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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB DEPARTAMENTO DE SAÚDE - DS CURSO DE ENFERMAGEM DISCENTES: Gleice Moura Silva; Lucas Xavier Barreto; Monique Gonçalves de Souza; Rosilande dos Santos Silva. TRABALHO ARTRÓPODES: ÁCAROS DE INTERESSE MÉDICO. Trabalho apresentado à Profª. Camila Pereira, ministrante da disciplina Parasitologia Humana, para fins de avaliação. Jequié (BA) - Agosto 2013 2 Sumário 1- Apresentação.……………………………………………...03 2- Filo Arthropoda……………………………………………04 3- Classe: Arachinida………………………………………….04 3.1- Sarcoptes scabiei………………………………………04 3.2- Demodex folliculorum…………………………………06 3.3- Carrapatos……………………………………………...07 4- Classe Insecta.………………………………………………10 4.1- Ordem: Diptera…………………………………………10 4.1.1- Família: Phlebotomidae…………………………...10 4.1.2- Família: Simuliidae………………………………..11 4.1.3- Família: Culicidae…………………………………14 4.1.4- Família: Muscidae…………………………………16 4.2- Ordem: Anoplura.………………………………………17 4.3- Ordem: Siphonaptera……………………………………19 4.4- Ordem: Hemiptera………………………………………22 5- Conclusão……………………………………………………25 6- Referência bibliográfica………………………………………26 3 Apresentação O presente trabalho é sobre artrópodes mais concretamente sobre doenças parasitológicas relacionadas a este filo. O objetivo é proporcionar aprendizado e interação dos discentes com o conteúdo. Está organizado em capítulos, mostrando ordem e família dos artrópodes a serem apresentados. A metodologia aplicada foi a pesquisa bibliográfica. 4 2- Filo Arthropoda Caracteres gerais dos artrópodes Os Arthropoda (do grego arthron = articulação e pous, podós = pé) são animais metazoários triblásticos celomados, de simetria bilateral, apresentando o corpo segmentado (metamerização heterônoma), revestido de quitina e munido de apêndice articulados. Os artrópodes constituem um grupo muito antigo e diversificado, ocorrendo em todos os ambientes do planeta. Insetos de vários grupos desenvolveram a capacidade de sugar sangue, adquirido assim uma importante fonte de proteína. Com o desenvolvimento da hematofagia, numerosos agentes patogênicos (vírus, bactérias, protozoários etc.) foram se adaptando à transmissão entre vertebrados por este mecanismo que, apesar de ser mais complexo, apresenta grande potencial de dispersão e multiplicação. Atualmente, há pouco mais de 14.000 espécies de insetos hematófagos (das mais de um milhão de espécies conhecidas) em várias ordens, sendo este hábito mais comum em Diptera. As doenças relacionadas com artrópodes com frequência estão associadas às (más) condições socioeconômicas, o que contribui para que sejam negligenciadas pela população e pelas autoridades de vários países. 3- Classe: Arachinida Os aracnídeos são artrópodes com o corpo fundido em cefalotórax e abdome, com quatro pares de patas e sem antenas. Na parte anterior, chamada gnatosoma, localizam-se as peças bucais: quelíceras e os palpos ou pedipalpos. Família Sarcoptidae 3.1- Sarcoptes scabiei 5 A escabiose foi uma das primeiras doenças humanas que teve sua causa conhecida; é uma doença contagiosa humana e de outros animais. No homem apenas uma espécie - Sarcoptes scabiei- provoca tal lesão, conhecida como sarna sarcóptica ou escabiose. Antigamente, essa sarna era muito comum entre a população; posteriormente, com o advento de medicamentos mais eficazes e higiene mais aprimorada, ela tomou-se rara. Morfologia Possui o corpo globoso, medindo cerca de 400 µm de comprimento por 300 µm de largura; pernas curtas, sem garras. A fêmea mede 300-350 µm e o macho 250 µm. Doença Conhecida popularmente como sarna. A escabiose é uma doença inflamatória da pele, provocada pelo parasitismo do ácaro S. scabiei, determinando uma dermatite. As erupções cutâneas e prurido são resultantes de uma resposta imune, possivelmente a produtos de excreção e saliva do artrópodo. Sintomatologia Prurido intenso, no local perfurado; Coceira; Presença de crostas salientes; Determina um dermatite. Transmissão A transmissão é por contato direto. Alto índice no Brasil. Fatores principais são: Aumento considerável da população; Modificação dos hábitos e costumes das pessoas, que atualmente têm maior contato físico; Resistência dos ectoparasitos aos medicamentos tradicionais; Figura 3.1. - Sarcoptes scabiei: A) superfície dorsal; B) superfície ventral. 