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�PAGE �
Uiz 
SUMÁRIO
3DESAFIO 1	�
3A) EXPECTATIVA DE RECEBIMENTO.	�
3B) REALIDADE DE RECEBIMENTO	�
4C) INADIMPLÊNCIA	�
4A POLÍTICA DE COBRANÇA E O CONTROLE DA INADIMPLÊNCIA	�
51 - CONTROLE CONTÍNUO DOS SEUS DEVEDORES.	�
7DESAFIO 2	�
71 - DA PERSONALIDADE JURÍDICA	�
132. FALÊNCIA	�
15DESAFIO 3	�
153.1 COTAÇÃO ITAÚ UNIBANCO S.A.	�
173.2 COTAÇÃO BANCO BRADESCO S.A	�
19CONCLUSÃO	�
20REFERÊNCIAS	�
�
�
DESAFIO 1
A) EXPECTATIVA DE RECEBIMENTO.
	EXPECTATIVA DE RECEBIMENTO
	-
	-
	-
	ABR
	MAI
	JUN
	PAR
	RECEITA BRUTA
	%
	72.000,00
	78.000,00
	85.000,00
	1
	RECEBIMENTO Á VISTA
	60%
	43.200,00
	46.800,00
	51.000,00
	2
	RECEBIMENTO 30 DIAS
	25%
	
	18.000,00
	19.500,00
	3
	RECEBIMENTO 60 DIAS
	15%
	
	
	10.800,00
	TOTAL DE RECEBIMENTOS
	 
	43.200,00
	64.800,00
	81.300,00
B) REALIDADE DE RECEBIMENTO
	REALIDADE DE RECEBIMENTO
	-
	-
	-
	ABR
	MAI
	JUN
	TOTAL
	PAR
	RECEITA BRUTA
	%
	72.000,00
	78.000,00
	85.000,00
	235.000,00
	1
	RECEBIMENTO Á VISTA
	60%
	43.200,00
	46.800,00
	51.000,00
	141.000,00
	2
	RECEBIMENTO 30 DIAS
	12%
	
	15.660,00
	16.965,00
	32.625,00
	3
	RECEBIMENTO 60 DIAS
	7%
	
	
	9.936,00
	9.936,00
	TOTAL DE RECEBIMENTOS
	
	43.200,00
	62.460,00
	77.901,00
	183.561,00
	% DE RECEBIMENTOS
	
	100%
	96%
	96%
	97%
C) INADIMPLÊNCIA
	INADIMPLÊNCIA
	-
	-
	-
	ABR
	MAI
	JUN
	JUL
	AGO
	TOTAL
	PAR
	RECEITA BRUTA
	%
	72.000,00
	78.000,00
	85.000,00
	
	
	
	1
	INADIMPLENTES 30 DIAS
	13%
	
	2.340,00
	2.535,00
	2.762,50
	
	7.637,50
	2
	INADIMPLENTES 60 DIAS
	8%
	
	
	864,00
	936,00
	1.020,00
	2.820,00
	TOTAL DE INADIMPLÊNCIA
	
	-
	2.340,00
	3.399,00
	3.698,50
	1.020,00
	10.457,50
A empresa vendeu R$ 235.000,00 no período de abril a junho. Como ele vende sempre a prazo, o valor que deveria receber é de R$ 189.300,00, já que as vendas de maio e junho só será plenamente recebida em Julho e Agosto. No mês de abril ele só recebeu 60% dos valores que vendeu a vista R$ 43.200,00, como só recebeu a vista não teve inadimplência. No mês de maio recebeu R$ 62.460,00, quando o correto seria R$ 64.800,00, já que não recebeu 13% das primeiras parcelas das vendas do mês anterior. No mês de junho recebeu R$ 77.901,00, quando o correto deveria ser R$ 81.300,00, já que desta vez a inadimplência foi referente as segundas prestações das vendas de abril, 8%, e as primeiras prestações das vendas de maio, novamente 13%. Mesmo não sabendo o total de vendas em Julho e Agosto, sabemos que a inadimplência destes meses será de R$3.698,50 e R$ 1.020,00, respectivamente. Com isso, devido a inadimplência de R$ 10.457,00, ele só recebeu R$ 224.542,50, equivalente a 96% do total que ele deveria receber, quando a expectativa de recebimento para o período é R$ 235.000,00. 
