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trab, de biologia (tipagem sanguinea)

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Universidade Estácio de Sá
Nomes: Daiane Francisco, Fernanda Azevedo,
Luciana Chaves, Thayane Pereira, Naydu Barbosa.
Profª Jéssica Hellen
Tipagem Sanguínea
Rio De janeiro
2018
 
 
 Introdução 
 A tipagem sanguínea é realizada para determinar o grupo sanguíneo de uma pessoa por meio de uma reação de aglutinação direta pessoa “foi no século XX que a transfusão de sangue, adquiriu bases mais científicas. Em 1900 foram descritos os grupos sanguíneos A, B e O por Landsteiner e em 1902 o grupo AB por De Costello e Starli. A descrição do sistema Rh foi posterior (1940), por Landsteiner e Wiener. Os grupos sanguíneos são constituídos por antígenos que são a expressão de genes herdados da geração anterior. Quando um antígeno está presente, isto significa que o indivíduo herdou o gene de um ou de ambos os pais, e que este gene poderá ser transmitido para a próxima geração. O gene é uma unidade fundamental da hereditariedade, tanto física quanto funcionalmente.” (Autor: Maria Teresita Bendicho, 14/05/2009)
1) O que é tipagem sanguínea?
É um teste realizado por profissionais de saúde (geralmente por biólogos, biomédicos e farmacêuticos) para estabelecer qual tipo sanguíneo e fator Rh (positivo ou negativo) que um indivíduo possui. O princípio básico do teste é a aglutinação observada a olho nu. Hemácias que possuem antígeno A aglutinam-se em presença de anti-A; hemácias que possuem antígeno B aglutinam-se em presença de reagente anti-B. Caso ocorra aglutinação para ani-A e anti-B o sangue será AB e se não aglutinar na presença dos dois é O. (SER saúde, 03/2015)
 
 As hemácias possuem antígenos de superfície em suas membranas que definem o grupo sanguíneo de um indivíduo. Existem mais de 200 antígenos eritrocitários de importância clínica, divididos em sistema de grupos sanguíneos de acordo com complexos de genes. Herdados geneticamente, os antígenos mais importantes sãos os do grupo ABO e Rh.
O exame para descobrir o tipo sanguíneo é chamado de Tipagem Sanguínea, serve para identificar o tipo de sangue de uma pessoa, seus derivados e o fator Rh dela. O exame é feito a partir de uma pequena coleta sanguínea. Este teste é muito importante, pois pessoas dos grupos A, B, e O produzem rapidamente anticorpos que podem causar reações graves se receberem transfusão de sangue incompatível. (Laboratório Nilson Santos Publicado por: Maria Inês, 26/11/2015)
 2) Quantos grupos sanguíneos existem para o sangue humano ?
Nos seres humanos existem os seguintes tipos básicos de sangue em relação ao sistema ABO: grupo A, grupo B, grupo AB e grupo O. Cada pessoa pertence a um desses grupos sanguíneos.  Nas hemácias humanas podem existir dois tipos de proteínas: o aglutinogênio A e o aglutinogênio B. De acordo com a presença ou não dessas hemácias, o sangue é assim classificado:
Grupo A – possui somente o aglutinogênio A;
Grupo B – possui somente o aglutinogênio B;
Grupo AB – possui somente o aglutinogênio A e B;
Grupo O – não possui aglutinogênios.
No plasma sanguíneo humano podem existir duas proteínas, chamadas aglutininas: aglutinina anti-A e aglutinina anti-B. 
 
Se uma pessoa possui aglutinogênio A, não pode ter aglutinina anti-A, da mesma maneira, se possui aglutinogênio B, não pode ter aglutinina anti-B. Caso contrário, ocorrem reações que provocam a aglutinação ou o agrupamento de hemácias, o que pode entupir vasos sanguíneos e comprometer a circulação do sangue no organismo. Esse processo pode levar a pessoa à morte. Tipo de aglutinogênio e o tipo de aglutinina existente em cada grupo sanguíneo:
	Grupo sanguíneo
	 Aglutinogênio
	 Aglutinina
	 A
	 A
	 Anti-B
	 B
	 B
	 Anti-A
	 AB
	 A e B
	 Não possui
	 O
	 Não possui
	 Anti-A e anti-B
	
	
	
