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9º semana ao parto e placenta

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▪ OBJETIVOS: 
 
1. Descrever o desenvolvimento fetal (9º 
semana até o nascimento). 
2. Discorrer sobre a circulação fetal e suas 
mudanças pós-parto. 
3. Analisar a ação de corticoesteroides no feto 
prematuro. 
4. Identificar a importância do pré-natal 
focando na prevenção e no 
acompanhamento de doenças congênitas 
5. Determinar as datas limites para o parto 
(período) 
6. Descrever os anexos embrionários 
7. Identificar os principais agentes 
teratogênicos. 
8. Identificar as principais doenças 
cromossômicas. 
9. Identificar a influência dos aspectos 
psicológicos maternos na gravidez. 
10. Discutir a importância da formação do 
vínculo familiar com o feto/recém-nascido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) Descrever o desenvolvimento fetal 
(9º semana até o nascimento). 
 
- Desenvolvimento durante o período fetal: Voltado 
para o crescimento corporal rápido e para a 
diferenciação dos tecidos, órgãos e sistemas. 
- Há uma relativa redução da velocidade do 
crescimento da cabeça em comparação com o 
restante do corpo. 
- O ganho de peso é fundamental nas últimas semanas. 
- Os períodos de crescimento contínuo normal se 
alternam com intervalos prolongados de ausência de 
crescimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTIMATIVA DA IDADE FETAL 
- As medidas ultrassonográficas do 
comprimento cabeça-nádegas(CCN) do feto 
podem ser usadas para determinar o seu 
VIABILIDADE DOS FETOS: É definida como a capacidade de 
sobrevivência dos fetos no ambiente extrauterino. A maior parte 
dos fetos pesando menos de 500g ao nascer geralmente não 
sobrevive. Muitos lactentes a termo, com baixo peso ao nascer, 
resultam de uma restrição do crescimento intratuterino(RCIU). 
Consequentemente, se oferecido um cuidado pós-natal 
especializado, alguns fetos pesando menos de 500g podem 
sobrevier; eles são denominados recém nascidos com peso 
extremamente baixo as nascer ou recém-nascido imaturo. A maior 
parte dos fetos pesando entre 750g e 1500g geralmente sobrevive, 
mas complicações podem ocorrer; eles são denominados recém 
nascidos prematuros. A cada ano, aproximadamente 500000 bebes 
pré-termos nascem nos EUA. Muitos desses bebes sofrem de 
complicações graves médicas ou de mortalidade precoce. O uso 
antenatal de esteroides e a administração pos-natal de surfactante 
endotraquel reduziram gransdemente as taxas de mortalidade 
aguda e de longo prazo. A prematuridade é uma das causas mais 
comuns de óbito perinatal. 
tamanho e a idade provável e oferecer uma 
previsão da data provável do parto. 
- A medidas da cabeça fetal e do comprimento 
do fêmur também são usadas para avaliar a 
idade. 
- Na pratica clínica, a idade gestacional 
geralmente é cronometrada a partir do início 
do último período menstrual (UPMN) 
- A gestação(momento da fecundação) não se 
inicia ate que o ovócito seja fecundado, o 
que ocorre por volta da metade do ciclo 
menstrual. 
- Essa diferença no emprego do termo IDADE 
GESTACIONAL faz com que ela seja 
constatada após a fecundação, não no inicio 
da menstruação. 
- O período intrauterino pode ser dividido em 
dias, semanas ou meses. Há meses do 
calendário( 28 a 31 dias) e meses lunares(28 
dias). 
- A idade embriológica – MOMENTO DA 
FECUNDAÇÃO. 
 
TRIMESTRE DA GESTAÇÃO 
 
- Clinicamente, o período gestacional é 
dividido em 3 trimestres, cada um durante 3 
meses. 
- Por volta do final do terceiro semestre, um 
terço de duração da gravidez, os principais 
sistemas terão se desenvolvido. 
- No segundo trimestre, o feto cresce o 
suficiente em tamanho de modo que um bom 
detalhadamento anatômico pode ser 
visualizado durante a ultrassonografia. 
- Durante esse período, a maior parte dos 
principais defeitos congênitos pode ser 
detectada com o emprego da USG de alta 
resolução em tempo real. 
- Por volta do inicio do terceiro trimestre, o 
feto pode sobreviver se nascer 
prematuramente. 
- O feto atinge um importante marco do seu 
desenvolvimento na 35º semana pesando, 
aproximadamente, 2500g; dados usados 
para definir o nível de maturidade fetal. Na 
35º semana, os fetos geralmente sobrevivem 
se nascerem prematuramente. 
MEDIDAS E CARACTERISTICAS DOS FETOS 
- O CCN é o método de escolha para a 
estimativa da idade fetal até o final do 
primeiro trimestre porque há pouca 
variabilidade no tamanho fetal durante 
esse período. 
- No segundo e terceiro trimestres , várias 
estruturas podem ser identificadas e 
medidas ultrassonograficamente , mas 
as medidas mais comuns são o diâmetro 
biparietal ( o diâmetro da cabeça entre 
as duas eminencias parietais), a 
circunferência da cabeça , a 
circunferência abdominal, o 
comprimento femoral e o comprimento 
do pé. 
- O peso é frequentemente um critério útil 
para a estimativa da idade, mas pode 
haver uma discrepância entre a idade e o 
peso, particularmente quando a mãe 
apresenta distúrbios metabólicos, tais 
como o diabetes melito, durante a 
gravidez. 
- Nesses casos, o peso frequentemente 
excede o valor considerado normal para 
O CCN correspondente. 
- As dimensões fetais obtidas através das 
mensurações ultrassonográficas se 
aproximam muito das medias obtidas a 
partir de fetos espontaneamente 
abortados. 
- A determinação do tamanho fetal, 
especialmente da circunferência da 
cabeça, é útil para o obstetra no cuidado 
das suas pacientes. 
 
