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Fluxo de caixa - Final

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FMU - FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
CAMILA LACHER BRAUNE - nº 08
FABIOLA PEREIRA BESSA - nº
JESSICA MORALES BINDER - nº 39
NAYARA MONTEIRO - nº
FLUXO DE CAIXA
Este trabalho tem por finalidade apresentar o conceito e a importância do fluxo de caixa, como atividade de aula na matéria de Análise das Demonstrações Financeiras do curso de Administração de Empresas.
Orientador: Prof. Antonio Gonçalves Martins Filho
SÃO PAULO
2013
FLUXO DE CAIXA
Fluxo significa movimento, sendo assim fluxo de caixa é todo o movimento financeiro da empresa, ou seja, em finanças, o fluxo de caixa (designado em inglês por cash flow), refere-se ao montante de caixa recebido (inflow) e gasto (outflow) por uma empresa durante um período de tempo definido.
	O fluxo de caixa é importantíssimo para uma empresa, porque ela depende de dinheiro para sobreviver e continuar funcionando. Mas não é só quanto de dinheiro entra e quanto de dinheiro sai que importa, mas também quando esse dinheiro entra e sai do caixa da empresa. Controlando o fluxo de caixa, você tem um pouco mais de previsibilidade e toma menos sustos com a parte financeira de sua empresa.
O fluxo de caixa é considerado um dos principais instrumentos de análise e avaliação de uma empresa, proporcionando ao administrador uma visão futura dos recursos financeiros da empresa, integrando o caixa central, as contas correntes em bancos, contas de aplicações, receitas, despesas e as previsões. As decisões relacionadas a compra, venda, investimentos, aporte de capital pelos sócios captação ou pagamento de empréstimos e desinvestimentos, constituem um fluxo contínuo entre as fontes geradoras e as utilizadores de recursos. Deve e pode ser utilizado por empresas de qualquer porte dada a sua importância e simplicidade.
A projeção do fluxo de caixa permite a avaliação da capacidade de uma empresa gerar recursos para suprir o aumento das necessidades de capital de giro geradas pelo nível de atividades, remunerar os proprietários da empresa, efetuar pagamento de impostos e reembolsar fundos oriundos de terceiros.
Na projeção do fluxo de caixa, indicamos não apenas o valor dos financiamentos que a empresa necessitará para desenvolver as atividades, mas também quando ele será utilizado. Percebemos até agora que o fluxo de caixa olha para o futuro retratando a situação real do caixa na empresa, não podendo ser confundido com os registros contábeis que se ocupam do passado e incorporam categorias relacionadas ao patrimônio físico da empresa, como por exemplo, o ativo imobilizado.
Os principais objetivos da demonstração do fluxo de caixa são:
· Avaliar alternativas de investimento;
· Avaliar e controlar ao longo do tempo as decisões importantes que são tomadas na empresa;
· Avaliar as situações presentes e futuras do caixa na empresa, posicionando-se para que não chegue a situação de iliquidez;
· Certificar-se que os excessos momentâneos de caixa estão sendo devidamente aplicados.
Na Contabilidade, uma projeção de fluxo de caixa demonstra todos os pagamentos e recebimentos esperados em um determinado período de tempo. O controlador de fluxo de caixa necessita de uma visão geral sobre todas as funções da empresa, como: pagamentos, recebimentos, compras de matéria-prima, salários e outros, por que é necessário prever o que se poderá gastar no futuro dependendo do que se consome hoje.
Não adianta a entidade ser gigantesca ou pequena demais, o valor desse empreendimento estará no seu fluxo de caixa, ou melhor, se ambas tiverem um fluxo de caixa de, digamos, 1 milhão, ambas terão o mesmo valor de mercado, pelas trocas de ativos que eles realizam com o mercado serem idênticas.
O Fluxo de Caixa é uma ótima ferramenta para auxiliar o administrador nas tomadas de decisão. Através dessa análise os custos fixos e variáveis ficam evidentes, permitindo ter o controle efetivo sobre determinadas questões empresariais. Com o fluxo de caixa é possível identificar o processo de circulação de dinheiro, á partir da variação do caixa.
