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HISTÓRICO SOBRE ENFERMAGEM DO TRABALHO 2 (1)

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ENFERMAGEM DO TRABALHO
PROFESSOR: FRANCISCO M.P. GARCIA
DISCIPLINA: : BIOSSEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
INTRODUÇÃO
Na prática do cotidiano, percebe-se que a saúde do trabalhador encontra-se precária, no sentido da desvalorização do bem estar do trabalhador. E foi nesta última década que se constatou uma melhora, devido à fiscalização do governo federal (ANVISA e MINISTÉRIO DO TRABALHO) estar mais presente nas empresas, diminuindo então a “escravidão trabalhista”, por mais que ainda exista fortemente, principalmente no estado de Mato Grosso (PIGNAT e MACHADO, 2006).
Mediante a organização e consolidação de um conjunto de conhecimentos já disponíveis pelo Ministério da Saúde (MS) e com a criação do SUS, diversas mudanças vem ocorrendo na saúde brasileira, porém não foi o bastante. Havendo então a necessidade de novas mudanças, principalmente na saúde do trabalhador, no aperfeiçoamento dos profissionais da área e na forma de melhorar a qualidade de trabalho do trabalhador.
Descrever o aspecto histórico da Enfermagem do Trabalho no Brasil, resgatar o passado da profissão e acompanhar as perspetiva de trabalho na área da saúde e segurança do trabalho têm sido um desafio aos enfermeiros, em função da dicotomia entre a legislação que versa sobre a inserção destes trabalhadores no mercado de trabalho e aquela que regulamenta o exercício profissional.
Na prática cotidiana, percebe-se a precariedade no trato da proteção da saúde do trabalhador, uma vez que o capitalismo, via de regra, valoriza a mercadoria em detrimento da força de trabalho desconsiderando o bem estar nos ambientes de trabalho(1). A área de saúde do trabalhador busca a preservação, manutenção, promoção e recuperação da saúde de todos os trabalhadores coletivamente, nos mais diversos espaços laborais, resultado de ações multidisciplinares e interdisciplinares.
A doença ocupacional, embora ainda sem esta denominação, é descrita desde tempos remotos. Hipócrates descreveu o quadro clínico da intoxicação saturnina, Plínio, o aspecto dos trabalhadores expostos ao chumbo, ao mercúrio e a poeiras, Agrícola escreve sobre a "as dos mineiros", hoje denominada silicose e Paracelso, a intoxicação pelo mercúrio. Quase dois séculos mais tarde, em 1700 foi publicado "De Morbis Artificum Distriba", escrito por Bernardino Ramazzini, conhecido como "Pai da Medicina do Trabalho", descrevendo doenças de aproximadamente 50 ocupações2 .
Em 1802 que teve aprovada a primeira lei de proteção aos trabalhadores, criada por Robert Peel “Lei da Saúde e Moral dos Aprendizes”, estabelecendo carga horária e turno de trabalho, bem como boas condições no ambiente de trabalho. Já no ano de1833, surgiu outra lei, mas esta legislação foi mais eficiente e importante no mundo (LORO, 2003). Como se pode constatar ambas as leis de proteção aos trabalhadores surgiram na Inglaterra, iniciando então o cuidado a saúde destes.
Destacaram também na história, Georgius em 1556 ao observar os acidentes e as doenças mais comuns entre os mineiros, Paracelso ao publicar estudos sobre a história natural das doenças ocupacionais. Em 1830, Robert Baker, estudioso das obras de Ramazzini, dedicou parte de seu tempo a visitar fábricas e conhecer a relação entre o trabalho e a doença, sendo nomeado “inspetor médico das fábricas”. Outro marco importante na história foram as Teoriasde Taylor, Ford e Toyota, e suas influências no desenvolvimento do trabalho3.
Os marcos históricos no Brasil se concretizaram a partir da criação da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas - Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970), do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - Portaria n.º 3237, de 17 de julho de 1972), da implantação do primeiro curso de especialização para Enfermeiros do Trabalho (1972) e da promulgação da Constituição Federal em 1988(4).