 (“Grupos Sanguíneos” em Só Biologia, Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2018)
3) A incompatibilidade sanguínea entre mãe e feto é preocupante durante ou após a primeira gestação?
 Preocupação
“A incompatibilidade ABO, quando o sangue da mãe é diferente do sangue do pai, independente do fator Rh.” Nesse caso, não há muito com o que se preocupar. No máximo que acontece é a criança apresentar icterícia, uma cor mais amarelada do que o normal. “Pode ser tratado na maternidade com fototerapia” (segundo o Dr. Antônio Braga, Obstetra a Maternidade da Santa Casa da Misericórdia do RJ.)
A Incompatibilidade Rh é a que realmente preocupa, pois, embora mais rara, é responsável pelos casos mais graves. Para acontecer a doença é necessário que o feto seja Rh positivo e pequena quantidade de sangue fetal atinja a circulação materna. Atingindo a circulação materna, o sistema imunológico da mãe irá produzir células de defesas contra essas partículas desconhecidas (anticorpos). Aí é que mora o perigo. Pois o sangue da mãe reconhece o feto como um “intruso”, esses anticorpos poderão atravessar a placenta e atingir o feto, causando destruição de suas células sanguíneas que possuem o antígeno Rh. (obstetra Dr. Antonio Paulo Stockler, do Hospital Universitário Antônio Pedro, UFF). 
 Como os anticorpos que são produzidos na primeira gravidez são moléculas grandes, elas não são capazes de atravessar a barreira da placenta. Por isso, na primeira gravidez, se o sangue da mãe entrar em contato com o sangue do bebê que seja incompatível, nada acontece. Mas, se engravidar novamente e a mamãe não tiver feito o tratamento adequado na gestação anterior, os anticorpos que são produzidos são moléculas menores, que conseguem atravessar a placenta e vão destruir as hemácias do bebê. “A destruição das hemácias provoca uma grave anemia e pode causar edema fetal generalizado, aumento do líquido amniótico e até a morte do bebê. Os bebês que sobrevivem apresentam grave anemia ou icterícia rara”, (esclarece o Dr. Antônio Braga).
Segunda gestação
A boa notícia é que, uma vez que a gestante precisa entrar em contato com essa partícula do sangue do bebê para, somente então, produzir os anticorpos, esse ataque dificilmente acontece na gestação atual, mas sim em gestação futura de novo feto Rh positivo. Na prática, o primeiro contato com esse sangue diferente estimula a produção dos anticorpos, já na segunda gestação esses anticorpos chegam à circulação fetal e agridem o feto.
 
Após o primeiro parto a mãe deve tomar uma vacina em até 72 horas, para que não ocorra sensibilização em uma próxima gravidez. Mães que já foram sensibilizadas, que tiveram abortos ou bebês com eritoblastos precisam fazer pré-natal em centro especializado, pois tem mais chances de ter outro bebê com a doença ou de perder o bebê.
4) Sabe-se que para a ocorrência de uma transfusão sanguínea bem sucedida deve-se haver o cuidado quanto à questão de compatibilidade sanguínea entre doador/receptor. Sendo assim, correlacione às compatibilidades e incompatibilidades quanto ao sistema ABO e de fator Rh.
A transfusão é um processo de transferência de tecido conjuntivo sanguíneo de um doador a um receptor, envolvendo preferencialmente pessoas do mesmo grupo genotípico (O, A, B ou AB).
Dessa forma, é importante que o aglutinogênio característico do doador, seja compatível com a aglutinina presente no plasma do receptor. Caso contrário ocorrerá aglutinação das hemácias recebidas, causando sérios problemas ao receptor.
Pela aplicação do sistema ABO, se o doador tiver aglutinogênio A só poderá doar para um receptor que não tenha aglutinina anti-A no plasma, ou seja, indivíduos do grupo A ou AB. Se a doação for feita para uma pessoa do grupo B ou O, ocorrerá aglutinaçãodas hemácias doadas no interior dos vasos sanguíneos do receptor, devido à aglutinina anti-A contida em seu plasma. 
Conforme a tabela abaixo está representada as possibilidades de transfusão conforme o tipo sanguíneo, demonstrando para cada um a situação de receptor ou doador.
	Tipo sanguíneo
	Receptor
	Doador
	A
	A e O
	A e AB
	B
	B e O
	B e AB
	AB
	A, B, AB e O
	AB
	O
	O
	A, B, AB e O.
Em transfusões, além do sistema ABO, também é analisado o sistema Rh, onde indivíduos Rh- podem doar sangue tanto para pessoas Rh- quanto para os RH+. Já o RH+ somente pode doar para outro RH+. 
Considerando esses dois sistemas, os indivíduos do tipo ORh-, são considerados doadores universais. E os do tipo ABRh+, receptores universais. (Mundo Educação, Publicado por: Paula Louredo Moraes em Genética)
  
 Referências Bibliográficas
Tipagem sanguínea. SER SAÚDE. Disponível em: https://formatacaoabnt.blogspot.com.br/2011/10/referencias.html
Exames, tipagem sanguínea. Laboratório Nilson Santos. Disponível em: http://www.labnilsonsantos.com.br/blog/tipagem-sanguinea/
 "Grupos Sanguíneos" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008- 2018. Consultado em 03/05/2018 às 16:48. Disponível na Internet em: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/Circulacao5.php
Incompatibilidade sanguínea. Guia do Bebê. Mãe aos 40. Consultado em 05/05/2018 às 19:25 Disponível em:
http://www.guiadobebe.com.br/incompatibilidade-sanguinea/ 
http://maeaos40.com.br/bebe/incompatibilidade-sanguinea-se-preocupar-ou-nao/ 
Biologia e Sistema ABO. Mundo Educação.
Disponível em: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/sistema-abo.htm

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