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DIREITO TRIBUTÁRIO

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Sumário
Introdução	2
Competência tributária	3
Princípios tributários	4
1 – Legalidade	4
2- Isonomia	5
3 – Irretroatividade	5
4- Anterioridade do exercício e anterioridade nonagesimal	6
5 – Não confisco	6
6 – Uniformidade geográfica	6
7 – Vedação à isenção heterônoma	6
8- Não vinculação	7
Classificação dos tributos:	7
Impostos	7
Impostos Federais	8
Impostos Estaduais	10
Impostos Municipais	12
Taxas	14
Empréstimos Compulsórios	16
Contribuição De Melhoria	16
Contribuições especiais	17
Repartição de receitas	17
Imunidade tributária	18
Crédito tributário	19
Responsabilidade tributária	21
Solidariedade	23
Introdução
CTN é uma lei complementar
O que é tributo?
art. 3º, CTN:
- toda prestação pecuniária compulsória (sou obrigado se incidir o fato gerador)
- instituída em lei. Exceção: alteração de alíquotas por decreto
- em moeda. Exceção: art. 156
- cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada
OBS: a única coisa que diferencia o tributo da multa é que a multa é uma sanção. O tributo não
O que é fato gerador?
Situação eleita pelo legislador passível de sofrer incidência tributária
Ex: ser proprietário de veículo automotor
OBS: nos frutos de um ato ilícito também incide tributo. Ex: traficante de drogas para Imposto de Renda (art. 118, I, CTN), devido ao princípio da pecúnia non olet (dinheiro não cheira) e da interpretação objetiva de fato gerador
ESPÉCIES DE TRIBUTOS
- imposto
- taxa
- contribuição de melhoria
- contribuição
- empréstimo compulsório
OBS: os três primeiros estão previstos no CTN (art. 5º)
Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:	
I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;	
II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.
Competência tributária
Outorga para outros entres criarem e majorarem tributos
OBS: é diferente da competência para legislar, que é concorrente
Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.
OBS: pode haver dupla tributação internacional da renda
BITRIBUTAÇÃO: mais de um ente tributa o mesmo fato gerador
	UNIÃO
	ESTADOS
	DISTRITO FEDERAL
	MUNICÍPIOS
	IPI
	IPVA
	IPVA
	ISS
	IE
	ICMS
	ICMS
	IPTU
	II
	ITCMD
	ITCMD
	ITBI
	IR
	Taxas
	
	Taxas
	IOF
	Contribuição de melhoria
	ISS
	Contribuição de melhoria
	ITR
	Contribuição social
	IPTU
	COSIP
	IGF
	
	ITBI
	Contribuição social
	Imposto Residual
	
	Taxas
	
	IEG
	
	Contribuição de melhoria
	
	Taxas
	
	COSIP
	
	Contribuição de melhoria
	
	Contribuição social
	
	Contribuição social
	
	
	
	Outras contribuições
	
	
	
	Empréstimo Compulsório
	
	
	
