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Aula 05 Direito do Consumidor

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Aula 05
Direito do Consumidor
Aulas 
Avaliações – 2 Provas – cada uma valendo 9 pontos cada.
Trabalhos – 2 Trabalhos – cada um valendo 1 ponto cada. 
Código de Defesa do Consumidor
Responsabilidade pelo fato do Produto e Serviço (artigo 12 a 17 do CDC)
Fornecedor do Serviço – Prestação do Serviço – Independente de Culpa (Responsabilidade objetiva) – Bem – falta de informações (salvo – profissional liberal)
Defeito no serviço – não fornece a segurança especializada
Modo do seu fornecimento
Resultado e riscos esperados – razoavelmente o que se espera
Época em que foi fornecido (Salvo – novas técnicas)
Não há responsabilidade:
Inexistência de culpa e Culpa exclusiva do consumidor
Importante:
Profissional Liberal – Deve-se comprovar culpa! (ética/perícia - conselho regional)
Equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento (artigo 17 do CDC)
Responsabilidade pelo vício do Produto ou Serviço (artigo 18 a 27 do CDC)
Produtos – duráveis ou não duráveis
Responsabilidade Solidária
Vícios:
Qualidade
Quantidade
Se tornem impróprios para o consumo
Diminuam o seu valor
Disparidade de informações – Rótulos, embalagens, mensagem pública – salvo – variações decorrentes de sua natureza.
Prazos:
Para requerer que o vício seja sanado (CADICA) – 30 dias (produtos não duráveis) ou 90 dias (produtos duráveis)
Início do Prazo – entrega efetiva do produto
Obsta a decadência – resposta negativa de reclamação do consumidor e fim de inquérito civil.
Importante:
Vício Oculto – Prazo se inicia quando evidenciado o vício e defeito
Reposição de danos – 5 anos – início – Dano + autoria
Para sanar o vício – 30 dias
Consequências (escolha do consumidor):
Substitição do produto por outro da mesma espécie e modelo.
Restituição imediata da quantia a pagar (correção monetária e perdas e danos)
Abatimento Proporcional
Obs.: Uso imediato sem esperar 30 dias? (comprometimento da qualidade/ característica/ valor do produto)da diferença de preço”
Substituição do produto de outra espécie ou modelo? “Complementação/ Restituição”
Quando falamos de produto – existe uma isenção da responsabilidade do fornecedor quanto a isso – inexiste o defeito – inversão do ônus da prova – o produto colocado no mercado pode não apresentar o defeito alegado – assim --- não tem dano.. Se o produto lhe causar dano – isso deverá ser comprovado – provas para vincular a situação... 
Entre os elementos de isenção – não há o defeito ou o produto não foi colocado no mercado – assim não há responsabilidade – empresa – pelo produto... ... ou se comprovar que foi culpa exclusiva do consumidor...isso isenta o fornecedor...
A Apple por ter mercado mundial – o contrato deles permite que haja a troca em país que não seja o de sua produção e distribuição. 
Se ligar um aparelho 220 numa voltagem 110 – isso dá problema ou não funciona – isso não é culpa da empresa – mas do consumidor... 
Pessoa ligou para a empresa – para trocar o botijão de gás... na maioria das vezes – compra o produto e o serviço junto – o rapaz troca e verifica se há vazamento de gás... O rapaz da troca puxou o cabo... e deslocou a mangueira... para evitar problemas – abriram as janelas... ventilaram o local – a chama... há uma quantidade de gás que vasa... quando se acende – pega fogo durante o tempo – não explode... mas como fica constantemente saindo – o fogão pegou fogo... tinha um rapaz da NET na casa da pessoa – ele apagou o fogo – a consumidora tirou fotos.. e demonstrou o problema... foi feito um vínculo ao serviço e não ao produto... O juiz deu indenização...
Defeito é o que causa dano – a pessoa quer a reparação do dano... 
Serviços que podem levar ao dano – e a sua reparação... 
O Fornecedor de serviço – está ligado a ideia de prestação – a responsabilidade é objetiva – há um artigo que fala da solidariedade entre pessoas... 