A POLÍTICA DE COBRANÇA E O CONTROLE DA INADIMPLÊNCIA 
Definir uma política de cobrança e controle da inadimplência é primordial em um negócio de sucesso. Ficar atento para evitar com eficácia prejuízos decorrentes do não recebimento com pontualidade dos bens, produtos ou serviços que são vendidos através das vendas a crédito é primordial.
Algumas recomendações para isso são de simples implementação e alcançam resultados significativos, tanto na redução da inadimplência, quanto na recuperação de parte ou totalidade da dívida nas situações mais difíceis (falências, concordatas, liquidações...). São elas:
1 - CONTROLE CONTÍNUO DOS SEUS DEVEDORES. 
A redução das perdas ligadas à inadimplência, passa pelo controle da evolução dos recebimentos e pela previsão de um conjunto de ações a implementar quando se verifica um atraso;
Agir rápido. 
Não deixar a situação piorar. Se houver descumprimento dos pagamentos, você deve agir rapidamente. Quem recebe é quem “ataca primeiro”;
Tente chegar a um acordo. 
“Um mau acordo é melhor do que um bom processo”.
Trabalhe com diversos meios de contato:
O telefone pode ser eficiente, mas não é o único canal de comunicação e também nem sempre o cliente pode atendê-lo. As primeiras cobranças podem ser feitas de maneira menos invasiva como o envio de um e-mail ou mensagem, se o consumidor simplesmente tiver se esquecido de pagar esse será um ótimo lembrete que não causará constrangimento a ele. Já nos casos em que o atraso permaneça por mais tempo o telefonema e outros recursos podem ser utilizados.
Utilize um software eficiente pra ajudar no controle
Fazer o controle manual dos clientes em atraso é uma perda de tempo, sem falar que pode gerar diversos erros. Um software bem estruturado auxilia nesse processo, indicando o período de atraso e reunindo todos os dados de contato. Combinado com uma política de cobrança eficaz os resultados são surpreendentes.
Tenha opções de pagamento
Não basta entrar em contato com o cliente e simplesmente cobrar, se ele não tiver condições de pagar a parcela continuará em atraso. Se a empresa deseja receber é preciso ter opções de negociação como parcelar o valor, isentar juros e multa, entre outros. Pense em estratégias para que a cobrança seja eficiente e resulte no pagamento.
Se a empresa possuir um financeiro organizado e estruturar a cobrança de clientes, em pouco tempo os atrasos e inadimplências cairão de forma significativa, melhorando o fluxo de caixa.
D) Lista de fornecedores com pagamentos em Atraso
	Lista de fornecedores com pagamentos em Atraso
	Produto
	Valor em atraso
	Tecidos
	R$ 44.800,00
	Zíperes
	R$11.520,00
	Linhas
	R$ 7.680,00
	Saldo total
	R$ 64.000,00
Os fornecedores são fundamentais para que a empresa CRIANÇA FOFA consiga manter os estoques no limite ideal e possa oferecer serviços com qualidade. A estratégia mais indicada seria negociar mais prazos para pagamento, conseguir eliminar a cobrança de multas e reduzir juros, além de assegurar a possibilidade de efetuar novas compras de matérias-prima para repor o estoque.
Desenvolver um modelo de com estratégia para reverter o estoque em dinheiro rapidamente o que um empreendedor almeja. Para isso, é preciso estruturar o planejamento financeiro da empresa, buscar maneiras de se diferenciar dos concorrentes, analisarem o mercado e investir na captação e fidelização de clientes. Nesse contexto, duas táticas podem ajudar: cross selling e upselling.