6 Desinformação da população; As condições socioeconômicas precárias; Despreparo e alienação do cidadão em exigir providências; erros de diagnóstico, especialmente em casos atípicos (sarna norueguesa, urticária, sarna em hansenianos, aidéticos etc.). Diagnóstico CLINICO – A anamnese, o prurido, a localização e o aspecto das crostas. PARASITÓLOGICO - fita gomada sobre as crostas; raspar profundamente a epiderme no limite das crostas e pele sã (crostas mais recentes); colher o raspado em lâmina; Tratamento Banho morno, demorado, com sabão próprio, para amolecer e retirar as crostas; Benzoato de benzila (Acarsan, Escabiol),deltametrina (Deltacid, loção) tiabendozol (Foldan) ou monossulfeto de tetratiltiuram (Tetmosol), durante três dias; Tratar simultaneamente todas as pessoas da família atingidas pela parasitose; lavar e passar a ferro quente as roupas. Profilaxia Desinfecção da roupa íntima, da roupa de cama e toalhas; Tratamento concomitante em todos os casos, aplicação de medidas higiênicas individuais e coletivas. Família Demodicidae. 3.2- Demodex folliculorum Acariano de respiração tegumentar, desprovido de estigmas e traquéias. Peças bucais atrofiadas, assim como as patas, que apresentam três segmentos pouco distintos. Vive nas glândulas sebáceas e folículos pilosos do homem; foi-lhe atribuído, por Borrel, papel importante na transmissão Figura 3.2 - Demodex folliculorum 7 de moléstias como a lepra e na etiologia de epiteliomas e comedões (cravos). Os estudos de Darier vieram mostrar que este parasita não exerce tão notável papel patogênico e que, pelo contrário, os indivíduos com muitos cravos possuíam poucos Demodex e aqueles com poucos cravos estavam cheios de parasitas. A explicação reside no fato da secreção sebácea muito abundante não ser favorável ao parasita. Ciclo Biológico A cópula ocorre na abertura dos folículos pilosos do rosto, costa e peito de humanos. As fêmeas grávidas migram para glândulas sebáceas, onde depositam ovos; cerca de 60 horas após, há eclosão de larvas que, em seis dias, transformam-se em adultos. Estes migram pela pele, principalmente durante a noite, quando os machos fecundam as fêmeas. E nessa fase (antes da cópula) que ocorre a transmissão para novo hospedeiro, através de contato direto. As fêmeas vivem cerca de seis dias. Tratamento O "cravo" deve ser retirado da seguinte maneira: • Lavarbem a área com sabão e água morna; • Com auxílio de dois dedos limpos, protegidos por lenço ou algodão (evita lesão da pele e melhora a aderência dos dedos), fazer pressão até a saída do "cravo"; • Aplicar um bacteriostático local para evitar inflamação (mertiolato). 3.3- Carrapatos Ixodides ou carrapatos - Introdução: os Ixodides diferem-se de outros membros da classe Acarina, não apenas pelo tamanho, pois são maiores, como pela presença de um par de placas estigmáticas que se abrem na região média do corpo. Alimentam-se de sangue e da linfa de seus hospedeiros. O gênero mais comum em parasitar o ser humano é o Amblyomma cajannense. 8 Morfologia Possui um par de estigmas respiratórios, um capítulo, ou falsa cabeça, que prende-se na extremidade anterior do corpo, possui uma porção basilar, rosto, órgão vulnerante. Os palpos, dois apêndices tetrarticulados, são estruturas ancoradouras enquanto o carrapato esta fixado ao hospedeiro. As peças bucais implantam-se no capítulo. O corpo é recoberto por um escudo; nos machos o escudo reveste por completo toda a face dorsal do corpo, nas fêmeas e ninfas é curto, pouco desenvolvido, tornando, pois, visível o noto, que é a porção da face dorsal situada abaixo do escudo. Possui olhos rudimentares ou ocelos situados nos ângulos laterais do escudo, ainda encontramos na face dorsal, os festões marginais, que variam de acordo com a espécie, a inserção das pernas, o ânus e o orifício genital. Biologia: A evolução completa de um carrapato se faz em quatro períodos: ovo, ninfa hexápode, ninfa octópode e adulto. Parasita um hospedeiro em cada estágio evolutivo, sendo pois, trioxeno. As fêmeas dos ixodídeos, após se destacarem dos hospedeiros, procuram um abrigo próximo ao solo, onde põe milhares de ovos. O período de ovipostura dura vários dias. Terminada a oviposição, as fêmeas morrem. Os ovos são pequenos, esféricos e de coloração castanha. Família Ixodidae: Gênero Amblyomma: Amblyomma Cajennense é a espécie mais importante , por sua ampla distribuição geográfica, por sua presença sobre grande número de animais domésticos ou silvestres e pela frequência com que ataca o homem. É o principal transmissor da febre maculosa devido a Rickettsia rickettsii. Gênero Ixodes: Nove espécies de Ixodes ocorrem no Brasil, parasitando principalmente animais silvestres. Alguns transmitem eritema migrans crônico ou doença de Lyme. Figura 3.3- Amblyomma cajennense: face dorsal da fêmea (notar escudo pequeno). 