A profissão de Enfermagem do Trabalho surge quando as primeiras leis de acidente do trabalho no século XIX na Inglaterra e era conhecida como enfermagem laboral, onde o Enfermeiro realizava visita domiciliar aos trabalhadores doentes e seus familiares. 
 No Brasil as reivindicações por melhores condições de trabalho iniciaram-se em 1912, influenciando a criação da 1ª Lei sobre acidente de trabalho (Decreto Legislativo (DL) nº 3724,de 15 de janeiro de 1919). a fim de dar parâmetros legais para os trabalhadores que estão expostos aos riscos do dia-a-dia e aos acidentes e doenças do trabalho4. O cuidado de enfermagem profissionalizado veio a tona para ser dirigido aos trabalhadores desde uma simples palestra de educação em saúde, primeiros-socorros, e até a reduzir o consumo de mão de obra desampara por aspectos ético-legais, fazendo com que surja a enfermagem do trabalho.
A enfermagem do trabalho é um ramo da enfermagem de saúde pública e, como tal utiliza os mesmos métodos e técnicas empregadas na saúde pública visando à promoção da saúde do trabalhador; proteção contra os riscos decorrentes de suas atividades labora; proteção contra agentes químicos, físicos e biológicos e psicossociais; manutenção de sua saúde no mais alto grau de bem-estar físico e mental e recuperações de lesões, doenças ocupacionais ou não-ocupacionais e sua reabilitação para o trabalho.
No Brasil a primeira escola de enfermagem foi criada e 1890 no hospício de Pedro 2º, atualmente o UNI-RIO. O exercício de enfermagem no Brasil foi regulamentado em 1931. Em 1955 foi aprovada a Lei do exercício Profissional de Enfermagem no Brasil. Em 1959 aconteceu uma Conferência Internacional do Trabalho e, nesta, houve a recomendação de numero 112 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que conceituou a Medicina do Trabalho, mas limitando-se a intervenção médica.
Em 1963 foi incluído nos cursos médico o ensino de medicina do trabalho. Com a OIT as normas sobre a proteção a saúde e integridade física do trabalhador ganharam forças, contribuindo bastante na prevenção de acidentes e doenças do trabalho. Logo em seguida,em 1964, (UERJ) incluiu a disciplina de saúde ocupacional no curso de graduação.
O auxiliar de enfermagem do trabalho foi incluído na equipe de saúde ocupacional em 1972 pela portaria nº.3.237 do ministério do Trabalho. Empresas com mais de 100 empregados, centralizada ou não num mesmo local, a existência de um Serviço de Saúde Ocupacional, composto. Pelos seguintes profissionais; medico do trabalho, Engenheiro de segurança, Técnicos em segurança e Auxiliar de enfermagem do trabalho.
A enfermagem do trabalho tem, nesta área, um vasto campo para desempenhar suas funções, quer na prestação de assistência de enfermagem trabalhadores da empresa e aos seus dependentes, quer assumindo funções administrativas, educativas, de integração e de pesquisa. Em 1973 criou-se o COFEN e COREN.
A inclusão do enfermeiro do trabalho na equipe de saúde ocupacional aconteceu por meio da portaria nº3.460 do ministério do trabalho, em 1975. Neste mesmo ano criou-se no Rio Grande do Sul o primeiro sindicato de enfermagem.
A história da enfermagem do trabalho no Brasil é bastante recente. Inicialmente a assistência de enfermagem do trabalho era vista mais como atendimento emergencial na empresa, o que não valoriza muito. Contudo, o espaço para o desempenho profissional, principalmente do enfermeiro do trabalho esta se ampliando a cada dia, seja na assistência direta aos trabalhadores e familiares ou no desempenho de funções administrativa, educacionais, de integração ou de pesquisa.