Art. 18. Compete:	
I - à União, instituir, nos Territórios Federais, os impostos atribuídos aos Estados e, se aqueles não forem divididos em Municípios, cumulativamente, os atribuídos a estes;	
II - ao Distrito Federal e aos Estados não divididos em Municípios, instituir, cumulativamente, os impostos atribuídos aos Estados e aos Municípios.
	ITCMD
	ITBI
	Estados
	Municípios
	Gratuito
	Oneroso
	Bens móveis OU imóveis
	Bens imóveis	
Princípios tributários
1 – Legalidade
Art. 150, CF. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
Art. 97, CTN. Somente a lei pode estabelecer:
I - a instituição de tributos, ou a sua extinção;
II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;
ATENÇÃO! 
Tributos reservados à lei complementar (não pode ser por MP):	
CEGI:
Contribuição de seg. residuais	
Empréstimo Compulsório	
Grandes Fortunas (IGF)	
Impostos residuais
A lei também determina:	
- fixação de alíquota 	
- base de cálculo do tributo	
- fato gerador
Poder Executivo pode mudar as alíquotas por decreto (art. 153, §1º, CF):	
-II
-IE
-IOF
-IPI
Poder Executivo pode reduzir e reestabelecer alíquotas:	
- CIDE combustível	
- ICMS combustível
OBS: atualização monetária não é majoração e tributo, logo não precisa de lei
Súmula Vinculante 50: Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade.
2- Isonomia
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
Ex: serviço prestado por médico e advogado podem ter alíquotas diferentes. O mesmo serviço que não pode.
Ex: imposto de renda – não pode haver distinção
3 – Irretroatividade
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:	
III - cobrar tributos:	
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;	
Instituição e majoração – NUNCA retroage
Retroação pode acontecer:	
a) extinção (precisa lei específica)	
b) redução de tributo (precisa lei específica)
- é uma surpresa boa, então PODE 
Exceções da irretroatividade:
Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:
I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados;
II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:	
a) quando deixe de defini-lo como infração;	
b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo;	
c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.
4- Anterioridade do exercício e anterioridade nonagesimal
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
III - cobrar tributos:	
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;	
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; 	  
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;    
OBS: podem ser diminuídos ou extintos – pois isso não causa surpresa, vai sobrar dinheiro!
STF: a alteração de prazo para recolhimento de tributo, mesmo que antecipe o prazo, NÃO se sujeita à anterioridade
Exceções aos princípios da anterioridade nonagesimal e de exercício financeiro:
	Podem ser cobrados já
	Só precisa esperar 90 dias
	Só espera o próximo exercício financeiro
	IEG
	IPI
	IR
	Empréstimo Comp. Guerra
	CIDE combustível
	Base de cálculo IPTU
	II
	ICMS combustível
	Base de cálculo IPVA
	IE
	Contribuição social
	
