AULA 3 MOBILIZAÇÃO PASSIVA ARTICULAR APOSTILA

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MOBILIZAÇÃO ARTICULAR PASSIVA
GEOVANNA XIMENES
Mobilização articular Passiva
 Técnica de terapia manual usada para modular a dor e tratar disfunções articulares que limitam a amplitude de movimento (ADM).
Mobilização Passiva Articular
Porque Mobilizar?
Causas da Alteração da Mecânica articular:
Dor e defesa muscular
 Edema articular,
 Contraturas ou aderências nas cápsulas articulares ou nos ligamentos,
 Desalinhamento das superfícies ósseas
Definição de Termos
Mobilização:
Manipulação:
Movimentos Fisiológicos:
Movimentos Acessórios:
MOBILIZAÇÃO: MOVIMENTO PASSIVO REALIZADO PELO TERAPEUTA COM VELOCIDADE BAIXA, PODENDO SER INTERROMPIDO.
DEFINIÇÃO DE TERMOS
MANIPULAÇÃO: MOVIMENTO PASSIVO DE ALTA VELOCIDADE E PEQUENA AMPLITUDE DE FORMA QUE O PACIENTE NÃO PODE IMPEDÍ-LO. O MOVIMENTO É REALIZADO NO FINAL DO LIMITE PATOLÓGICO COM INTENÇÃO DE ALTERAR POSICIONAMENTO E LIBERAR ADERÊNCIAS.
DEFINIÇÃO DE TERMOS
MOVIMENTOS FISIOLÓGICOS: MOVIMENTOS QUE O PACIENTE CONSEGUE REALIZAR VOLUNTARIAMENTE (OSTEOCINEMÁTICOS).
MOVIMENTOS ACESSÓRIOS: MOVIMENTOS DENTRO DA ARTICULAÇÃO E TECIDOS VIZINHOS NECESSÁRIOS PARA ADM NORMAL, MAS NÃO PODE SER REALIZADO VOLUNTARIAMENTE PELO PACIENTE (ARTROCINEMÁTICOS).
DEFINIÇÃO DE TERMOS
TIPOS DE MOVIMENTOS
MOVIMENTO OSTEOCINEMÁTICO: SE REFERE AO MOVIMENTO DO OSSO, OCORRE EM PLANOS SECCIONAIS.
MOVIMENTO ARTROCINEMÁTICO: SE REFERE AO MOVIMENTO DAS SUPERFÍCIE ARTICULARES.
FLEXÃO, EXTENSÃO, ABDUÇÃO, ADUÇÃO, ROTAÇÃO INTERNA E EXTERNA
ROLAMENTO, DESLIZAMENTO, GIRO.
TIPOS DE MOVIMENTOS
O MOVIMENTO DA ALAVANCA ÓSSEA É CHAMADO DE OSCILAÇÃO E CLASSICAMENTE É DECRITO COMO FLEXÃO, EXTENSÃO, ABDUÇÃO, ADUÇÃO, ROTAÇÃO INTERNA E EXTERNA. PODE SER MEDIDO EM GRAUS POR UM GONIÔMETRO E SE CHAMA AMPLITUDE DE MOVIMENTO.
PLANOS E EIXOS DE MOVIMENTOS
PLANO SAGITAL
DIVIDE O CORPO EM LADO ESQUERDO E DIREITO.
PLANO FRONTAL
DIVIDE O CORPO EM ANTERIOR E POSTERIOR.
PLANO TRANSVERSAL
DIVIDE O CORPO EM SUPERIOR (CRANIAL) E INFERIOR (CAUDAL).
PLANOS E EIXOS DE MOVIMENTOS
CONDILAR OU ELIPSÓIDE: UMA SUPERFÍCIE É CONVEXA E OUTRA É CÔNCAVA, EM FORMA DE ELIPSE.
MOVIMENTOS: FLEXÃO, EXTENSÃO, ADUÇÃO E ABDUÇÃO.
 
EX.: ARTICULAÇÃO DO PUNHO.