PRINCIPAIS EVENTOS DO PERÍODO FETAL 
- No início do período fetal, a cabeça 
constitui, aproximadamente, a metade 
da medida do CCN do feto. 
- O crescimento no comprimento 
corporal se acelera rapidamente, de 
modo que, por volta de 12 semanas, o 
CCN mais que dobrou. 
- O crescimento da cabeça reduz 
consideravelmente a sua velocidade 
nesse período , a cabeça ainda é 
desproporcionalmente grande em 
comparação com o restante do corpo. 
- Ás 9 semanas, a face é larga, os olhos 
estão amplamente separados, as 
orelhas apresentam uma baixa 
implantação e as pálpebras estão 
fusionadas. No seu início, as pernas são 
curtas e as coxas são relativamente 
pequenas , também, em seu inicio, o 
fígado é o principal local de eritropoiese 
(formação de hemácias) . 
 
- As alças intestinais são claramente 
visíveis na extremidade proximal do 
cordão umbilical ate a metade da 10 
semana. 
- Por volta da 11º semana, os intestinos 
retornaram para o abdome. 
- Por volta do final da 12º semana, os 
centros de ossificação primária surgem 
no esqueleto, especialmente no crânio e 
nos ossos longos. Os membros 
superiores quase atingiram os seus 
comprimentos relativos finais, mas os 
membros inferiores ainda não estão 
bem desenvolvidos e são ligeiramente 
mais curtos do que os seus 
comprimentos relativos finais. 
- As genitálias externas dos sexos 
masculino e feminino parecem 
semelhantes até o final da nona 
semana. A sua forma madura não está 
estabelecida até a 12º semana. 
- A formação da urina começa entre a 9º 
e a 12º semana e esta é eliminada 
através da uretra para o líquido 
amniótico na cavidade amniótica. 
- O feto reabsorve algum liquido 
amniótico após degluti-lo. 
- Os produtos residuais fetais são 
transferidos para a circulação materna 
por meio da passagem através 
membrana placentária. 
No final da 12º 
semana, essa 
atividade é 
reduzida no 
fígado e começa 
no baço. 
 
- Crescimento acelerado. 
- Por volta da 16º semana , a cabeça é 
relativamente menor do que a cabeçado feto 
de 12 semanas e os membros inferiores 
cresceram. 
- Os movimentos dos membros , que ocorrem 
primeiramente ao final do período embrionário, 
tornam-se coordenados por volta da 14º 
semana. , mas são muito leves para serem 
percebidos pela mãe. São visíveis durante os 
exames USG. Há movimentos lentos dos olhos 
e a determinação do padrão dos cabelos no 
couro cabeludo. 
- A ossificação do esqueleto fetal é ativa durante 
esse período e os ossos em desenvolvimento 
são claramente visíveis nas imagens de 
ultrassom por volta do início da 16º semana. 
Por volta dessa semana, os ovários estão 
diferenciados e contêm os folículos ovarianos 
primordiais, que contêm oogônias, ou células 
germinativas primordiais. 
 
 
- Por volta da 16º semana, os olhos miram 
anteriormente e não anterolateralmente. Além 
disso, as orelhas externas estão próximas às 
suas posições definitivas nos lados da cabeça. 
 
 
- O crescimento desacelera durante esse 
período, mas o feto aumenta seu CCN 
em, aproximadamente, 50mm.
- Os movimentos fetais(pontapés) são 
comumente sentidos pela mãe.
- A pele é coberta por material 
gorduroso, semelhante a queijo, o 
verniz caseroso. 
 
 
 
 
 
 
 
- O pelo das sobrancelhas e os cabelos são 
visíveis na 20º semana .
- A gordura marrom se forma durante esse 
período e é o local de produção de calor. Essa 
gordura especializada, o tecido adiposo, é um 
tecido conjuntivo que consiste principalmente 
em células gordurosas; ele é encontrado na 
base do pescoço, posterior ao esterno e na área 
perirrenal. A gordura marrom produz calor por 
meio da oxidação dos ácidos graxos..
- Por volta da 18º semana , o útero fetal é 
formado e a canalização da vagina se inicia,
- Muitos foliculos ovarianos primários contendo 
oogônias também são visíveis.
A genitália dos fetos masculinos e femininos pode 
ser identificada por volta da 12º à 14º semanas. 
 
