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GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS modulo 1 exercício avaliativo

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GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE 
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 
1. Painel 
2. Meus cursos 
3. Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos 
4. Módulo 1 - Considerações Gerais 
5. Exercício Avaliativo 1 
Exercício Avaliativo 1 
 
Questionário 
1- Para realizar as suas obrigações e competências, a Administração Pública, 
ordinariamente, precisa contratar serviços e adquirir bens de terceiros, e o faz por 
meio de procedimentos próprios regrados por legislação específica, em atendimento a 
preceito constitucional expresso no art. 37, inciso XXI, que determina que as obras, 
serviços, compras e alienações serão precedidas de licitação, exceto nos casos em que 
a lei dispuser expressamente. 
Acerca do conceito e finalidades da licitação, marque a alternativa correta 
 
a. As modalidades de licitação da Lei 8.666/1993 são: convite, tomada de preços, 
concorrência e pregão. 
b. A Lei 8.6661/993, por ser uma lei federal, não se aplica aos Estados, Distrito Federal 
e Municípios, que devem ter legislação própria para regular as aquisições públicas. 
c. A diretriz fundamental de um processo licitatório é a obtenção do preço mais baixo 
do mercado, em atendimento ao princípio da economicidade. 
d. A finalidade da licitação é a obtenção da proposta mais vantajosa para a 
Administração, por meio de procedimento que garanta a ampla competição de 
possíveis interessado em contratar com o Poder Público. 
Essa é a resposta correta. Por meio do processo licitatório, o Poder Público busca 
contratar da forma mais vantajosa, que significa obter do particular, após o processo 
de disputa entre os interessados em fornecer ou prestar serviço para a Administração, 
a melhor condição, obedecidas as especificações do objeto licitado. 
e. A licitação dispensada, a licitação dispensável, a alienação e a inexigibilidade de 
licitação, são modalidades especiais definidas na Lei 8.666/1993 como exceções à 
regra da licitação. 
 
s licitações são reguladas por duas normas principais: a Lei 8.6661/993, que trata não 
apenas das licitações, mas também dos contratos administrativos dela decorrente; e a 
Lei 10.520/2002, que introduziu uma nova modalidade de licitação chamada Pregão. 
A realização de procedimentos licitatórios visa a consecução de vários objetivos, 
dentre eles a obtenção da proposta mais vantajosa para a Administração. 
No entanto, esse não é o único objetivo. É por meio da licitação que o Poder Público 
exercita os princípios da Administração, a exemplo do princípio da isonomia, 
possibilitando aos particulares que se interessam em fornecer para o Estado 
disputarem em igualdade de condições, o que nos remete ao princípio da 
competitividade. Possibilita também dar conhecimento à sociedade da intenção de 
contratar determinado serviço ou bem, que em última análise é uma forma de 
possibilitar a essa sociedade o exercício do controle social. 
O art. 3º da Lei 8.666/1993 expressa os objetivos da licitação pública. Uma alteração 
recente do dispositivo, promovida pela Lei 12.349/2010, incluiu dentre esses objetivos 
a promoção do desenvolvimento nacional sustentável, cuja materialização se deu por 
meio dos decretos 7.746, 7.840 e 7.842/2012. Nesses normativos são estipulados 
critérios e práticas sustentáveis nas aquisições públicas e margens de preferência, no 
intuito de concretizar o desenvolvimento sustentável pretendido na Lei. 
Além disso, a Lei Complementar 123/2006, estabeleceu diversos mecanismos de 
incentivo e fomento à microempresas e empresas de pequeno porte (ME/EPP), 
inclusive com dispositivos de facilitação a acesso privilegiado às contratações públicas 
(arts. 42 ao 49), por meio da flexibilização de exigências e tratamento diferenciado por 
meio de licitações exclusivas às ME/EPP. 
Essas alterações que incorporam novos princípios às Licitações formam o que vem 
sendo denominado de "o novo paradigma das aquisições públicas". Esse novo 
paradigma usa o poder de compra do Estado para atingir finalidades outras, que não 
apenas aquelas econômicas e imediatas ao contrato. 
Gabarito: A finalidade da licitação é a obtenção da proposta mais vantajosa para 
a Administração, por meio de procedimento que garanta a ampla competição de 
possíveis interessado em contratar com o Poder Público. 
Essa é a resposta correta. Por meio do processo licitatório, o Poder Público busca 
contratar da forma mais vantajosa, que significa obter do particular, após o 
processo de disputa entre os interessados em fornecer ou prestar serviço para a 
Administração, a melhor condição, obedecidas as especificações do objeto 
licitado. 
 
2- Determinada Secretaria de Logística, ao fazer o levantamento dos seus contratos de 
natureza continuada, verificou que dentre os 10 (dez) instrumentos existentes, 7 (sete) 
já tinham sido prorrogados até o limite máximo admitido na legislação e estavam com 
o prazo final de vigência para expirar no mês seguinte, além de se tratarem de 
serviços imprescindíveis à Prefeitura. 
 
Diante da situação, o Secretário determinou a realização de dispensa de licitação para 
garantir a continuidade dos serviços, com base no artigo 24, inciso IV, da Lei de 
Licitação. 
 