	IOF
	
	
5 – Não confisco
Os tributos não podem inviabilizar meu direito de propriedade
As multas também não podem ter efeito confiscatório!
OBS: deve ser atenuado com relação aos tributos extrafiscais. Ex: cigarro – alíquota do IPI chega a 300% - Estado não quer que as pessoas fumem
6 – Uniformidade geográfica
Vedado estabelecer tratamento diferenciado entre entes federativos
7 – Vedação à isenção heterônoma
Veda à União instituir isenções de tributos da competência dos Estados, DF e Municípios
8- Não vinculação
 Art 167. São vedados: 	
 IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimentodo ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;
Classificação dos tributos:
A) Real: Leva em consideração tão somente as características do objeto. Ex: IPTU, IPVA.
B) Pessoal: Leva em conta atributos da pessoa. Exemplo – imposto de renda.
A) Diretos: a pessoa que pratica o fato gerador é quem tem o dever de pagar. Ex: IPTU, IPVA, ITR, ITBI, ITCMD. 
B) Indiretos: intercalação de sujeitos. Pode repassar para o próximo da cadeia. Ex: IPI, ICMS
STJ: ISS considerado tanto direto como indireto. 
A) Fiscal: tem por finalidade meramente a arrecadação de dinheiro para os cofres públicos. 
B) Extrafiscal: tem por finalidade estimular ou desestimular certas condutas. Ex: II, IE, IOF, IPI.
C) Parafiscal: a pessoa que detém a chamada competência tributaria é diferente da pessoa que tem capacidade ativa tributaria. Ex: ITR
A) Não vinculados: quando o contribuinte paga o tributo não sabe ao certo qual a contraprestação estatal. Ex: impostos.
B) Vinculados: quando pago o tributo sei qual foi a contraprestação estatal. Ex: taxas, contribuições de melhoria.
A) Progressivos: quanto maior a base de calculo, maior a alíquota. Ex: IR, ITR, IPTU, ITCMD.
B) Proporcionais: aumenta-se a base de cálculo mas a alíquota fica inalterável.
Impostos
Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
Art. 18. Compete:	
I - à União, instituir, nos Territórios Federais, os impostos atribuídos aos Estados e, se aqueles não forem divididos em Municípios, cumulativamente, os atribuídos a estes;	
II - ao Distrito Federal e aos Estados não divididos em Municípios, instituir, cumulativamente, os impostos atribuídos aos Estados e aos Municípios.
Art 145. § 1º - Sempre que possível, os IMPOSTOS terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
Impostos progressivos:	
IPTU
IR
ITR
ITCMD
Impostos Federais
a) Imposto de importação (II)
Regulatório de mercado	
Instrumento do fomento
Poder Executivo pode alterar suas alíquotas via decreto
Pode ser cobrado de imediato
Fato gerador: entrada no território nacional
Base de cálculo:	
- alíquota específica: unidade de medida adotada pela lei tributária
- alíquota ad valorem: preço normal que o produto ou seu similar alcançaria ao tempo da importação em uma venda em condições de livre concorrência	
- quando se tratar de produto apreendido ou abandonado levado a leilão: preço da arrematação.
Contribuintes:
- importador ou quem a lei equiparar	
- arrematante de produto apreendido ou abandonado
b) Imposto de exportação (IE)
Fato gerador: saída do produto do território nacional
Base de cálculo:	
- alíquota específica: unidade de medida adotada pela lei tributária
- alíquota ad valorem: preço normal que o produto ou seu similar alcançaria ao tempo da importação em uma venda em condições de livre concorrência
Contribuinte:
- exportador ou quem a lei a ele equiparar	
Pode se cobrado já!
Pode ter alíquotas alteradas por decreto (base de cálculo não)
Alíquota base:	 30%	
Pode majorar até 150%
c) Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)
Fato gerador: propriedade, domínio útil ou a posse de imóvel por natureza
Base de cálculo: valor fundiário
Contribuinte:
- proprietário do imóvel	
- titular de seu domínio útil	
- possuidor a qualquer título
OBS: também incide ITR em imóvel dentro da zona urbana com destinação rural
OBS: imunidade – o ITR não incide em pequenas glebas desde que não possua outro imóvel
Ele é progressivo: aumenta base de calculo, aumenta alíquota. Serve para dar cumprimento à função social do imóvel
Pode ser cobrado pelos Municípios ou DF por convênio	
Caso o Município resolva fiscalizar ou arrecadar ITR, recebe TUDO. Se não, recebe 50%
d) Imposto de Renda (IR)
Fato gerador: aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou proventos de qualquer natureza
Base de cálculo: montante real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos
Contribuinte: titular da disponibilidade, sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer titulo, dos bens produtos de renda ou dos proventos tributáveis
OBS: horas extras estão sujeitas ao IR
Espera o próximo exercício financeiro mas não precisa esperar 90 dias 
e) Imposto Operações Financeiras (IOF)
Extrafiscal
Imediato – não aplica anterioridade anual nem nonagesimal	
f) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
Extrafiscal
Regulatório de mercado
Pode alterar as alíquotas por DECRETO
Incide na importação mesmo que por consumidor
Não precisa esperar o próximo exercício financeiro, mas espera 90 dias
	Causa
	Fato gerador
	Base de cálculo
	Vindo do estrangeiro
	Desembaraço aduaneiro
	Seu valor + imposto sobre a importação + taxas exigidas para entrada do produto no país + encargos cambiais pagos pelo importador
	