Ele consiste em uma mistura de células 
epiteliais mortas e substancia gordurosa 
proveniente das glândulas sebáceas fetais. O 
verniz protege a delicada pele fetal de 
abrasões , rachaduras e endurecimento que 
resultam da exposição ao liquido amniótico. 
Os fetos são cobertos por um pelo fino, 
aveludado, o lanugo, que ajuda o verniz a 
aderir a pele. 
- Por volta da 20º semana, os testículos 
começam a sua descida , mas ainda estão 
localizados na parede abdominal posterior, 
assim como os ovários. 
 
- Ocorre um substancial ganho de peso e o feto 
já está mais proporcional.
- A pele está enrugada e mais translúcida , 
particularmente durante a parte inicial desse 
período.
- A pele é rósea e avermelhada porque os 
capilares sanguíneos são visíveis 
- Na 21º semana, os movimentos oculares 
rápidos se iniciam e as respostas de piscar ao 
sobressalto foram descritas na 22º e na 23º 
semana.
- As células epiteliais secretórias (pneumócitos 
do tipo II) nas paredes interalveolares do 
pulmão começam a secretar surfactante, um 
lipídio tensoativo que mantem abertos os 
alvéolos pulmonares em desenvolvimento.
- As unhas dos dedos das mãos estão presentes 
por volta da 24º semana. 
- Um feto nascido prematuramente de 22 a 25 
semanas pode sobreviver se receber cuidados 
intensivos. Ainda há uma chance de que possa 
vir a falecer porque o seu sistema respiratório 
é imaturo até aquele momento.
- O risco de comprometimento nervoso é alto 
nos fetos nascidos antes de 26 semanas.
 
- Os fetos geralmente sobrevivem se 
nascerem prematuramente e receberem 
cuidados intensivos. 
- Os pulmões e a vascularização pulmonar se 
desenvolveram suficientemente para 
proporcionar uma troca gasosa adequada. 
- O sistema nervoso central amadureceu para 
um estagio no qual pode comandar 
movimentos respiratórios ritmados e 
controlar a temperatura corporal. 
- Neonatais: baixo peso ao nascimento ( 
menor igual 2500g) e peso muito baixo ao 
nascimento( menor igual a 1500g) 
- As pálpebras estão abertas na 26º semana 
e o lanugo(pelo fino e aveludado), assim 
como o cabelo estão bem desenvolvidos. 
- As unhas dos pés são visíveis e uma 
quantidade considerável de gordura 
subcutânea é encontrada sob a pele, 
suavizando muitas das rugas. 
- Durante esse período, a quantidade de 
gordura amarelada aumenta para, 
aproximadamente , 3,5% do peso corporal. 
- O baço fetal tem se constituído em um 
importante sitio de eritropoiese(formação 
de hemácias). Isso termina na 28º semana, 
momento no qual a medula óssea se torna 
o principal local de eritropoiese. 
 
 
- O reflexo pupilar ( alteração do diâmetro da 
pupila em resposta a um estimulo 
provocado pela luz) pode ser evocado na 
30º semana 
- Por voltado final desse período a pele é 
rosada e lisa e os membros superiores e 
inferiores possuem um aspecto 
rechonchudo.
- A quantidade de gordura amarela é de 
aproximadamente 8% do peso corporal.
 
- Há preenchimento firme e exibem uma 
orientação espontânea em relação à luz ( 
35º semana)
- À medida que o tempo se aproxima o 
sistema nervoso está suficientemente 
maduro para realizar algumas funções 
integrativas.
- A maior parte dos fetos durante esse 
período é rechonchuda.
- Por volta da 36º semana as circunferências 
da cabeça e abdome são aproximadamente 
iguais. Após isso, a circunferência do 
abdome pode ser maior do que a da cabeça.
- O comprimento do pé dos fetos costuma ser 
um pouco maior que o comprimento 
femural na 37º semana
e constitui um parâmetro alternativo para a 
conformação da idade fetal. 
- Há uma redução da velocidade do 
crescimento à medida que o momento do 
parto se aproxima. 
- A termo (38 semanas), a maior parte dos 
fetos geralmente atinge um CCN de 360mm 
e um peso de , aproximadamente, 3400g. 
- A quantidade de gordura amarela é de 16% 
do peso corporal. 
- Um feto ganha cerca de 14 g de gordura por 
dia durante essas ultimas semanas. 
- O tórax é proeminente e as mamas 
frequentemente se projetam ligeiramente 
em ambos os sexos. 
- Os testículos geralmente estão na bolsa 
escrotal no recém nascido a termo do sexo 
masculino; os neonatos prematuros do sexo 
masculino comumente exibem ausência de 
descida testicular. 
- Ao recém nascido a termo a cabeça é menor 
em relação ao resto do corpo em relação ao 
que era anteriormente em vida fetal, ela 
ainda é uma das maiores regiões do feto. 
- Em geral, os fetos do sexo masculino são 
maiores e pesam mais ao nascer do que os 
femininos. 
 