9 Doenças: Febre Maculosa: conhecida também como tifo exantemáticos de São Paulo, febre maculosa das Montanhas Rochosas ou febre maculosa do Novo Mundo. Os pequenos vasos são os primeiros locais de ataque das rickéttsias, sofrendo tumefação, proliferação e degeneração das células endoteliais com formação de trombos e oculação vascular. O tratamento consiste na administração de antibióticos de amplo espectro, como a doxiciclina e eritromicina. Dermatites Produzidas Por Picada De Carrapatos: a secreção salivar desses artrópodes, inoculada nos tecidos do hospedeiro, determinada pela ação de suas enzimas digestivas, forte ação irritativa local e uma resposta inflamatória em torno dos pontos das picadas. Hiperemia e edema local podem acompanhar-se de hemorragias e de espessamento da camada córnea. Febre Recorrente: Raramente afeta o homem, sendo esporádicos os casos de febre recorrente devido às borrelioses transmitidas por carrapatos. O tratamento é com tetraciclina ou eritromicina. Eritema Migrans Crônico (Doença de Lyme): é uma doença berreliose causada pela Berrelia burgdirferi e transmitida por carrapatos do gênero Ixodides. Profilaxia Combate a carrapatos e pela proteção das pessoas sujeitas ao risco de infecção. O primeiro objetivo é perseguindo com a aplicação de inseticidas de ação residual; ou com banhos carrapaticidas, para o gado. O cão pode trazer para o domicílio algumas espécies de carrapatos. O segundo objetivo é conseguido evitando-se, sempre que possível, áreas infestadas por carrapatos. A proteção individual contra estes também pode ser conseguida com uso de botas e roupas que impeçam a implantação dos ixodídeos na pele. Recomenda-se impregnar essas roupas com substâncias repelentes e aplicá-las também à pele. Tratamento 10 Consiste na administração de antibióticos de amplo espectro, como a doxiciclina e eritromicina. 4- Classe Insecta 4.1- Ordem: Diptera Pertencem a essa ordem os insetos que, na forma adulta, possuem um par de asas funcionais e um par de asas vestigiais - os alteres ou balancins. A evolução é do tipo holometabólica, isto é, obrigatoriamente passam pelas fases de ovo, larva, pupa e adulto. 4.1.1- Família: Phlebotomidae Subfamília Phlebotominae Os flebótomos de importância médica pertencem, portanto, à subfamília Phlebotominae. • Lutzomya • Phlebotomus Morfologia Medem de 2a 4mm de comprimento; o corpo é densamente coberto de pelos finos, às vezes, apresentando escamas intermescladas sobre as asas e estemitos abdominais, as pernas são compridas e esbeltas, e a extremidade posterior do abdome e bem diferenciada – nos machos é bifurcada e nas fêmeas é pontuda ou ligeiramente arredondada. Figura 4.1.1 - Flebótomos adultos (família Phlebotomidae, subfamília Phlebotominae, gênero Brumptomyia) em posições de repouso (apud Mangabeira, 1942). Note a cobertura hirsuta do corpo, a posição da cabeça com relação ao restante do corpo, a postura das asas e o comprimento das pernas. A) macho: observe a terminália abdominal bifurcada; B) fêmea: note a extremidade arredondada do abdome. Doença Leishmaníases das Américas e Leishimaníases da África da Europa e da Ásia. 11 Flebotomíneos americanos relacionados a doenças viróticas A doença do Velho Mundo, conhecida por "febre de três dias", já era sabidamente transmitida por flebotomíneos desde o início do século XX. O organismo que causa esta "febre de três dias" é um Phlebovims. Diversos organismos com ele relacionados foram isolados no Novo Mundo. Embora sejam de curta duração,essas doenças podem ter importância econômica quando os surtos ocorrem na época de semeadura ou de coleta.Os Vesiculovirus também têm sido associados aos flebótomos. As doenças causadas por esse vírus têm, primeiramente,uma importância veterinária, mas podem causar a encefalite no homem. Flebotomíneos americanos relacionados a doenças bacterianas A febre Oroya, também conhecida como moléstia de Carrion ou verruga peruana, pode ser uma doença grave e frequentemente fatal. Ela é causada pela Bartonella bacillifonnis e ocorre a altitudes de 750-2.700m acima do nível do mar, em vales a oeste dos Andes, no Peru, Colômbia Profilaxia • O controle dos flebotomíneos tem como base o uso de inseticidas. • A leishmaniose visceral americana pode ser controlada, mas não erradicada, tratando- se todos os casos humanos, eliminando todos os cães infectados, e aplicando inseticida em construções domésticas e no foco da doença. • Uso de mosquiteiro padrão • Repelentes químicos 4.1.2- Família: Simuliidae Os simulídeos são dípteros nematóceros, cujas fêmeas hematófagas atacam o gado e o homem, por vezes em grande número, constituindo pragas muitas molestas, pois suas picadas são seguidas, logo depois, de um prurido insuportável, de longa duração. A importância das espécies desta família está relacionada com três fatores: a) pela voracidade (espoliação sanguínea) noshumanos e animais; b) como transmissores da síndrome hemorrágica de Altamira; c) como transmissores das filárias: Onchocerca volvulus e Mansonella ozzardi, agentes da oncocercose e da mansonelose. 