	Saída dos estabelecimentos
	Seu valor + valor da operação de saída da mercadoria
	Apreendido ou abandonado e levado a leilão
	Arrematação
	O preço da arrematação
g) Imposto residual 
Não previsto na CF
Deverá ser:	
 - por lei complementar	
- pela União	
- base de cálculo e fato gerador diferente
h) Imposto Extraordinário Guerra (IEG)
Pode ter fato gerador igual dos outros. Ex: pode ter um IPTU de guerra.	
Pode ser cobrado já!	
Criado para emergências	
Até pode ser criado por Medida Provisória
i) Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF)
Ainda não foi instituído
Deve ser por lei complementar
Impostos Estaduais
a) Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos (ITCMD)
Fato gerador:
Art. 35.	
I - a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por natureza ou por acessão física, como definidos na lei civil;	
II - a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia;	
III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos I e II.
Critério espacial:
	Bens Imóveis
	Estado onde está o imóvel
	Bens Móveis
	Causa mortis: Estado onde se processar o arrolamento ou inventário
	
	Doação: Estado que seja domicílio do doador
	De cujus OU doador no exterior
	Definição em lei complementar
Base de cálculo: valor venal dos bens
Alíquota: resolução do Senado fixa alíquota máxima
Possui alíquotas progressivas	
OBS: ITBI não tem alíquotas progressivas
b) Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
São contribuintes:	
pessoa física	
pessoa jurídica que realize com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial
ICMS é calculado “por dentro”	
Ex: 20% do ICMS em celular de R$ 1.000,00 – R$ 800,00 é o valor e R$ 200,00 é o ICMS
Critério material:
- circulação de mercadorias	
- transporte interestadual e intermunicipal (dentro do município é ISSQN)	
- prestar serviço de comunicação	
- energia elétrica	
- importação de bens	
- derivados petróleo	
- combustíveis e minerais	
- ouro, exceto como ativo
ICMS não incide:
- mercadorias e serviços destinados ao exterior	
- operações que destinem a outros estados petróleo e energia	
- sobre ouro como ativo	
- radiodifusão e sons e imagens de recepção gratuita	
- alienação de salvados de sinistro pela seguradora	
- provedores de internet	
- fornecimento de água tratada à população por empresa concessionária/permissionária
- videogramas produzidos no BR contendo obras musicais de autores BRs
OBS: respeita a não cumulatividade – ele pode ser passado na cadeia de consumo
Cabe à resolução do Senado Federal fixar alíquotas mínimas e máximas
	