 
 
 
 
6) Descrever os anexos embrionários 
 
PLACENTA E MEMBRANAS FETAIS 
 
- Separam o feto do endométrio. 
- Uma troca de substancias, tais como 
nutrientes e oxigênio, ocorre entre as correntes 
sanguíneas materna e fetal através da placenta. 
- Os vasos do cordão umbilical conectam a 
circulação placentária à circulação fetal. 
- As membranas fetais incluem córion, o 
âmnio, a vesícula umbilical e a alantoide. 
 
- É um sitio primário da troca de nutrientes e 
gases entre a mãe e o embrião/feto. 
- Órgão maternofetal com dois componentes: 
1. Parte fetal que se desenvolve do 
saco coriônico, a membrana fetal 
mais externa. 
2. Parte materna que é derivada do 
endométrio, a membrana mucosa 
que compreende a camada interna 
da parede uterina. 
 
- A placenta e o cordão umbilical formam um 
sistema de transportes para substancias 
que passam entre a mãe e o embrião/feto. 
- Nutrientes e oxigênio passam do sague 
materno através da placenta para o sangue 
embrionário/fetal, e os materiais residuaise 
o dióxido de carbono passam do sangue 
fetal através da placenta para o sangue 
materno. 
- A membranas placentárias e fetal realizam 
as funções e atividades de: 
o Proteção; 
o Nutrição; 
o Respiração; 
o Excreção de produtos residuais; 
o Produção de hormônios. 
- Após o nascimento, a placenta e as 
membranas são expelidas do útero. 
 
DECÍDUA 
- É o endométrio do útero em uma mulher 
gravida. 
- Camada funcional do endométrio que 
separa do restante do útero após o parto. 
- Possui 3 regiões que são chamadas de 
acordo com suas relações com o sitio de 
implantação: 
o Decídua basal é a parte da 
decídua profunda ao 
concepto(embrião/feto e 
membranas), que forma a parte 
materna da placenta. 
o A decídua capsular é a parte 
superficial da decídua, que 
recobre o concepto. 
o A decídua parietal representa as 
partes restantes da decídua. 
- Com o alto nível de progesterona no 
sangue materno, as células do tecido 
conjuntivo da decídua aumentam de 
tamanho para formar as células deciduais 
de coloração pálida. Essas células 
aumentam de tamanho devido ao acumulo 
de glicogênio e lipídio em seus citoplasmas 
- Assim que o blastocisto é implantado, as 
mudanças celulares e vasculares que 
ocorrem no endométrio constituem a 
reação decidual. 
- Muitas células deciduais degeneram 
próximo ao saco coriônico na região do 
sinciciotrofoblasto (camada externa sincicial 
do trofoblasto), e , junto com o sangue 
materno e com as secreções uterinas, 
proporcionam uma rica fonte de nutrição ao 
embrião/feto. 
 
 
 
 
- As regiões residuais, reconhecidas numa 
USG, são importantes no diagnostico inicial 
da gestação. 
 
DESENVOLVIMENTO DA PLACENTA 
- A rápida proliferação do trofoblasto e o 
desenvolvimento do saco coriônico e das 
vilosidades coriônicas marcam o seu 
desenvolvimento inicial. 
- Os genes homeobox (HLX e DLX3) 
expressos no trofoblasto e nos seus vasos 
sanguíneos regulam o desenvolvimento 
placentário. 
- Os arranjos anatômicos necessários às 
trocas fisiológicas entre a mãe e o 
embrião/feto são estabelecidos ao final da 
terceira semana 
- No final da quarta semana, uma complexa 
rede vascular é estabelecida na placenta, o 
que facilita as trocas materno-
embrionárias de gases, nutrientes e 
produtos metabólicos residuais. 
- As vilosidades coriônicas cobrem o saco 
coriônico inteiro até o início da oitava 
semana. 
- Com o crescimento do saco coriônico, as 
vilosidades coriônicas associadas à decídua 
capsular tornam-se comprimidas , então, o 
seu suprimento sanguíneo é reduzido; logo, 
elas se degenerarão. 
- Essa fase produz uma área relativamente 
avascular, o córion liso. 
- Quando as vilosidades desaparecem, 
aquelas associadas à decídua basal 
rapidamente aumentam em numero, 
ramificando-se e aumentam em tamanho. 
Isso forma a área espessa do saco 
coriônico, o córion viloso(córion frondoso). 
- O ÚTERO, O SACO CORIÔNICO E A 
PLACENTA aumentam de tamanho 
conforme o embrião/feto cresce. 
- O crescimento no tamanho e na espessura 
da placenta continua rapidamente ate o 
feto ter aproximadamente 18 semanas de 
idade 
- A placenta completamente desenvolvida 
sobre 15% a 30% da decídua do 
endométrio do útero e pesa 
aproximadamente um sexto do peso do 
feto. 
- A placenta possui duas partes: 
Também tem sido sugerido que essas células protegem o 
tecido materno da invasão descontrolada do 
sinciciotrofoblasto, e elas podem estar envolvidas na 
produção hormonal. 
o A parte fetal que é formada pelo 
córion viloso. As vilosidades 
coriônicas que surgem do córion se 
projetam para o espaço interviloso 
que contem sangue materno. 
o A parte materna é formada pela 
decídua basal, a parte da decídua 
relacionada ao componente fetal 
da placenta. Ao final do quarto 
mês, a decídua basal esta quase 
totalmente substituída pela parte 
fetal da placenta 
 