A equipe de enfermagem do trabalho é composta pelo auxiliar de enfermagem do trabalho, técnico em enfermagem do trabalho e o enfermeiro do trabalho.
Enfermeiro do Trabalho (ET)
Profissional com Nível Superior de Enfermagem
Classificado pelo COFEN no Quadro III - Lei 7.498/86 e Decreto nº 94.406/87 - Art. 09
Portador do Certificado de Estudos Complementares de Enfermagem do Trabalho
Enquadrado nos serviços especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, através da Portaria nº 06 do DSST, de 12/06/90,Art. 1º, subitem 4.4.1, alínea d
Técnico em Enfermagem do Trabalho (TET)
Profissional com Nível Médio de Técnico em Enfermagem
Classificado pelo COFEN no Quadro II - Lei 7.498/86 e Decreto nº 94.406/87 - Art. 10
Portador do Certificado de Estudos Complementares de Enfermagem do Trabalho
Enquadrado nos serviços especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, através da Portaria nº 06 do DSST, de 12/06/90, Art. 1º, subitem 4.4.1, alínea d.
Auxiliar de Enfermagem do Trabalho (AET)
Presta apoio as atividades preventivas de acidentes nas mais diversas áreas de sua atuação, ainda nas funções que são de sua competência inicial, como administração de vacinas, palestras, orientações aos trabalhadores, verificação de sinais vitais. É o principal responsável para executar medidas emergenciais em casos de acidentes para prevenção de agravos à saúde do trabalhador, quando não houver outro profissional de maior habilidade.
Profissional com Nível Médio de Auxiliar de Enfermagem
Classificado pelo COFEN no Quadro III - Lei 7.498/86 e Decreto nº 94.406/87 - Art. 11
Portador do Certificado de Estudos Complementares de Enfermagem do Trabalho
Enquadrado nos serviços especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, através da Portaria nº 06 do DSST, de 12/06/90, Art. 1º, subitem 4.4.1, alínea d
Compete ao Enfermeiro programar e realizar ações de assistência básica e de vigilância à saúde do trabalhador. O Enfermeiro do Trabalho no Brasil caracteriza-se como profissional de 3º grau (classificado pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), – Lei 7.498/86 e Decreto nº 94.406), portador do Certificado de Estudos Complementares de Enfermagem do Trabalho em nível de Pós-Graduação, enquadrado nos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, pela Portaria nº 06 do Diretor de Segurança e Saúde no Trabalho (DSST) de 12/06/90, Art. 1º, subitem 4.4.1, alínea d5.
Percebe-se que ao longo dos anos, a crescente luta pela valorização da Enfermagem do Trabalho vem sendo um constante desafio para os profissionais, embora a categoria ainda seja desunida(3). Outra barreira encontrada pela classe consiste na necessidade da presença do Enfermeiro do Trabalho somente nas empresas com número de funcionários igual ou acima de 3.501, conforme Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, que dispõe sobre as Normas Regulamentadoras e, dentro desta, especificamente a NR-04 no quadro II6
Atualmente a ANENT (Associação Nacional de Enfermagem do Trabalho) conta com mais de mil associados em todo o país, dos quais 116 profissionais encontram-se no estado de Minas Gerais e 16 no estado de Goiás7. Já nos Conselhos Regionais a realidade é outra, uma vez que todo profissional ativo em Enfermagem do Trabalho é obrigado a realizar seu registro junto ao órgão. Dessa forma, de acordo com dados do Coren-MG, existem 255 Enfermeiros com especialização em Enfermagem do Trabalho registrados no estado de Minas Gerais 8, enquanto que o Coren-GO não disponibiliza essa informação.
Diante deste quadro, surge a seguinte reflexão: quais os aspectos históricos e as perspectivas para a Enfermagem do Trabalho no Brasil, considerando o enorme universo de trabalhadores do país?