A filha da Claudinha vai casar... vai fazer uma pintura no cabelo... vai no cabelereiro – pede o serviço – mas eu trouxe a tinta – a qual veio com defeito (responsabilidade do produto) – mas se eu fizer tudo no salão- se o salão usar até o produto – (ou seja o produto é fornecido pelo salão ) – houve defeito de ter perdido o cabelo... por ser modelo – perdeu suas fotos de publicidade – tem dano e lucros cessantes – então é problema de serviço.. É o produto – mas é escolhido pelo prestador – então – responsabilidade objetiva – do prestador...
O fornecedor – a responsabilidade é independentemente de culpa – há exceção a essa regra – o profissional liberal
Médicos, advogados, dentistas – profissionais liberais – atividade meio – fazem contratos – precisa comprovar culpa – tem que ter o dano- nexo de causalidade e comprovar culpa – 
Ex.: atividade de um profissional de saúde – silicone para implante – importado da França – era um produto de qualidade – mas depois descobriram que o silicone era industrial.. O do implante tem que ser menos tóxico que o industrial – descobriu-se o fato – o médico não poderá ser responsabilizado diretamente – tem que provar a culpa... 
O advogado – não dá a garantia de vitória – Ex.: incêndio no Shopping em Taguatinga – começou na CEF – banco dentro do shopping – a qual alegou ser problema do shopping – cliente – questiona o prazo – tempo... um jogo de empurra - empurra – processo precisa de perícia – que demora... essa morosidade é uma característica do processo.
Profissionais Liberais precisam de comprovar a culpa... 
A regra geral – profissionais liberais – tem que comprovar a culpa...
O Advogado erra – o cliente questiona – mas se acha que agiu errado – tem que comparecer a seccional e fazer uma denuncia sobre esse profissional – irão punir ou não o advogado. Foi declarada a culpa – transitou em julgado na esfera administrativa – cliente só entra com ação e comprova o que foi declarado... e tenta reaver o prejuízo...
Na prestação de serviço – as informações – quando vai se falar do serviço... tem que dar as informações.. (ex.: teste de alergia no uso de tinta de cabelo – testar na mão antes de usar – o cabelereiro faz isso)
Defeito no serviço – se não fornece a segurança esperada... o resultado ou risco esperado.. a época em que foi fornecido (cirurgias de correção de miopia – falava que essa cirurgia cegava as pessoas – descobriram que algumas pessoas tinham problema com o procedimento e ficavam cegas – não isenta a responsabilidade objetiva na prestação do serviço – se há novas técnicas – não pode culpar a antiga – dizendo que não era adequada – pois na época ela era usada – não se pode comparar o antigo com o atual - - todavia – não isenta a responsabilidade objetiva)
Não se pode colocar que a técnica antiga tem cicatriz e a nova não tem... isso não gera indenização.. 
Na área médica – cuidado muito grande na prestação de serviço...
Não há responsabilidade com o serviço se não há defeito ou por culpa do consumidor – Ex.: Mulher faz tratamento de pele – faz uso de remédio forte – e não pode engravidar por 2 anos – ela deve assinar contrato – a comunicação deve ser dada de forma completa... se ela engravidar a culpa é toda dela.. 
Ex.: substância que não permite pegar sol- se pegar câncer – não pode reclamar...
Artigo 17 – equipara a consumidor – toda vítima do evento.. Ex.: Vítima de um atropelamento de carro com defeito por uma questão de fábrica – essa pessoa é equiparada ao próprio consumo do produto – o prazo para reparação de danos – no Código Civil 3 anos... se equiparar – aumentará para 5 anos.. em especial – os danos – os 5 anos – dano com a autoria – então entra contra os responsáveis---
VÍCIO 
Responsabilidade do vício do produto ou serviço – o produto não atinge a finalidade para a qual ele foi adquirido... 
(artigo 18 a 27 do CDC)
Produtos podem ser duráveis (roupas.. duram muito tempo.. se uma roupa não durar – ela será e terá vício, roupas, sapatos, computadores... )
O que não é durável é o que tem um prazo menor – frutas.. alimentos em geral.. 
Nãodurável - Pasta de dente, produto de limpeza – tem prazo de validade... remédio também.. tem prazo de validade ...
Responsabilidade solidária quanto aos vícios... podem ser de qualidade – o bem pode ser vendido já vencido... quantidade – se há uma quantidade de pesou ou unidades na caixa... peso líquido – é muito comum em produtos perecíveis – devem ser congelados para duração maior – tem prazos maiores... se se tornar impróprio para consumo – produto fora da validade...
