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classificação IOF IE

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Competência O Art. 153, V da CF estabelece ser de competência da União a instituição do IOF.
Fato gerador É a entrega do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado. Contribuintes do IOFsão as pessoas físicas ou jurídicas tomadoras de crédito.
Base de Cálculo No que se refere à base de cálculo e às alíquotas do IOF, segundo informações da Receita Federal, são:
Sobre Operações de Crédito:
Alíquota: máxima de 1,5% ao dia sobre o valor das operações de crédito.
Alíquota reduzida vigente:
Incidente sobre operações contratadas por  Pessoas Jurídicas: 
A) 0,00137% ao dia para Pessoas Jurídicas optantes pelo Simples Nacional, em operações iguais ou inferiores a R$ 30.000,00 ;
B)0,0041% ao dia para os demais casos;
 C) Incidente sobre operações contratadas por  Pessoas Físicas: 0,0041%
Alíquota Incide 0,38% sobre as operações de crédito, independentemente do prazo da operação contratadas por, pessoas físicas ou jurídicas.Há casos com incidência de alíquota zero. Vide art. 8º do Dec. nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007.Sobre Operações de Câmbio :Alíquota máxima: 25%.A alíquota foi reduzida a 0,38%, excetuadas as hipóteses previstas nos incisos do Art. 15- A do Dec. nº 6.306, de 2007.
Contribuinte São contribuintes do IOF as pessoas físicas e as pessoas jurídicas que efetuarem operações de crédito, câmbio e seguro ourelativas a títulos ou valores mobiliários.
Modalidade de lançamento O IOF, seu lançamento é classificado como por homologação ou auto lançamento. É aquele feito quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de calcular o tributo e antecipar o seu pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa. É uma forma de pagamento antecipado sujeito à condição posterior da homologação (art. 150, § 1° do CTN). 
 Princípios Quanto aos Princípios Constitucionais Tributários aplicáveis ao IOF:
Princípio da Isonomia
Princípio da Irretroatividade
Princípio da Vedação do Confisco
Princípios das Imunidades Tributarias
Princípio da Uniformidade Geográfica
Dos Princípios Constitucionais, pode-se dizer que o IOF é exceção aos princípios da legalidade e da anterioridade
Imunidade Sobre as imunidade no tocante ao IOF, deve-se ressaltar o quanto segue, conforme brilhante doutrina de Eduardo de Moraes Sabbag:
Sumula nº 34 do TRF – 4ª Região, que trata da imunidade dos Municípios quanto ao pagamento de IOF sobre suas aplicações financeiras, também chamada de “Imunidade Intergovernamental Reciproca”.
Sumula nº. 185, STJ, que trata da imunidade de IOF nos depósitos judiciais.
Imunidade para o IOF- OURO, conforme o disposto no Artigo 153 da CF.
Isenções Ficam isentas do IOF as operações de crédito sem fins habitacionais, inclusive as destinadas a infraestrutura e saneamento básico relativos a programas ou projetos que contenham a mesma finalidade.
Repartição da receita O ouro, que quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, será repartido em 30% para os Estados e DF e 70% para os Municípios que houver a extração de ouro.
Classificação legal Imposto sobre a Produção e a circulação.
Classificação Doutrinária o IOF pode ser classificado doutrinariamente como um imposto real, extrafiscal e exigido imediatamente.
 
Competência Segundo a Constituição Federal (art. 153, II), o Imposto de Exportação é de competência exclusiva da União.
Fato Gerador Tem como fato gerador a saída de produto nacional ou nacionalizado do território nacional.
Base de Cálculo A base de cálculo do imposto é o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional, observadas as normas expedidas pelo Poder Executivo, mediante ato do Conselho Monetário Nacional.
Alíquota A alíquota do imposto é de 30%, facultado ao Poder Executivo reduzi-la ou aumentá-la, para atender aos objetivos da política cambial e do comércio exterior.Em caso de elevação, a alíquota do imposto não poderá ser superior a 150%.
Contribuinte Contribuinte do imposto é o exportador ou quem a lei a ele equiparar, considerada qualquer pessoa que promova a saída de produtos do território nacional, podendo também a lei equipar terceiro ao exportador. 
Modalidade de Lançamento  O imposto de exportação tem seu lançamento por declaração nos termos do art. 147 do Código Tributário Nacional, competindo ao exportador apenas a informação quanto aos fatos.
Princípios O imposto de exportação não se sujeita ao princípio da anterioridade, podendo ser alterado no mesmo exercício financeiro.
Imunidades Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI e o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias de Bens e Serviços – ICMS não incidirão” sobre itens destinados ao exterior. 
Isenção concedeu isenção de Pis Cofins sobre as receitas oriundas da exportação de mercadorias, e ISS.
Repartição da Receita Sobre o IE não tem repartição tributária.
Classificação Legal A classificação legal do IE é de imposto sobre o comércio exterior.
Classificação Doutrinária O IE pode ser classificado doutrinariamente como imposto real, extrafiscal e exigível imediatamente.

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