Cross selling é uma técnica que estimula o cliente a concluir a sua compra inicial levando produtos que a complementam. 
Upselling é uma tática usada para fazer o consumidor gastar mais dinheiro, oferecendo um produto mais caro, porém com mais recursos ou de melhor qualidade.
DESAFIO 2
1 - DA PERSONALIDADE JURÍDICA
 A pessoa jurídica é uma entidade abstrata com existência e responsabilidades jurídicas, uma realidade autônoma, sujeito de direitos e obrigações. A personalidade de uma pessoa jurídica, incluindo seus direitos, deveres, obrigações, é separada de qualquer uma das outras pessoas físicas ou jurídicas que a compõem. Assim, a responsabilidade legal de uma pessoa jurídica não é necessariamente a responsabilidade legal de qualquer um de seus componentes.
Entretanto, com freqüência a pessoa jurídica desvia de suas finalidades e utiliza de suas proteções legais para cometer fraudes, prejudicando assim terceiros. Assim em determinadas situações o órgão judicante pode desconsiderar a personalidade jurídica da pessoa jurídica para estender a responsabilidades as demais pessoas que a compõe. O presente artigo tem como objetivo mostrar o conceito e a opinião de diversos doutrinadores, bem como a utilização do instituto de desconsideração da personalidade jurídica em nosso país.
A pessoa jurídica é um importante instituto jurídico com aptidão para adquirir direitos e contrair obrigações. A pessoa jurídica foi criada como uma forma de se atribuir maior força as pessoas, para realização de determinadas atividades,as quais, sozinho, seriam impraticáveis. Contudo, seu uso nem sempre atinge as finalidades a que se destinam originalmente quando de sua criação.
Assim quando uma pessoa jurídica for utilizada para fugir de suas finalidades, para lesar terceiros, sua personalidade pode ser desconsiderada imputando a responsabilidade aos sócios e membros integrantes da pessoa jurídica.
A pessoa jurídica é um importante instrumento reconhecido pela lei para o exercício da atividade empresarial, com capacidade de adquirir direitos e obrigações, independente dos indivíduos que a compõe. O patrimônio da pessoa jurídica não se confunde com os das pessoas físicas que as compõe, através do principio da autonomia patrimonial, essa separação decorre de sua própria personalidade jurídica.
Devido à proteção patrimonial que possui a pessoa jurídica, em muitas situações ela utiliza-se desse beneficio para se desviar de seus princípios e fins, cometendo fraudes e abusos. Por este motivo, no intuito de coibir os possíveis abusos e desvios que poderão ser cometidos pelas pessoas jurídicas em razão da autonomia e proteção patrimonial, foi criada a teoria da desconsideração da personalidade jurídica.
A desconsideração da personalidade jurídica permite superar a separação entre os bens da empresa e dos seus sócios para efeito de determinar obrigações.No Brasil, antes da criação de normas que versassem sobre o tema os tribunais aplicavam a teoria aos casos de abuso de direito e fraude, perpetrados pela má utilização da personalidade jurídica, com fundamento na doutrina estrangeira e no art. 20 do Código Civil de 1916, que reconhecia a distinção entre a personalidade da sociedade e dos sócios.
A positivação do instituto em nosso país só ocorreu com o advento do Código de Defesa do Consumidor, em 1990, como pode ser visto em seu art. 28. “Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.
§ 1º (Vetado).
§ 2º As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas, são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.
§ 3º As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.
§ 4º As sociedades coligadas só responderão por culpa.
§ 5º Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores”.
Além da utilização nas relações de consumo a teoria da desconsideração tem larga aplicação no Direito Tributário, através dos artigos. 134, VII e 135, III, do Código Tributário Nacional, eis o teor dos dispositivos: 
“Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:
VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.
Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:
“III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado”.
