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LIVROS CONTÁBEIS

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19
ANHANGUERA EDUCACIONAL
UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE OSASCO
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Gilson Batista 
Márcia Albina Costa Silva de Lima
Micaela Pires Souza
Renildo José de Oliveira
Yolanda Silva
LIVROS CONTÁBEIS: LIVROS DE ESCRITURAÇÃO OBRIGATÓRIA E OUTRAS DETERMINAÇÕES LEGAIS
Osasco
2016
Gilson Batista 
Márcia Albina Costa Silva de Lima
Micaela Pires Souza
Renildo José de Oliveira
Yolanda Silva
LIVROS CONTÁBEIS: LIVROS DE ESCRITURAÇÃO OBRIGATÓRIA E OUTRAS DETERMINAÇÕES LEGAIS
Trabalho, Curso de Ciências Contábeis da Faculdade Anhanguera como pré-requisito para obtenção de nota bimestral.
Orientador (a): Prof. Francisco Carlos
 
Osasco
2016
LISTA DE TABELAS	
Tabela 1- Exemplo de um lançamento no Livro Diário (modelo um).	9
Tabela 2-Exemplo de um lançamento no Livro Diário (modelo dois).	10
Tabela 3-Modelo do Livro Razão	11
Tabela 4-Modelo do Livro Caixa.	17
INTRODUÇÃO
Os acontecimentos que ocorrem diariamente na empresa devem ser registrados em livros próprios, nos quais fica configurada sua vida. Estes livros têm várias finalidades. Uns servem para registrar as compras, as vendas, os estoques ou prejuízos.
São divididos de acordo com sua natureza e sua finalidade, sendo os principais os livros fiscais exigidos pela legislação fiscal, livros sociais obrigatórios para as sociedades que se enquadram na Lei 6.404/76 e os livros contábeis que têm a finalidade de registrar os fatos contábeis ocorridos durante o exercício. 
Esta pesquisa tratará exclusivamente dos livros contábeis, os mais utilizados, com ênfase naqueles exigidos por lei e alguns livros auxiliares, o que são, suas características e quais suas finalidades. Veremos o quanto é importante para a vida da entidade a escrituração contábil.
	
1 LIVROS CONTÁBEIS
De acordo com o artigo 1.179 do Código civil brasileiro (Lei nº 10.000/2002) a pessoa de natureza jurídica é obrigada a seguir de forma uniforme sua escrituração, mecanizada ou não, utilizando os livros e papeis adequados, cujo número e espécie ficam a seu critério. As empresas também deverão conservar em boa guarda toda a escrituração, correspondente e pertinente ao giro de seu comércio. 
Das técnicas da contabilidade a escrituração contábil é a primeira e mais importante, pois somente a partir dela que se desenvolvem as demais técnicas de demonstração, analise e auditoria, sua finalidade é a de fornecer a pessoas interessadas informações sobre o patrimônio a ser estudado.
A contabilidade cuida dos lançamentos dos atos e fatos contábeis em livros próprios destinados a tais operações seguindo os princípios da oportunidade e do registro pelo valor original, a escrituração deverá ser feita de imediato e corretamente, e sempre pelo valor original. É importante obervarmos que no processo de escrituração dos livros contábeis há algumas formalidades que devem ser seguidas, são divididas em extrínsecas e intrínsecas.
Extrínsecas são as formalidades relacionadas à apresentação dos livros, por exemplo, os livros têm que ser encadernados, devem ter suas folhas numeradas tipograficamente, apresentem termo de abertura e encerramento onde precisa constar a assinatura do responsável, a identificação da empresa, espécie do livro, número de páginas e número de ordem.
Já as formalidades intrínsecas estão relacionadas à escrituração propriamente dita, devem obedecer a um método de escrituração mercantil uniforme, em língua e moeda nacionais com individualização e clareza, as informações devem estar em ordem cronológica sem rasuras, entrelinhas, emendas, borrões ou espaços em branco. 
Os livros utilizados pela contabilidade são divididos em livros obrigatórios e livros auxiliares.
2 LIVROS OBRIGATÓRIOS
	Como o próprio nome já sugere, os livros obrigatórios devem ser adotados por todas as entidades, pois está é uma determinação exigida pela legislação vigente.
