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Resumo Direito civil II Obrigação de dar, fazer e não fazer

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Direito Civil II
Obrigação de dar, fazer e não fazer
No Direito Civil, as obrigações são tema central das relações jurídicas interpessoais. Todas as obrigações resumem-se a três tipos: obrigação de dar, fazer e não fazer. A aplicação destas obrigações é bem clara deste o vigor do Código Civil de 2002.
A definição entre os tipos de obrigações, seja obrigação de dar, fazer e não fazer, é essencial para compreender a natureza de uma relação obrigacional.
Obrigação de dar, fazer e não fazer
No Direito Civil, as obrigações são tema central das relações jurídicas interpessoais. Todas as obrigações resumem-se a três tipos: obrigação de dar, fazer e não fazer. A aplicação destas obrigações é bem clara deste o vigor do Código Civil de 2002.
A definição entre os tipos de obrigações, seja obrigação de dar, fazer e não fazer, é essencial para compreender a natureza de uma relação obrigacional.
Entenda o significa e os subtipos de cada obrigação de dar, fazer e não fazer:
Obrigação de dar
A obrigação de dar é um tipo positivo, que define que vínculo obrigacional tem a natureza de entrega de algo já existente . Associa-se a ideia da obrigação de dar, à imagem de dar uma coisa, como tipicamente associado em um contrato de compra e venda.
Tipos de obrigação de dar
São estes os tipos regulamentados previstas na obrigação de dar:
Transcrição
A transcrição é o método utilização na obrigação de dar bens imóveis. Um bem imóvel não pode ser entregue fisicamente da mão de um proprietário para outro: é necessária a transmissão do título registrada em Cartório de Imóveis. Esta transmissão chama-se transcrição.
Tradição
A tradição, no Direito Civil, diz respeito à entrega de bens móveis. É a transmissão física e legal da propriedade sobre algo móvel.
Obrigação de restituir
A obrigação de restituir é um tipo de obrigação de dar que inclui a devolução de algo – geralmente associada a um caráter cronológico. É o caso de um contrato de locação que prevê, para o locador, a obrigação de restituir ao locatário o seu apartamento, ao fim do período.
Obrigação de dar coisa certa
A obrigação de dar coisa certa é uma modalidade na qual o devedor deve cumprir sua obrigação com algo específico. Não se trata de um valor monetário ou um item de determinado valor, mas um item específico e singular.
Obrigação de fazer
A obrigação de fazer implica na obrigação de realizar determinada atividade para cumprir o vínculo obrigacional. Pode envolver um serviço ou a elaboração de algo material. Se for algo material, a obrigação de fazer diferencia-se da obrigação de dar no momento em que é necessário fazer aquele item antes de entregá-lo.
Fazer fungível
O fazer fungível é aquele em que o importante é o resultado do fazer. É o caso da contratação de um pintor de paredes, para que ele pinte sua parede de vermelho. O importante é que a parede esteja pintada de vermelho, no final da prestação, não importando realmente quem fez o serviço.
Fazer infungível
Na obrigação infungível, não é possível dissociar o devedor do ato de fazer, em sua obrigação. Neste exemplo, troca-se o pintor de paredes do exemplo anterior, por um pintor de quadros mundialmente famoso para fazer uma obra para sua coleção.
Neste caso, não basta ter um quadro pintado, ao final da relação: é necessário que aquele artista tenha feito a obra. Sua personalidade é essencial nesta relação obrigacional.
Obrigação de não fazer
A obrigação de não fazer é uma obrigação negativa. Nela, as partes definem que o devedor de uma relação de não fazer não pode praticar determinada ação que normalmente poderia praticar, se não estivesse obrigado por esta relação jurídica.
É o caso de um termo de confidencialidade, por exemplo, em que se define a obrigação de não falar nada a respeito de uma determinada reunião ocorrida secretamente.
Obrigação fungível e infungível
O entendimento de conceitos como obrigação fungível e infungível são essenciais para o Direito Civil. Mais especificamente, no que diz respeito à matéria das obrigações, estas duas características são parte essencial da categorização do tipo de obrigação de fazer ou não fazer.
Por isso, em um concurso ou uma prova que contenha o tema, entender a obrigação fungível e infungível, seja de fazer ou de não fazer, é importante para um bom resultado. O nome pode assustar um pouco, mas entender obrigação fungível e infungível é bastante simples.
