb 10.24,24), outros ofereciam sacrifícios e demais que ali eram 
oferecidas. Estavam em perigo de abandonar o cristianismo e voltar para o judaísmo, com 
o propósito de impedir esta “tragédia” espiritual, ele escreve e mostra a superioridade do 
sacerdócio de Cristo, chama-lhes a atenção mesmo o filho querido de Deus é poupado da 
sua disciplina, pois Deus castiga a quem ama. 
Epístola de Tiago 
Ela se dirige a todos os crentes, de todas as épocas e em todos os lugares, também 
chamado de “Provérbios do Novo Testamento” fala de declarações francas e concisas de 
verdades morais. Os dois principais pontos desta epístola são fé e as obras. Tiago fala 
duma fé viva que produz santidade. 
Epístola de Pedro, João e Judas 
Na 1ª Epístola de Pedro aprendemos que a graça divina é suficiente para nos 
fazerem aptos a suportar a prova e o sofrimento pela causa de Cristo. 
Na 2ª Epístola de Pedro aprendemos sobre a necessidade de Ter conosco o 
conhecimento de Cristo como forma de permanecermos fortes contra as doutrinas falsas 
e contra uma vida impura. 
Na 1ª Epístola de João aprendemos o segredo duma vida de amor a Deus e ao 
próximo, evitando, no entanto aqueles que ensinam heresias e prejudicam a igreja do 
Senhor. 
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Nas 2ª e 3ª Epístolas de João, aprendemos como viver uma vida de piedade, 
como evitar os falsos mestres e acerca do valor da hospitalidade a favor daqueles que 
militam na causa de Cristo. 
Na Epístola de Judas, aprendemos evitar os falsos mestres e lutar pela fé uma 
vez dada aos santos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CAPÍTULO 5 
ESTADO E AUTORIDADE CIVIL 
 
O estado é o órgão da comunidade que baixas leis e as impõe com poder 
supremo, com o propósito de favorecer a vida comum. 
As autoridades civis exercem funções, administrativas ou legislativas, como: 
- Presidente da república; 
- Governador; 
- Prefeitos. 
A Igreja e o Estado 
A igreja em função do interesse de Deus quanto ao destino eterno do homem, 
enquanto que o estado em função dos interesses terrestres e transitórios do homem. 
O Cristão e a Política Partidária (deveres civis e sociais do cristão) 
Diz no artigo 5º, item II, da Constituição Federal do Brasil, 1988, “Ninguém será 
obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei” 
O Obreiro Homem e Cidadão 
Deveres: 
1. Respeitar à Pátria e a autoridade; 
2. Pagar tributos e impostos. 
 
O Obreiro Oficiando atos Eclesiásticos 
Solenização de casamento é uma instituição civil bem religiosa e, portanto, 
sujeito os regulamentos legais. 
A cerimônia pode ser realizar tanto no templo quanto em residência particular. 
Aceitar ser batizado, é um gesto através do qual o neo-convertido manifesta a 
sua decisão de abandonar o mundo definitivamente e viver só para Jesus. 
Deve ser em obediência a grande comissão, de acordo com a profissão de tua fé 
no Senhor Jesus Cristo. Pronunciar o nome do candidato a Santa Ceia do Senhor é o mais 
importante culto da igreja (I Co 11.27,32). 
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É uma apresentação da criança a Deus, uma ação de graças e fé, uma suplica da 
benção divina (Mt 19.13-15). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CAPÍTULO 6 
MINISTRANDO OS ENFERMOS 
 
Serviço Fúnebre 
Princípios de etiqueta e de higiene 
É bom que o obreiro tome consciência de que o Senhor merece o melhor “não é 
ele um dos seus representantes na terra? O seu mensageiro? Porque então não apresentar-
se dignamente quanto ao aspecto pessoal”. 
Trazer os calçados sempre bem engraxados, ter a roupa limpa, sempre passada, 
sem falta de botões ou descosturada; Buscar combinar as cores da roupa a ser usada, a 
começar da gravata; 
Ter os cabelos aparados e bem penteados, sempre, e o rosto sempre barbeado. 
Cuidado dos dentes. 
Cuidado com Linguagem 
Obreiro aprovado (II Tm 2.15) apresentar-se apto diante de Deus, não só 
espiritual, mas também intelectualmente. Ele deve se esforçar para aprender tudo o que 
puder, porque a falta de instrução pode ser um tropeço no exercício do ministério, até 
mesmo dos mais santos homens de Deus. 
Uso correto da gramática 
O obreiro aprovado maneja bem a palavra da verdade (Ef 6.17) 
Obreiro evite isto: 
Palavras ou frases colocadas. 
Evitar demasiada afetação da voz. 
Evitar o demasiado uso de lenço para enxugar o suor do rosto, ou saliva presa 
aos lábios. 
Evitar enterrar as mãos nos bolsos da calça ou de paletó. 
Ética no culto 
Existem várias formas de cultuar ao nosso Deus. 
Cultos evangélicos, de doutrina, de ação de graças, de aniversário, inauguração, 
formatura, voto especial. 
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Muitos são os motivos pelos qual o crente pode tributar culto de ação de graças 
a Deus, dia e noite, durante toda sua vida. 
Cânticos e Louvor 
O cântico é uma das formas mais belas de expressão e de gratidão e 
reconhecimento pelos benefícios recebidos do Senhor (Ef 5.18-20). 
Louvor – abre os ouvidos, amacia os corações e lubrifica nossa alma. 
Reverência e ordem no culto 
Devemos Ter ordem e reverência a Deus (Ex 3.5; Js 5.15; Ec 5.1; Sl 93.5). 
Como melhorar o culto divino; 
Por a igreja em regime de oração; 
Levar a igreja a louvor; 
Conscientizar da pregação do evangelho; 
Ensinar a importância e atualidade dos dons espirituais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
Odailson Gonzaga de Campos

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