- A parte fetal está ligada à parte materna da 
placenta pela CAPA CITOTROFOBLÁSTICA, 
a camada externa de células trofoblásticas na 
superfície maternal da placenta. 
- As vilosidades coriônicas ligam-se 
firmemente à decídua basal através da capa 
citotrofoblástica, que ancora o saco coriônico 
à decídua basal. 
- As artérias e veias endometriais passam 
livremente por fendas na capa 
citotrofoblástica e entram no espaço 
interviloso. 
- O formato da placenta é determinado pela 
área persistente das vilosidades coriônicas. 
Geralmente essa é uma área circular que dá à 
placenta um formato discoide(formato de 
disco). 
- Quando as vilosidades coriônicas invadem a 
decídua basal, tecido decidual é erodido para 
aumentar o tamanho do espaço interviloso. 
- Essa erosão produz varias áreas em formato 
de cunha na decídua, os septos placentários , 
que se projetam em direção à placa coriônica, 
a parte da parede coriônica relacionada à 
placenta. 
- Os septos dividem a parte fetal da placenta 
em áreas convexas irregulares, ou cotilédones. 
- Cada cotilédone consiste em duas ou mais 
vilosidades-tronco e várias ramificações das 
vilosidades. 
- Ao final do quarto mês, a decídua basal está 
quase que totalmente substituída pelos 
cotilédones. 
- A expressão dos genes quinase( MAP2K1 e 
MAP2K2) nas células tronco do trofoblasto 
regulam o processo de ramificação das 
vilosidades tronco para formar a rede vascular 
na placenta. 
- A decídua capsular, a camada de decídua 
sobrejacente ao saco coriônico, forma uma 
capsula sobre a superfície externa do saco. 
- Quando o concepto (embrião e membranas) 
aumentam em tamanho, a decídua capsular 
forma uma protuberância na cavidade uterina 
e torna-se bastante atenuada. 
- Logo, a decídua capsular contacta e se fusiona 
à decídua parietal na parede oposta, 
obliterando lentamente a cavidade uterina. 
- Entre as semanas 22 e 24 , o suprimento 
sanguíneo reduzido para a decídua capsular 
leva a sua degeneração e ao seu 
desaparecimento. 
- Após o desaparecimento da decídua capsular, 
a parte lisa do saco coriônico (córion liso) 
fusiona-se à decídua parietal. 
- Essa fusão pode ser separada e ocorre 
geralmente quando o sangue escapa do 
espaço interviloso. 
- A coleção de sangue(hematoma) empurra a 
membrana coriônica para longe da decídua 
parietal , restabelecendo assim, o espaço 
potencial da cavidade uterina. 
- O espaço interviloso da placenta , que entre 
as semanas 8 e 10 contem sangue materno, é 
derivado das lacunas( pequenas espaços) que 
se desenvolvem no sinciciotrofoblasto 
durante a segunda semana do 
desenvolvimento. 
- Esse grande espaço preenchido por sangue 
resulta da coalescência e do aumento de 
tamanho das redes lacunares. 
- O espaço interviloso é dividido em 
compartimentos pelos septos placentários; 
contudo, existe libre comunicação entre os 
compartimentos devido aos septos não 
alcançarem a placa coriônica. 
- O sangue materno entra no espaço 
interviloso a partir das artérias endometriais 
espiraladas na decídua basal. 
- As artérias espiraladas ( vasos semelhantes a 
saca-rolhas) passam através de fendas na 
capa citotrofoblástica e descarregam o 
sangue no espaço interviloso. 
- Esse espaço é drenado pelas veias 
endometriais, que também penetram na capa 
citotrofoblástica. 
- Essas veias são encontradas por toda 
superfície da decídua basal. 
- A numerosas ramificações das vilosidades , 
que se originam das vilosidades tronco, são 
continuamente banhadas como sangue 
materno que circula pelo espaço interviloso 
- Nesseespaço, o sangue transporta oxigênio e 
materiais nutricionais que são necessários ao 
crescimento e ao desenvolvimento fetal. 
- O sangue materno também contem resíduos 
fetais, dióxido de carbono, sais e produtos do 
metabolismo proteico. 
- O saco amniótico aumenta em tamanho mais 
rápido que o saco coriônico. 
- Como um resultado, o âmnio e o córion liso 
fusionam-se para formar a membrana 
amniocoriônica. 
- Essa membrana composta fusiona-se à 
decídua capsular e, após o desaparecimento 
da ultima adere à decídua parietal. 
- É a membrana amniocoriônica que se rompe 
durante o trabalho de parto 
- A ruptura da membrana pré-termo( em 
menos de 37 semanas gestacionais) é o 
evento mais comum que leva ao trabalho de 
parto prematuro. 
- A ruptura da membrana permite que o liquido 
amniótico escape através da vagina. 
 