PLANA: DESLIZAMENTO ENTRE OS OSSOS.
EX.: OSSOS DO CARPO, DO TARSO, SACRO-ILÍACA.
FORMAS ARTICULARES
SELAR: UMA SUPERFÍCIE É CÔNCAVA EM UMA DIREÇÃO E CONVEXA EM OUTRA, EM FORMA DE SELA.
MOVIMENTOS: FLEXÃO, EXTENSÃO, ADUÇÃO, ABDUÇÃO E ROTAÇÃO.
EX.: ARTICULAÇÃO CARPO-METACÁRPICA DO POLEGAR.
FORMAS ARTICULARES
FORMAS ARTICULARES
GÍNGLIMO OU DOBRADIÇA
PIVÔ OU TROCÓIDE
MOVIMENTOS: FLEXÃO E EXTENSÃO.
EX.: ARTICULAÇÃO DO COTOVELO E FALANGES.
MOVIMENTOS: PRONAÇÃO E SUPINAÇÃO
EX.: ARTICULAÇÃO RÁDIO-ULNAR PROXIMAL
FORMAS ARTICULARES
ESFERÓIDE: SUPERFÍCIE ARTICULAR EM FORMA DE ESFERAS.
MOVIMENTOS: FLEXÃO E EXTENSÃO, ADUÇÃO, ABDUÇÃO, ROTAÇÃO.
EX.: ARTICULAÇÕES DO OMBRO E QUADRIL.
O MOVIMENTO DAS SUPERFÍCIES ÓSSEAS DENTRO DA ARTICULAÇÃO É UMA COMBINAÇÃO VARIÁVEL DE ROLAMENTO, DESLIZAMENTO, OU GIRO. SÃO MOVIMENTOS ACESSÓRIOS E PARA QUE OCORRAM É PRECISO QUE HAJA FOLGA CAPSULAR ADEQUADA E MOBILIDADE INTRA-ARTICULAR.
TIPOS DE MOVIMENTOS
Rolamento
Um osso rola sobre o outro em superfícies incongruentes
Ocorre sempre na mesma direção que o movimento ósseo angular, independente do tipo de superfície
Quando realizado só, causa compressão nas superfícies para o lado ao qual está angulando e separação no lado oposto
Devido à isso ocorre em conjunto com o deslizamento ou giro.
O Rolamento é sempre na mesma direção que o movimento ósseo mesmo convexo ou côncavo. 
DESLIZAMENTO
UM OSSO DESLIZA SOBRE O OUTRO EM SUPERFÍCIES CONGRUENTES, OU SEJA, PLANAS.
A DIREÇÃO DO DESLIZAMENTO DEPENDE DA SUPERFÍCIE QUE ESTÁ SE MOVENDO.
DESLIZAMENTO
SUPERFÍCIE EM MOVIMENTO CONVEXA- DESLIZAMENTO OCORRE NA DIREÇÃO OPOSTA AO MOVIMENTO.
AGACHAMENTO (PONTO FIXO: TÍBIA)
FLEXÃO DE JOELHO (PONTO FIXO: FÊMUR)
SUPERFÍCIE EM MOVIMENTO CÔNCAVA- DESLIZAMENTO OCORRE NA MESMA DIREÇÃO DO MOVIMENTO.
UM OSSO GIRA SOBRE O OUTRO.
OCORRE O GIRO DE UM SEGMENTO SOBRE UM EIXO MECÂNICO ESTACIONÁRIO.
EXEMPLOS DE GIRO: FLEXÃO/EXTENSÃO DO OMBRO E QUADRIL, PRONAÇÃO E SUPINAÇÃO DE ANTEBRAÇO.
GIRO
Rolamento e deslizamento combinados 
*Lei do côncavo e do convexo
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Movimento
Movimento
Rolamento
Rolamento
Deslizamento
Deslizamento
 Regra do convexo-côncavo
O que afeta a mobilidade articular?
Alterações nos movimentos artrocinemáticos e osteocinemáticos
O que trata a Mobilização Passiva Articular?