12 Popularmente, recebem no Brasil o nome de “borrachudos” e, no Norte do país, o de “pium”. Em outros países das Américas são conhecidos como “jején” e, em inglês, “blackflies”, devido à cor negra ou escura de muitas espécies. Importância A espoliação sanguínea pelas fêmeas dos "borrachudos", é tão marcante que pode ocasionar intemamentos de pessoas, afastamento de profissionais da agricultura e pecuária, além de prejudicar a economia do turismo, especialmente nos Estados do Sul. De todos esses envolvimentos, a importância maior, no Brasil, recai sobre a transmissão da oncocercose. Até o presente, o único foco brasileiro oficialmente descrito da oncocercose situa-se nas montanhas no extremo norte do país (Estados de Roraima e Amazonas), onde a doença acomete principalmente os índios das etnias Yanomami e Ye'Kuana; se acredita que tenha sido introduzido a partir de focos venezuelanos. Apesar de a oncocercose ser uma doença razoavelmente conhecida, o mesmo não ocorre com relação As espécies transmissoras. As espécies envolvidas na transmissão variam de lugar para lugar, e a área de distribuição das espécies são frequentemente maiores do que nas áreas em que elas atuam como espécies transmissoras. Além disso, a distribuição e transmissão da oncocercose estão determinadas por vários fatores que envolvem tanto o parasito quanto o vetor, influenciando, portanto, a gravidade da oncocercose na América Latina. Capacidade Hospedeira: São basicamente três fatores que influenciam a habilidade do simulídeo: • A morfologia do aparelho bucal, algumas espécies de simulídeos podem apresentar, ou não, o cibário dotado de dentes; • A quantidade de microfilárias ingeridas; • Tempo de formação da membrana peritônia , é formada durante o repasso sanguíneo em um tempo que varia de 2 minutos a 24 horas, a partir de uma secreção do epitélio do intestino médio. Capacidade Vetorial: Quantificada como potencial de transmissão anual, ou teoricamente, o número de picadas infectivas recebidas por homernlano é determinada pela interação de uma série de fatores envolvendo o parasito e a biologia do vetor. Este último envolve dados quantitativos da espécie e hábitos comportamentais relacionados com as condições fisiológicas das fêmeas, 13 que influenciam na habilidade de uma espécie transmitir o parasito, como sazonalidade, densidade de picadas diárias, preferência tópica de picada, estado de desenvolvimento dos ovários, grau de zoofilia e duração da picada. Biologia: Os ovos apresentam uma forma oval irregular, são postos pelas fêmeas durante o dia, mas é normalmente ao entardecer que se observa a postura, ocorrendo em algum tipo de substrato do meio aquático. Após alguns dias de incubação, de 4 a 30 dias ocorre a eclosão das larvas. Estágio de larva: nesta fase do ciclo há uma diferenciação morfofisiológica, denominada de instares ou estágios larvais. Estágio de pupa: após o último instar larval, há uma diferenciação para o último estágio imaturo, denominado pupa. A pupa fica fortemente fixada sobre o substrato até se diferenciar em adulto. Figura 4.1.2- Ciclo de Simuliidae: A) água encachoeirada servindo como criadouro; 6) ovo irregular, característico; C) larva; D) pupa, dentro de um casulo. Classificação: No Brasil, os atuais estudos dos vetores da oncocercose e da simulidofauna amazônica, realizados pelos entomólogos do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), dentro do Programa Eliminação da Oncocercose do Brasil, apontam principalmente para área YanomamilYe'Kuana, cinco espécies antropófilas: Simulium guianense , Simulium incrustatum, Simulium oyapockense, Simulium exiguum e Simulium bipunctatum. Destas, as quatro primeiras estão envolvidas na transmissão da oncocercose. Controle: O controle dos simulídeos é muito difícil, pois, até o momento, as intervenções só são feitas contra os estágios imaturos - larvas e pupas - e essas encontram-se em criadouros 14 de difícil acesso. Contra os adultos podem ser usados repelentes que, quando aplicados na pele e nas roupas afugentam as fêmeas, evitando as picadas por algum tempo apenas. O controle pode ser mecânico (raspando-se pedras e troncos "forrados" de larvas e pupas), químico e biológico. No controle químico, empregam-se o Abate e o Metoxicloro, através de gotejamento do produto armazenado em tonéis e colocados em pontos estratégicos dos criadouros; o gotejamento é graduado de acordo com o volume e velocidade da vazão da água. Esses produtos são biodegradáveis, mas podem atingir outros insetos aquáticos. 