2.1 LIVRO DIÁRIO
O livro diário assim como o razão são os principais livros da contabilidade,  o diário registra todas as operações que envolvam o patrimônio da empresa no decorrer de um período. O livro Diário,  ao contrario do razão deve ser autenticado e é de uso obrigatório. É um livro que se registra todas as operações contábeis da entidade, em ordem cronológica e com a observância de regras, como as suas folhas numeradas sequencialmente e serão lançados os atos ou operações da atividade que altere ou possam vir alterar a situação patrimonial da empresa.
O livro Diário deverá conter o termo de abertura e encerramento, a ser submetido ao órgão competente do Registro do Comércio dentro do prazo previsto na legislação, sob pena de multa prevista no Imposto de Renda. 
O livro Diário é obrigatório pela legislação comercial, e registra as operações da empresa, no seu dia-a-dia, originando-se assim o seu nome.
Sua inexistência, para as empresas optantes pelo Lucro Real, ou sua escrituração em desacordo com as normas contábeis sujeitam a empresa ao arbitramento do Lucro, para fins de apuração do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro.
2.1.1 AUTENTICAÇÃO
O Livro Diário deverá ser autenticado no órgão competente do Registro do Comércio, e quando se tratar de Sociedade Simples ou entidades sem fins lucrativos, no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede.
Em caso de escrituração contábil em forma digital, não há necessidade de impressão e encadernação em forma de livro, porém o arquivo magnético autenticado pelo registro público competente deve ser mantido pela entidade.
A entidade é  responsável pelo registro público de livros contábeis em órgão competente e por averbações exigidas pela legislação de recuperação judicial, sendo atribuição do profissional de contabilidade a comunicação formal dessas exigências à entidade.
2.1.2 LANÇAMENTOS
No Livro Diário devem ser lançadas, em ordem cronológica, com individualização, clareza e referência ao documento probante, todas as operações ocorridas, e quaisquer outros fatos que provoquem variações patrimoniais.
Observada esta disposição, admite-se: a escrituração do livro por meio de partidas mensais; a escrituração resumida ou sintética, com valores totais que não excedam a operações de um mês, desde que haja escrituração analítica lançada em registros auxiliares. No caso de a entidade adotar para sua escrituração contábil o processo eletrônico, os formulários contínuos, numerados mecânica ou tipograficamente, serão destacados e encadernados em forma de livro.
Existem dois modelos de lançamento, no primeiro modelo do livro Diário não há colunas para débito e crédito dado apenas pela ordem das contas. A primeira conta é debitada e a segunda creditada, sendo o crédito representado pela letra “a”.
 
Tabela 
1
- Exemplo de um lançamento no Livro
 Diário
 (modelo um)
.	
O segundo e mais utilizado atualmente, seja em livro físico ou computadorizado, apresenta uma coluna para os débitos e outra para os créditos, facilitando o entendimento do Diário.
Tabela 
2
-Exemplo de um lançamento no Livro Diário (modelo dois).
2.1.3 TERMO DE ABERTURA E ENCERRAMENTO
De acordo com os artigos 6º e 7º do Decreto 64.567, de 22 de Maio de 1969, o livro Diário deverá conter, respectivamente, na primeira e na última páginas, tipograficamente numeradas, os termos de abertura e de encerramento.
Do termo de abertura constará a finalidade a que se destina o livro, o número de ordem, o número de folhas, a firma individual ou o nome da sociedade a que pertença, o local da sede ou estabelecimento, o número e data do arquivamento dos atos constitutivos no órgão de registro do comércio e o número de registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ).
O termo de encerramento indicará o fim a que se destinou o livro, o número de ordem, o número de folhas e a respectiva firma individual ou sociedade mercantil. Praticamenteeste termo é idêntico ao termo de abertura, diferenciando – se somente no titulo, e no tempo do verbo servir, passando de servirá para serviu.
Os termos de abertura e encerramento serão datados e assinados pelo comerciante ou por seu procurador e por contabilista legalmente habilitado. Na localidade em que não haja profissional habilitado, os termos de abertura e encerramento serão assinados, apenas, pelo comerciante ou seu procurador.