Espera-se que a discussão apresentada possa contribuir para estimular mudanças no atual quadro do dimensionamento de pessoal do SESMT (NR4, da Portaria 3.214/78 do MTE), favorecendo a inserção do Enfermeiro do Trabalho em empresas e instituições e indiretamente valorizando a categoria profissional, ressaltando esta nobre profissão que se dedica à vida e à saúde de trabalhadores sem medir esforços.
2.1 ASPECTOS HISTÓRICOS DA ENFERMAGEM DO TRABALHO
O diagnóstico do ambiente de trabalho é o levantamento comunitário de fatores de risco à saúde e condições de trabalho, sendo ele primordial na saúde do trabalhador com apoio dos trabalhadores, pois estes devem auxiliar com participação, expondo suas dificuldades e facilidades, por isso se tem a formação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, formada somente por colaboradores/trabalhadores, onde o profissional de enfermagem tem papel importante. Com o diagnóstico precoce, cabe aos profissionais de saúde ocupacional a realização do tratamento e prevenção dos danos, lesões ou doenças provocados pelo trabalho ao indivíduo e ao coletivo de trabalhadores/trabalhador/colaboradores da empresa, hoje chamados de colaboradores e não mais trabalhadores.
Desta forma estaremos seguindo o cumprindo a determinação contida no art. 6.º, § 3.º, inciso VII, da LOS, que elaborou uma Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho publicada na Portaria/MS n.º 1.339/1999, a qual o Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS) utiliza regulamentando o conceito de Doença Profissional e de Doença Adquirida pelas condições em que o trabalho é realizado, Doença do Trabalho, segundo prescreve o artigo 20 da Lei Federal n.º 8.213/1991, constituindo o Anexo II do Decreto n.º 3.048/1999. Entre as maiores dificuldades apresentadas pela estratégia de implantação de Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CRST) estão à cobertura do conjunto dos trabalhadores e a pequena inserção na rede do SUS, pois a implantação desta política está sendo difícil devido a perspectiva de atenção hierarquizada e integral atual (BRASIL, 2001).
O I Congresso Internacional de Enfermagem do Trabalho foi realizado pela Associação Nacional de Enfermagem do Trabalho - ANENT no período de 8 a 11 de agosto de 2000 em parceria com a Universidade Bandeirante de São Paulo - UNIBAN e apoio do CNPq: sugeriu mudanças no nome e no quadro de dimensionamento de pessoal da SESMT. O nome do quadro de profissionais da saúde ocupacional de uma empresa sugerido foi Serviço de Engenharia de Segurança e Saúde do Trabalhador, já que não é composto só por médico, mas por uma diversidade de profissionais da área, além do enfermeiro, há o fonoaudiologista, nutricionista, psicóloga, assistente social, entre outros. Alem de enfatizarem a importância das leis e normas trabalhistas. Com estas portarias, leis e NRs, a enfermagem do trabalho ganha destaque na saúde do trabalhador.
Hoje, no quadro de dimensionamento de pessoal do SESMT, quanto maior o risco ocupacional e de acordo o nº de trabalhadores, maior o nº de profissionais para fazerem parte da SESMT. Em instituições com grau de risco 04 como hospitais, laboratórios, clínicas com mais de 500 empregados terão que contratar um enfermeiro do trabalho em tempo integral. Como foi descrito anteriormente a enfermagem tem sua lei federal de exercício da profissão (7.498/86), mas é no decreto de lei (94.406/87), no art. 8, inciso II e letra “o” que confirma a atribuição do enfermeiro em programas de segurança do trabalho e de acordo a história da enfermagem essas leis foram a maior conquista da profissão. Sabemos que muitas vezes este profissional extrapola as suas funções pensando no bem estar do outro, na saúde do outro, bem como deixa de fazer suas atribuições por ser coagido por seus superiores (OLIVEIRA, 2000).
A relação saúde - trabalho – doença é compreendida pela forma das ações do homem mediante a natureza através do seu trabalho e grau de desenvolvimento das relações sociais de produção, fazendo com que suas ações ao meio ambiente sejam determinantes na vida do ser humano e dos animais.