4.1.3- Família: Culicidae A família Culicidae (latim culex = mosquitos) apresenta grande interesse em parasitologia médica, em vista de nela encontrarmos o maior número e os mais importantes insetos hematófagos entre todos os Arthropoda, e apenas as fêmeas exercem hematofagia. Durante o hematofagismo, o inseto perturba o repouso do hospedeiro, espolia o sangue do mesmo e, mais grave ainda, pode transmitir doenças, como viroses (dengue, febre amarela e encefalites), protozooses (malária) e helmintoses (elefantíase). Morfologia • medem cerca de 3-6mm de comprimento; • antenas com 15 a 16 segmentos, plumosa no macho e pilosa na fêmea; • ausência de ocelos; • fêmeas apresentam aparelho bucal picador machos do tipo sifonadores- sugadores; • palpos nítidos, com tamanho variável nas várias tribos e espécies; • tórax, pernas, asas e abdome revestidos de escamas; pernas longas. Ciclo biológico Os mosquitos também são holometábolos, isto é, passam pelas fases de ovo, larva (quatro estágios = LI, L2, L3 e LA), pupa e adulto 15 Figura 4.1.3 - Ciclo biológico dos Culicidae. V E T O R Aedes aegypti Culex quinquefasciatus Anhopheles sp C A R A C T E R ÍS H T T V T IC A S Principal transmissor da febre amarela urbana e dengue Transmissor da filariose linfática no Brasil – W. bancrofti Transmissor da Malária Altamente antropofílico Altamente antropofílico Espécie mais importante no Brasil: A. darlingi (+ antropofílico) Hábitos diurnos Hábitos noturnos A. darlingi: hábitos noturnos ou crepusculares Desenvolvimento: água limpa parada (tanques, barris, potes, latas, vasos de flores, caixas de água, pneus, etc.). Insetos doméstico (mosquitos das casas) Desenvolvimento: água de recipientes artificiais (limpa ou poluída). O desenvolvimento de suas formas aquáticas (ovo, larvas e pupas) ocorre em águas profundas (salobra, doce), limpas, pouco turvas e parcialmente sombreadas. Ciclo heteroxênico Ciclo heteroxênico Ciclo heteroxênico Sorologia , Diagnóstico clinico é difícil , laboratorial :microfilárias no sangue Diagnóstico clinico e laboratorial Combate ao vetor ,vaporização de inseticidas,não deixar água parada... Combate ao inseto, melhoria sanitária Combate ao vetor ,nebulização com inseticidas ... febril aguda, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores nas juntas Linfagiectasia, Quilorragia, elefantíase, circulação lenta, Fenômenos alérgicos, linfadenite. Febre, calafrios, dores de cabeça, náuseas, hemorragias e fadiga 16 Região tropical :África , America central, Brasil, Cerca de 112 milhões infectados , distribuídosem vários países, Índia, África, foco no BR, Haiti... Distribuição heterogênea no BR, prevalência na Amazônia 4.1.4- Família: Muscidae Nesta família encontramos dípteros de tamanho médio, em geral de cor escura, com pequenos ornamentos no mesonoto e abdome, possuindo calípteras desenvolvidas, hipopleura sem cerdas, apresentando peças bucais lambedouras ou picadoras, sendo machos e fêmeas dicópticos, porém as fêmeas apresentam maior afastamento entre os olhos. Esta família é subdividida em duas subfamílias, conforme o aspecto do aparelho bucal. Figura 4.1.4.1 - Cabeças de moscas (Muscidae): A) Musca domestica - lambedora; B) Stomoxys calcitrans - hematbfaga (notar palpos pequenos e arista pectinada); C) Haematobia irritans - hematbfaga (notar palpos grandes e arista pectinada). Musca Domestica O gênero Musca possui cerca de 26 espécies, das quais, sob o ponto de vista médico, as espécies mais importantes são: Musca domestica Lineu, 1758 (cosmopolita), M. sorbens Wedemann, 1830 (região oriental e etiópica) e M. automnalis De Geer, 1776 (EUA e região oriental). As numerosas outras espécies têm hábitos silvestres. A M. domestica possui distribuição geográfica mundial, com alto índice de sinantropia e endofilia, ou seja, é um frequentador constante de residências, quer em ambientes urbanos, quer em rurais. Invade também em grandes quantidades chiqueiros, galinheiros, currais etc. Biologia Cada fêmea põe 500 a 600 ovos durante toda sua vida. Quando as condições são favoráveis e, mesmo considerando que nem todos sobrevivem, a descendência de uma só mosca pode chegar a 500 mil, ao fim de dois meses. Os ovos (a) eclodem ao fim de algumas horas ou alguns dias (em função inversa da temperatura ambiente). Figura 4.1.4.2- Ciclo vital de uma mosca. 17 As larvas (b) alimentam-se avidamente e sofrem mudas; no 5º dia enterram-se no solo para pupar (c). Doenças Transmitidas por Moscas Devido a seus hábitos peculiares, elas podem transportar bacilos de febre tifoide (Salmonella typhosa), quer na superfície do corpo, pernas e tromba, quer no tubo digestivo, onde os bacilos permanecem vivos durante muitos dias. Do mesmo modo, foi comprovada a possibilidade de transmissão dos agentes da desinteria bacilar, das infecções estafilocócicas, de cistos de amebas e outros protozoários bem como de ovos de helmintos. Os de Taenia, Ascaris e Enterobius já foram isolados de fezes de moscas. Combate às Moscas. 