CIRCULAÇÃO PLACENTÁRIA 
- As vilosidades coriônicas ramificadas da 
placenta proporcionam uma grande área de 
superfície onde materiais podem ser trocados 
através de uma membrana placentária muito 
delgada, interposta entre as circulações 
maternas e fetal. 
- É através das ramificações das vilosidades, 
que se originam das vilosidades tronco, que 
ocorre o principal meio de troca de material 
entre a mãe e o feto. 
- As circulações fetal e materna estão 
separadas pela membrana placentária , que 
consiste em tecidos extrafetais 
 
- CIRCULAÇÃO PLACENTARIA FETAL. 
- O sangue pobremente oxigenado passa 
através da artérias umbilicais para a placenta. 
- No sitio de ligação do cordão umbilical à 
placenta, as artérias se dividem em varias 
artérias coriônicas dispostas radialmente que 
se ramificam livremente na placa coriônica 
antes de entrarem nas vilosidades coriônicas. 
- Há formação de um extenso sistema 
arteriocapilar – venoso dentro das vilosidades 
coriônicas, que traz o sangue fetal para 
extremamente perto do sangue materno. 
- Esse sistema proporciona uma grande área de 
superfície para a troca de produtos 
metabólicos e gasosos entre as correntes 
sanguíneas materna e fetal. 
- Normalmente, não existe mistura do sangue 
fetal com o materno; contudo, quantidades 
muito pequenas de sangue fetal podem entrar 
na circulação materna quando defeitos 
mínimos se desenvolvem na membrana 
placentária. 
- O sangue fetal bem oxigenado nos capilares 
fetais passa para veias de paredes delgadas 
que seguem as artérias coriônicas ao sitio de 
ligação do cordão umbilical. 
- Elas convergem aqui para formarem a veia 
umbilical. ESSE GRANDE VASO 
TRANSPORTA SANGUE RICO EM 
OXIGENIO PARA O FETO. 
 
- CIRCULAÇÃO PLACENTÁRIA MATERNA 
- O sangue materno no espaço interviloso 
está temporariamente fora do sistema 
circulatório materno. 
- Ele entra no espaço interviloso através de 
80 a 100 artérias espiraladas endometriais 
na decídua basal. 
- Essas artérias descarregam para o espaço 
interviloso através de fendas na capa 
citotrofoblástica. 
- O fluxo sanguíneo das artérias espiraladas é 
pulsátil. 
- O sangue que entra apresenta uma pressão 
consideravelmente mais alta que a do 
espaço interviloso e, consequentemente, o 
sangue é lançado em direção à placa 
coriônica, que forma o ‘’teto’’ do espaço 
interviloso. 
- Ocorre a dissipação da pressão, logo, o 
sangue flui lentamente pelas ramificações 
das vilosidades, permitindo uma troca de 
produtos metabólicos e gasosos com o 
sangue fetal. 
- O sague retorna pelas veias endometriais 
para a circulação fetal. 
- O bem estar do embrião/feto depende mais 
da irrigação adequada das vilosidades com 
sangue materno que de qualquer outro 
fator. 
- Reduções da circulação uteroplacentária 
resultam em hipóxia fetal e em restrição do 
crescimento intrauterino(RCIU). 
- Reduções severas da circulação podem 
resultar em morte do embrião/feto. 
- O espaço interviloso da placenta madura 
contém aproximadamente 150 Ml de 
sangue, que é reposto de três a quatro vezes 
por minuto. 
 
MEMBRANA PLACENTÁRIA 
- Estrutura composta. 
- Possui tecidos extrafetais que separam o 
sangue materno do fetal. 
- Até aproximadamente 20 semanas, a 
membrana placentária consiste em quatro 
camadas: 
o Sinciciotrofoblasto; 
o Citotrofoblasto; 
o Tecido conjuntivo das vilosidades; 
o Endotélio dos capilares fetais. 
- Após a 20º semana as trocas celulares 
ocorrem nas ramificações das vilosidades 
que formam o citotrofoblasto , que em 
muitas vilosidades se tornam atenuadas. 
- Como resultado, a membrana placentária 
consiste em três camadas na maioria dos 
locais. 
- Em algumas áreas, a membrana placentária 
torna-se marcadamente mais fina e 
atenuada. 
- Nesses sítios, sinciciotrofoblasto entra em 
contato direto com o endotélio dos capilares 
fetais para transformar a membrana 
placentária vasculosincicial. 
 
 
- A membrana placentária atua como uma 
barreira somente quando uma molécula é de 
certo tamanho configuração e carga, como a 
heparina ( um composto formado no fígado e 
nos pulmões e que inibe a coagulação 
sanguínea). 
- Alguns metabólicos , toxinas e hormônios, 
embora presentes na circulação materna, não 
passam através da membrana placentária em 
concentrações suficientes para afetar o 
embrião/feto. 
- A maioria das drogas e outras substancias do 
plasmo do sangue materno passa através da 
membrana placentária e entram no plasma 
sanguíneo fetal. 
- A superfície livre do sinciciotrofoblasto tem 
muitas microvilosidades que aumentam a 
área de superfície para trocas entre as 
circulações materna e fetal. 
- À medida que a gestação avança, a membrana 
placentária torna-se progressivamente mais 
delgada, e o sangue em muitos capilares fetais 
fica extremamente próximo ao sangue 
materno no espaço interviloso. 
- Durante o terceiro trimestre , numerosos 
núcleos no sinciciotrofoblasto se agregam 
para formarem protusões multinucleadas, os 
nós sinciciais. 
- Esses agregados se desprendem 
regularmente e são transportados do espaço 
interviloso para a circulação materna. 
- Alguns nós se depositam nos capilares dos 
pulmões maternos, onde eles são 
rapidamente destruídos por ação de enzimas 
locais. 
A membrana placentária pode ser chamada de barreira placentária 
; esse é um termo inapropriado porque existem somente umas 
poucas substancias , endógenas ou exógenas, que são incapazes 
de passar através da membrana em quantidades detectáveis. 
 