2.2 LIVRO RAZÃO
	O Razão é um livro fundamental ao processo contábil e exigido pela legislação brasileira para empresas cuja tributação do Imposto de Renda seja com base no Lucro Real. Em virtude de sua eficiência, ele é indispensável em qualquer tipo de empresa. A escrituração passou a ser obrigatória a partir de 1991 (art. 14 lei nº 8.218 de 29 de agosto de 1991).
Por meio do razão é possível controlar separadamente o movimento de todas as contas. O controle individualizado das contas é importante para se conhecer os seus saldos, possibilitando a apuração de resultados e elaboração de demonstrações contábeis, como o balancete de verificação do razão e o balanço patrimonial. Este livro agrega as contas patrimoniais (bens, direitos e obrigações) e as contas de resultado (despesas e receitas).
	A palavra livro hoje é mais respeito ao passado. Hoje o sistema mais usado é o de fichas que substituem as folhas do livro. Assim, para cada conta é aberta uma ficha para controle do seu saldo e de sua movimentação.
2.2.1 ESCRITURAÇÃO NO LIVRO RAZÃO
	Os registros realizados devem conter no mínimo as seguintes informações: nome da conta a ser escriturada; data do lançamento; valor da operação; conta de contrapartida; histórico do lançamento; débito e crédito e saldo. Como é apresentado no modelo.
Tabela 
3
-Modelo do Livro Raz
ão
2.2.2 RAZONETE	
O razonete, também denominado gráfico ou conta em T, é utilizado para efetuar os registros individuais de cada conta, assim, facilitando o entendimento da mecânica dos lançamentos contábeis.
No lado esquerdo do razonete são lançados os débitos (saldos devedores) e no lado direito são lançados os créditos (saldos credores), ficando o nome da conta na parte de cima do “T”. A natureza da conta é que determina que lado deve ser utilizado para aumentos e que lado deve ser utilizado para diminuições.
Todo acréscimo nas contas do ativo são lançados no lado esquerdo do razonete (lado do débito). Toda conta de Passivo ou Patrimônio Líquido, bem como os acréscimos, serão lançados no lado direito do razonete (lado do crédito). Toda diminuição de Ativo será lançada no lado direito e toda diminuição de Passivo será lançada no lado esquerdo do razonete.
O saldo de uma conta é o valor da diferença entre a soma dos débitos e a soma dos créditos do razonete. Somamos os valores do lado do débito e somamos os valores do lado do crédito. Após isso, subtraímos o débito do credito ou vice-versa. O saldo será devedor se a soma dos débitos for maior que a soma dos créditos e será credor se a soma dos créditos for maior que a soma dos débitos.
2.2.3 BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
O balancete de verificação é um demonstrativo contábil que reúne todas as contas em movimento na empresa e seus respectivos saldos. Através do balancete é possível chegar a vários resultados importantes para a contabilidade, num dado período de tempo, bem como elaborar outros demonstrativos, como por exemplo, Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e Balanço Patrimonial (BP).
É o conjunto de todas as contas (patrimoniais e de resultado) dos razonetes com seus respectivos saldos finais. O saldo de cada conta é representado de acordo com sua natureza (devedora ou credora), e não apenas de acordo com o grupo a que pertence.
Para elaborar um balancete, cada Conta será transferida do razonete para ele, com seu respectivo saldo. Assim, se a Conta no razonete apontar saldo final devedor, este será transportado para a coluna do saldo devedor do balancete. Se a Conta apresentar no razonete saldo final credor, este será transportado para a coluna do saldo credor do balancete.
Há várias maneiras de se apresentar um Balancete de Verificação. Em todos eles deve existir o cabeçalho onde se indica o nome da empresa e a data do balancete. É possível representá - lo com os saldos iniciais de cada conta e com os respectivos movimentos no período (débitos e créditos), ou simplesmente com os saldos finais das contas. Este último caso é o mais comum e também o mais prático.
2.3 LIVRO INVENTÁRIO
Um inventário é uma relação dos bens pertencentes a uma pessoa falecida, a uma empresa ou a uma cultura. No caso dos inventários nas empresas, se referem aos bens disponíveis em estoque para venda no processo normal de um negócio, ou a serem utilizados na fabricação de produtos comercializados pela empresa, e costumam conter a descrição do produto bem como a quantidade existente e o local onde se encontram.
