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AD2 TEORIA ADM2 BRO APUB MARCOS FELLIPE

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação a Distância – AD2
Período – 2018-1
Disciplina: Teorias da Administração II
Coordenador da Disciplina: Prof. Elaine Sigette
ALUNO: Marcos Fellipe Soares da Silveira Arruda MATR: 17213110064
Boa Prova!
ORIENTAÇÕES PARA A AVALIAÇÃO:
 Coerência com o tema proposto.
 Clareza para explicação dos argumentos;
 Objetividade;
 Escrita correta; 
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Faça um resumo dos Capítulos 4, 5 e 6, levando em consideração os principais 
pontos abordados em cada capítulo estudado. 
Utilize o esquema de separação itens em tópicos e observe:
1- O assunto tratado
2- O objetivo principal e específicos de cada assunto 
3- Os pontos que endossam os argumentos abordados (exemplos dados e 
aplicação da teoria explicada)
4- As críticas das teorias e dos assuntos ( os pontos negativos abordados)
5- Os autores e suas ideias
6- A conclusão
Unidade 4 – Escolas e Abordagens do Pensamento Administrativo do Período 
Contemporâneo
TEORIAS CONTEMPORÂNEAS
1- Administração Quantitativa
Na década de 1940, responsáveis pelo planejamento militar passaram a adotar técnicas 
matemáticas para lidar com problemasde defesa e de logística.
Quanto ao assunto, Robbins (2005) comenta que, durante a Segunda Guerra Mundial, 
os militares ingleses e americanos empregaram equipes de matemáticos, físicos e estatísticos 
para conceber métodos para a solução de complexos problemas logísticos.
Assim, as técnicas quantitativas usadas até hoje estão baseadas no uso de modelos 
matemáticos e estatísticos, dentre os quais podemos destacar:
Teoria Estatística da Decisão, ou decisões estatísticas, Programação linear, Teoria das 
Filas, Teoria dos Grafos, Teoria dos Jogos, Simulação e previsão, Análise do ponto de 
equilíbrio.
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2- Comportamento Organizacional
No final da década de 1950 e início da década de 1960, identificou-se que não bastava 
considerar unicamente as necessidades individuais para motivar o indivíduo a produzir mais e 
melhor, era preciso também entender a complexidade do indivíduo e do grupo em que ele se 
encontrava e, dessa forma, do processo organizacional em como sua totalidade.
Diante dessa nova realidade, áreas como a Sociologia e a Psicologia passaram 
definitivamente a incorporar o conteúdo da Administração, uma vez que dão suporte para 
explicar e compreender o comportamento do indivíduo no ambiente de trabalho.
a) Teorias X e Y
Segundo Douglas McGregor, propositor destas teorias, enquanto que na teoria X o 
trabalhador é preguiçoso e irresponsável, e necessita de controle e motivação constante; na 
teoria Y o trabalhador é responsável, produtivo e naturalmente motivado. Nesta condição, 
cabe ao administrador somente encorajar a participação e propor desafios individuais. Além 
do comportamento dos trabalhadores em si, estas teorias fazem alusão a dois estilos de 
liderança onde quanto maior a autonomia dada aos trabalhadores, mais democrática é a 
liderança.
b) Sistema de Administração baseado no perfil da organização
Desenvolvido por Rensis Likert, que propunha:
- Sistema 1 – autoritário coercitivo: autocrático, coercitivo, controlador e fortemente 
arbitrário.
- Sistema 2 – autoritário benevolente: versão menos rígida do sistema 1. É permitida a 
delegação de decisões de pequeno porte.
- Sistema 3 – consultivo: tende a ser mais participativo do que impositivo. As decisões são 
delegadas nos diversos níveis hierárquicos, bem como as opiniões emitidas.
- Sistema 4 – participativo: aberto e democrático. As decisões são tomadas em diferentes 
níveis e a instituição somente define as políticas e diretrizes.