O surgimento de um vínculo obrigacional
Obrigação fungível e infungível
O entendimento de conceitos como obrigação fungível e infungível são essenciais para o Direito Civil. Mais especificamente, no que diz respeito à matéria das obrigações, estas duas características são parte essencial da categorização do tipo de obrigação de fazer ou não fazer.
Por isso, em um concurso ou uma prova que contenha o tema, entender a obrigação fungível e infungível, seja de fazer ou de não fazer, é importante para um bom resultado. O nome pode assustar um pouco, mas entender obrigação fungível e infungível é bastante simples.
O surgimento de um vínculo obrigacional
Um vínculo obrigacional é o tipo de compromisso com a prestação de algo a partir de um pacto (verbal ou contratual). Existem três tipos de obrigações que podem surgir nesta categoria: a obrigação de dar, a obrigação de fazer e a obrigação de não fazer.
Na obrigação de dar, a fungibilidade da prestação está mais relacionada ao objeto em questão – geralmente associado a matérias de coisa certa ou incerta. Sua existência é importante, mas não é a terminologia utilizada para tratar esta etapa específica das obrigações.
É na obrigação de fazer que a fungibilidade ou não de uma prestação passa a importar. Ela está relacionada com a pessoalidade da prestação, e influencia diretamente sobre os efeitos da recusa e, obviamente, no tamanho da indenização por perdas e danos, se houver.
Em geral, o momento de categorização de obrigação fungível e infungível é logo na observação da obrigação.
Obrigação fungível
A obrigação fungível de fazer é aquela onde o resultado da prestação é o que importa. Na prática, não há muita importância a respeito de quem é o responsável pela realização da ação, desde que ela seja feita de acordo com o estabelecido.
É o caso, por exemplo, de se pintar uma parede de branco. Se ela estiver devidamente pintada ao final do serviço, pouco importa quem foi o pintor responsável por aquele serviço.
A identificação da obrigação fungível é essencial para determinar os efeitos de sua recusa. Se o prestador recusar-se a cumprir a obrigação (o que é diferente de impossibilidade), pode-se recorrer à realização da obrigação por parte de um terceiro, que será bancado às custas daquele que não cumpriu sua obrigação.
Obrigação fungível e infungível
O entendimento de conceitos como obrigação fungível e infungível são essenciais para o Direito Civil. Mais especificamente, no que diz respeito à matéria das obrigações, estas duas características são parte essencial da categorização do tipo de obrigação de fazer ou não fazer.
Por isso, em um concurso ou uma prova que contenha o tema, entender a obrigação fungível e infungível, seja de fazer ou de não fazer, é importante para um bom resultado. O nome pode assustar um pouco, mas entender obrigação fungível e infungível é bastante simples.
O surgimento de um vínculo obrigacional
Um vínculo obrigacional é o tipo de compromisso com a prestação de algo a partir de um pacto (verbal ou contratual). Existem três tipos de obrigações que podem surgir nesta categoria: a obrigação de dar, a obrigação de fazer e a obrigação de não fazer.
Na obrigação de dar, a fungibilidade da prestação está mais relacionada ao objeto em questão – geralmente associado a matérias de coisa certa ou incerta. Sua existência é importante, mas não é a terminologia utilizada para tratar esta etapa específica das obrigações.
É na obrigação de fazer que a fungibilidade ou não de uma prestação passa a importar. Ela está relacionada com a pessoalidade da prestação, e influencia diretamente sobre os efeitos darecusa e, obviamente, no tamanho da indenização por perdas e danos, se houver.
Em geral, o momento de categorização de obrigação fungível e infungível é logo na observação da obrigação.
Obrigação fungível
A obrigação fungível de fazer é aquela onde o resultado da prestação é o que importa. Na prática, não há muita importância a respeito de quem é o responsável pela realização da ação, desde que ela seja feita de acordo com o estabelecido.
É o caso, por exemplo, de se pintar uma parede de branco. Se ela estiver devidamente pintada ao final do serviço, pouco importa quem foi o pintor responsável por aquele serviço.
A identificação da obrigação fungível é essencial para determinar os efeitos de sua recusa. Se o prestador recusar-se a cumprir a obrigação (o que é diferente de impossibilidade), pode-se recorrer à realização da obrigação por parte de um terceiro, que será bancado às custas daquele que não cumpriu sua obrigação.