No direito do trabalho, que tem como princípio básico o pro operário, protegendo o trabalhador, a fim de compensar, com superioridade jurídica, a sua inferioridade econômica, não poderia consagrar a autonomia das empresas integrantes de grupos, coibindo, através da desconsideração da personalidade jurídica, a utilização indevida da personalidade jurídica pelas empresas agrupadas para lesarem os empregados em seus direitos.
A desconsideração encontra-se guarida no Direito do Trabalho na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) em seu § 2º art. 2º, conforme dispositivo abaixo.
“Art. 2º (...)
§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas”.
No 50HYPERLINK "http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02" \o "LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002."�� a desconsideração da personalidade jurídica está prevista no art.  do Código Civil, in verbis:
“Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócio da pessoa jurídica”.
Pelo Código Civil, como se vê, quando a pessoa jurídica se desviar dos fins que determinam sua constituição, pelo fato de os sócios ou administradores a utilizarem para alcançar objetivo diverso do societário, ou quando houver confusão patrimonial em razão de abuso da personalidade jurídica, o judiciário, a pedido do interessado ou do Ministério Público, estará autorizado, a desconsiderar momentaneamente a personalidade jurídica a fim de responsabilizar seus sócios.
Ocorrerá desvio de finalidade, sempre que a pessoa jurídica não cumprir a finalidade a que se destina, causando, com isso prejuízo a terceiros, considerando também como desvio de finalidade, ou melhor, desvio de função, o desrespeito ao princípio da função social da empresa.
A confusão patrimonial ocorrerá quando não for possível estabelecer claramente o que é da sociedade e o que é dos sócios e também quando ocorrer a dissolução irregular da pessoa jurídica, quando desaparecem os sócios e os bens e remanescem os débitos.
O ilustre jurista o Dr. Cesar Fiuza em relação ao instituto da desconsideração da personalidade jurídica assim entende:
“Em primeiro lugar, devemos ter em mente que a desconsideração da personalidade jurídica é medida anômala excepcional, cujas hipóteses mostram-se corretamente dispostas no art. 50 do Código Civil. Tendo isto em mente, há de se partir dos dois requisitos independentes para a aplicação da teoria: desvio de finalidade ou confusão patrimonial, perpetrados através do abuso da estrutura da personificação.
Para a professora e doutrinadora Maria Helena Diniz “a personalidade jurídica, como se pode ver, será, então, considerada como um direito relativo, permitindo ao órgão judicante derrubar a radical separação entre a sociedade e seus membros, para decidir mais adequadamente, coibindo o abuso de direito e condenando as fraudes”.
Com a desconsideração da personalidade jurídica o sócio passará a ser responsável solidário pelas obrigações sociais da empresa respondendo com seu patrimônio particular.
O direito do sócio de proteção patrimonial não é absoluto, havendo fraude ou abuso de direito cometido por meio da personalidade jurídica que a sociedade representa, os sócios serão responsabilizados.
A desconsideração da personalidade jurídica tem como objetivo responsabilizar os sócios pela prática de atos abusivos protegidos pela pessoa jurídica, esse instituto visa coibir atitudes fraudulentas e abuso de direito, mediante a equiparação do sócio e da sociedade.
Como bem menciona Silvio de Salvo Venosa em sua obra de Direito Civil: Parte Geral:
...a teoria da desconsideração autoriza o juiz, quando a desvio de finalidade, a não considerar os efeitos da personificação, para que sejam atingidos bens particulares dos sócios ou até mesmo de outras pessoas jurídicas, mantidos incólumes, pelosfraudadores, justamente para propiciar ou facilitar fraude. Essa é a única forma eficaz de tolher abusos praticados por pessoa jurídica, por vezes constituída tão-só ou principalmente para o mascaramento de atividades dúbias, abusivas, ilícitas e fraudulentas. (VENOSA, 2003, pág. 85)
No entanto, o que se observa na prática é a dificuldade de se desconsiderar a personalidade jurídica de uma empresa, com exceção nas demandas fiscais e trabalhistas. A meu ver o que falta em nosso ordenamento jurídico para melhor aplicação da desconsideração da personalidade jurídica é a correta compreensão do instituto o que permitirá sua melhor utilização. Não há dúvidas que a aplicação da desconsideração da personalidade jurídica deve ser aplicada com cautela, obedecendo aos requisitos previstos em lei, com a apresentação de provas concretas de que a finalidade da pessoa jurídica foi desviada.