O livro Registro de Inventário é obrigatório para todas as empresas para que apresentarem produtos estocados. Tem o objetivo de registrar todas as mercadorias em estoques quando do levantamento do balanço da empresa. As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real deverão escriturar o Livro Registro de Inventário ao final de cada período: trimestralmente ou anualmente quando houver opção pelos recolhimentos mensais durante o curso do ano-calendário, com base na estimativa (RIR/1999, art. 261). As demais empresas (optantes pelo Lucro Presumido ou Simples Nacional) escrituram o livro no final de cada ano calendário. Devem ser arrolados, pelos seus valores e com especificações que permitam sua perfeita identificação, as mercadorias, as matérias-primas, os produtos intermediários, os materiais de embalagem, os produtos manufaturados e os produtos em fabricação, existentes no estabelecimento à época de balanço.
A lei fiscal determina que, além dos livros de contabilidade previstos em leis e regulamentos, as pessoas jurídicas devem possuir um livro de registro de inventário das matérias-primas, das mercadorias, dos produtos em fabricação, dos bens em almoxarifado e dos produtos acabados existentes na época do balanço. Nessas condições estará à autoridade tributária autorizada a arbitrar o lucro da pessoa jurídica sujeita à tributação com base no lucro real, quando esta não mantiver escrituração na forma das leis comerciais e fiscais (RIR/1999, art. 530).
A ausência de escrituração do Livro de Inventário implica também em infração, perante a legislação do IPI e do ICMS de cada estado, sujeita às penalidades dos respectivos regulamentos.
A escrituração deverá ser efetivada dentro de 60 (sessenta) dias, contados da data do balanço ou, no caso de empresa que não mantém escrita contábil, do último dia do ano civil.
3 LIVROS AUXILIARES
	 Também é permitido que as entidades empresariais adotem outros livros, que são denominados auxiliares, extras contábeis ou facultativos. Estes não são exigidos por lei, ao contrário dos livros obrigatórios. 
3.1 LIVRO CONTAS – CORRENTES
	
Utilizado para controlar a movimentação das contas que representam direitos e obrigações, o livro contas – correntes, é um livro auxiliar do Razão, que permite o controle individualizado de cada cliente e de cada fornecedor.
Para escriturá-lo, partimos do livro Diário, portanto, toda vez que for registrado no Diário um fato contábil que envolva uma conta pessoal (que represente de um direito ou um dever), deve-se escriturar o referido fato no livro Contas – Correntes.
Sua estrutura é a mesma que a do livro Razão, ele tem que apresentar o nome da conta, data, histórico, uma coluna de débito e outra para crédito e uma coluna que represente o saldo da conta. 
3.2 LIVRO DE REGISTRO DE DUPLICATAS
O Livro de Registro de Duplicatas é estabelecido pelo artigo 19 da Lei 5.474/1968, sendo obrigatório para as empresas que realizam vendas a prazo de igual ou superior a 30 (trinta dias). As duplicatas registradas não poderão conter emendas, rasuras ou borrões,e este livro deve ser conservado no próprio estabelecimento.
Neste livro devem ser registradas de forma cronológica todas as duplicatas de acordo com a emissão, com número de ordem, data e valor das faturas originárias e a data de sua expedição, dados do comprador (nome e endereço), anotações das reformas, prorrogações de recebimento e outras circunstâncias necessárias.
As duplicatas são extraídas das de faturas, que correspondem aos atos de compra e venda emitida pelo fornecedor, onde cada duplicata deverá corresponder somente a uma fatura. Caso a venda seja feita em duas ou mais parcelas sua duplicata deverá discriminar todas as prestações e seus vencimentos, ou série de duplicatas, uma para cada prestação se distinguindo a numeração citada no parágrafo anterior. No caso das empresas, individuais ou coletivas, fundações ou sociedades civis, que se dediquem à prestação de serviços, poderão, também, na forma desta lei, emitir fatura e duplicata. A fatura deverá discriminar a natureza dos serviços prestados
 A remessa de duplicata poderá ser feita diretamente pelo vendedor ou por seus representantes, intermédio de instituições financeiras ou procuradoras, que se incumbam, de apresentá-la ao comprador, podendo os intermediários devolvê-la, depois de assinada, ou conservá-la em seu poder até o momento do resgate.
