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A absorção do álcool pelo organismo

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A absorção do álcool pelo organismo
O etanol é uma molécula pequena, solúvel em água, com absorção relativamente lenta pelo estômago e absorção mais rápida pelo intestino.
As bebidas alcoólicas são fontes importantes de energia (meio litro de uísque contém 1650 kilocalorias e meio litro de cerveja contém 500 kilocalorias).
A necessidade calórica de um homem é de aproximadamente 3300 kilocalorias, já a de uma mulher é de 2200 kilocalorias (isso se for considerado que ambos tem atividades físicas moderadas).
A absorção do etanol depende de vários fatores. Ela é mais rápida quando a bebida tem uma concentração de álcool de 20 a 30% e também quando o estômago está vazio (os alimentos, espcialmente os ricos em cardoidratos, retardam a absorção). Bebidas com teor alcoólico ao redor de 20% (ex.: vinho do porto) aumentam a concentração de etanol no sangue mais rapidamente do que bebidas com concentração de 3 a 8% (ex.: cerveja).
Por ser solúvel em água, o etanol é livremente distruibuído pelos órgãos. O coração, o cérebro o os músculos estão sujeitos às mesmas concentrações de álcool do sangue. A exceção é o fígado, que fica sujeito a concentrações maiores, já que recebe o etanol absorvido do estômago e do intestino.
Pelo fato do etanol não ser solúvel em gorduras, uma porcentagem muito pequena do álcool ingerido é retido no tecido gorduroso do organismo. Logo, as concentrações nos tecidos e no sangue são maiores nas mulheres já que as mesma tem mais tecido subcutâneo (rico em gorduras) e menor volume de sangue que os homens. As mulheres também poder ter níveis menores de desidrogenases (enzimas que metabolizam o etanol).
As concentrações de álcool também podem variar de acordo com sexo, idade, tamanho, fase do ciclo menstrual (é maior na pré-menstruação e durante a ovulação), ingestão prévia de etanol, concomitância do consumo com alimentos e com uso de fármacos.
Os efeitos do etanol nos órgãos
No cérebro
Quando o etanol carregado pelo sangue chega ao cérebro, ele estimula os neurônios a liberar uma quantidade extra de serotonina. Esse neurotransmissor serve para regular o prazer, o humor e a ansiedade. Por isso, um dos primeiros efeitos do álcool é deixar a pessoa desinibida e eufórica.
Se a pessoa segue bebendo, outros dois neurotransmissores são afetados. O etanol inibe a liberação de glutamato, que por sua vez regula o GABA. Sem o controle do glutamato, mais GABA é liberado no cérebro. Como esse neurotransmissor faz os neurônios trabalhar menos, a pessoa perde a coordenação até o autocontrole.
No estômago
O etanol das bebidas irrita a mucosa do estômago, dificultando a digestão e aumentando a produção de ácido gástrico no órgão. Isso gera aquela sensação de enjoo e mal estar.
O vômito funciona como um mecanismo de autodefesa, comandado pelo cérebro, contra a ação agressiva do álcool no estômago. A pessoa se sente mais aliviada após vomitar porque termina a irritação da mucosa pelas moléculas de etanol.
Nos rins
Quem bebe tem mais vontade de fazer xixi. E isso não acontece por causa da quantidade de líquido ingerido. O etanol age na hipófise, uma glândula no cérebro. Lá, ele inibe a produção de um hormônio que controla a absorção de água pelos rins. Com menos líquido absorvido, mais urina é eliminada.
No coração
Na ação do álcool nos rins é explicado porque quem bebe faz mais xixi. E um efeito colateral do excesso de urina acaba atingindo o coração. É que pelo xixi são eliminados minerais como o magnésio e potássio, que ajudam a manter o batimento cardíaco. Durante a após uma bebedeira o ritmo do coração pode apresentar alterações.
Informações retiradas de:
http://www.cisa.org.br/artigo/201/-absorcao-alcool-pelo-organismo.php
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-o-alcool-age-no-corpo

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