Indique, entre as alternativas abaixo, qual caracteriza a principal falha ocorrida nos 
procedimentos da Secretaria: 
 
a. Os contratos de natureza continuada não podem ser prorrogados. 
b. Não existe previsão na Lei nº 8.666/93 para dispensa de licitação. 
c. A Secretaria deve aguardar até o final do próximo mês, quando expira a vigência 
dos contratos, para realizar a contratação direta. 
d. A contratação direta não pode incidir sobre os serviços continuados. 
e. A dispensa de licitação decorrente da falta de planejamento somente pode ser 
realizada se for acompanhada da concomitante apuração de responsabilidade de 
quem lhe deu causa. 
Esse item está correto! A contratação direta decorrente da falta de planejamento 
demanda, conforme Orientação Normativa AGU nº 11, de 01/04/2009, que haja 
concomitante apuração de responsabilidade de quem lhe deu causa. 
Há controvérsia acerca da contratação direta por dispensa de licitação prevista no inciso 
IV do art. 24 do Diploma Federal de Licitações e Contratos em razão de situação 
emergencial, ainda que decorrente de falta de planejamento, desídia ou má gestão. 
Nesse sentido, a doutrina reconhece que a emergência provocada não é capaz de 
afastar a aplicação da regra do inciso IV do art. 24 da Lei nº 8.666, de 1993. 
 
Isso porque o juízo de razoabilidade do instituto da contratação direta por emergência 
explicita uma congruência lógica entre a situação fática e a providência administrativa 
para saná-la. A situação de emergência é apurável no mundo fenomênico. A emergência 
possui diversas causas: caso fortuito, força maior, desídia, falta de planejamento, má 
gestão, dolo ou culpa de agente público, etc.; porém o efeito é apenas um: o risco de 
dano a bens jurídicos tutelados pelo Estado, como a vida e a integridade de pessoas e 
bens. 
 
Assim, não há diferença entre emergência oriunda de força maior, ou caso fortuito, e 
aquela provocada pela desídia ou falta de planejamento, considerados os resultados 
danosos que o Poder Público tem o dever de evitar. A contratação direta com base no 
inciso IV do art. 24 da Lei nº 8.666, de 1993, visa efetivamente a afastar os efeitos das 
emergências e não suas causas. 
 
Em suma, caracterizada a circunstância emergencial, independentemente de suas 
causas, verificada a adequação da contratação que se pretende levar a efeito como 
medida saneadora da emergência, aplica-se o disposto no inciso IV do art. 24 da Lei nº 
8.666, de 1993, sem prejuízo da apuração da responsabilidade do agente públicoque 
lhe deu causa, total ou parcialmente. 
3 - Para que a Administração Pública possa realizar uma contratação e fiscalização 
efetiva, eficaz e eficiente é necessário que na fase de planejamento sejam 
considerados diversos aspectos da contratação. 
Marque a alternativa que NÃO necessariamente representa um dos aspectos a 
serem considerados no planejamento de uma contratação. 
 
a. O material ou serviço deve ser especificado de forma correta e precisa. 
b. Deve ser indicado o prazo de entrega do produto ou serviço, bem como o local de 
entrega ou prestação do serviço. 
c. Devem ser evitados gastos excessivos para aquisição de bens e serviços. 
d. Deve ser analisada a quantidade de produto ou serviço necessária a ser contratada. 
e. Deve ser adquirido o bem ou serviço de melhor qualidade. Nem sempre a "melhor 
qualidade" é aquela que cumpre de forma adequada ao interesse público. Além disso, 
a contratação deverá atender ao Princípio da Eficiência e da Economicidade. A 
Administração deve preocupar-se com a qualidade do bem ou serviço a ser 
contratado, e esse deve ter a qualidade exigida pelo processo. Contratações de 
produtos ou serviços de qualidade superior à necessária podem representar casos de 
mau uso dos recursos públicos. 
 
 
Além disso, o item traz conceitos de economicidade e interesse público, que 
pressupõe um equilíbrio entre preço, qualidade e a correspondente necessidade do 
ente contratante. Este conceito encontra-se alinhado com a jurisprudência do Tribunal 
de Contas da União, que envolve o estudo da vantajosidade e da contratação. 
Para que a Administração Pública possa efetuar uma contratação e fiscalização efetiva, 
eficaz e eficiente é importante realizar adequadamente o planejamento. É importante 
comprar aquilo que realmente se necessita, na quantidade que se necessita, por um 
preço justo, entregue no local e prazo determinados e com os critérios de qualidade 
mínimos estabelecidos pelo contrato. 
Gabarito: Deve ser adquirido o bem ou serviço de melhor qualidade. 
Nem sempre a "melhor qualidade" é aquela que cumpre de forma adequada ao 
interesse público. Além disso, a contratação deverá atender ao Princípio da 
Eficiência e da Economicidade. A Administração deve preocupar-se com a 
qualidade do bem ou serviço a ser contratado, e esse deve ter a qualidade 
exigida pelo processo. Contratações de produtos ou serviços de qualidade 
superior à necessária podem representar casos de mau uso dos recursos 
públicos. 
Além disso, o item traz conceitos de economicidade e interesse público, que 
pressupõe um equilíbrio entre preço, qualidade e a correspondente necessidade 
do ente contratante. Este conceito encontra-se alinhado com a jurisprudência do 
Tribunal de Contas da União, que envolve o estudo da vantajosidade e da 
contratação.

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