	Estabelecimento alíquotas MÍNIMAS
	Estabelecimento alíquotas MÁXIMASAto normativo
	Resolução Senado
	Resolução Senado
	Iniciativa:
	1/3 senadores
	Maioria absoluta do Senado
	Aprovação:
	Maioria absoluta do Senado
	2/3 senadores
PODE ser seletivo
Plurifásico: incide sobre todas as etapas de circulação das mercadorias.
· ICMS COMBUSTÍVEL
Monofásico (combustíveis e lubrificantes determinados em lei)
Cabe ao Estado onde ocorre o consumo
c) Imposto sobre Veículo Automotor (IPVA)
Apenas veículos terrestres
OBS: resolução do Senado fixa alíquotas mínimas
As alíquotas variam:	
- tipo de veículo 	
- uso ( ex: carga)
As alterações na base de cálculo estão excepcionadas do princípio da noventena
	Quando for imposto estadual cabe à Resolução do Senado estabelecer alíquotas
	ITCMD
	Máximas
	IPVA 
	Minimas
	ICMS
	Mínimas e máximas
Impostos Municipais
a) Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana (IPTU)
Art. 32 – 34 CTN
Fato gerador:	
- propriedade	
- domínio útil	
- posse de bem imóvel	
- por natureza ou acessão física
Art. 32, § 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:
 I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;	
 II - abastecimento de água;	
 III - sistema de esgotos sanitários;	
 IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;	
 V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.
OBS: Constituição Federal diz que precisa ser PROPRIETÁRIO de bem imóvel
Base de cálculo: valor venal do imóvel (não considera o valor dos bens nele)
É um imposto progressivo – aumenta a base de cálculo e aumenta a alíquota	
- quando cumpre a função social (tem área construída) – quanto mais tempo passar sem função social, mais aumenta	
- valor venal – quanto mais caro o imóvel, mais alta a alíquota.
OBS: majoração de base de cálculo do IPTU é exceção da noventena
Súmula 589, STF - É inconstitucional a fixação de adicional progressivo do imposto predial e territorial urbano em função do número de imóveis do contribuinte.
Súmula 539, STF - É constitucional a lei do Município que reduz o imposto predial urbano sobre imóvel ocupado pela residência do proprietário, que não possua outro.
OBS: locatário não pode ser contribuinte do IPTU por não ter animus domini
b) Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI)
35 – 42, CTN
- transmissão inter vivos	
- a título oneroso	
- bens imóveis	
- por natureza ou acessão física	
- direitos reais sobre imóveis	
- cessão de direitos a sua aquisição. Ex: dação em pagamento
Base de cálculo: valor venal dos bens ou direitos transmitidos
Imunidade ITBI:	
 art. 156, § 2º O imposto previsto no inciso II:
I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;
Critério temporal: momento da TRANSMISSÃO
Critério espacial: onde estiver situado o bem imóvel
Súmula 656, STF - É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis - ITBI com base no valor venal do imóvel.
Não incide ITBI: operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária
c) Imposto sobre Serviços (ISS)
Fato gerador:	
- serviços	
- não seja competência do ICMS	
- serviço com previsão em lei complementar
Base de cálculo: valor do serviço	
Exceção: ISS fixo – valor anual que alguns prestadores podem optar. Ex: advogados.
Incide em transporte intramunicipal
Incide sobre o serviço proveniente do exterior OU cuja prestação se tenha iniciado no exterior
Não incide em locação de bens móveis
Critério espacial: onde está o estabelecimento do prestador do serviço, ou, na falta de estabelecimento, no domicílio do prestador	
Exceções:
- construção civil, etc
OBS: cabe à lei complementar fixar as alíquotas mínimas e máximas (2% - 5%)
Taxas
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:	
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
Art. 77, CTN. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição
Competência: comum	
Como é criada: lei ordinária	
