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Fichamento Matemática Financeira MBA Estácio

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL
Fichamento de Estudo de Caso
Wagner Alberto Pereira Costa
Trabalho da disciplina de Matemática Financeira
 		Tutor: Prof. Geraldo Gurgel Filho
Rio de Janeiro 
2018
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Estudo de Caso de Harvard: Demonstração de fluxos de caixa: Três exemplos
Referência: William J. Brunos Jr. E Julie H. Hertenstein
Texto do Fichamento: 
“John Stacey, um engenheiro de vendas da Aldhus Corporation, estava preocupado. Um voo atrasado o fizera perder a aula de contabilidade da semana anterior, no programa noturno de MBA em que ele havia se matriculado por sugestão do diretor de pessoal da Aldhus, uma fabricante de periféricos para computador em crescimento. A aula que ele perdeu era dedicada à apresentação e discussão da demonstração de fluxos de caixa, e ele tinha certeza de que essa matéria cairia no teste que fazia parte de cada aula semanal. Um colega de classe lhe enviou algumas anotações distribuídas pelo professor, mas elas eram muito sintéticas para serem compreendidas por quem não tivesse assistido a aula.” (p. 1).
“Desesperado, John telefonou para Lucille Barnes, a controller assistente da Aldhus, para perguntar se ela teria alguns minutos para ajudá-lo a entender a demonstração de fluxos de caixa. Ela ficou satisfeita em atender ao pedido, e eles combinaram uma reunião para aquela tarde.” (p. 1).
“Lucille Barnes (controller assistente): A demonstração de fluxos de caixa é realmente uma parte muito útil do conjunto de três demonstrações que as empresas precisam preparar. Em alguns casos, diz mais sobre o que realmente está acontecendo num negócio do que o balanço patrimonial ou a demonstração de resultados. As demonstrações de fluxos de caixa que eu lhe dei são muito reveladoras. Vou lhe apresentar um breve panorama da estrutura e do conteúdo das demonstrações de fluxos de caixa e depois tome um tempo estudando as que lhe dei. Eu preparei algumas questões para orientar seu estudo. Podemos nos encontrar novamente amanhã para discutir o que você aprendeu e esclarecer qualquer dúvida remanescente. Eu não acho que você deva se preocupar com o próximo teste, porque, se você entende como são preparados o balanço patrimonial e a demonstração de resultados, muito da demonstração de fluxos de caixa parecerá óbvio.” (p. 1).
“Fluxos de caixa de atividades de financiamento podem facilmente ser tanto positivos quanto negativos numa empresa saudável, bem como tendem a oscilar entre um e outro. Se a necessidade de caixa da empresa para investir exceder o fluxo de caixa gerado pelas atividades operacionais, isso exigirá financiamento extra por endividamento ou aumento de capital, consequentemente, um fluxo de caixa de financiamento positivo. Por outro lado, se o fluxo de caixa de atividades operacionais superar as necessidades de investimento, a firma terá caixa excedente para pagar dívida ou mais dividendos, produzindo fluxo negativo de caixa de financiamento.” (p. 3).
“Lucille Barnes: Ups! Esqueci-me de mencionar que há duas maneiras de apresentar o fluxo de caixa das operações. Às vezes, usa-se o método indireto, como na primeira demonstração que eu lhe dei (Anexo 1). Por esse método, o lucro líquido é ajustado por todas as receitas e despesas que não envolvem caixa; depreciação é uma delas. A depreciação nunca é uma fonte de caixa, mas é deduzida no cálculo do lucro líquido; então, deve ser acrescentada de volta. Da mesma forma, fluxos de caixa operacionais não incluídos no lucro líquido, como estoque adquirido mas não vendido, devem ser acrescentados ou subtraídos.” (p. 3).
“Quando fluxos de caixa operacionais são apresentados pelo método direto, aquela seção do relatório parece muito mais um extrato tirado da conta Caixa, como acontece no segundo relatório que eu lhe dei (Anexo 2).” (p. 3).
“Depois de considerar se o caixa gerado pelas operações cobre os investimentos em ativos fixos (capex – capital expenditure) e dividendos, vemos se há outras grandes necessidades de caixa como fusões e aquisições, recompra de ações ou pagamento de dívida. Se sim, como essas necessidades de capital se compatibilizam com a disponibilidade de caixa? Essas necessidades são discricionárias, como aquisições de outras empresas?” (p. 4).
“Ao avaliar a demonstração de fluxos de caixa, estamos avaliando diversas evidências para gerar um panorama geral. No entanto, é raro encontrar uma empresa em que todas as evidências sejam positivas, ou em que todas as evidências sejam negativas. Para uma avaliação equilibrada, devemos procurar tanto as boas quanto as más notícias em cada demonstração de fluxos de caixa. Para chegar a uma conclusão geral, é preciso avaliar a importância relativa de cada evidência e sua relação com o panorama geral. Como num caso jurídico, a conclusão precisa ser baseada no “peso das provas”.” (p. 4).
“Acho que a melhor maneira de aprender sobre demonstrações de fluxos de caixa é estudar cuidadosamente algumas. As demonstrações que eu lhe dei são um ponto de partida. Eu escrevi algumas questões para orientar seu estudo (ver Questões para Estudo). Tente elaborar respostas e podemos nos encontrar amanhã para discuti-las. Quando terminarmos, acho que você estará preparado para o teste da sua próxima aula.” (p. 4).
O caso relata sobre uma situação em que um engenheiro de vendas perde sua aula de contabilidade, sobre demonstração de fluxo de caixa. O problema é que esse conteúdo era a possibilidade de um teste na semana. Preocupado por não compreender o assunto ele pede ajuda a sua colega de trabalho Lucille Barnes que é experiente na área de controladoria. Eles se encontraram e John levou suas dúvidas. Lucille apresentou a ele três demonstrações de fluxos de caixas (DFC) distintas e então começou a explicar. A DFC é dividida em três partes: atividades operacionais, que revelam a s entradas e saídas relacionadas as operações fundamentais da empresa, como o recebimento de dinheiro pelas vendas de bens ou serviços (entrada) e pagamento de salários, impostos e compra de estoque (saída); atividades de investimento, que mostram a compra e venda de ativos, que geralmente não são mantidos para a venda, como a venda de um imóvel, compra de equipamentos e concessão de empréstimos; e atividades de financiamento, as quais demonstram fluxos associados ao aumento ou a diminuição de recursos de investimento e credores da empresa , também inclui dividendos que são fluxos de caixa associados aos investidores. John questiona como ele pode utilizar cada seção da DFC e Lucille explica que a seção de atividades operacionais é a principal dos fluxos de caixa da organização, no qual é utilizado para cobrir as necessidades de caixa. Esse motor em funcionamento provê caixa para os investimentos necessários e pagamentos de dívidas. 
 Lucille Barnes elucidou que há duas maneiras de apresentar o fluxo de caixa das operações, pelo método indireto, como na primeira demonstração do anexo 1, por meio este método o lucro líquido é ajustado por todas as receitas e despesas que não envolvem caixa. Pelo método direto a seção do relatório parece muito mais um extrato tirado da conta caixa, como acontece no anexo 2. A demonstração de fluxos de caixa avalia diversas evidências para gerar um panorama geral. Para uma avaliação equilibrada é necessário procurar tanto as boas quanto as más notícias em cada demonstração de fluxo de caixa. É preciso avaliar a importância relativa de cada evidência e sua relação com o panorama geral para chegar a uma conclusão efetiva.
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