Por isso discorrer sobre a Saúde dos Trabalhadores torna-se um tema que precisa ser discutido, abordando os caminhos que levem a uma maturidade saudável e duradoura10.
Por outro lado, pensar o cenário da Saúde dos Trabalhadores compreende resgatar uma história que inicia-se no final dos anos 70, e também, pensar sobre as diversidades epidemiológicas dos agravos à saúde dos trabalhadores que variam desde as doenças provocadas pela introdução das novas tecnologias até aquelas decorrentes da organização do trabalho. Os marcos históricos da luta pela defesa da saúde como direito e pelo Sistema Único de Saúde, com ampla participação econtrole social, não conseguiram, porém, superar as dificuldades interpostas pelas elites no sentido da democratização das relações nos ambientes e locais de trabalho.
No Brasil, a emergência da saúde do trabalhador pode ser identificada no início dos anos 80, no contexto da transição democrática, em sintonia com o que ocorreu no mundo ocidental.
Este processo social se desdobrou em uma série de iniciativas e se expressou nas discussões da VIII Conferência Nacional de Saúde, na realização da I Conferência Nacional de Saúde dos Trabalhadores, e foi decisivo para a mudança de enfoque estabelecida na nova Constituição Federal de 1988. Mais recentemente, a denominação "saúde do trabalhador" aparece, também, incorporada na nova Lei Orgânica de Saúde, que estabelece sua conceituação e define as competências do Sistema Único de Saúde. Ou seja, à medida que a organização do trabalho amplia sua importância na relação trabalho/saúde, requerem-se novas estratégias para a modificação de condições de trabalho, que "atropelam" a Saúde Ocupacional.
2.2 PERSPECTIVAS FUTURAS PARA A ENFERMAGEM DO TRABALHO
A exemplo de outras áreas da saúde e para a enfermagem, é importante compreender o tema em questão, para divulgação de trabalhos de pesquisas, permitindo ampliação de conhecimentos e resolutividade dos problemas vivenciados pela classe. 
Não se pode, contudo, negar as conquistas no campo da saúde do movimento social a partir da Constituição de 1988, já que tiveram influências e desdobramentos nas constituições estaduais, na Lei Orgânica da Saúde de setembro de 1990, nas Leis Orgânicas Municipais e nos Códigos de Saúde, abrindo espaço para o movimento pela descentralização da saúde na perspectiva da meta de municipalização da saúde 8.
Essas leis, Portarias e Normas Regulamentadoras instituídas pelo governo, com objetivo de diminuir os acidentes de trabalho, obrigam a inclusão do Enfermeiro do Trabalho e outros profissionais de segurança e medicina do trabalho em função do número de empregados e do grau de risco inerente a cada atividade executada.
Atualmente, no quadro de dimensionamento de pessoal da SESMT, quanto maior o risco ocupacional e de acordo o número de trabalhadores, maior o número de profissionais a constituírem o SESMT.
Paradoxalmente, no que diz respeito à classe de Enfermagem, a NR4 – quadro 2 – mostra que a presença do Enfermeiro do Trabalho só se faz necessária em instituições com o número de empregados igual ou acima de 3.501, o que representa, ainda um atraso na visão de risco e prevenção.
Na atualidade, a Saúde Pública abrange a Saúde do Trabalhador, a qual tem como finalidade o estudo e intervenção nas relações entre o trabalho e a saúde, em busca de promoção e proteção do bem estar do trabalhador, por meio de ações de vigilância dos riscos presentes nos ambientes e condições de trabalho, dos agravos à saúde e da forma de organização e prestação de assistência, compreendendo a integralidade entre os procedimentos de diagnóstico, tratamento e reabilitação no SUS.
Nos últimos anos, com a implantação da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast), há uma tentativa de protagonismo maior do SUS na formulação de uma política clara de expansão das ações em saúde do trabalhador.
