Farmácia Clínica

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FARMÁCIA CLÍNICA / ATENÇÃO FARMACÊUTICA
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ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 
EM FARMÁCIA HOSPITALAR 
 
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ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
Grupo de atividades relacionadas com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade.
Envolve o abastecimento de medicamentos em todas e em cada uma de suas etapas constitutivas, a conservação e controle de qualidade, o acompanhamento e a avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de informação sobre medicamentos e a educação permanente dos profissionais de saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos.
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CICLO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
 
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FARMÁCIA CLÍNICA
 X 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
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FARMÁCIA CLÍNICA
 A revolução cientifico-tecnológica que permite a elaboração industrializada dos medicamentos;
O farmacêutico passa a ser apenas um dispensador de medicamentos e distribuidor de seus conhecimentos;
 Ao fim da década de 60, tem inicio a farmácia clinica como uma nova disciplina;
 A farmácia clinica permite que os farmacêuticos participem novamente das equipes de saúde.
 A farmácia clinica permite também que os conhecimentos dos farmacêuticos possam voltar a participar do cuidado com os pacientes.
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PROPÓSITO DA FARMÁCIA CLINICA
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O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
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USO RACIONAL
Diagnóstico correto
Seleção de medicamentos, mais adequado por paciente
Doses e os períodos de uso devem ser corretos
Evitar o desenvolvimento de reações adversas
Os medicamentos devem ser de baixo custo e de fácil administração
Cuidar que os pacientes cumpram o tratamento.
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OBJETIVOS DA FARMÁCIA CLÍNICA
Fornecer informações sobre medicamentos a outros profissionais da equipe de saúde;
Elaboração do perfil farmacoterapêutico para pacientes internados ou ambulatoriais;
Monitorização do ttm farmacológico;
Elaboração de programas de educação sanitária a pacientes internados e ambulatoriais;
Participação das Comissões de Farmácia e Terapêutica e de Controle de Infecções Hospitalares;
Participação em EUM;
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O CAMINHO PARA NOVOS DESAFIOS
FARMÁCIA CLÍNICA
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
Nós somos “ experts” em medicamentos?
Devemos nos preocupar com a dispensação?
Devemos educar a população usuária de medicamentos?
Devemos observar se a prescrição é adequada?
Devemos preocupar-nos com os efeitos que produzem os medicamentos?
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EVOLUÇÃO DAS ATIVIDADES CLINICAS DOS FARMACÊUTICOS 
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ATENÇÃO FARMACÊUTICA
EVOLUÇÃO HISTÓRICA 	
Mikael, et al. AJHP, 1975;32:567
	
	“Assistência que determinado paciente necessita e recebe, que assegura um uso seguro e racional dos medicamentos”
Brodie, et al. AJPE,1980
		“Atenção Farmacêutica incluem as determinações das necessidades medicamentosas de um determinado individuo e o aporte não só de medicamentos mas também dos serviços precisos(antes, durante e depois) para garantir um tratamento com uma eficácia e segurança ótimas” 
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ATENÇÃO FARMACÊUTICA
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Hepler, C.D. AJPE, 1988.
Definição deste o ponto de vista filosófico.
	