Contudo, os órgãos judicantes devem fazer melhor uso desse instrumento, pois em várias situações, apesar do caso apresentar os requisitos necessários para sua concessão e prova inconteste do abuso da personalidade, alguns tribunais têm indeferido o pedido de desconsideração feito pela parte interessada. Essa atitude contribui para que algumas pessoas jurídicas continuem a cometer atos abusivos e inócuos, pois elas percebem que apesar da existência do instituto da desconsideração ela é pouco e mal aplicada em nossos tribunais.
Como vimos, a pessoa jurídica foi criada pelo Direito tendo como objetivo, favorecer o exercício de atividades econômicas, no entanto, em várias situações ela é utilizada com a intenção de prejudicar terceiros para obter vantagem ilícita ou indevida.
Objetivando impedir determinados excessos ou abusos, decorrentes da proteção concedida às pessoas jurídicas, nosso ordenamento jurídico criou normas que limitam em determinadas situações os efeitos da personalidade jurídica.
No Código Civil está previsto no art. 50 que em caso de abuso da personalidade, pode o juiz decidir, a requerimento da parte ou do Ministério Público, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.
O abuso da personalidade como o próprio aludido artigo dispõe é caracterizado pelo desvio de finalidade e confusão patrimonial, o primeiro, diz respeito ao desvirtuamento do objeto social, para se perseguirem fins não previstos contratualmente ou proibidos por lei, e o segundo, se refere a atuação do sócio ou administrador confundiu-se com o funcionamento da própria sociedade, não se podendo identificar a separação patrimonial entre ambos.
Nota-se que a personalidade jurídica não é absoluta e é considerada como um direito relativo, pois, havendo o desvio de função da pessoa jurídica, pode o juiz derrubar a separação entre a sociedade e seus membros através da desconsideração da personalidade jurídica.
2. FALÊNCIA
Falência é uma situação jurídica decorrente de uma sentença decretatória proferida por um magistrado onde uma empresa ou sociedade comercial se omite quanto ao cumprimento de determinada obrigação patrimonial e então tem seus bens alienados para satisfazer seus credores. 
Também é chamada de falência a reunião de credores. Quando vários processos judiciais de cobrança de dividas são reunidos em torno de um processo principal, para serem decididos por um único juiz, que decretou a falência. Assim, evita-se que um único credor receba sozinho o suficiente para pagar uma única divida e dividem-se os bens, créditos e direitos do devedor entre todos os seus credores, que serão pagos na proporção de seus respectivos créditos e de acordo com o montante em poder do falido e a natureza do crédito. 
Outros sinônimos de falência são os termos quebra e bancarrota, este último proveniente do italiano bancarotta ('banca quebrada'): na Idade Média, os banqueiros expunham seu dinheiro sobre um banco de madeira (daí o nome 'banqueiro'), tal como os antigos romanos o faziam na mensa argentaria. Se algum deles não honrava suas dívidas, seu banco era feito em pedaços, e ele próprio era impedido de continuar a exercer qualquer outro negócio.
As definições de falência diferem no campo econômico e jurídico Para além destes campos, falência é também um termo associado ao ato de decretar o fim de algo: o fim de uma atividade, de um império, dos órgãos do corpo humano, como no caso de falência múltipla dos órgãos. 
A falência distingue-se da insolvência, que é um estado em que o devedor tem prestações a cumprir que sejam superiores aos rendimentos que aufere. Uma empresa insolvente não está automaticamente ou obrigatoriamente falida. Ela poderá, ao final de um processo, ser declarada falida ou em recuperação judicial.
