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09/09/2014 1 FILOGENIA História genealógica de uma espécie ou de um grupo biológico, fundamentada em elementos fornecidos principalmente pela Anatomia Comparada, pela Paleontologia e pela Embriologia (Michaelis). Ramo da ciência que estuda as transformações porque passam as espécies no curso da sua evolução. Emanado de seres simples (inferiores), para seres de maior complexidade (superiores). “Existem tantas espécies quantas foram criadas por um Deus, no começo do mundo.” Seleção Natural Todos os seres vivos travam uma violenta luta pela existência; Os que sobrevivem e se reproduzem são, perante a natureza, os mais aptos; Os mais aptos são sempre dotados de características adaptativas vitoriosas em relação ao meio ambiente; São aqueles que se apresentam essas características peculiares, os que demonstram vantagens sobre seus semelhantes. Charles Robert Darwin “ A evolução é um fato que se impõe, somente seu mecanismo permanece obscuro.” Maurice Caullery Teoria Mendeliana Bonsma: “Na natureza o ambiente age como agente seletivo; somente os animais possuidores de atributos específicos, morfológicos e fisiológicos, que assegurem a adaptação, possuem a constituição genética para sua sobrevivência e propagação.” A teoria da evolução tem sido comprovada na prática, pela evidenciação de inúmeras provas, destacando-se: Paleontológicas (fósseis); Anatômicas (anatomia comparada); Embriológicas (desenvolvimento embrionário). O conjunto de etapas que culminam com a formação de espécies novas, a partir de uma população de ancestrais comuns. A – Formação das Espécies A separação poderá ocorrer em conseqüência das seguintes situações, que também podem ocorrer concomitantemente: • Isolamento Geográfico; • Migrações; • Adaptação Ecológica; • Separação de Grupos ao Acaso. 09/09/2014 2 Grupos de indivíduos de mesma espécie são separados por alguma barreira física, como uma massa de água (rios, mares), vales, etc... Parte de uma original tiver que se dispersar por fenômeno migratório, e se durante o mesmo houver alguma forma de variação e seleção natural, a população migrante poderá vir a formar novos tipos que, reproduzindo entre si, formará um “DEMES” (população isolada geneticamente), que evoluirá isoladamente. Quando a população de indivíduos da mesma espécie se desdobram em grupos que vão se adaptando a novas conjunturas do meio, estas podem ser também responsabilizadas pela especiação. De certa forma, determinados por fatores geográficos, por mínimos que sejam, podem surgir pequenas populações, as quais tendem a acasalarem entre si. “É o grupamento de indivíduos suficientemente diferenciados de outros para merecer um nome em comum, entendendo-se que terão os produtos nascidos dos seus acasale mentos continuamente semelhantes, todas as vezes que reproduzirem-se entre si, vindo assim a produzir a existência de indivíduos semelhantes, salvo se ocorrer alguma alteração de ordem genética.” Os fatores que determinam uma espécie: GENÉTICOS Animais pertencentes à mesma espécie têm que possuir o mesmo número de cromossomos, os quais deverão ser iguais em tamanho e forma e com a mesma disposição de genes; BIOQUÍMICOS Em conseqüência de composição protéica idêntica, em indivíduos da mesma espécie, as reações bioquímicas se processam de igual maneira, evidenciando atividades fisiológicas similares; MORFOLÓGICAS Os indivíduos,para serem considerados da mesma espécie, terão que ser necessariamente bastantes semelhantes entre si, no que concerne à sua forma e aparência; 09/09/2014 3 SEXUAIS – O s animais que per tecem à mesma espécie reproduzem-se livremente na natureza, apresentando disposição própria para a escolha do par entre seus semelhantes. PALEONTOLÓGICOS As atais espécies têm sempre um ancestral em comum com espécies similares, existindo todavia, uma maior semelhança entre animais de mesma espécie; ECOLÓGICAS O ambiente favorece a adaptação de indivíduos com características vitoriosas ao meio, moldando animais perfeitamente adaptados, que multiplicando-se entre eles, geram espécies próprias e diferenciadas.
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