	“Uma relação adequada entre um paciente e um farmacêutico, na qual este último realiza as funções de controle do uso dos medicamentos (com conhecimento e experiência) baseando-se no conhecimento e compromisso em relação ao interesse do paciente”
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Hepler & Strand. AJHP, 1990.
Relação entre a filosofia e os conceitos práticos desenvolvidos por Strand, Cipolle e Morley.
	“É a prestação responsável da farmacoterapia com objetivo de obter resultados definidos que melhorem a qualidade de vida dos paciente”.
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Hepler & Strand, 1990
Premissas: 
O profissional dedica um tempo a determinar os desejos, preferências e necessidades especificas dos pacientes em relação a sua saúde e qualidade de vida.
O profissional compromete-se a prestar uma assistência continuada uma vez iniciada.
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Posey, L.M. JAPhA, 1997
	”Atenção Farmacêutica é aquele componente do exercício profissional da farmácia que envolve uma interação direta do farmacêutico com o paciente com a finalidade de atender as necessidades deste em relação aos medicamentos”
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HEPLER & STRAND. AJHP,1990.
Relação terapêutica;
Prática centrada no paciente;
Elemento necessário da Atenção a Saúde e integrado com os outros elementos do sistema;
Atenção farmacêutica é prestada em beneficio direto do paciente;
O farmacêutico é o responsável direto desta qualidade de assistência.
A profissão foi redefinida como uma profissão prática, com uma responsabilidade direta e relacionada a assistência dos pacientes.
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COMPONENTE DA PRATICA 
A identificação da necessidade social;
Enfoque centrado no paciente;
Atenção como forma de atuação através do desenvolvimento e manutenção de uma relação terapêutica;
As responsabilidades de identificar, resolver e prevenir PRMs
	“Os medicamentos não tem doses, pessoas têm doses” (Cipolle R.J., DICP, 1986.)
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ATENÇÃO FARMACÊUTICA FILOSOFIA DE PRÁTICA
 Descreve um enfoque CENTRADO NO PACIENTE que nos permite satisfazer a NECESSIDADE SOCIAL de controlar a morbidade e mortalidade relacionada aos medicamentos, com um objetivo explicito de atender as NECESSIDADES RELACIONADAS AOS MEDICAMENTOS e assumir a RESPONSABILIDADE de garantir que todo o tratamento farmacológico do paciente é o mais efetivo disponível, o mais seguro possível e o mais indicado. 
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AF É UM NOVO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
para:
O paciente
O Sistema de Saúde
O profissional
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ATENÇÃO FARMACÊUTICA
Prescrição inadequada;
Distribuição e dispensação inadequada;
Comportamentos inadequados dos pacientes;
Idiossincrasia do paciente;
Monitorização inadequada;
 5 Causas de resultados negativos que podem diminuir a qualidade de vidas dos pacientes:
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Prescrição Inadequada: 
Medicamento, posologia, via, FF e duração do tratamento inadequada. 
Prescrição desnecessária: 
Distribuição inadequada: o medicamento está não disponível devido a :
barreiras econômicas( a farmácia não tem o medicamento em estoque, o paciente não quer ou não pode pagar) 
Barreiras biofarmacêuticas( formulação inadequada)
Barreiras Sociais ( SDM, falha na adm do med) ou devido a um erro de dispensação e de informação ao paciente. 
Atenção Farmacêutica
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ATENÇÃO FARMACÊUTICA
Comportamento inadequado do paciente:
Cumprimento de um regime posológico equivocado;
Não cumprimento de um regime posológico correto.
Idiossincrasia do paciente:
Resposta inadequada ao medicamento.
 erro/acidente.
Monitorização inadequada:
falha em detectar e resolver decisões terapêuticas inadequadas.
Falha na monitorização do tratamento.
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PROBLEMAS RELACIONADOS COM MEDICAMENTOS
é um evento ou circunstância relacionada ao tratamento medicamentoso, que real ou potencialmente impede o paciente de experimentar um resultado ótimo.
(Strand & col, Ann Pharmacother 1990; 1093-1097) 