1- Dar destino adequado ao lixo e dejetos humanos ou de animais; 2- Impedir o acesso dos insetos às fontes de alimentos; 3- Aplicar inseticidas de efeito residual. 4.2- Ordem: Anoplura Nessa ordem encontramos os insetos vulgarmente conhecidos como piolhos. São todos eles hematófagos, com metamorfose gradual - paurometábolos - e parasitos de mamíferos. Segundo orientação moderna, essa ordem apresenta cerca de 532 espécies disiribuídas em 15 famílias, das quais apenas duas apresentam espécies que parasitam o homem: a)Pediculidae, com as espécies Pediculus capitis, Pediculus humanus corporis, que é o piolho do corpo ou "muquirana"; b)Pthiridae, com a espécie Pthirus pubis Lineu, 1758 (=Phthirus pubis), vulgarmente conhecida como "chato". Pediculidae Em Pediculidae está o gênero Pediculus, com duas espécies, P. humanus e P. capitis; a relação parasitária com os humanos gera o quadro caracterizado por Pediculose. Phthiridae tem a espécie Phthirus pubis, vulgarmente chamado por “chato”, e o parasitismo por esta espécie recebe a denominação de Phthirose, Phthiríase, Fitirose, Fitiríase, ou ainda Pediculose Pubiana. Distribuição geográfica 18 A pediculose por P. capitis e P. humanus é considerada como dispersa em todo o mundo onde o humano tenha colonizado. Biologia e Morfologia Habitat preferenciais distintos: P. capitis - cabeça do humano, é chamado de “piolho da cabeça”. P. humanus - barba, axilas, peito, conhecido como “muquirana”. P. púbis - tem tropismo por pelos pubianos, mas pode colonizar a barba, o bigode, os cílios e as sobrancelhas, e é conhecido como “chato”. Presença de antenas Inseto sem asas Corpo (achatado dorso- ventralmente): cabeça, tórax e abdome Toráx e abdome fusionado - 3 pares de pernas com ganchos - sem asas. Ciclo vital É desenvolvido por paurometabolia, ou seja, as ninfas têm etapas graduais de desenvolvimento, mas vivem no mesmo hábitat dos adultos e também têm dependência alimentar de sangue do hospedeiro. De ovo a adultos se passam aproximadamente 14 a 18 dias. Sintomatologia • Prurido intenso e persistente, irritação do couro cabeludo, da pele do tronco e/ou da região genital; • Infecção secundária por bactérias, mais comumente estafilococos; • Dermatite atópica, enfartamento ganglionar dos linfonodos-satélites, perda de pelos, sonos agitados; • Anemia ferropriva. Diagnóstico Figura 4.2- Ovo (lêndea); B) Pediculus capitis fêmea; C) Pthirus púbis fêmea m) metapódios (quatro de cada lado). 19 O diagnóstico conclusivo da pediculose e da fitiríase é feito pelo encontro do parasito no corpo do humano. Tratamento É recomendável que seja feita fervura em água da roupa de vestir, de cama e banho de 2 em 2 dias. Se houver lesão no corpo, tratar a dermatite atópica, de preferência com prescrição médica. • Tricotomia completa da cabeça, barbeação radical; • Catação manual; • Cortar os cabelos bem curtos; • Escovação e penteação frequentes com pentes finos; aquecer os cabelos com secador comercial; • Uso de cremes, óleos e vaselinas próprios para os cabelos; • Escabicidas. Transmissão • Piolho da cabeça: diretamente de pessoa para pessoa • Piolho do corpo: transmissão pelas roupas contato sexual Prevalência • P.capitis em população composto por crianças e jovens, com moda mundial na faixa de idade entre 7 e 14 anos; • P. humanus, a prevalência das infecções está entre pessoas adultas, mais diretamente naquelas que coabitam ambientes insalubres, como barracos em áreas de invasão, prostíbulos; 4.3- Ordem: Siphonaptera Caracteristicas gerais: A ordem Siphonaptera (siphon = tubo; aptera = sem asas) compreende insetos hematófagos de ambos os sexos, vulgarmente conhecidos como pulgas e bichos-de-pé. Recebe também os nomes de Suctoria e Aphaniptera, estes nomes referem-se a duas características bastante salientes dessa ordem: ausência de asas e aparelho bucal do tipo picodor-sugador. As pulgas são hospedeiras de alguns cestoides e transmissor/vetor de 20 doenças. Das oito famílias de pulgas existentes no Brasil, apenas três apresentam espécies de importância médica. Morfologia São insetos pequenos – 1 a 3 cm -, de cor castanho-escuro achatado lateralmente. São ápteras; apresentam aparelho bucal do tipo picador-sugador. Os machos além de serem menores que as fêmeas, diferenciam-se destas pela morfologia dos órgãos genitais Biologia As pulgas adultas são hematófagas obrigatórias. Cada espécie tem um hospedeiro próprio, mas podem sugar outro anima, caso falte o seu preferido. Daí a possibilidade