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ANATOMIA DA PAREDE TORÁCICA (POR REBECA ZILLI)

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ANATOMIA DA PAREDE TORÁCICA 
 AUTORIA DE 
NOÇÕES GERAIS: 
LIMITES: 
SUPERIOR: 1º par de Costelas e Manúbrio do Esterno 
INFERIOR: Diafragma (separa da Parede Abdominal) 
ANTERIOR: Esterno e Cartilagens Costais 
POSTERIOR: Coluna Vertebral 
CONTEÚDO: Cavidade Torácica 
 
JAULA ABAULADA: caixa com ápice estreito e base mais larga 
 + abertura entre costelas (proteção) 
 
FUNÇÕES: 
• Proteger os órgãos torácicos e abdominais; 
• Garantir a mecânica respiratória; 
• Fixação de membros superiores; 
• Abriga as partes principais dos Sistemas Respiratório e Cardiovascular; 
 
 
PLANOS: 
PELE  SUBCUTÂNEO  APONEUROSE  FÁSCIA TORÁCICA  MÚSCULOS  OSSOS  FÁSCIA ENDOTORÁCICA 
 
 PLEURA PARIETAL  CAVIDADE 
 
 
OSSOS: 
ESTERNO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rebeca Zilli 
 
 
 MANÚBRIO: articula-se com as 1ªs COSTELAS, 
com a Clavícula (INCISURA CLAVICULAR), com 
a V. Jugular (INCISURA JUGULAR) 
 
 
 CORPO DO ESTERNO: articulação com as demais costelas fixas 
pelas INCISURAS COSTAIS; possui CRISTAS TRANVERSAIS 
 
 PROCESSO XIFÓIDE: articula-se com as 7as COSTELAS 
 
 ÂNGULO DE LOUIS: ponto de contato entre manúbrio e esterno 
onde há uma INCISURA DAS 2ªs COSTELAS 
 
 
COSTELAS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VÉRTEBRAS: 
 
ATLAS E ÁXIS 
(C1, C2) 
 
CERVICAIS 
(C1 a C7) 
 
TORÁCICAS 
(T1 a T12) 
 
LOMBARES 
(L1 a L5) 
 
SACRAIS 
(S1 a S5) 
 
CÓCCIX 
 
Total de 12 ossos planos de cada lado que se estendem 
da coluna vertebral até o esterno, ao qual se unem através 
das cartilagens costais. 
COSTELAS VERDADEIRAS  se unem diretamente ao 
esterno das cartilagens costais: 1ª a 7ª costela 
COSTELAS FALSAS  se unem indiretamente ao esterno 
por meio de cartilagem comum: 8ª a 10ª costela 
COSTELAS FLUTUANTES  não se unem ao esterno: 11ª 
 e 12ª costela 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÍPICAS: 3ª a 9ª costela 
possuem características comuns, 
cada uma com cabeça (+2 faces 
articulares vertebrais), colo, 
tubérculo, ângulo, corpo. 
 
ATÍPICAS: 1ª, 2ª, 11ª, 12ª 
1ª: achatada, tubérculo fundido ao 
ângulo 
2ª: tuberosidade para fixação do M. 
Serrátil Anterior 
11ª: sem colo, sem tubérculo 
12ª: s/ colo, s/ tubérculo (a menor) 
Obs: costela supra numérica existe, mas não é normal, pois 
pode atrapalhar a respiração e os exames de imagem. 
 
CORPO CÔNCAVO 
PROCESSO 
TRANVERSO 
PRESENÇA DE 
FORAME 
TRANVERSO 
PROCESSO 
ESPINHOSO 
BÍFIDO 
FORAME 
VERTEBRAL 
TRIANGULAR 
 
CORPO COM PROCESSO 
ARTICULAR 
PROCESSO 
TRANVERSO 
ARTICULAÇÃO C/ 
AS COSTELAS 
PROCESSO 
ESPINHOSO 
LONGO 
FORAME 
VERTEBRAL 
REDONDO 
 
CORPO SEM PROCESSO 
ARTICULAR 
PROCESSO 
TRANVERSO 
ARTICULAÇÃO C/ 
AS COSTELAS 
PROCESSO 
ESPINHOSO 
CURTO 
FORAME 
VERTEBRAL 
TRIANGULAR 
 
As duas primeiras vértebras, Atlas e Áxis, tem diferenças anatômicas 
das Vertebras Cervicais (apresar de estarem nessa região) 
ARTICULAÇÕES: 
COSTELA  ESTERNO: esternocostal 
COSTELA  CARTILAGEM COSTAL: costocondral 
CARTILAGEM COSTAL  CARTILAGEM COSTAL: intercondral 
MANÚBRIO  CORPO DO ESTERNO: manúbrioesternal 
PROCESSO XIFÓIDE  CORPO DO ESTERNO: xifoesternal 
 
MÚSCULOS: 
OBS: a fáscia nada mais é do que uma aponeurose de revestimento que impede que os músculos se 
“colem” já a aponeurose que conhecemos é uma aponeurose de fixação, sendo a inserção dos músculos 
largos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• PEITORAL MAIOR 
Origem: Clavícula e Esterno 
Inserção: sulco intertubercular do Úmero 
Inervação: Nervo do Peitoral Lateral e Medial 
▪ Recobre a maior parte das costelas 
▪ Forma fáscia clavipeitoral (na região clavicular) 
▪ Músculo toracoapendicular (está no tórax, mas 
auxilia nos movimento dos membros superiores) 
 
• PEITORAL MENOR 
Origem: 3ª, 4ª e 5ª costelas 
Inserção: processo coracóide da Escápula 
Inervação: Nervo do Peitoral Medial 
▪ Mais profundo que o M. Peitoral Maior 
▪ Músculo toracoapendicular (está no tórax, mas 
auxilia nos movimento dos membros superiores) 
 