Fato gerador: atividade pública (serviço) ou poder de polícia 
Base de cálculo: medida do fato gerador: custei do poder de polícia ou serviço. 	
Não pode ter base de cálculo própria de imposto (ex: sua taxa de lixo não pode ser proporcional ao tamanho do imóvel), mas pode ter alguns elementos.	
Taxa de poder de polícia
Art. 78, CTN	
Fiscalização
Ex: taxa de vigilância sanitária, funcionamento (alvará)	
OBs: não há necessidade de efetiva visita. 
Fiscalização por amostragem é considerada poder de polícia!
PEGADINHA: poder de polícia precisa ser EXERCIDO, não existe potencial
Taxa de serviço público
Deve ser: específico e divisível
Específico: prestado singularmente a determinado usuário. Pode identificar o serviço que está sendo prestado
Divisível: traz benefício individual a cada usuário
Pode ser efetivo (ex: custas do poder judiciário) ou potencial (ex: taxa de lixo)
Súmula Vinculante 19: A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal.
Os serviços públicos gerais e indivisíveis (ex: iluminação pública) NÃO podem ser taxa
Súmula Vinculante 41: O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.
Cuidado: coleta de lixo é diferente de limpeza pública. Limpeza pública NÃO é divisível, portanto não pode ser por taxa.
Empréstimos Compulsórios
Art. 15. Somente a União, nos seguintes casos excepcionais, pode instituir empréstimos compulsórios:
I - guerra externa, ou sua iminência;
II - calamidade pública que exija auxílio federal impossível de atender com os recursos orçamentários disponíveis;
III - conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo.
Parágrafo único. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do empréstimo e as condições de seu resgate, observando, no que for aplicável, o disposto nesta Lei
Quem institui? União, por lei complementar (faz parte do CEGI)
CF não fala o fato gerador, mas PODE ser mesmo fato gerador do imposto
Hipóteses:
a) Despesas extraordinárias decorrentes de guerra/iminência de guerra ou calamidade pública
b) Investimento público caráter relevante e urgente. Ex: reconstrução de presídios.
Respeita anterioridade anual e noventena
OBS: súmula 418 do STF NÃO TEM VALIDADE!
Súmula 418, STF - O empréstimo compulsório não é tributo, e sua arrecadação não está sujeita à exigência constitucional da prévia autorização orçamentária.
Diferente do imposto é FINALÍSTICO, toda arrecadação é afetada à causa
Restituição é OBRIGATÓRIA – STF: restituição em dinheiro
Contribuição De Melhoria
81-82 CTN
Art. 145, III, CTN
Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.Limite total: despesa realizada	
Limite individual: acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel
Ex: Município gastou R$55.000. Favoreceu 15 moradores em R$5.000 cada um. Arrecadação foi de R$75.000,00. NÃO PODE PORQUE ULTRAPASSOU O GASTO DO MUNICÍPIO.
Só pode ser exigida após finalizada.
Competência: comum
Criado por: lei ordinária
OBS: mero recapeamento de via pública não justifica a cobrança de contribuição, só uma nova pavimentação justificaria
Contribuições especiais
Art. 149 CF e 149-A CF
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
Contribuição geral – ex: salário-educação (União cobra das empresas para fomentar) (súmula 732, STF)	
Contribuição interventiva. Ex: CIDE combustível – União	
Contribuição corporativa. Ex: conselhos de classe (CRC, CREA) - União
Art. 149, § 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União.
OBS: o único tipo de contribuição que Estados E Municípios podem cobrar é do regime próprio de previdência.
Contribuição de Iluminação Pública (COSIP)
Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.
Pode ser cobrado, inclusive, de quem não tem luz na sua rua.
Repartição de receitas
	UNIÃO
	ESTADOS E DF
	MUNICÍPIOS
	IRRF (imposto de renda retido na fonte)
	100%
	100%
	IOF ouro
	30%
	70%
	Impostos Residuais
	20%
	