- Ao final da gestação, um material fibrinoide 
eosinofílico reforça as superfícies das 
vilosidades, o que parece reduzir a 
transferência placentária. 
 
FUNÇÕES DA PLACENTA 
o Metabolismo; 
o Transporte de gases e nutrientes; 
o Secreção endócrina; 
o Proteção; 
o Excreção( produtos residuais fetais). 
- Essas atividades abrangentes são essenciais 
à manutenção da gestação e à promoção do 
desenvolvimento fetal normal. 
 
METABOLISMO PLACENTÁRIO 
- A placenta, particularmente durante a 
gestação inicial , sintetiza glicogênio, 
colesterol e ácidos graxos, que servem como 
fontes de nutrientes e energia para o 
embrião/feto. 
- Várias das suas atividades metabólicas são 
indubitavelmente críticas para outras duas 
atividade placentárias principais( transporte e 
secreção endócrina). 
 
TRANFERÊNCIA PLACENTÁRIA. 
- A grande área de superfície da membrana 
placentária facilita o transporte de 
substancias, em ambas as direções, entre o 
sangue fetal e o materno. 
- Quase todos os materiais são transportados 
através dessa membrana por um dos quatro 
principais mecanismos de transporteque 
seguem: difusão simples, difusão facilitada, 
transporte ativo e pinocitose. 
- Transporte ativo por difusão simples 
o Característico de substancias que se 
movem de áreas de maior 
concentração para as de menor 
concentração ate o equilíbrio ser 
estabelecido. 
- Difusão facilitada 
o Há transporte através de gradientes 
elétricos. 
o Requer um transportador, mas não 
energia. 
o Seu sistema pode envolver moléculas 
carreadoras que temporariamente se 
combinam com as substancias a 
serem transportadas. 
- Transporte ativo 
o Passagem de íons ou moléculas 
através de uma membrana celular. 
- Pinocitose 
o Forma de endocitose(leva moléculas 
e outras substancias para as células) 
o O material que está sendo engolfado 
é uma pequena quantidade de 
liquido extracelular. 
o Restrito à grande moléculas. 
o Algumas proteínas são transferidas 
muito lentamente através da 
placenta por pinocitose. 
 
TRANFERÊNCIA DE GASES 
- Oxigênio, dióxido de carbono e monóxido 
de carbono atravessam a membrana 
placentária por difusão simples. 
- A interrupção do transporte de oxigênio 
por vários minutos põe em risco a 
sobrevivência do embrião/feto. 
 
 
 
 
- A quantidade de oxigênio que chega ao 
feto é primariamente limitada ao fluxo, em 
vez de limitada à difusão; logo, a hipóxia 
fetal( decréscimo dos níveis de oxigênio) 
resulta primariamente de fatores que 
diminuem ou o fluxo sanguíneo uterino ou 
o fluxo sanguíneo embrionário/fetal. 
- A falência respiratória materna também 
reduzirá o transporte de oxigênio para o 
embrião/feto. 
 
SUBSTÂNCIAS NUTRICIONAIS 
- Maioria das substancias transferidas da 
mãe para o embrião/feto. 
- A água é rapidamente trocada por difusão 
simples e em quantidades crescentes 
conforme o avanço da gestação. 
- A glicose produzida pela mãe e pela 
placenta é rapidamente transferida para o 
embrião/feto por difusão facilitada(ativa) 
mediada primariamente por um transporte 
de glicose 1( GLUT-1), um carreador de 
glicose independente de insulina. 
- O colesterol materno, os triglicerídeos e os 
fosfolipídios são transferidos. 
- Embora exista transporte de ácidos graxos 
livres, a quantidade transferida parece ser 
relativamente pequena, com ácidos graxos 
poli-insaturados de cadeia longa; sendo o 
acido graxo livre transportado em 
quantidades maiores. 
- Os aminoácidos são ativamente 
transportados através da membrana 
placentária e são essenciais para o 
crescimento fetal. As concentrações no 
embrião/feto são maiores que as da mae. 
- As vitaminas atravessam a membrana 
plasmática e são essenciais para o 
desenvolvimento normal. 
- As vitaminas hidrossolúveis atravessam a 
membrana placentária mais rapidamente 
que as vitaminas lipossolúveis. 
 
HORMÔNIOS 
- Hormônios proteicos não alcançam o 
embrião/feto em quantidades 
significativas., exceto a tiroxina e a tri-
iodotironina por uma transferência lenta. 
- Os hormônios esteroides não conjugados 
conseguem atravessar a membrana 
placentária mais livremente. 
- TESTOSTERONA E CERTAS 
PROGESTINAS SINTÉTICAS = 
atravessam a membrana placentária e 
podem causar masculinização dos fetos 
femininos. 
 
