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GABARITO DA AP2 DE CRÍTICA TEXTUAL – 2018.1 1. A epistolografia é um dos caminhos para a organização do dossiê genético, porque ao se corresponderem, alguns autores consultam-se uns aos outros sobre questões relativas aos textos que estão produzindo. Embora nem sempre as opiniões ou conselhos sejam acatados, muitas vezes encontramos modificações feitas pelo autor, considerando a opinião daquele a quem consultou. Ao preparar o dossiê genético, o pesquisador pode e deve servir-se dessa correspondência entre os autores. 2. Mário de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Tarsila do Amaral, Henriqueta Lisboa, Clarice Lispector, Prudente de Moraes, neto e outros, desde que, autores do modernismo brasileiro. 3. No caso em questão, a versão escolhida como texto-base deve ser a da 2ª edição, considerando que Clarice afirma, ao rever a obra, que modificou muitas passagens, o que foi comprovado, quando feita a revisão para o estabelecimento do texto crítico, em colação com as 4 primeiras edições. O texto crítico foi publicado em 1998, pela Editora Rocco. 4. A Comissão Machado de Assis, instituída pelo Ministério de Educação e Cultura, em 1958, teve como objetivo restabelecer o texto fidedigno das obras de Machado, uma vez que depois de cair em domínio público, essas obras vinham sendo adulteradas, modificadas, e publicadas, como se correspondessem à vontade autoral. 5. Inicialmente, o geneticista busca encontrar todo e qualquer material que tenha servido ao autor para compor sua obra, por exemplo: notas, rascunhos, manuscritos ou datiloscritos, esboços, roteiros e afins. Em seguida, organiza, cronologicamente, este material, visando a estabelecer o percurso criativo do autor, ao elaborar a obra. Por fim, transcreve o texto resultante desta pesquisa chegando, assim, ao dossiê genético.
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