A expressão fluxo de caixa tem uma amplitude maior, envolvendo os pagamentos e recebimentos em geral, podendo ainda ter três grandes dimensões de compreensão: 
· O fluxo de caixa que já foi realizado;
· O fluxo de caixa previsto, que se refere a um período futuro;
· Que considera o passado e faz o ajuste de certos lançamentos futuros que são obrigatórios, pois ocorrerão durante o exercício seguinte.
Uma das principais funções do fluxo de caixa é fazer uma comparação entre o previsto e o realizado, identificando variações e as causas de suas ocorrências. A sua análise auxilia no entendimento de proveniência e do uso do dinheiro na empresa, podendo levar a medidas administrativas de correção no gerenciamento dos negócios da empresa.
	Para a montagem da projeção do fluxo de caixa devemos considerar os seguintes dados:
Entradas
a) Contas a receber
b) Empréstimos
c) Dinheiro dos sócios
Saídas
a) Contas a pagar
b) Despesas gerais de administração (custos fixos)
c) Pagamento de empréstimos
d) Compras a vista
TIPOS DE FLUXO DE CAIXA
Fluxo de caixa operacional: é o fluxo de caixa que financia as operações da empresa como reposição de materiais, pagamento de funcionários e assim por diante. É ele quem mantém a empresa funcionando.
Fluxo de caixa financeiro: faz menção à previsão de entrada e saída de recursos monetários da empresa durante um determinado período. O propósito de uma previsão de caixa é minimizar o inesperado, o que leva à importância de se ter um ativo disponível extra para cobrir as variações entre as necessidades monetárias previstas e reais.
Fluxo de caixa para investimentos: Após o financiamento de toda a operação da empresa, e, caso haja, de pendências financeiras, sejam empréstimos, notas promissórias ou algo relacionado, é possível que haja dinheiro em caixa “sobrando”. Este dinheiro deveria ser direcionado para investimentos diversos, seja em títulos do governo ou ações na bolsa de valores, uma vez que dinheiro parado não representa vantagem alguma para a empresa. Desta forma, se o dinheiro excedente está em circulação existe uma boa chance de ele retornar em maior volume para a empresa, caso o investimento tenha sido bem feito.
A demonstração do resultado do exercício (DRE) mostra se a empresa teve lucro ou prejuízo durante o seu exercício. Mesmo que uma empresa tenha apresentado lucro durante seu exercício social, seu caixa pode ter diminuído. Existem três razões principais para que isso ocorra. Seguem elas: 
1. O lucro obtido no DRE tem como base o chamado regime de competência contábil, que considera o período de despesas que foram incorridas e não foram pagas e receitas que não foram recebidas;
2. O fato de existirem alguns itens de receitas ou despesas que são consideradas na apuração do resultado (lucro ou prejuízo) e que não afetam o caixa da empresa. Por exemplo a depreciação de uma despesa computada no período sem que a mesma tenha representado saída do dinheiro no mesmo período;
3. A empresa pode adquirir bens para seu ativo permanente e usar os recursos financeiros gerados a partir dos lucros no período. Com isso são causadas modificações em seu caixa.
Demonstração das Entradas e Saídas de Caixa – DESC
Esta visa apontar o confronto entre as entradas e saídas de caixa, se haverá sobras ou faltas e todas as receitas e despesas obtidas no período apontado.
Normalmente é voltada para o futuro, abrangendo períodos variáveis, como os próximos trinta dias, os próximos três meses (mês a mês) e os próximos anos (ano a ano). Como no Brasil existe muita instabilidade econômica, não faz sentido elaborar as demonstrações de longo prazo. A DESC passada só interessa para fins de comparação com a anterior, possibilitando o aprimoramento da técnica de elaboração e melhor aprimoramento das previsões. 
Entre tanto, a DESC não permite a análise das causas de posição de caixa da empresa, por exemplo: se esta faltando dinheiro, por que isso está acontecendo? As causas desta questão podem ser muitas e para analisá-la é preciso utilizar a Demonstraçãodo Fluxo Líquido de Caixa (DFLC) que é responsável por mostrar os efeitos de cada variável existente no caixa. Em resumo, enquanto a DESC é o instrumento de trabalho a DFLC é o instrumento de análise.