ELETRÓLITOS 
- São trocados livremente através da 
membrana placentária , cada tipo em sua 
própria taxa. 
- Quando a mãe recebe líquidos 
intravenosos com eletrólitos, eles passam 
A membrana placentária assemelha-se à eficiência 
dos pulmões para as trocas gasosas. 
 
para o embrião/feto e afetam os níveis de 
agua e eletrólitos. 
 
ANTICORPOS MATERNOS E 
PROTEÍNAS 
- O embrião feto possui um sistema 
imunológico imaturo que produz pequenas 
quantidades de anticorpos. 
- Há alguma imunidade passiva conferida ao 
feto pela transferência placentária de 
anticorpos maternos. 
- A IgC gamaglobulina são transportadas 
para o feto por transcitose. 
- Anticorpos maternos conferem imunidade 
fetal a algumas doenças tais como 
difeteria, varíola e samrampo. 
- Nenhuma imunidade é adquirida para 
coqueluche ou varicela(catapora). 
- Transferrina – proteína materna que 
atravessa a membrana placentária e 
carreia ferro para o embrião/feto. A 
superfície placentária possui receptores 
especiais para essa proteína. 
 
PRODUTOS RESIDUAIS 
- Ureia(formada no fígado) e o acido úrico 
passam através da membrana placentária 
por difusão simples. 
- A bilirrubina conjugada( lipossolúvel) é 
facilmente transportada pela placenta para 
a rápida depuração. 
 
DROGAS E METABÓLICOS DAS 
DROGAS 
 
- As drogas tomadas pela mãe podem afetar 
o diretamente ou indiretamente por 
interferir no metabolismo materno ou 
placentário. 
- A quantidade de droga ou metabólico que 
chega à placenta é controlada pelo nível 
e pelo fluxo sanguíneo materno através 
da placenta. 
- A maioria atravessa a placenta por difusão 
simples, com exceção das que possuem 
uma semelhança estrutural com 
aminoácidos, a metildopa e alguns 
antimetabólicos. 
- Efeitos congênitos = vício fetal de drogas, 
como a heroína, 55% a 90% dos 
neonatais das mães usuárias 
experimentam a síndrome de abstinência 
neonatal. 
- Humanos expostos a opioides no útero: 
mudanças somáticas(compreendendo a 
função da adrenal) , prejuízo da memoria 
espacial de curta duração, alteração do 
sistema opioide endógeno; o que pode 
aumentar o risco de vicio. 
- Drogas de indução de parto podem causar 
depressão respiratória neonatal. 
- TODOS os sedativos e analgésicos afetam 
o feto em algum grau. 
- Agentes bloqueadores neuromusculares 
dados à mãe durante a operação 
obstetrícia, atravessam a placenta em 
quantidades pequenas. 
- Anestésicos inalatórios podem afetar a 
respiração fetal se utilizada durante o 
parto. 
AGENTES INFECICIOSOS 
 
- Citomegalovírus, vírus da rubéola, vírus 
coxsackie e vírus associados à varíola, 
varicela, sarampo, herpes e poliomielite 
podem passar através da membrana 
placetaria e causar infecção fetal. 
- Infecção pelo vírus da rubéola = severos 
defeitos congênitos, como a catarata. 
- Micro-organismo, como a Treponema 
pallidum, que causa a sífilis, e o 
Toxoplasma gondii, que causam a 
toxoplasmose, produzem mudanças no 
encéfalo e nos olhos. 
- Defeitos congênitos e/ou morte do 
embrião/feto. 
 
SÍNTESE SECREÇÃO ENDÓCRINA 
PLACENTÁRIA 
- O sinciciotrofoblasto da placenta 
sintetiza hormônios proteicos e 
esteroides. 
- São eles: 
o Gonadotrofina coriônica humana 
(hCG) 
o Somatomamotrofina coriônica 
humana (lactogênio placentário 
humano) 
o Tirotrofina coriônica humana 
o Corticotrofina coriônica humana 
 
- A glicoproteína h CG, semelhante ao 
hormônio luteinizante, é primeiramente 
secretado pelo sinciciotrofoblasto 
durante a segunda semana 
- A hCG, mantem o corpo lúteo, impedindo 
o começo dos ciclos menstruais 
- A concentração de h CG no sangue 
materno e na urina aumenta ao máximo 
na oitava semana e então declina. 
- Os hormônios esteroides sintetizados 
pela placenta são progesterona e 
estrogênios. 
- A progesterona pode ser encontrada na 
placenta em todos os estágios da 
gestação, indicando que a progesterona é 
essencial à manutenção da gravidez 
- A placenta forma a progesterona a partir 
do colesterol materno ou pregnenolona. 
- Os ovários de uma mulher gravida podem 
ser removidos após o primeiro trimestre 
sem causar aborto porque a placenta 
assume a produção de progesterona do 
corpo lúteo. 
- O estrogênios também são produzidosem grandes quantidades pelos 
isnciciotrofoblastos.

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