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Trabalho 3ª área

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
ESCOLA DE ENGENHARIA - DEPARTAMENTO DE MATERIAIS
CIÊNCIA DOS MATERIAIS – PROFª LISETE CRISTINE SCIENZA
TRABALHO SOBRE CORROSÃO
A corrosão é a transformação de um material ou liga metálica pela sua interação química ou eletroquímica num determinado meio de exposição, processo que resulta na formação de produtos de corrosão e na libertação de energia.
Corrosão Eletroquímica (Aquosa): Ocorre na presença de água liquida com temperatura abaixo do ponto de orvalho e ocorre formação de pilhas ou células eletroquímicas.
Corrosão Química (Seca): Ocorre na ausência de água liquida, com temperatura acima do ponto de orvalho e ocorre na interação direta entre o metal e o meio.
A instabilidade termodinâmica dos metais faz com que os mesmos apresentem a tendência natural de atingirem um estágio mais estável por meio da formação de um composto metálico. O processo espontâneo é chamado corrosão e ocorre devido a reação do metal com os agentes presentes no meio considerado. 
	I. Corrosão Uniforme: A corrosão se processa em toda extensão da superfície, ocorrendo perda uniforme de espessura. É chamada por alguns de corrosão generalizada, mas essa terminologia não deve ser usada por tornar-se redundante. O termo generalizada é aplicável à corrosão por pite ou alveolar, quando manifestadas em toda a extensão da superfície corroída.
	II. Corrosão por pites: A chamada corrosão por pites (do inglês pit, "poço" ou "cova") é uma forma de corrosão localizada que consiste na formação de pequenas cavidades de profundidade considerável e o mais importante, significativa frente a espessura do material. Ocorre de maneira extremamente determinada, podendo portanto ser chamada de puntiforme, não apresentando ataque no material circundante.
Caracteriza-se por atacar materiais metálicos que apresentam formação de películas protetoras passiváveis e sendo resultado, geralmente, da atuação de "ilha" ativa-passiva nos locais de pequena área (disto pontos) onde há o rompimento de tal camada passiva.
Sendo uma corrosão que não implica uma homogênea redução da espessura e ocorrendo no interior de equipamentos torna-se um tipo de corrosão de acompanhamento mais difícil.
		III. Corrosão sob tensão: O desenvolvimento da corrosão sob tensão exige a presença simultânea de tensões de tração e fatores ambientais específicos. Isso é incomum nas atmosferas internas de um edifício. As tensões não necessitam ser muito altas em relação ao limite de escoamento do material e pode ser devidas a carga e/ ou efeitos residuais dos processos de fabricação tais como soldagem ou dobramento. Devem ser tomados cuidados quando os componentes de aço inoxidável com tensões residuais elevadas (por ex. devido ao trabalho a frio) são usados em ambientes ricos em cloretos (por ex. piscinas cobertas, marinho, plataforma marítima).
		IV. Corrosão Galvânica: O contato elétrico entre materiais diferentes resulta no processo corrosivo conhecido como corrosão galvânica. A intensidade deste tipo de corrosão será proporcional à distância entre os valores dos materiais envolvidos na tabela de potenciais eletroquímicos, em outras palavras, na "nobreza" dos materiais. Exerce influência neste tipo de corrosão a proporcionalidade entre as áreas anódica e catódica. Tal proporção deverá ser menor possível com vistas a se obter a mínima corrosão na área anódica aliada a sua uniformidade.
		V. Corrosão por frestas: A ação da aeração diferencial e ou da concentração iônica diferencial produzem a formação de pilhas em frestas em materiais metálicos. Estas frestas podem ser definidas como as ocorrentes em juntas soldadas de chapas sobrepostas, em juntas de chapas unidas por rebites, em ligações de tubulações unidas por flanges, em ligações de tubulações proporcionadas por roscas de parafusos, nos revestimentos feitos através de chapas aparafusadas e inúmeras configurações de geometrias que proporcionem a formação de frestas.
		VI. Fragilização pelo hidrogênio: Fragilização por hidrogênio é o processo que pode afetar vários metais, mais notadamente aço de alta resistência. Os principais efeitos incluem a diminuição da ductilidade, trincas ou até mesmo ruptura.
A fragilização por hidrogênio pode se tornar um problema de engenharia, especialmente no contexto de uma economia do hidrogênio. Entretanto, existem processos comercialmente utilizados e seguros para evitar o enfraquecimento por hidrogênio, globalmente utilizado na indústria.
A fragilização por hidrogênio é também usada para descrever a formação do hidreto de liga de zircônio. Este uso do termo neste contexto é comum na indústria nuclear.
5.	A) Ni(s) + Cu2+(aq) 			Ni2+(aq) +Cu (s) 
	B) Ni é o Cátodo e Cu é o Ânodo.
	C) O Cobre oxida e o Níquel sofre redução
	D) Os elétrons viajam do Cátodo para o Ânodo, ou seja, do Níquel para o Cobre.
6.	Proteção Catódica Galvânica: Neste processo e fluxo de corrente elétrico fornecida origina-se da diferença de potencial existente entre o metal a proteger e outro escolhido como anodo e que tem potencial mais negativo na tabela de potenciais .
Proteção Catódica por Corrente Impressa: Nesse processo o fluxo de corrente fornecido origina-se da força eletromotriz de uma fonte geradora de corrente elétrica contínua, sendo largamente utilizados na prática os retificadores que, alimentados com corrente alternada, fornecem a corrente elétrica continua necessária à proteção da estrutura metálica.
Proteção anódica: Baseia-se na formação de uma película protetora, nos materiais metálicos, por aplicação de corrente anódica externa. Essa corrente ocasiona polarização anódica, que possibilita a passivação do material metálico.
7.	Os inibidores são sustâncias que quando adicionados ao ambiente em concentração relativamente baixas, diminuem sua corrosividade. Um inibidor específico depende tanto da liga quanto do ambiente corrosivo.
	Inibidores de água de caldeira: Amônia Polifosfato.
	Inibidores para poços de Petróleo: Formaldeido.
 8. Revestimento Metálico: Tem suas ações protetoras explicadas através de fatores 	como:
Formação de películas protetoras de óxidos , hidróxidos ou outros compostos, pela reação com os oxidantes do meio corrosivo( caso do alumínio, níquel, zinco).
Revestimento Não Metálico Orgânico – Tinta e Polímeros: A aplicação de tintas e pinturas é o mais empregado como revestimento como técnica de proteção anticorrosiva, apresenta propriedades importantes como: facilidade de aplicação e de manutenção, relação custo-benefício atraente.
Revestimento Não metálico Inorgânico: Os revestimentos inorgânicos: são aqueles constituídos de compostos inorgânicos que são depositados diretamente na superfície metálica ou formados sobre essa superfície.

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