No Brasil a definição para economistas e contabilistas é diferente da definição jurídica. O conceito econômico de falência prende-se à noção do estado de insolvência, levando em consideração primordialmente a situação patrimonial do devedor. Já segundo o conceito jurídico, para caracterizar a falência não basta o estado de insolvência; é preciso que haja a execução coletiva das dívidas. De acordo com a definição de Amaury Campinho, "falência é a insolvência da empresa comercial devedora que tem o seu patrimônio submetido a um processo de execução coletiva".
Na opinião de Waldemar Ferreira, "a falência é um processo destinado a realizar o ativo, liquidar o passivo e repartir o produto entre os credores, tendo em vista os seus direitos de prioridade, anterior e legitimamente adquiridos". A falência constitui um processo de execução coletiva, onde todos os credores do falido acorrem a um único juízo e, em um único processo, executam o patrimônio do devedor empresário. 
Segundo a nova lei da falência brasileira, para que alguém seja considerado falido é necessário que satisfaça todos os requisitos a seguir enumerados:
Tenha sua insolvência presumida;
Seja empresário;
Haja a decretação da falência pelo juízo competente.
A nova lei dá ênfase especial para a recuperação judicial e extrajudicial das empresas, de modo que as empresas com problemas de liquidez poderão fazer um projeto de recuperação, sem interrupção de suas atividades. No caso do plano de recuperação judicial ser aceito pelo juiz, as ações de execução dos credores ficam suspensas por 180 dias, podendo esse prazo ser prorrogado por mais 90 dias. A recuperação das empresas substitui a atual concordata que era uma prerrogativa dada aos devedores comerciantes, em dificuldades, para recuperarem a empresa. A concessão da concordata dependia do atendimento de determinados requisitos e dava aos comerciantes a possibilidade de pagar suas dívidas, em condições privilegiadas, no prazo de até 2 anos, mediante pagamento de 40% dos seus débitos no primeiro ano e 60% no segundo ano. 
Segundo o Código Civil Brasileiro (Lei 10.406/2002, art. 955), "procede-se à declaração de insolvência toda vez que as dívidas excedam à importância dos bens do devedor". No mesmo sentido, nos termos do Código de Processo Civil (Lei 5.869/1973, art. 748), "dá-se a insolvência toda vez que as dívidas excederem à importância dos bens do devedor". 
Quando a empresa devedora tem a sua falência declarada ou decretada, através de uma decisão judicial, instaura-se o concurso de credores, ocasião em que todos os credores irão promover, coletivamente, ao mesmo tempo, a cobrança dos seus respectivos créditos, classificados conforme a ordem de preferência ou privilégio definido na lei. Assim, os credores mais privilegiados receberão primeiramente os seus créditos e, se ainda houver patrimônio na empresa devedora, serão pagos os credores subsequentes. Esse critério de pagamento tem origem no clássico princípio romano da par conditio creditorum (tratamento paritário dos credores).
DESAFIO 3
3.1 COTAÇÃO ITAÚ UNIBANCO S.A.
	SEGURO DE CRÉDITO REFERENTE AOS PAGAMENTOS DO MÊS DE MAIO
	VALOR SOLICITADO
	R$18.000,00 referente ao valor de 25% da parcela do mês de Abril.IOF
	R$ 76,10
	VALOR FINANCIADO
	R$ 18076,10
	VENCIMENTO PARCELA ÚNICA
	a determinar
	VALOR DA PARCELA ÚNICA
	R$ 18325,80
	TAXA DE JUROS REMUNERATÓRIOS
	8,58 % a.m. (30 dias)
172,24 % a.a. (365 dias)
	CUSTO EFETIVO TOTAL (CET)
	270,43 % a.a. (365 dias)
Cotação Itaú Unibanco S.A.[BR]
	SEGURO DE CRÉDITO REFERENTE AOS PAGAMENTOS DO MÊS DE JUNHO
	VALOR SOLICITADO
	R$30.300,00 referente aos valores de 15% da parcela do mês de abril e 25% da parcela do mês de Maio.
