Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Docente: Genival Junior Discentes da Graduação de Licenciatura em Química: Alyne de Oliveira Brito Eduardo Aquino Santos Geovane de Jesus Silva Jaqueline Rocha Veloso Joyce Pazitto Dos Santos Leudinaura Rossi Barbosa Victor da Silva Lima A radioatividade é definida como a capacidade que alguns elementos instáveis possuem de emitir energia sob forma de partículas ou radiação eletromagnética. Um núcleo instável emite partículas e ondas para atingir a estabilidade. A radiação provoca dois tipos de danos ao corpo, que são: A destruição das células com o calor. Ionização e fragmentação (divisão) das células. O calor emitido pela radiação é tão forte que pode queimar bem mais do que a exposição prolongada ao sol. A ionização e fragmentação celular implicam em problemas de mutação genética durante a gestação de fetos. Doenças crônicas causadas por alterações no DNA das células se manifestam ao longo de gerações de descendentes de indivíduos expostos à radiação A radiação tem a capacidade de alterar a característica físico-química das células Os efeitos da radiação são classificados como agudos ou crônicos Os crônicos se manifestam ao longo de anos após uma exposição não direta mas significativa de radiação. Por exemplo: Câncer de pulmão de pele, leucemia, problemas na tireóide e esterilidade Já os agudos são imediatos. Ocorrem naqueles indivíduos que tiveram contato com material radioativo ou que se expuseram a grande quantidade de radioatividade. Por exemplo: de queimaduras nas mucosas até alterações na produção do sangue além de queda na resistência imunológica. Incidentes nucleares são recentes na história. Por isso, ainda não é possível conhecer todos os efeitos que a radiação pode causar a longo prazo, nas próximas gerações. Esse acidente ocorreu na Ucrânia e resultou na liberação de material radioativo 100 vezes superior a explosão das bombas de Hiroshima e Nagasaki. Cerca de 800 mil pessoas acabaram se expondo à radiação, 25 mil morreram e 70 mil ficaram com sequelas graves, e das 25 mil que perderam a vida, 20% cometeram suicídio . o acidente acabou provocando a morte por câncer de mais de 90 mil pessoas em todo o mundo. As mulheres grávidas foram orientadas a realizarem aborto, para que seus filhos não nascessem com problemas graves de má formação. A saúde física e psicológica das pessoas afetadas pelo acidente nuclear é, até hoje, um dos maiores problemas de saúde pública do mundo. De todo o material liberado no acidente, 97% continua no local. Além disso, a estimativa é que mais de 5 milhões de pessoas vivam em regiões consideradas contaminadas pelo acidente. A cidade elaborada para ser moradia dos trabalhadores da usina, teve seus habitantes mortos ou evacuados. Animais, rios e florestas também foram contaminados e diversas anomalias genéticas se deram na região. ite Uou . com Fonte: Blog Histórianovest Fonte: Blog Histórianovest Fonte: Site Uou . com Esse desastre radioativo ocorreu aqui no Brasil, aconteceu em 1987, na cidade de Goiânia. Dois catadores de papel foram os responsáveis por desencadear um dos maiores acidentes envolvendo o isótopo Césio-137. Os dois catadores de lixo encontraram um aparelho de radioterapia abandonado. Eles levaram o dispositivo para casa, o que acabou resultando no envenenamento e na morte de centenas de pessoas. Fonte: Site Jornal Opção Fonte: Site Portal do Meio Ambiente da UFRN A II Guerra Mundial foi cenário de imensas atrocidades por militares governamentais de ambos os lados. O bombardeamento das cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki pode ser considerado o maior atentado terrorista da história da humanidade. Durante a II Guerra Mundial houve a única utilização na história de bombas atômicas em guerras. Foram utilizadas duas bombas nucleares uma de Urânio que foi despejada na cidade de Hiroshima e matou mais de 140 mil pessoas. E uma bomba de Plutônio que foi despejada em Nagasaki e matou mais de 40 mil pessoas. Além das mortes em decorrência da ação direta das duas bombas, dezenas de milhares morreram posteriormente em decorrência da radiação. Fonte: Site Cultura Japonesa Fonte: Site Professor Roberto Fernandes XAVIER, Allan Moreira et al. Marcos da história da radioatividade e tendências atuais. Química Nova, 2007. MERÇON, Fábio; QUADRAT, Samantha Viz. A radioatividade e a história do tempo presente. Química Nova na Escola, v. 19, p. 27-30, 2004. DE SOUZA CRUZ, Frederico Firmo. Radioatividade e o acidente de Goiânia. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 4, n. 3, p. 164-169, 1987. Acidentes Nucleares Professor Roberto Fernades, disponivel em:http://profrobertofernandes.blogspot.com/2012/08/acident e-nuclear-de-chernobyl.html> . Acesso em 08 ago. 2018. Radioatividade Portal do Meio Ambiente da UFRN, disponivelem:<http://www.meioambiente.ufrn.br/?s=Radioati vidade> . Acesso em 08 ago. 2018. Hiroshima e Nagasaki Cultura Japonesa, disponivel em <http://www.culturajaponesa.com.br/index.php/tag/hiroshima- e-nagasaki/> . Acesso em 08 ago. 2018. Césio Jornal Opção, disponivel em: <http://www.jornalopcao.com.br/posts/ultimas- noticias/acidente-com-cesio-137-completa-25-anos>. Acesso em 08 ago. 2018. Radioatividae Uou, disponivel em: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/definindo- radioatividade.htm> . Acesso em 08 ago. 2018.
Compartilhar