Movimentos Fisiológicos;
Movimentos acessórios.
Benefícios na recuperação dos movimentos:
Melhora a congruência articular;
Diminui o atrito mecânico na articulação;
Alivia a dor;
Diminui o edema 
Recupera a função do segmento corporal comprometida
GRAUS OU DOSAGENS DO MOVIMENTO
GRAUS I (COM FOLGA): É APLICADA UMA SEPARAÇÃO DE PEQUENA AMPLITUDE ONDE NENHUMA SOBRECARGA ESTIVER LOCALIZADA SOBRE A CÁPSULA.
GRAUS II (TENSIONAMENTO): É APLICADA SEPARAÇÃO OU DESLIZAMENTO SUFICIENTE PARA TENSIONAR OS TECIDOS EM TORNO DA ARTICULAÇÃO.
GRAU III (ALONGAMENTO): É APLICADA UMA SEPARAÇÃO OU DESLIZAMENTO COM UMA AMPLITUDE SUFICIENTE PARA ALONGAR A CÁPSULA ARTICULAR E ESTRUTURAS PERIARTICULARES.
GRAU IV (THRUST): É APLICADA UMA FORÇA DE ALTA ENERGIA.
MOBILIDADE INTRA-ARTICULAR EXISTENTE
RESISTÊNCIA
LIMITE
ANATÔMICO
1
2
3
4
GRAUS OU DOSAGENS DO MOVIMENTO
APLICAÇÕES
GRAU I E II : ANALGESIA (fase aguda) 
GRAU II E IV : AUMENTAR A ADM (fase subaguda e crônica)
EFEITOS DA MOBILIDADE ARTICULAR
NUTRIÇÃO DA CARTILAGEM.
MANTÉM A EXTENSIBILIDADE NOS TECIDOS ARTICULARES.
ANALGESIA E DIMINUIÇÃO DO ESPASMO MUSCULAR.
ESTÍMULO PROPRIOCEPTIVO.
AUMENTO OU MANUTENÇÃO DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO.
AUMENTA A VELOCIDADE DE EXECUÇÃO DO MOVIMENTO.
RECUPERA OU MELHORA A FUNÇÃO ESTABILIZADORA. 
INDICAÇÕES DA MOBILIDADE ARTICULAR
HIPOMOBILIDADE ARTICULAR REVERSÍVEL.
DISFUNÇÕES MUSCULOESQUELÉTICAS E ARTICULARES.
DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO.
TRAUMAS.
LIMITAÇÃO PROGRESSIVA.
IMOBILIDADE FUNCIONAL.
ALIVIAR A DOR
MANTER A MOBILIDADE EXISTENTE.
MINIMIZAR OS EFEITOS DA FORMAÇÃO DA CONTRATURA
AUXILIAR A CIRCULAÇÃO E A RESPIRAÇÃO
CONTRA-INDICAÇÃO
HIPERMOBILIDADE.
EDEMA ARTICULAR.
INFLAMAÇÃO.
TUMORES.
DOENÇAS ÓSSEAS DETECTADAS EM RAIO X.
FRATURA NÃO CONSOLIDADA.
DOR EXCESSIVA.
TECIDO CONJUNTIVO RECÉM FORMADO.
DOENÇAS SISTÊMICAS DO TECIDO CONECTIVO (ARTRITE REUMATÓIDE).
OSTEOPOROSE.
IDOSOS COM TECIDO CONJUNTIVO ENFRAQUECIDO E CIRCULAÇÃO DIMINUÍDA.
DOR EXCESSIVA.
ARTROPLASTIAS TOTAIS.
TECIDO CONECTIVO RECÉM-FORMADO APÓS
 LESÕES OU CIRURGIAS.
IDOSOS E CRIANÇAS.
PACIENTES HEMOFÍLICOS
LIMITAÇÃO DOS MOVIMENTOS
INSTABILIDADE ARTICULAR
ELASTICIDADE DOS MÚSCULOS 
E TECIDOS MOLES
PRECAUÇÕES