Serrátil anterior 
• SERRÁTIL ANTERIOR 
também é toracoapendicular 
(seu formato lembra serrote) 
• TRANSVERSO DO TORAX 
mantém costelas firmes durante os movimentos 
respiratórios (estabiliza)  N. intercostal 
 
• SUBCOSTAL 
 
 
 
 
 
 
 
• INTERCOSTAIS 
se apresentam em três camadas 
 EXTERNO → INTERNO → ÍNTIMO 
FEIXE DIFERENCIADO: entra em ordem diferente do usual 
(localizado entre o M.I.Interno e M.I.Íntimo 
 V 
A 
N 
N 
A 
V 
 
injeção nessa região deve 
ser sempre na parte 
superior de uma costela 
(que esteja abaixo de 
outra costela), evitando a 
lesão do nervo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GLÂNDULA MAMÁRIA: 
 
 
VASCULARIZAÇÃO: 
A porção superior da mama é mais vascularizada, sendo feita por Ramos da Artéria Torácica Interna (antiga 
A. Mamária), que advém da A. Subclávia; por Ramos da Torácica Lateral, que advém da A. Axilar. 
Obs: Artéria Torácica Interna pode ser utilizada para revascularização do miocárdio (PONTE DE MAMÁRIA) 
 
PRÓTESE MAMÁRIA: 
pode ser feita em três posições diferente: 
 
 
• DIAFRAGMA 
 é um músculo, mas também uma região 
 formato de alça de balde 
 essencial em movimentos INSPIRATÓRIOS 
 divide cavidade abdominal e torácica 
 inervado pelo NERVO FRÊNICO 
 possui três aberturas chamadas HIATOS 
 
 
 
 
Hérnia de hiato: estômago desliza em direção ao tórax 
 
HIATO ESOFÁGICO 
por onde passa o 
Esôfago; esfíncter que 
impede o retorno do 
alimento 
HIATO DA VEIA CAVA INFERIOR 
por onde passa a Veia Cava 
Inferior; localizado no tendão 
central do diafragma 
HIATO AÓRTICO 
por onde passa a 
Artéria Aorta; localizado 
no final do diafragma 
CAMADAS: 
PELE (AORÉOLA + MAMILO) 
 
SUBCUTÂNEO (T. ADIPOSO + GLÂNDULAS) 
 
FÁSCIA MUSCULAR 
 
MÚSCULO (M. PEITORAL MAIOR) 
 
FÁSCIA ENDOTORÁCICA 
 
OSSOS 
 
por onde passa o Esôfago; esfíncter que 
impede o retorno do alimento 
 
SUBMUSCULAR SUBFASCIAL SUBGLANDULAR 
A sustentação da mama se 
dá pelo Ligamento de 
Cooper (T. Conjuntivo). 
Com a idade, essa 
sustentação não fica mais 
eficiente e a mama começa 
a “cair”, ficar flácida. 
VASCULARIZAÇÃO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTERIAL 
Anastomose em caso de obstrução da A.Aorta: 
A. Epigástrica Superior + A. Epigástrica Inferior 
 
Ramificações: 
Aorta Torácica  A. Intercostais Posteriores  A. Subcostais 
Artéria Subclavia  A. Torácica Interna  A. intercostais anteriores 
  A. Musculofrênicas  A. intercostal suprema 
Artéria Axilar  A. Torácica Superior  A. Torácica Lateral 
A.Torácica Interna Anterior e Posterior se anastomosam: 
se há lesão/obstrução na A.Torácica Interna, essa 
circulação supre. 
VENOSA 
Veias Intercostais Anteriores e Posteriores 
desembocando no Sistema Ázigo: 
V. Ázigo + V. Hemiázigo + V. Hemiázigo AcessóriaÉ a última veia a desembocar na 
 V. Cava Superior 
 (atua mais no lado direito) 
 
 
 
LINFÁTICA 
Drenagem Linfática acompanha o percurso da 
A.Aorta e V.C.Inferior: Linfonodos Mediastinais 
e Intercostais. 
INERVAÇÃO 
Nervos originários do Tronco Torácico dão 
Ramos Intercostais que passam próximos a 
fáscia endopélvica; quando passam a ser mais 
laterais, perfuram fáscia e musculo (ficando entre 
M. Intercostal Íntimo e Interno; podem dar Ramos 
Colaterais e Cutâneos atuantes na sensibilidade 
torácica. 
 
MUSCULOS DA RESPIRAÇÃO: 
• M. Intercostais Int. (espiração) e Ext. (inspiração) 
• M. Levantador da Escápula 
• M. Serrátil Posterior Sup. e Inf. 
 
APLICAÇÕES CLÍNICAS: 
AUSCULTA CARDÍACA: 
 
 
ANORMALIDADES PULMONARES: 
• PNEUMOTÓRAX: ar no pulmão 
• PIROTORAX: pus no pulmão 
• HEMOTORAX: sangue no pulmão 
• HEMOPIOTORAX : sangue e pus no pulmão 
 
 
 
 
 
2º espaço 
intercostal direito, 
próximo ao 
esterno. 
2º espaço intercost. 
esquerdo, próximo 
ao esterno. 
5º espaço 
intercostal 
esquerdo, próximo 
ao esterno. 
5º espaço 
intercostal 
esquerdo, na linha 
do mamilo. 
TORACOTOMIA: 
Abertura cirúrgica da parede torácica para 
penetrar na cavidade pleural precisa se 
atentar com feixes entre costelas. 
(incisão em H)