É necessário considerar, no entanto, que a terceirização da prestação é uma das três possíveis soluções de recusa da obrigação fungível. Além disso, ela só pode ocorrer em casos onde há autorização judicial para tal. A exceção é um circunstâncias onde há comprovada urgência da prestação, podendo-se obter a autorização de forma posterior.
As outras soluções para a recusa de obrigação fungível são a resolução do contrato com perdas e danos ou, para alguns doutrinados, a tutela específica da obrigação.
Obrigação infungível
Em uma obrigação infungível, o resultado da prestação não é o único ponto de real interesse. Neste caso, o responsável pela prestação é igualmente essencial. Contrata-se determinada pessoa para fazer algo.
Diferentemente do caso anterior, onde importava ter a parede devidamente pintada, pode-se associar a obrigação infungível à contratação de determinado artística plástico para pintar um quadro. É essencial que aquela artista seja o responsável pela pintura – não que apenas haja uma pintura ao final da prestação.
Obrigação fungível e infungível
O entendimento de conceitos como obrigação fungível e infungível são essenciais para o Direito Civil. Mais especificamente, no que diz respeito à matéria das obrigações, estas duas características são parte essencial da categorização do tipo de obrigação de fazer ou não fazer.
Por isso, em um concurso ou uma prova que contenha o tema, entender a obrigação fungível e infungível, seja de fazer ou de não fazer, é importante para um bom resultado. O nome pode assustar um pouco, mas entender obrigação fungível e infungível é bastante simples.
O surgimento de um vínculo obrigacional
Um vínculo obrigacional é o tipo de compromisso com a prestação de algo a partir de um pacto (verbal ou contratual). Existem três tipos de obrigações que podem surgir nesta categoria: a obrigação de dar, a obrigação de fazer e a obrigação de não fazer.
Na obrigação de dar, a fungibilidade da prestação está mais relacionada ao objeto em questão – geralmente associado a matérias de coisa certa ou incerta. Sua existência é importante, mas não é a terminologia utilizada para tratar esta etapa específica das obrigações.
É na obrigação de fazer que a fungibilidade ou não de uma prestação passa a importar. Ela está relacionada com a pessoalidade da prestação, e influencia diretamente sobre os efeitos da recusa e, obviamente, no tamanho da indenização por perdas e danos, se houver.
Em geral, o momento de categorização de obrigação fungível e infungível é logo na observação da obrigação.
Obrigação fungível
A obrigação fungível de fazer é aquela onde o resultado da prestação é o que importa. Na prática, não há muita importância a respeito de quem é o responsável pela realização da ação, desde que ela seja feita de acordo com o estabelecido.
É o caso, por exemplo, de se pintar uma parede de branco. Se ela estiver devidamente pintada ao final do serviço, pouco importa quem foi o pintor responsável por aquele serviço.
A identificação da obrigação fungível é essencial para determinar os efeitos de sua recusa. Se o prestador recusar-se a cumprir a obrigação (o que é diferente de impossibilidade), pode-se recorrer à realização da obrigação por parte de um terceiro, que será bancado às custas daquele que não cumpriu sua obrigação.
É necessário considerar, no entanto, que a terceirização da prestação é uma das três possíveis soluções de recusa da obrigação fungível. Além disso, ela só pode ocorrer em casos onde há autorização judicial para tal. A exceção é um circunstâncias onde há comprovada urgência da prestação, podendo-se obter a autorização de forma posterior.
As outras soluções para a recusa de obrigação fungível são a resolução do contrato com perdas e danos ou, para alguns doutrinados, a tutela específica da obrigação.
Obrigação infungível
Em uma obrigação infungível, o resultado da prestação não é o único ponto de real interesse. Neste caso, o responsável pela prestação é igualmente essencial. Contrata-se determinada pessoa para fazer algo.
Diferentemente do caso anterior, onde importava ter a parede devidamente pintada, pode-se associar a obrigação infungível à contratação de determinado artística plástico para pintar um quadro. É essencial que aquela artista seja o responsável pela pintura – não que apenas haja uma pintura ao final da prestação.
Por isso, em casos de recusa, a obrigação infungível não compreende a possibilidade de contratação de um terceiro. Não é útil, por exemplo, contratar outro músico para o show de uma banda famosa e com uma enorme legião de fãs.
Por isso, as possibilidades para a solução da recusa, neste caso, resumem-se à resolução do contrato com pagamento de perdas e danos, ou – para parte da doutrina – a tutela específica da obrigação. Nesta, o judiciário obriga o devedor e cumprir a obrigação de forma judicial.

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