Os PRM podem se transformarem morbidade relacionadas a medicamentos
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MORBI-MORTALIDADE RELACIONADA 
AOS MEDICAMENTOS.
Identificação de problemas potenciais e reais relacionados com medicamentos.
Resolução dos problemas relacionados com medicamentos.
Prevenção dos problemas potenciais relacionados com os medicamentos.
 A Atenção Farmacêutica requer que o farmacêutico esteja envolvido em 3 funções:
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PROBLEMAS RELACIONADOS AO USO DE MEDICAMENTOS - CONCEITOS
Vinculada com a farmacoterapia de um paciente interferindo com os resultados da saúde deste indivíduo;
Consenso de Granada, 1998 (Modificado)
Uma experiência indesejável do paciente que envolva a farmacoterapia e que interfere real ou potencialmente com os resultados desejados do paciente.
Strand & Cipolle, 1999
Problema de saúde que ocorre (PRM manifestada) ou pode ocorrer (PRM não manifestada);
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PRM - CLASSIFICAÇÃO DE STRAND ET AL, 1990 
PRM 1: O paciente necessita
de Farmacoterapia mas não recebe;
PRM 2: O paciente recebe medicamentos sem indicação válida;
PRM 3: O paciente necessita da farmacoterapia mas, utiliza-se medicamento ou produto errado;
PRM 4: É administrado menor quantidade de medicamento que a necessária;
PRM 5: Utilização de doses muito altas de um medicamento necessário;
PRM 6: Medicamento não utilizado por falta de adesão, problemas econômicos ou desabastecimento;
PRM 7: O medicamento é necessário, mas ocorre o aparecimento de reação adversa;
PRM 8: O medicamento é necessário mais existe interações.
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PRM - CLASSIFICAÇÃO DE CIPOLE ET AL, 1998 
PRM 1: O pc tem um estado de saúde que requer novo medic;
PRM 2: O pc tem um estado de saúde para o qual não é necessário o uso de medic;
PRM 3: O pc tem um estado de saúde mas está tomando medic ou produto errado;
PRM 4: O pc tem um estado de saúde para o qual está tomando uma quantidade menor de medic;
PRM 5: O pc tem um estado de saúde decorrente de uma RAM;
PRM 6: O pc tem um estado de saúde para o qual está tomando uma quantidade demasiadamente elevada de medic;
PRM 7: O pc tem um estado de saúde resultante de não tomar o medic indicado;
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CLASSIFICAÇÃO DO CONSENSO DE GRANADA - 1998
Indicação e Acesso
	PRM 1: O pc não usa os medicamentos que necessita
	PRM 2: O pc utiliza medicamentos que não necessita
Efetividade
	PRM 3: O pc utiliza um medicamento que está mal selecionado
	PRM 4: O pc utiliza uma dose ou posologia inferior a que necessita
Segurança
PRM 5: O pc utiliza uma dose ou posologia inferior a que necessita
PRM 6: O pc utiliza um medicamento que lhe provoca uma RAM
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PRM X ERRO DE PRESCRIÇÃO
ERRO: implica que houve um equívoco por parte do prescritor, do dispensador e do administrador;
PRM: pode aparecer sem que ocorra nenhum equívoco;
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PRM – HÁBITOS DE VIDA
Fumo
Álcool
Dieta inadequada
Vida sedentária
Manejo inadequado do “stress”
Higiene inadequada
Ausência de atividades recreativas
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ATENÇÃO FARMACÊUTICA
Para que seja efetiva são necessários ações de:
 
	administradores dos estabelecimentos assistenciais
	farmacêuticos
	demais profissionais da saúde
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ATENÇÃO FARMACÊUTICA
AÇÕES DOS ADMINISTRADORES DOS ESTABELECIMENTOS
Investimento inicial em recursos humanos e materiais
Revisão das funções do serviço
Reconhecimento das capacidades potenciais do farmacêutico
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ATENÇÃO FARMACÊUTICA
AÇÕES DA EQUIPE DE SAÚDE
Reconhecimento das capacidades reais do farmacêutico
Gerar programas conjuntos de atenção
Insistir no trabalho colaborativo
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ATENÇÃO FARMACÊUTICA
AÇÕES DOS FARMACÊUTICOS
Treinamento/capacitação permanente 
Assegurar a qualidade da atenção 
Medir o impacto de suas ações 
Ser capaz de inovar
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ASSISTÊNCIA X ATENÇÃO X ORIENTAÇÃO X EDUCAÇÃO FARMACÊUTICA