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nem mesmo por proposta de emenda constitucional (PEC). Ao contrario do que muitos pensam elas podem ser alteradas, como por exemplo, a inclusão de mais direitos ou a intensificação deles. - QUAIS SÃO? São elas: a forma federativa de Estado; o voto direto, secreto, universal e periódico; a separação dos Poderes; e os direitos e garantias individuais (fundamentais). Sendo assim a interpretação é extensiva, pois o direito à saúde, ao meio ambiente, a educação entre outros, são fundamentais. Por tanto as clausulas pétreas não estão presentes apenas no artigo 5°. * Como construímos uma norma jurídica? Para chegar à construção de normas jurídicas, estabelecendo-as, perpassamos pelo cientificismo, segundo pelo principio da causalidade (leis da natureza) e principio da imputação (é o que da ordem humana, e a condição deve gerar determinada consequência mas pode não gerar) - principio da causalidade: “se A (condição) é B (consequência) é” (causa e efeito,não da pra utiliza-lo para verificar valores sociais) - principio da imputação: “se A (condição) é B (consequência) deve ser” (A consequência, o efeito de determinado ato, está antecipadamente prescrito nos textos normativos. Dado um fato, uma consequência deve ser imputada. Não é um efeito instantâneo e natural. Tal consequência não é algo que se estabelece livre da vontade humana. As hipóteses foram previstas pelo legislador ao criar as normas. Por isso que as normas jurídicas são conduzidas pelo princípio da imputação). 3. PODER SOCIAL Para haver uma sociedade, há de se haver um poder social (se não é uma comunidade). SOCIALIDADE: Nasce da própria sociedade, poder é fenômeno natural, jamais poderá ser aplicado pela simples consideração de fatores individuais. Pode decorrer de um poder carismático, racional e etc. Poder social BILATERALIDADE: Poder é correlação de 2 ou mais vontades, sendo que a 1 predomina. Pode ser por consenso ou por coerção/força. Não é contrato!!! Podemos analisar o poder social de um ponto de vista jurídico e politico (ao mesmo tempo). É o poder juspolítico (soberania). Nasce da própria sociedade. Quem detém o poder numa sociedade decide qual é a norma a ser aplicada naquela sociedade jurisdição (dizer o direito). Pode ser politico. A dimensão politica (politica = convergir interesses convergentes) refere-se à força que o Estado exerce sob a sociedade. Num primeiro momento busca-se o convencimento, caso o individuo resista e descumpra, a força será exercida sob ele. * determina-se a norma aplicada e a faz cumprir (por convencimento ou força). * Estado de direito: Estado submetido ao império da lei Separação dos poderes (garante a segurança jurídica) GRAUS DE JUDICIDADE Tem haver com a dimensão jurídica do poder social. O poder social quanto mais jurídico (legitimado/aceito pela sociedade) ele for, maior o seu grau de judicidade, aquele que exerce o poder de forma mais jurídica não precisa usar a força (autoridade) menos politico ele precisa ser. + jurídico (maior judicidade) + legitimo } estado mais democrático, aceito pelo povo. - politico - força e autoridade Poder social + politico (menor judicidade) - legitimo } governo sem aceitação do povo, governo - jurídico + força e autoridade autoritário, ditatorial. TITULARIDADE DO PODER SOCIAL (justificativa) - Poder carismático: poder que vem do carisma, seguimos determinada pessoa por conta de sua empatia, carisma, é bem vista pela sociedade. Não esta prevista em lei, a pessoa exerce um poder natural sobre as outras pessoas. Exemplo: Hitler, Lula. Poder social - Poder tradicional: vem da historia, da tradição. Exemplo: a realeza (rainha) da Inglaterra. O pode escolheu manter essa tradição. - Poder racional: tem haver com a lei. Em determinadas circunstancias é melhor definir o poder na lei para haver uma segurança jurídica. São elaboradas regras que devem ser seguidas pelo governante do poder. Exemplo: estado democrático. PODER SOCIAL E LEGITIMIDADE * O ideal seria que o poder social (carismático, tradicional e racional) fosse legitimo (aceito). legitimidade X legalidade (previsto em lei) - Poder legitimo seria um poder consentido (aceito), concordância por parte dos membros da sociedade. Por isso que nem sempre o poder legalizado é legitimo (aceito), por exemplo, a posso do atual presidente Temer, não é legitima no entanto é legal, esta prevista em lei. Há uma dissonância daquilo que está previsto em lei e aquilo que o povo que, por isso as vezes o povo se revolta e gera revoluções, se não houver legitimidade do povo de mudar a atual situação, deixa de ser revolução e passa a ser golpe de estado. Ps: legitimidade também pode dizer respeito a competência CLASSIFICAÇÃO DA SOCIEDADE SEGUNDO SEUS FINS Sociedade política (com fins gerais): a sociedade atual é um organismo complexo, pois há vários grupos sociais diferenciados entre si (processo de diferenciação na sociedade). A sociedade busca uma finalidade social (bem comum), sendo assim, é necessário coordenar esses diferentes grupos distintos com o intuito de buscar uma finalidade comum atrás do poder social (juspolitico) é o poder que diz qual é a norma aplicável e qual é a forma de aplica-la. Essa sociedade busca sempre o bem comum dos seus membros, por isso é chamada de sociedade com fins gerais, exemplo: o Estado, família. Sociedade com fins específicos: cada grupo social possui um fim especifico (diz respeito aos grupos distintos citados na sociedade politica). ESTADO (Dallari- evolução do Estado) O estado é uma sociedade politicamente organizada ORIGEM E FORMAÇÃO DO ESTADO - Maquiavel: “O príncipe” (1513) foi à primeira tentativa para se explicar a formação do Estado. Fala sobre o poder absolutista do rei. - Estado = “status” uma posição, “estar firme”. Uma organização = o Estado em que nos encontramos. QUANTO À EPOCA: 1. O Estado sempre existiu. Não há diferença entre sociedade e Estado, a sociedade sempre existiu mesmo as sociedades primitivas. 2. Primeiro tivemos a sociedade simples com o tempo ela ficou complexa e se formou o Estado. 3. O Estado na verdade é uma sociedade com algumas características especificas: povo, território e soberania. A sociedade apresentando essas características se transforma em Estado. Paz de Westfália: considerado o momento em que surge o Estado. Foi um acordo feito entre os países europeus envolvidos na guerra de 30 anos. Ocorreu uma delimitação territorial dos países europeus, a unificação do estado moderno (ou também chamado de estado nação: há fronteiras bem definidas, soberania é exercida de forma impenetrável, pelos reis, príncipes ou monarcas). Ps: a transição de estado moderno para contemporâneo que é o que vivemos hoje, ocorreu após a queda do muro de Berlim, com a chegada da globalização, ocorreu a hegemonia capitalista. Estamos nesse Estado contemporâneo, pois não possuímos fronteiras mais definidas e a soberania agora é relativa. QUANTO AS CAUSAS: (“motivos” aquilo que levou ao surgimento do Estado) Essa teoria não anula a anterior, são apenas pontos de vistas diferentes