	IOF
	R$ 128,10
	VALOR FINANCIADO
	R$ 30428,10
	VENCIMENTO PARCELA ÚNICA
	a determinar 
	VALOR DA PARCELA ÚNICA
	R$ 30848,44
	TAXA DE JUROS REMUNERATÓRIOS
	8,58 % a.m. (30 dias)
172,24 % a.a. (365 dias)
	CUSTO EFETIVO TOTAL (CET)
	270,43 % a.a. (365 dias)
Cotação Itaú Unibanco S.A. [BR]
	SEGURO DE CRÉDITO REFERENTE AOS PAGAMENTOS DO MÊS DE JULHO
	VALOR SOLICITADO
	R$32.950,00 referente aos valores de 15% da parcela do mês de jun e 25% da parcela do mês de Maio.
	IOF
	R$ 139,30
	VALOR FINANCIADO
	R$ 33.089,30
	VENCIMENTO PARCELA ÚNICA
	a determinar 
	VALOR DA PARCELA ÚNICA
	R$ 33.546,40
	TAXA DE JUROS REMUNERATÓRIOS
	8,58 % a.m. (30 dias)
172,24 % a.a. (365 dias)
	CUSTO EFETIVO TOTAL (CET)
	270,43 % a.a. (365 dias)
Cotação Itaú Unibanco S.A. [BR]
	SEGURO DE CRÉDITO REFERENTE AOS PAGAMENTOS DO MÊS DE AGOSTO
	VALOR SOLICITADO
	R$12.750,00 referente aos valores de 15% da parcela do mês de Julho.
	IOF
	R$ 53.90
	VALOR FINANCIADO
	R$ 12.803,90
	VENCIMENTO PARCELA ÚNICA
	a determinar 
	VALOR DA PARCELA ÚNICA
	R$ 12.980,77
	TAXA DE JUROS REMUNERATÓRIOS
	8,58 % a.m. (30 dias)
172,24 % a.a. (365 dias)
	CUSTO EFETIVO TOTAL (CET)
	270,43 % a.a. (365 dias)
Cotação Itaú Unibanco S.A. [BR]
3.2 COTAÇÃO BANCO BRADESCO S.A
	SEGURO DE CRÉDITO REFERENTE AOS PAGAMENTOS DO MÊS DE MAIO
	VALOR SOLICITADO
	R$18.000,00 referente ao valor de 25% da parcela do mês de Abril.
	IOF
	R$ 95,55
	TAC
	R$ 540,00
	VENCIMENTO PARCELA ÚNICA
	a determinar
	VALOR DA PARCELA ÚNICA
	R$ 19.594,58
	TAXA DE JUROS REMUNERATÓRIOS
	3,50 % a.m
	PRESTAMISTA
	R$ 292,42
Cotação Banco Bradesco S.A [BR]
	SEGURO DE CRÉDITO REFERENTE AOS PAGAMENTOS DO MÊS DE JUNHO
	VALOR SOLICITADO
	R$30.300,00 referente aos valores de 15% da parcela do mês de abril e 25% da parcela do mês de Maio.
	IOF
	R$ 160,84
	TAC
	R$ 909,00
	VENCIMENTO PARCELA ÚNICA
	a determinar 
	VALOR DA PARCELA ÚNICA
	R$ 32.984,23
	TAXA DE JUROS REMUNERATÓRIOS
	3,50 % a.m.
	PRESTAMISTA
	R$ 498,98.
Cotação Banco Bradesco S.A [BR]
	SEGURO DE CRÉDITO REFERENTE AOS PAGAMENTOS DO MÊS DE JULHO
	VALOR SOLICITADO
	R$32.950,00 referente aos valores de 15% da parcela do mês de jun e 25% da parcela do mês de Maio.