de transmissão de peste e outras doenças ao homem. Ciclo biológico Em geral, a cópula é realizada pouco depois que os insetos emergem dos pupários, e a fêmea é que cavalga o macho. Após a fecundação, a fêmea necessita de repasto sanguíneo para começar, a por ovos. As fases evolutivas das pulgas são: larva I, larva II, Larva III, pupa e adulto. São, portanto, insetos que têm metamorfose completa – holometábolos. A figura a baixo, explica todo ociclo biológico. Figura 4.3.2- Ciclo de uma pulga: 1) fêmea grávida faz oviposiçáo no solo; 2) ovo; 3) larva; 4) larva alimenta-se de detritos orgânicos; 5) pupa (adaptado de Brown, 1964). Principais espécies de pulgas: = Pulex irritans: é a pulga que mais frequentemente ataca o homem, embora também se alimente de outros hospedeiros; é cosmopolita e muito encontradiça em casas velhas e Figura 4.3.1- Ctenocephalides felis felis – fêmea: A) sensilium; B) espermateca; C) tíbia posterior; D) peças bucais; E) ctenídio genal; F) olho; G) cerdas pós-antenas; H) ctenídio pronotal 21 cinemas. Não é boa transmissora de peste bubônica. Sua picada pode causar em pessoas mais sensíveis uma reação dérmica generalizada – pulicose. = Xenopsylla cheopis: é a pulga dos ratos domésticos e comensais. É cosmopolita e a principal espécie transmissora da peste bubônica entre roedores domésticos, podendo depois passar destes para os homens. = Ctenocephalides felis e Ctenocephalides canis: são as pulgas de carnívoros, e frequentemente podem ser encontradas parasitando indiferentemente cães e gatos. Ambas as espécies podem, não raro, picar o homem. = Tunga penetrans (Tungiase): é o “bicho-de-pé”, também chamado de “bicho-de- porco” e “bicho-de-cachorro”. Apesar de ambos os sexos serem hematófagos, apenas a fêmea é eu penetra nos tecidos alimentando-se de líquido tissular e sangue e se enchendo de ovos. Tratamento: Após a desinfecção local com álcool iodado, com uma agulha previamente esterilizada, fazer pequenas dilacerações na pele, circundando a tumoração. Controle: Na ordem Siphonaptera nenhuma das espécies é exclusiva do homem. As que dele se alimentam, exercem, também a hematofagia sobre outros animais, domésticos ou silvestres. Consequentemente, o combate às pulgas deve ser efetuado em três diferentes níveis ou habitats: sobre os animais domésticos parasitados, no interior das habitações infestadas e no ambiente domiciliar. Em todos os ambientes, o controle pode ser efetuado através de métodos mecânicos (ou naturais) e químicos. Doenças: = Peste Bubônica: o agente etiológico da peste é um bacilo Gram-negativo imóvel e com forma de cocobacilo, a Yersinia pestis, que produz, entre outras substâncias antigênicas, três relacionadas com a patogenicidade: o antígeno capsular F1, o antígeno V/W da natureza lipoprotéica e a toxina da peste. O diagnóstico é feito pela pesquisa dos bacilos, em material obtido por punção ganglionar, no escarro etc., ou por hemocultura. O tratamento é feito com: estreptomicina, gentamicina, doxiciclina e cloranfenicol. = Peste Urbana: Xenopsylla cheopis constitui o transmissor mais eficiente da doença, porque a comunicação entre o proventrículo e o estômago da pulga, sendo muito estreita, é facilmente bloqueada pela proliferação dos bacilos a esse nível. Quando a pulga infectada chega a ficar com esse bloqueio total ou parcial, não consegue fazer o sangue chegar-lhe ao esôfago. Premida pela fome, pica um grande número de vezes, no mesmo dia ou em dias 22 sucessivos, passando eventualmente de um rato a outro, ou aos homens que estiverem ao seu alcance. A transmissão pode ser feita mecanicamente pelas peças bucais contaminadas, quando o inseto for interrompido em seu repasto. =Tifo Murino: doença infecciosa aguda, causada pela Rickettsia typhi. Constitui uma zoonose de ratos, sendo transmitida de um animal a outro pela Xenopsylla cheopis, ou menos frequentemente, por outras pulgas. A transmissão não se dá pela picada, mas sim pelas fezes das pulgas. O homem contamina-se esporadicamente, quando trabalha em locais onde os ratos são abundantes. O quadro clinico aproxima-se de outras rickettsioses, e as medidas profiláticas são as mesmas da peste. = Helmintíases: as pulgas são hospedeiros intermediários de Dypilidium caninum e de Hymenolepis diminuta, participando do ciclo evolutivo as pulgas do cão, do rato e, eventualmente, a do homem. 