	De acordo com os artigos 259 e 260 do RIR/99, sua escrituração é dispensada ou facultativa para a apuração do imposto de renda, exceto quando sua escrituração for para fins de resumo do livro diário.
	Quando adotada a escrituração resumida do Livro Diário, com totais que não excedam o período de 30 (trinta) dias, relativamente a contas cujas operações sejam numerosas ou realizadas fora da sede, deverão ser utilizados Livros Auxiliares do Diário, regularmente autenticados, para registro individualizado, e conservados os documentos que permitam a sua perfeita verificação.
Quando o Livro Diário com escrituração resumida for na forma digital, os Livros Auxiliares correspondentes deverão se referir ao mesmo período de escrituração e constar de arquivos independentes, observadas as formalidades quanto aos Termos de Abertura e de Encerramento e ao layout da Escrituração Contábil Digital (ECD).
3.2 LIVRO CAIXA
No Livro Caixa são registrados todos os recebimentos e pagamentos em dinheiro, lançados de forma cronológica (dia, mês e ano). O Livro Caixa se destina ao controle dos lançamentos exclusivos de entrada e saída, da conta caixa da empresa.
É um livro auxiliar no registro contábil, e seu uso é facultativo com exceção das empresas optantes pelo Simples Nacional estão obrigadas, perante o fisco, à escrituração do Livro Caixa, observando as exigências contidas na Lei no 9.317/96 e as demais formalidades, inclusive quanto aos termos de abertura e encerramento
Quando se inicia uma empresa, é necessário que ela possua um controle financeiro de seus lucros e despesas. Neste livro é feito um controle pessoal da empresa, que pode no futuro auxiliar na declaração do Imposto de Renda.
O Livro Caixa é na maior parte das vezes adotado pela tesouraria da empresa (departamento responsável pela execução dos recebimentos de receitas e pagamentos de despesas) ou de qualquer outra entidade com ou sem fins lucrativos.
As anotações devem ser metódicas, diárias e detalhadas. Não se devem anotar rendimentos futuros (notas que ainda não compensaram e cheques pré-datados). Todas as Notas Fiscais e comprovantes de pagamentos devem ser guardados, pois são eles que ajudarão a preencher o Livro Caixa corretamente (pode ser de gastos de energia elétrica, aluguel, água, telefone, material de expediente (escritório) e de limpeza, bem como reparos e conservação do local, etc.).
3.1.2 ESTRUTURA DO LIVRO CAIXA
Deve-se conter no Livro Caixa: data do registro; breve histórico; entradas e saídas (débito e crédito, respectivamente, lembrando que não se usa os dois em um mesmo registro); saldo atual da conta Caixa (saldo anterior mais débito ou menos crédito da conta em questão).
Tabela 
4
-Modelo do Livro Caixa
.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Além de gerar informação para auxiliar na tomada de decisão, a escrituração contábil também protege a entidade a fim de garantir o cumprimento de normas e prestação de contas perante aos órgãos públicos.
	Os livros contábeis são os instrumentos utilizados para registrar os fatos administrativos que ocorrem nas organizações empresariais, tais fatos devem ser apresentados e comprovados para órgãos fiscalizadores competentes, portanto estes livros devem estar bem conservados e seguir uma uniformidade determinada por norma mercantil.
	A contabilidade deve por determinação legal apresentar livros obrigatórios como o Diário e o Razão. Também pode utilizar livros auxiliares como o livro caixa, que permitem uma escrituração mais detalhada das operações da entidade, sendo que estes livros auxiliares são de uso facultativo, mesmo que algumas empresas em particular devam apresentá-los (empresas optantes pelo Simples Nacional devem utilizar o livro caixa, mesmo este sendo classificado como um livro auxiliar).
	É importante salientar que os livros contábeis sofreram alterações no decorrer do tempo, onde inicialmente, os mesmos eram escriturados a mão. Com a evolução e a modernização proporcionada pelo avanço tecnológico e da informação, hoje os livros usados pela contabilidade são mais comuns na forma digital, tal fato, demonstra que a contabilidade é uma ciência, assim como as demais, que acompanha a evolução da humanidade, e como a civilização humana não para de se aprimorar, as técnicas e práticas contábeis ainda tendem a sofrer modificações e melhorias.