	IOF
	R$ 174,91
	TAC
	R$ 988,50
	VENCIMENTO PARCELA ÚNICA
	a determinar 
	VALOR DA PARCELA ÚNICA
	R$ 35.868,99
	TAXA DE JUROS REMUNERATÓRIOS
	3,50 % a.m. 
	PRESTAMISTA
	R$ 542,62
Cotação Banco Bradesco S.A [BR]
	SEGURO DE CRÉDITO REFERENTE AOS PAGAMENTOS DO MÊS DE AGOSTO
	VALOR SOLICITADO
	R$12.750,00 referente aos valores de 15% da parcela do mês de Julho.
	IOF
	R$ 67,68
	TAC
	R$ 382,50
	VENCIMENTO PARCELA ÚNICA
	a determinar 
	VALOR DA PARCELA ÚNICA
	R$ 12.980,77
	TAXA DE JUROS REMUNERATÓRIOS
	3,50 % a.m.
	PRESTAMISTA
	R$ 209,96
O seguro de crédito protege o seu negócio contra o não pagamento da dívida de transações comerciais.  Ele garante que suas faturas serão pagas e lhe permite gerir riscos comerciais e políticos de forma segura.
Se por um lado o seguro de crédito indeniza perdas decorrentes de não pagamento de dívida comercial, o objetivo final é ajudar a sua empresa a evitar perdas catastróficas e aumentar a rentabilidade. O segredo reside em ter as melhores informações sobre empresas, setores e tendências econômicas, de modo a poder tomar decisões de crédito bem informadas e, portanto, evitar e minimizar as perdas.
Os benefícios fiscais do seguro de crédito para as empresas que optam pelo regime de tributação pelo lucro real incluem como despesa dedutível da base de cálculo do Imposto de Renda, o pagamento dos prêmios referentes ao seguro.
CONCLUSÃO
O estudo de Noções de Atuaria é de suma importância para o profissional contador que pretende atuar no ramo da Contabilidade, pois fornece uma ampla gama de informações fundamentais no que diz respeito a uma empresa em geral, onde se tem uma visão ampla de seus bens, direitos e obrigações, bem como sua tributação, assim como também pode identificar os aspectos positivos e negativos do Patrimônio, norteando nas decisões a serem tomadas dentro da instituição. 
Faz entender que o profissional contador, com o advento da globalização, deve estar em formação contínua para que possa oferecer ao seu cliente não só os serviços básicos de escrituração, e outros, mas também um serviço de apoio, consultoria, norteando empresa/empresário ao sucesso conjunto de suas atividades.
REFERÊNCIAS
CAMARGOS, Marcos Antônio de et al. Fatores condicionantes de inadimplência em processos de concessão de crédito a micro e pequenas empresas do estado de Minas Gerais. RAC-Revista de Administração Contemporânea, v. 14, n. 2, 2010.
GONÇALVES, Dalva Araújo et al. Desconsideração da personalidade jurídica. JICEX, v. 3, n. 3, 2015.
JÚNIOR, Atílio Garrafoni et al. CRM: conceitos e métodos de aplicação no marketing de relacionamento. Revista Gestão Industrial, v. 1, n. 3, 2005.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito civil: parte geral. São Paulo: Atlas, v. 3, 2003.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
victor de lima souza
Portfólio – Empresa Criança Fofa
Juiz de Fora - MG
2017
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Portfólio – Empresa Criança Fofa
Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar Individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - Unopar, como 
Direito Empresarial: JOÃO HENRIQUE DE ALMEIDA SCAFF, Noções de Atuaria: JOENICE LEANDRO DINIZ DOS SANTOS, Seminário Interdisciplinar: LUIZ FERNANDO MOREIRA CABRAL DA SILVA, Tutor Eletrônico: PATRICIA CRISTINA DE OLIVEIRA CALDEIRA. 
Juiz de Fora - MG
2017

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