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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL Resenha Crítica de Caso Marcelo Moreira Lisboa Trabalho da disciplina Matemática Financeira Tutor: Prof. Geraldo Gurgel Filho Salvador 2020 http://portal.estacio.br/ 2 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA: TRÊS EXEMPLOS Referências: BRUNS JR. William J.: HERTENSTEIN Julie. H. Demonstração de Fluxo de Caixa: Três Exemplos. 112-P08, 03 de novembro 1998. O estudo de caso objetivo desta resenha crítica, aborda a história de John Stacey, engenheiro da Aldhus Corporation que fabrica periféricos para computadores. John é estudante de MBA e após um imprevisto, perde uma importante aula de Contabilidade e decide procurar ajuda da Controller assistente Lucille Barnes que também trabalha na Aldhus. Preocupado com a perda da aula de contabilidade da semana anterior que abordaria apresentação e discussão de fluxo de caixa, John Stacey, engenheiro da Aldhus Coporation, tinha certeza que o tema da aula cairia no teste semanal. Ele se matriculou no programa de MBA noturno por sugestão do diretor de pessoal da empresa. O mesmo conseguiu com um colega de classe anotações que o professor distribuiu sobre o tema, porém, ele observou que as anotações eram muito sintéticas e não o ajudariam a compreender melhor a aula perdida. John então faz contato com Lucille Barnes que é controller assistente da Aldhus, solicitando seu auxilio. Lucille aceita e os dois marcam uma reunião no período da tarde. As 14h00 na reunião, Lucille Barnes entrega a John Stacey três demonstrações de fluxo de caixa de grandes empresas de tecnologia e em seguida passa a explicar, sendo que Jhon temia que Lucille percebesse que ele não tinha domínio do assunto e não conseguiria explicar caso ela pedisse. Lucille explica para John a importância da demonstração de fluxo de caixa e que muitas vezes estas demonstrações revelam mais a situação da empresa do que o balanço patrimonial. Ela propõe então que eles se encontrem no dia seguinte pela manhã para avaliar as questões que ela tinha preparado para facilitar o estudo de John e analisar as dúvidas que ele ainda possuísse. Lucille o tranquiliza dizendo que o mesmo não se preocupe com o teste naquele momento, pois considerando que John consiga compreender como são preparados o balanço patrimonial e a demonstração de resultado, grande parte da demonstração de fluxo de caixa parecerá óbvio. John diz que espera que ela tenha razão, pois ele gosta do curso de contabilidade e espera compreender a matéria, pois apenas com as anotações do professor ele não teve sucesso. Lucille diz para John esquecer as anotações por hora e que se concentre 3 em estudar as demonstrações que ela apresentou. Ela explica que as demonstrações de fluxo de caixa se divide em atividades operacionais que mostram as entradas e saídas da empresa, atividades de investimento, que mostram os fluxos de caixa para a compra e venda de ativos e atividades de financiamento, que mostram os fluxos de caixa associados ao aumento ou a diminuição de recursos de investimentos e credores da empresa. Conforme o texto, John diz que soa estranho e exclama que por fazer parte das atividades de financiamento, os empréstimos são a causa dos juros. Lucille diz que países como Reino Unido, os juros são incluídos na seção das atividades de financiamento, enquanto nos EUA, o pagamento de juros deveria fica na seção de atividades operacionais. John fica interessado e pergunta como pode usar cada seção da demonstração. Lucille explica que a seção de atividades operacionais é o motor dos fluxos de caixa da empresa e que quando funciona com eficiência, fornece os fluxos de caixa que cobrem as necessidades de caixa das operações. Conforme o texto, ela diz que com as atividades de investimento é diferente, pois da mesma forma que a empresa espera um caixa operacional positivo, espera-se que a mesma invista em fábricas, equipamentos, terrenos e outros ativos fixos, tanto para manter como para ampliar a produção. Explica que os fluxos de caixa de atividades de financiamento podem ter tanto resultado positivo quanto negativo. John então começa a ver a unidade da demonstração do fluxo de caixa informada por Lucille perguntando em seguida por onde eles começariam a análise. Lucille diz que a forma de abordar a demonstração de fluxo de caixa, é avaliando se o mesmo é maior ou menor que zero e se a tendência está aumento ou diminuindo. Enquanto Lucille falava, John avaliava os fluxos de caixa operações dos dois primeiros relatórios que ela disponibilizou e conclui que eles pareciam ser muito diferentes, considerando que no primeiro a depreciação parece gerar fluxo de caixa enquanto o segundo não menciona a depreciação. Lucille explica que há duas formas de apresentar fluxo de caixa das operações, utilizando em alguns momentos o método direto que demonstra os recebimentos e pagamentos derivados das atividades operacionais da empresa em vez do lucro líquido ajustado e através do método indireto no qual os recursos provenientes das atividades operacionais são demonstrados a partir do lucro líquido, ajustado pelos itens considerados nas contas de resultado que não afetam o caixa da empresa. John pergunta qual o melhor método e Lucille diz que é mais fácil entender a demonstração direta, mas alerta que poucas empresas apresentam seus fluxos de caixa operacionais desta forma e a maioria das demonstrações que John irá usar são com o método indireto, porque utilizando o método direto, teria que também apresentar a reconciliação entre o lucro e o caixa das 4 operações e as empresas utilizam o indireto exatamente porque a reconciliação já está inclusa. Ela diz que a partir do momento que os fluxos de caixa operacionais sejam maior do que zero, o desafio seguinte é decidir se eles são adequados a gastos rotineiros importantes. Lucille finaliza dizendo que eles estavam avaliando diversas evidencias para gerar o panorama geral, porém é raro encontrar empresas que todas as evidências são positivas ou negativas e que para que a avaliação tenha equilíbrio é preciso analisar as notícias positivas e negativas em cada demonstração de fluxo de caixa. O texto demonstra a importância de conhecer e saber avaliar o fluxo de caixa da empresa, assim como o balanço patrimonial. É de fundamental importância que a empresa possua um plano estratégico para avaliação geral da empresa e do que ela produz na realidade, considerando as perdas e os ganhos no decorrer do processo. O fluxo de caixa é tão importante quanto o balanço patrimonial e demanda de total atenção ao ser avaliado.
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