É necessário mencionar ainda que as ações de saúde do trabalhador devam passar por um processo de amadurecimento e difusão, derivado da configuração do SUS e de suas relações com o movimento sindical, com instâncias do Ministério da Previdência, do Trabalho e do Meio Ambiente, com setores empresariais, corporações técnicas, aparatos formadores técnico-científicos e agências de regulação envolvidas de forma mais próxima na interação da saúde com o trabalho (Machado, 2003)12.
A Lei 8.080/90 a qual é válida para o Brasil nos faz pensar o quanto é importante e necessário lutar pelas causas justas, como a valorização do trabalho e respeito à natureza, pois no processo saúde-doença é essencial o bem estar biopsicossocial do indivíduo preservando a biodiversidade com sustentabilidade13.
Em síntese, apesar dos avanços significativos no campo conceitual que apontam um novo enfoque e novas práticas para lidar com a relação trabalho-saúde, consubstanciados sob a denominação de Saúde do Trabalhador, depara-se, no cotidiano, com a hegemonia da Medicina do Trabalho e da Saúde Ocupacional. Tal fato coloca em questão a já identificada distância entre a produção do conhecimento e sua aplicação, sobretudo num campo potencialmente ameaçador, onde a busca de soluções quase sempre se confronta com interesses econômicos arraigados e imediatistas, que não contemplam os investimentos indispensáveis à garantia da dignidade e da vida no trabalho14.
Isso se torna um desafio para os profissionais que integram o SESMT, ao passo que devem comprovar através de diversas alternativas como investir em medidas viáveis para a saúde dos trabalhadores das empresas.
De acordo com a legislação vigente podem ser observadas mudanças na realidade no que diz respeito à preocupação com os envolvidos no processo de trabalho, como por exemplo, a incorporação do Seguro de Acidente de Trabalho (SAT) pelo Fator Acidentário Previdenciário (FAP). O primeiro, a empresa era responsável por recolher alíquotas que variavam de 1% a 3% sobre a folha do pagamento conforme o tipo de atividade econômica, independente se investia ou não na segurança. Já o segundo, a empresa continua a recolher o seguro, porém conforme os índices de frequência, gravidade e custo das doenças e acidentes de trabalho14.
O FAP tem como ponto positivo fazer com que as empresas visualizem sua realidade nas causas dos afastamentos e o aumento no custo do SAT, pois investir em prevenção além de viável é lucrativo. Uma gestão prevencionista adequada leva a empresa a caminho de um sólido e consistente planejamento tributário, podendo com isso cuidar da saúde de seus funcionários com êxito, sem deixar de lado a saúde financeira da empresa.
Surge também o Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP) que implementa a investigação frente ao acidente de trabalho, ou seja, antes da lei, quando um afastava por acidente ou doença do trabalho, a empresa deveria comunicar emitindo a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), concluía-se que apenas com esta comunicação se configurava o acidente. No entanto, atualmente para qualquer trabalhador que se afaste por mais de 15 dias, e receba o benefício do INSS, o sistema previdenciário faz um cruzamento entre a atividade da empresa (CNAE) e a doença do trabalhador (CID-10).
Nesse sentido, se a correlação for positiva para possível doença do trabalho, esta será automaticamente configurada como tal, cabendo a empresa a provar que a doença não é oriunda do trabalho (inversão do ônus da prova) ao médico perito da previdência social, que poderá descaracterizar o nexo, tecnicamente embasado.
Segundo o site do Sindicato Nacional dos Auditores- Fiscais da Receita Federal do Brasil, o mundo corporativo está em estado de alerta. Apenas de 2007 a 2008 - último ano com dados recolhidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) - as notificações de acidentes no desempenho das funções cresceram 13,4%, passando de 659.523 registros para 747.663, segundo informações do Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho, publicação conjunta dos ministérios da Previdência Social e do Trabalho e Emprego. Historicamente, os registros de acidentes de trabalho vinham caindo de forma gradual a partir de 1975, quando atingiram seu maior índice (1.916.187 acidentes). Entretanto, esta redução foi estancada em 2001, quando o total foi o menor registrado, com 340.251 acidentes. A partir de então, essas ocorrências voltaram a subir.