4.4- Ordem: Hemiptera Compreende a ordem Hemíptera os insetos com aparelho bucal (probóscida ou tromba) do tipo picador sugador, que se origina anteriormente aos olhos, constituído por um par de mandíbulas e um de maxilas, envolvidos por um lábio tri ou tetrassegmentado, e sem palpos, e dois pares de asas que se sobrepõem horizontalmente no abdome. Apresentam duas subordens: Homoptera: Alimentam-se exclusivamente de plantas. Heteroptera: Fitófagos - Insetos sugadores de seiva dos vegetais; Predadores ou Entomófagos – Alimentam-se de pequenos insetos ou vertebrados; Hematófagos – Alimentam-se de sangue de vertebrados e humanos. Morfologia: Os Heteroptera costumam se abrigar em fendas ou pequenos buracos nas paredes das casas, geralmente são construções mais simples e de estrutura precária, onde os “barbeiros” ou triatomíneos se abrigam. Em relação à estrutura destes insetos. Possui a cabeça dividida em duas partes, anteocular e pós-ocular. Tórax com o pronoto dividido em lobo anterior e posterior. Abdome alongado e ovóide, com a parte lateral (conexivo), com manchas claras e escuras que permitem identificar os triatomíneos, e com a genitália localizada nos dois últimos esternitos, 23 sendo que na fêmea é pontiaguda ou irregular (ovopositor), e nos machos uma linha contínua e regular. Subfamília Triatominae São os hemípteros hematófagos que transmitem o T. cruzi. Pertencem à família Reduviidae e apresentam as seguintes características: Cabeça alongada e mais ou menos fusiforme; Pescoço nítido unindo a cabeça ao tórax; Probóscida reta e trissegmentada, com a extremidade distal repousando no sulco estridulatório, exceto nos gêneros Linshcosteus e Cavernicola. Dentre os gêneros de maior importância epidemiológica, três se destacam e são facilmente identificáveis: Panstrongylus: cabeça robusta, curta com relação ao tórax e subtriangular; antenas implantadas próximas aos olhos; Triatoma: cabeça alongada e antenas implantadas num ponto médio entre os olhos e o clípeo (extremidade anterior a cabeça); Rhodnius: cabeça alongada e delgada; antenas implantadas bem próximo ao clípeo. Biologia Todo triatomíneo (isto é, reduviídeo hematófago) depende da hematofagia para sua evolução, além de possuir hábitos noturnos, sendo que durante o dia geralmente, ficam em seus abrigos. A noite com o seu hospedeiro dormindo, ele o ataca se alimentando de sangue. Porém alguns “barbeiros” são atraídos pela luz e este que antes estava no peridomicílio ou em tocas de animais, acaba voando para dentro da casa e se abrigando em alguma fresta, ou atrás de móveis e quadros nas paredes. O desenvolvimento dura em média quatro meses, onde passará primeiro pelo estágio de ovo, depois por cinco ninfas, até ficar adulto. Figura 4.4.2- Ciclo de vida de um barbeiro (Triatoma brasiliensis brasiliensis). Figura 4.4.1- barbeiro 24 Doença Conhecida como Doença de Chagas, é provocada pelo parasita Trypanosoma cruzi, que utiliza-se dos triatomíneos como vetor para poder infectar os seres humanos. Transmissão A infecção ocorre pela penetração de tripomastígotas metacíclicos (eliminados nas fezes ou na urina de triatomíneos, durante o hematofagismo) em solução de continuidade da pele ou mucosa íntegra. Profilaxia Melhoria Habitacional; Educação em Saúde; Uso de Inseticidas. 25 5- Conclusão A abordagem do trabalho no geral, engloba desde a morfologia à doenças causadas pelos vetores . Conclui-se que, este trabalho é de grande valia para nós estudantes,é fruto de uma pesquisa que posteriormente deverão ser exercidas em práticas hospitalar e saúde pública. O aprofundamento desse tema nos permitiu conhecer melhor e compreender as consequências de tais doenças, e suscitar questões e discuti-las sob o ângulo da profissão, uma vez que somos disseminadores de tal informação e devemos estar preparados para lidar com uma população que na maioria das vezes convivem nesse cenário sem nenhum conhecimento. 26 6- Referência bibliográfica. MARCONDES, Carlos Brisola. Doenças transmitidas e causadas por artrópodes. São Paulo: Atheneu, 2009. NEVES, David Pereira et al. Parasitologia humana. 11. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005. PESSÔA, Samuel Barnsley. Parasitologia médica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982. REY, Luís. Bases da Parasitologia médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. Figuras Figura 3.1. ; Figura 3.3; Figura 4.1.1; Figura 4.1.2; Figura 4.1.3; Figura 4.1.4.1; Figura 4.2; Figura 4.3.1; Figura 4.3.2. – Livro Parasitologia humana. Figura 3.2- Disponível em: <http://www.ufrgs.br/para- site/siteantigo/Imagensatlas/Athropoda/Demodex%20foliculorum.htm>. Acesso em: 08 ago. 2013. Figura 4.1.4.2 – Livro Bases da Parasitologia médica. Figura 4.4.1- Disponível em: <http://www.liaccentralsorologica.com.br/noticias_chagas.html>. Acesso em: 10 ago.2013 Figura 4.4.2- Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA6ToAD/doenca-chagas-seus-principais- vetores-no-brasil?part=4>. Acesso em: 10 ago. 2013.
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