	
	
REFERÊNCIAS
PADOVEZE, Clóvis Luís – Manual de Contabilidade Básica - Contabilidade Introdutória e Intermediária, São Paulo: Atlas, 2012 p 93 a 98.
RIBEIRO, Osni Moura – Contabilidade Básica Fácil, São Paulo: Saraiva, 2009 p 79 a 85.
FREITAS – CONTÁBEIS – O portal da profissão contábil – Livros Contábeis, 2016. [Internet] Disponível em: <www.contabeis.com.br/noticias/29528/livros-contabeis/ > Acesso em: 02/11/2016.
JUSBRASIL – Art. 1 do Decreto Lei 486/69, 2016. [Internet] Disponível em: <www.jusbrasil.com.br/topicos/12045978/artigo-1-do-decreto-lei-n-486-de-03-de-marco-de-1969> Acesso em: 02/11/2016.
DE PAULA CONTADORES ASSOCIADOS – Livros Obrigatórios, 2016. [Internet] Disponível em: <www.depaulacontadores.com.br/novo/detalhescontabilidade.php?p2=443> Acesso em: 02/11/2016.
PORTAL DE CONTABILIDADE – Livro de Registro de Duplicatas, 2016. [Internet] Disponível em: <www.portaldecontabilidade.com.br/obrigacoes/livro-de-registro-de-duplicatas.htm> Acesso em: 03/11/2016.
TAX CONTABILIDADE – Livro de Registro de Duplicatas, 2016. [Internet] Disponível em: <www.tax-contabilidade.com.br/matTecs/matTecsIndex.php?idMatTec=240> Acesso em: 06/11/2016.
PORTAL DE CONTABILIDADE – Livro Registro de Inventário, 2016. [Internet] Disponível em: <www.portaldecontabilidade.com.br/obrigacoes/livroregistroinventario.htm> Acesso em: 08/11/2016.
SO CONTABILIDADE – Livro Caixa, 2016. [Internet] Disponível em: <http://www.socontabilidade.com.br/conteudo/livrocaixa.php> Acesso em: 11/10/2016.
Plan1
	DIÁRIO GERAL NÚMERO 1
	São Paulo, 01 de xxxx de 20xx
	CAIXA	VALOR
	a CAPITAL SOCIAL
	Valor da entrada de capital para constituição da empresa,conforme
	registro no contrato social na Jucesp e Cartório etc.	R$ 300,000.00
	São Paulo, 02 de xxxx de 20xx
	BANCO	VALOR
	a CAIXA
	Depósito em dinheiro recibo nº	R$ 280,000.00
Plan1
	DIÁRIO GERAL NÚMERO 1
	Data	Conta	Histórico	Débito	Crédito
	01/xx/20xx	Caixa	Entrade capital	R$ 300,000.00
	Capital Social	R$ 300,000.00
	02/xx/20xx	Bancos	Depósito	R$ 280,000.00
	Caixa	R$ 280,000.00
Plan1
	Modelo do Livro Razão
	Conta: Caixa 
	Data	Nº	Contrapartida	Histórico	Débito	Crédito	D/C	Saldo
	2/1/17	1	Saldo anterior	D	R$ 82,000.00
	1/12/17	1	Veículo	Valor Ref a compra	R$ 40,000.00	C	R$ 42,000.00
	de veículo cof NF nº
	1/20/172	Estoque	Valor Ref a compra	R$ 1,200.00	C	R$ 30,000.00
	mercadorias cof NF nº
	1/25/17	2	Banco	Valor Ref a auento de	R$ 10,000.00	D	R$ 40,000.00
	caisa cof NF nº
Plan1
	MOVIMENTO DE CAIXA
	Data	Historico	Entrada	Saída	Saldo final
	12/1/12	Saldo do mês anterior	0.0	0.0	R$ 750.00
	12/7/12	Recebimente de cliente ref. 10/2012	R$ 890.00	0.0	R$ 1,640.00
	12/15/16	Compra de material	0.0	R$ 250.00	R$ 1,390.00
	12/20/12	Pagamento de aluguel	0.0	R$ 520.00	R$ 870.00
	12/22/12	Venda a vista de mercadoria	R$ 1,000.00	0.0	R$ 1,870.00

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