	CIDE combustível
	29%
	25%
	ITR
	Cobrado pelo município
	100%
	ITR
	Cobrado pela União
	50%
	
	IPVA
	50%
	IR
	21,5%
	22,5%
	
	ICMS
	25%
	IPI
	10%
	25% dos 10%
Imunidade tributária
	Imunidade
	Isenção
	Dispensa constitucional do dever de pagar o tributo
	Dispensa legal de pagar o tributo
	Posso me valer de todos métodos de interpretação
	Só posso interpretar de forma literal
Art. 130 – responsabilidade por sucessão. Por mais que tenha imunidade responde por estas dívidas.
a) Imunidades específicas: de um tributo específico. Ex: art. 155, §2º, X, a – não incide ICMS quando mercadoria for destinada ao exterior
b) Imunidade genérica: apenas para impostos.	
Art. 150, VI, CF
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
VI - instituir impostos sobre:	
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;	
b) templos de qualquer culto;	
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;	
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.
OBS: quando os entes federativos forem consumidores finais não possuem imunidade. Só faz jus quando for contribuinte de direito.
Imunidade recíproca alcança autarquias e fundações que atendam aos requisitos:	
a) cumpram suas finalidades essenciais		
b) instituídas e mantidas pelo poder público	
c) não podem cobrar preços e tarifas	 
d) não podem entrar conc. Privada
OBS: algumas empresas públicas e SEM gozam de imunidade. Ex: serviços de saúde + capital majoritário estatal.
- Imunidade de templos religiosos
Se igreja locar seu lugar para terceiros ainda é imune? Sim, se cumprir a finalidade.
Cemitério tem imunidade? Se estiver em nome de instituição religiosa sim
Maçonaria tem imunidade? Não!
- Imunidade de pessoas
a) partidos políticos, inclusive suas fundações	
b) sindicato dos trabalhadores	
c) instituição de educação sem fins lucrativos	
d) instituição de assistência social sem fins lucrativos
OBS: a imunidade precisa ser renovada
Requisitos:
i) não podem distribuir lucros	
ii) não encaminhar dinheiro para o exterior	
iii) manter livros contábeis em dia
- Imunidade objetiva (objetos)
Livro pornográfico tem imunidade? Sim	
Apostila tem imunidade? Sim	
Livro eletrônico tem imunidade? Sim
Súmula 657, STF - A imunidade prevista no art. 150, VI, "d", da Constituição Federal abrange os filmes e papéis fotográficos necessários à publicação de jornais e periódicos.
Crédito tributário
Divide-se em três vertentes:
a) Causas de suspensão
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
 I - moratória;	
 II - o depósito do seu montante integral;	
 III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;	
 IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.	
 V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; 	
 VI – o parcelamento. 
MODERECOPA
Vantagens:
- certidão positiva com efeitos de negativa	
- obstar cobrança judicial
b) Causas de extinção 
(O que não for suspensão)
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:	
I - o pagamento;	
II - a compensação;	
III - a transação;	
IV - remissão;	
V - a prescrição e a decadência;	
VI - a conversão de depósito em renda;	
VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;	
VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;	
IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;	
X - a decisão judicial passada em julgado.	
XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.
c) Causas de exclusão 
 Art. 175. Excluem o crédito tributário:	
I - a isenção;	
II - a anistia.	
Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente. 
Isenção: norma infraconstitucional (sempre decorrente de lei) que exclui o crédito tributário antes da ocorrência do fato, impedindo a incidência da norma de tributação.
Pode ser restrita a uma determinada região do território da entidade tributante.
Anistia: o crédito já foi constituído, e houve o inadimplemento por parte do contribuinte, cuja consequência é a imputação de multa.
Assim:
isenção é para TRIBUTOS	
anistia é para INFRAÇÕES
Súmula Vinculante 28 - É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário.
Lançamento tributário
Art. 142 separa a obrigação do crédito, e o que separa as duas coisas é justamente o crédito.
O lançamento que constitui o crédito
Com o surgimento da relação jurídico-tributária, decorrente da incidência da norma tributaria impositiva sobre o fato gerador, surgem o debito e o crédito tributário.
Apenas quando formalizada (documentada) a sua existência e liquidez, porém, é que o CTN considera constituído o crédito e que o fisco pode opor ao contribuinte a sue existência e dele exigir seu cumprimento
O crédito no direito tributário passa por 3 fases:
a) Existencia
b) Exigibilidade
c) Exequibilidade
Responsabilidade tributária
A obrigação pode ser:
A) principal: surge com a ocorrência do fato gerador. 
Objeto da obrigação principal – pagamento de tributo ou penalidade pecuniária
Extinção da obrigação principal– extingue-se juntamente com o crédito tributário decorrente.
Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.
B) acessória: possuem como finalidade auxiliar a arrecadação e fiscalização dos tributos. 
Objetivo: facilitar o cumprimento da obrigação principal.
No direito tributário as obrigações acessórios INDEPENDEM da obrigação principal.
Art. 113:
(...)
§ 3o A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.
Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal. Os tributos e as multas constituem obrigação tributária principal.
Ex: entrega de declarações ao fisco.
Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.
Formas do contribuinte escapar da tributação:
A) elisão fiscal: prática que visa reduzir ou eliminar o valor do tributo devido. Atos praticados pelo sujeito passivo antes da ocorrência do fato gerador. 
Conduta lícita
Ex: empresa de pequeno porte que opta pelo simples nacional.
B) evasão fiscal: caracterizada por condutas ilícitas para ludibriar a fiscalização, ocultando parcialmente ou totalmente a ocorrência do fato gerador. Já existe o montante de tributo a ser recolhido, mas o sujeito passivo usa artifícios para reduzir o valor da obrigação.
Ex: preenchimento a maior das despesas médicas na declaração anual de imposto de renda.
C) elusão fiscal: contribuinte simula o negócio jurídico, dissimulando o fato gerador do tributo. Quer ocultar a essência do negócio.
Ex: João deseja vender um terreno, cujo valor é muito elevado, a Maria. Sabendo-se que o ITBI incidente sobre a operação de transmissão da propriedade (o negócio jurídico) seria muito alto, decidem simular outra situação, alterando a forma do negócio. Como o ITBI não incide sobre a transmissão dos bens incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica, nem sobre a extinção desta, a saída seria constituir uma empresa, em que João entraria com o seu terreno, e Maria, com o capital. Pouco tempo depois, ambos decidem extinguir a pessoa jurídica, sendo que João recebe suas quotas em dinheiro, e Maria recebe o terreno.
Art. 116. (...): Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.
Sujeito ativo: pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir seu cumprimento
Súmula 396, STJ. A Confederação Nacional da Agricultura tem legitimidade ativa para a cobrança da contribuição sindical rural.
Sujeito passivo:
a) da obrigação principal – pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária
pode ser:
1. contribuinte - relação pessoal e direta com a situação que constitua o fato gerador
2. responsável - sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.
O responsável deve ter alguma relação ou vínculo com a situação que enseja o fato gerador
Art. 128. Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.
Ex: são contribuintes do IR o titular da disponibilidade economica ou jurídica de renda e de proventos de qualquer natureza, sem prejuízo de atribuir a lei essas condições ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtos de renda ou dos proventos tributáveis.
OBS: contribuinte de fato - não integra a relação jurídica mas suporta a incidência econômica do tributo. É o que acontece nos tributos indiretos, em que o ônus é repassado ao consumidor final.
Ex: cidadão compra uma TV de LED. Sobre a incidência do ICMS nesta operação, a loja é eleita pela lei como contribuinte, e é ela quem vai recolher tal imposto, correto? No entanto, quem sofre o ônus do tributo não é a loja, mas, sim, a pessoa física que adquiriu a TV. Isso ocorre, porque a loja simplesmente acrescenta o custo daquele tributo no valor da TV.
Capacidade tributária passiva
Aptidão para se tornar sujeito passivo da obrigação tributária.
Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:
I - da capacidade civil das pessoas naturais;
II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;
III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.
Art. 128. Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.
Solidariedade
Em matéria tributária não há solidariedade ativa.
A solidariedade sempre decorre de lei
Art. 124. São solidariamente obrigadas: 
I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal; 
II - as pessoas expressamente designadas por lei. 
Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.
OBS: jurisprudência do STJ tem entendido que o simples fato de as empresas pertencerem ao mesmo conglomerado financeiro não caracteriza por si só o interesse comum capaz de gerar solidariedade tributária
Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade: 
I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais; 
II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo; 
III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.
DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO
Local que o sujeito passivo elege para fins de cadastro e comunicação com o fisco
Eleito pelo próprio sujeito passivo, mas a autoridade administrativa pode recusá-lo.
Caso seja omisso:
Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal: 
I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade; 
II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento; 
III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território da entidade tributante. 
§ 1o Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se- á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação. 
§ 2o A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior.
Responsabilidade por substituição/originária
Quando o vínculo jurídico do responsável surge antes ou no momento da ocorrência do fato gerador
Ex: imposto de renda ds pessoas físicas. Quando a lei atribui a responsabilidade das fontes pagadorasem reter o valor do imposto para posterior recolhimento.
Pode ser:
a) Regressiva: substituição das pessoas que estão nas etapas anteriores da cadeia de produção ou circulação de mercadorias, ocasionando o diferimento do pagamento dos tributos devidos
b) Progressiva: substituição das pessoas que estão nas etapas posteriores pelas que ocupam posição anterior na cadeia de produção e circulação de mercadorias, ocasionando antecipação do pagamento dos tributos que serão devidos
Responsabilidade por transferência
Responsável entra em cena em momento posterior à ocorrência do fato gerador
Pode ser:

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