A retomada dos acidentes no País está ligada ao rápido crescimento da economia Brasileira na última década, quando muitos postos de trabalho foram criados, o que expôs esses novos trabalhadores a situações de risco a que não estavam preparados.
A fragmentação na área de saúde e segurançado Ministério do Trabalho, iniciada na última década, centralizou-se basicamente em avaliar o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e o registro da carteira profissional nas empresas, deixando de priorizar ações que visem à saúde do trabalhador.
Outro motivo para o crescimento está no novo tipo de fiscalização realizada pelo governo federal, que visa combater a subnotificação de acidentes. Desde 2007, quando foi adotado o NTEP, benefícios que antes eram registrados como não acidentários passaram a ser identificados como acidentários.
Antes disso, os números eram muito incompletos, pois os trabalhadores eram afastados por lesões ou doenças comuns, não relacionadas à atividade executada, fato que não era contabilizado.
Em 2006, último ano em que a velha metodologia foi empregada, o Brasil contabilizou 512.232 acidentes de trabalho. Em 2007, quando o NTEP foi adotado, esse número cresceu para 659.523, dos quais 141.108 não possuíam CAT e, portanto, não teriam sido incluídos na antiga forma de fiscalização. Em 2008, dos 747.663 acidentes, 202.395 foram sem CAT. No entanto, isso mostra que, mesmo sem incluir os registros não notificados pelas empresas, houve crescimento nos acidentes. Segundo a velha metodologia, em 2008 teríamos 545.268 acidentes, cerca de 30 mil a mais que em 2006 15.
Portanto, fica claro que no território brasileiro o número de pessoas acidentadas e/ou afastadas do trabalho relacionados ao acidente de trabalho, é significativo.
Atualmente uma nova realidade tem se apresentado para os profissionais Enfermeiros do Trabalho, principalmente quanto ao padrão de contratação. Observa-se na prática do cotidiano que o dimensionamento citado anteriormente na NR4 não é seguido na íntegra por algumas empresas, em especial aquelas que buscam a conservação da saúde dos seus funcionários e também a proteção jurídica e econômica.
Entende-se que não seja necessário que a empresa tenha no seu quadro de pessoal 3.501 funcionários para exigir a presença de um Enfermeiro do Trabalho. Ao passo que um menor número de funcionários traz também a igualdade de investimentos na contratação de em um profissional qualificado e apto a intervir de forma eficaz nos programas de promoção e proteção da saúde dos trabalhadores além de refletir diretamente na produtividade e lucros institucionais.
3.0-COMPETÊNCIAS PESSOAIS PARA A FUNÇÃO DE ENFERMAGEM DO TRABALHO
Demonstrar organização
Destreza manual
Iniciativa
Sensibilidade
Flexibilidade
Autocontrole
Imparcialidade de julgamento
Adaptar-se às situações
Observar com atenção e critério
Liderança
Empatia
Atenção seletiva
Trabalhar em equipe
3.1-atribuições técnicas
Realizar consulta de enfermagem com auxílio do processo de enfermagem para com os
trabalhadores, atentando na anamnese, minimizando o absenteísmo;
Diagnosticar as necessidades de enfermagem do trabalho com auxílio de um plano estratégico de assistência a ser prestada pela equipe de enfermagem do trabalho para a proteção, recuperação, preservação e reabilitação da saúde do trabalhador (exemplo: fazer levantamento de doenças ocupacionais, buscando a diminuição das mesmas);
 Realizar testes de acuidade visual;
 Realizar curativos e medicações de acordo prescrição médica;
Implantar a sistematização da assistência de enfermagem, em prol de defesa do profissional,trabalhador e responsáveis pela instituição (pública ou privada);
Promover campanhas de promoção a saúde: hipertensão, diabete, vacinação, tabagismo,
alcoolismo, primeiros socorros, obesidade;
Fazer a desinfecção e esterilização de materiais, através das medidas de biossegurança.