Se comprar carro – computador – não funciona como deveria, mas funciona... não venderá por um preço bom... isso é um vício – diminui o vício... então diminui seu valor.. 
Rótulos e embalagens – tem que passar informações completas – o produto deve atingir o fim... caso contrário – vício...
Disparidade de informações – decorrentes da sua natureza – vai de acordo com cada produto – se interromper a bomba entra ar... se parar e iniciar paga mais... então é a variação decorrente disso.. Ex.: Comprar frutas e verduras in natura – pode ter um maior ou menor – será decorrente da própria natureza...
Mas se o produto industrial – diz que tem que ter 12... e só tem 11... vício...
Os prazos são 2....
Para requerer que o vício seja sanado – legislador colocou um prazo decadencial – caduca – para produtos não duráveis 30 dias e duráveis 90 dias...
O prazo começa da entrega efetiva do produto... 
O prazo começa do ato da entrega...
O vício oculto – ocorre na descoberta – tem que ser razoável... 
Pessoa faz reforma na casa – compra som.. a reforma demorou a terminar...não se aplica...diferente da máquina de lavar que tem a opção de água quente – se tiver ultrapassado os 90 dias... há a razoabilidade – pois se descobre no inverno e passa de 90 dias...ar condicionado do carro...
Obtra decadência – resposta negativa da reclamação do consumidor – tenho um aparelho que não funciona – mando AR para reclamar... o CDC – diz que enquanto não chegar a resposta – não corre os 90 dias...
Há situações que há inquérito civil sobre o produto – esse prazo começa no final... reparação de danos – 5 anos...
Prazo para sanar o vício... A pessoa comprou produto – tinha vício – não está funcionando... 
Comprei TV – há 3 opções... não funcionou – tenho 90 dias para levar ao fornecedor – que diz que tem que levar para a assistência técnica, a qual você não tem vinculo. A assistência tem 30 dias para consertar...
Há um contrato que diz que se um vício ocorrer – isso será concertado... 
Temos garantia legal e contratual... 
O vínculo continua sendo com o fornecedor onde comprou – não há um contrato de seguro em relação a ela... O vínculo é seu com autorizada... 
Leva para lá... se ficar dentro do mesmo município... pode levar diretamente...
Entre as consequências – há a perda monetária e as perdas e danos... 
Consequências se não consertarem em 30 dias – substituir o produto por mesma espécie... se não reparar em 30 dias – deve dar outro produto igual... o consumidor pode perdir a restituição imediata da quantia paga mais correção monetária.. perdas e danos significativas.. fora isso – esfera judicial – dará as perdas e danos...
Notebook – tem vício – não funciona corretamente – mas usuário vai ficar com ele... então pega a diferença...
Se desvalorizar – o produto – produto de uso imediato – carro que fundiu o motor – que veio com defeito de fábrica – mandaram trazer um outro motor... mas isso não é o correto – então como é registrado o chassi no Detran... então se trocar o motor isso desvaloriza e até não consegue trocar – na revenda... pela troca do motor – então faz-se a troca do carro... pois ele foi comprado novo...
Substituição de outra espécie e modelo... 
O CDC visa evitar o enriquecimento do cliente... consumidor...
 
Da Responsabilidade pelo Fato do Produto e do Serviço
        Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.
        § 1° O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:
        I - sua apresentação;
        II - o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
        III - a época em que foi colocado em circulação.
        § 2º O produto não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado.
        § 3° O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar:
        I - que não colocou o produto no mercado;
        II - que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste;
        III - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
        Art. 13. O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo anterior, quando:
        I - o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados;
        II - o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador;
        III - não conservar adequadamente os produtos perecíveis.
        Parágrafo único. Aquele que efetivar o pagamento ao prejudicado poderá exercer o direito de regresso contra os demais responsáveis, segundo sua participação na causação do evento danoso.
        Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
        § 1° O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:
        I - o modo de seu fornecimento;
        II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
        III - a época em que foi fornecido.
        § 2º O serviço não é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas.
        § 3° O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:
        I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;
        II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
        § 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.
        Art. 15. (Vetado).
        Art. 16. (Vetado).
        Art. 17. Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento.

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