Demonstração do fluxo líquido de caixa – DFLC
A demonstração do fluxo líquido de caixa, permite extrair importantes informações sobre o comportamento financeiro da empresa durante o seu exercício. Pode ser preparado de fora da empresa, a partir das demonstrações publicadas, podendo ser construído sobre a forma que permite uma série de relações e avaliações referentes à capacidade de pagamento da empresa e à administração financeira.
As principais informações desta demonstração refere-se a capacidade financeira da empresa de:
· Autofinanciamento de compras, produção e vendas;
· Independência do sistema bancário a curto prazo;
· Gerar recursos para manter e expandir os investimentos;
· Amortizar dívidas bancárias de curto de longo prazo.
Abaixo seguem informações muito importantes que podem ser extraídas da DFLC:
· Causas da mudança financeira da empresa;
· O que foi feito com os lucros gerados;
· Como foi possível a distribuição de dividendos com os prejuízos sofridos durante o exercício;
· Como está sendo financiada a expansão da empresa;
· O que foi feito com as receitas das vendas do Imobilizado;
· Se os recursos gerados foram suficientes;
· Se a política de distribuição dos dividendos foi compatível com a geração de recursos.
Como avaliar e analisar uma DFLC
Existem incontáveis situações nas quais será preciso fazer a avaliação da DFLC, sendo preciso que se faça item a item, ou seja, avaliando a Geração Bruta de Caixa, Geração Operacional de Caixa, Geração Corrente de Caixa e Geração Líquida de Caixa.
Caso a geração bruta de caixa seja inferior ao crescimento da NCG, isto significa que a empresa não possui geração operacional de caixa, não tendo capacidade de pagar suas dívidas bancárias de curto prazo, realizar investimentos e amortizar financiamentos de longo prazo.
Em resumo, diante de muitas alternativas, não é possível estabelecer um método para a avaliação da DFLC, no entanto alguns roteiros básicos podem ser montados. A ideia inicial que se deve sempre ter em mente ao avaliar uma DFLC é o grau de independência da empresa em relação aos financiamentos externos e a capacidade de autofinanciamento, quando isso não ocorrer a análise da DFLC será insatisfatória.
Em primeiro lugar, para se começar sua análise, é preciso conhecer o significado de cada item e o inter-relacionamento desses itens. Em segundo lugar, é necessário avaliar a importância de cada item da DFLC.
Comparação entre a DFLC e a DOAR (Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos)
Como a DFLC compreende todos os dados da DOAR, esta se torna praticamente desnecessária. Se fosse acrescentada a DOAR dedutiva a variação da NCG e dos Empréstimos Bancários de Curto Prazo, teria no final a própria DFLC, mas em outro formato, porém sem menos importância para ser analisada.
A DOAR tem conotação mais genérica que o fluxo de caixa. Enquanto o fluxo de caixa é baseado nas entradas e saídas efetivas de dinheiro, a DOAR trabalha com o conceito de capital circulante (CCL), representado pela diferença entre o ativo e o passivo circulantes.
Para uma boa compreensão da DOAR é necessário que seja identificado entre as operações praticadas pela empresa, as que modificam o CCL e as que não o modificam. Para que haja modificações no CCL é necessário que a transação (lançamento contábil) envolva contas dos grupos circulantes e não circulantes ao mesmo tempo.
Resumindo, os itens que compõe as variações das contas dos grupos não circulantes, separados em dois blocos, afetam o CCL e devem ser incorporados na DOAR e os que não afetam o CCL, consequentemente, devem ser excluídos para fins da DOAR.
Análise da gestão de caixa
As entradas e saídas do caixa da empresa sempre “batem”, mesmo as que são mal administradas, as que fazem empréstimos para cobrir prejuízos, as que realizam investimentos sem retorno e não podem pagá-los, todas estas também terão entrada e saída de caixa “batendo”, nesses casos existem um certo perigo na hora de se elaborar a DESC.
Analisar a gestão de caixa significa analisar os fatores que influenciam o movimento de caixa. As cifras da DFLC são praticamente autoconclusivas, pois é ela que mostra se a empresa está gerando recursos, conseguindo pagar as dívidas bancárias, se sobram recursos para os investimentos e amortizações financeiras de longo prazo.
No entanto, existem algumas dificuldades na sua avaliação, por exemplo, é preciso saber se existe a geração operacional de caixa, conhecer como ela se forma, decorrendo de diferentes avaliações.

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