Implantar e avaliar os projetos realizados com equipe multidisciplinar (PPRA, PGRSSS,
PCMSO); 
Visitar os locais de trabalho participando da identificação das necessidades no campo de segurança, higiene e melhoria do trabalho de acordo o setor;
Supervisionar e avaliar as atividades de assistência de enfermagem aos funcionários.
Executar tratamento e descarte de resíduos de materiais de acordo normas ANVISA;
Zelar pela segurança individual e coletiva, utilizando equipamentos de proteção apropriados, quando da execução dos serviços.
Avaliar insumos e medicamentos quando solicitados e recebidos.
3.2- ATRIBUIÇÕES ADMINISTRATIVAS:
Planejar, organizar e executar atividades de enfermagem do trabalho, empregando processo de rotina e/ou específicos;
Manter ambiente adequado para o cuidado a saúde do trabalhador;
Executar trabalhos específicos em cooperação com outros profissionais, emitindo pareceres para realizar levantamentos identificar problemas, propor soluções e elaborar programas e projetos.
Manter organização de registros, arquivos, documentações da empresa ligada ao setor.
Guardar os prontuários eletrônicos dos clientes/trabalhadores seguros e acessível para equipe dos profissionais, respeitando a resolução 1.639 do Conselho Federal de Medicina de acordo Moraes (2007), já os registros em papel devem ficar arquivados de 20 até 30 anos de acordo NR 7.
Controlar estoque de materiais, medicações e insumos;
Controlar e enviar para manutenção os equipamentos em fornecedores selecionados.
Registrar comunicações internas e externas;
Ter ata para registro de: reuniões com equipe, reuniões com chefia, reuniões com trabalhadores; atividades educativas, treinamentos, capacitações...
3.4 - ATRIBUIÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SERVIÇO
Orientação continuada e atualizada sobre os procedimentos executados pela equipe de
enfermagem do trabalho através de treinamentos, minimizando riscos ocupacionais com equipe.
Planejar e desenvolver palestras e outros eventos sobre a saúde e riscos ocupacionais, de acordo realidade do local de trabalho, pra que sensibilizem o mesmo.
Promover treinamento, capacitação com membros da CIPA: DSTs, primeiros socorros, NRs, entre outros.
Manter-se atualizado em relação às tendências e inovações tecnológicas, científicas de sua área de atuação e das necessidades do setor/departamento.
Criar informes internos permanentes com tema sobre a atualidade da saúde, podendo ser expostos em mural, cartazes...
Desenvolver o lúdico, ações sociais, algo diferente no lazer, tudo em benefício do bem estar do trabalhador.
4.0 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Enfermagem do Trabalho tem grande importância para o desempenho da Saúde Ocupacional, com funções específicas de promoção, prevenção, manutenção, controle e reabilitação da saúde do trabalhador.
Nota-se, no entanto, ausência de suporte e incentivo por parte da legislação brasileira, na valorização deste profissional, uma vez que a presença do Enfermeiro do Trabalho só se faz obrigatória para empresas com números de funcionários iguais ou superiores a 3.501.
Possivelmente, a única medida política que tem auxiliado a classe é a implantação do FAP, ainda que baseado em interesses econômicos, incentiva as empresas a investirem na promoção da saúde de seus trabalhadores.
Conclui-se, então, que ainda serão necessários avanços frente à questão da inserção do Enfermeiro do Trabalho no mercado de trabalho, com possibilidades de grandes conquistas, uma vez que, a classe trabalhadora está se tornando mais consciente de seus direitos e há incentivos econômicos para empresas que valorizam a saúde de seus trabalhadores, investindo na prevenção de acidentes de trabalho e com isso, diminuindo seus impostos.
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