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c) Hierarquia das Necessidades:
Maslow organizou as necessidades do trabalhador em uma pirâmide dividida em níveis, onde 
quanto mais baixo o nível, mais essencial a necessidade para a existência e conforto do 
trabalhador. Ordem dos níveis partindo da base para o topo da pirâmide: necessidades
Fisiológicas → necessidades de segurança → necessidades sociais →
Necessidades de autoestima → necessidades de auto realização.
d) Fatores Higiênicos e Motivacionais
Frederick Herzberg diz que fatores motivacionais tendem a aumentar a produtividade e o 
resultado e fatores higiênicos evitam situações adversas dentro da organização
3- Escola Sistêmica
A Escola Sistêmica é definitivamente um marco na teoria administrativa, 
representando o primeiro esforço para estabelecer uma relação entre as partes que compõem 
uma organização e, sobretudo, entre a organização e seu ambiente externo.
O objetivo desta escola é definir a finalidade dos componentes deste sistema e as suas 
relações. Suas restrições são as limitações em seu funcionamento alinhada as características 
do ambiente em que o sistema está localizado.
Como resultado do desenvolvimento da Teoria Geral dos Sistemas, alguns termos são 
adotados no contexto da Administração. Dentre eles, destacamos os seguintes conceitos:
Sistema aberto: sistema que interage com seu ambiente, ou seja, é afetado pelo 
ambiente no qual está inserido, além de também atuar sobre ele.
Sistema fechado: sistema isolado que não interage com o ambiente no qual está 
inserido.
Eficiência: consiste em fazer algo bem-feito, em um sentido mais amplo. Diz respeito 
àquilo que está sendo feito considerando todos os aspectos e a sua tendência, apesar de não 
levar em conta se o que está sendo feito é realmente o que deveria ser feito.
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Eficácia: consiste em fazer aquilo que efetivamente precisa ser feito, ou seja, implica 
a capacidade de determinar metas e medidas certas para alcançá-las.
Subsistemas: fazem referência a um sistema que esteja subordinado a outro, ou seja, 
faz referência à divisão de um sistema.
Equifinalidade: diz respeito aos diferentes caminhos que conduzem a um mesmo 
resultado. Nem sempre o menor caminho é o melhor.
Sinergia: em que o todo é maior do que a soma das partes, isto é, não é a parte queexplica o todo, mas o todo que explica a parte.
4- Teoria Contingencial
Preconiza a ideia de que há uma série de fatores que influenciam e afetam a 
organização e que, por esse motivo, não há uma única e melhor maneira de administrá-la, 
mas sim várias alternativas, isto é, a escolha da melhor solução depende de cada caso ou das 
contingências.
A principal autora da Teoria Contingencial, também denominada de Situacional, foi 
Joan Woodward. Essa teoria tem como aspecto importante a conclusão de que as condições 
do ambiente causam as transformações no interior das organizações e que não se consegue 
alto nível de sofisticação organizacional com a aplicação de apenas um modelo (LACOMBE; 
HEILBORN, 2006). 
O método contingencial leva em conta qualquer limitação sob a qual a organização 
precisa operar, por exemplo, com relação ao nível atual de tecnologia disponível
OUTRAS CONCEPÇÕES TEÓRICAS
5- Gestão da Qualidade Total
Você deve saber que a Gestão da Qualidade Total diz respeito a uma abordagem 
caracteristicamente integrativa, que busca a satisfação dos consumidores pelo uso de 
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ferramentas e técnicas destinadas a atingir alta qualidade em bens e serviços. A gestão da 
qualidade tem como desafio o que se entende e como medir um padrão de qualidade. 
Certificações ISO são formas de atestar perante aos seus consumidores que uma 
organização atende aos padrões de qualidade em seus processos organizacionais. 
6- Organizações Inteligentes 
As organizações inteligentes se antecipam às mudanças, fazendo a gestão do 
conhecimento, despertando o empenho e a capacidade de aprendizagem de seus 
trabalhadores. Gestão de conhecimento é a capacidade de relacionar informações estruturadas 
e não estruturadas com regras aplicadas na organização. 
7- Reengenharia 
Processo de iniciar tudo a partir do zero, revisando a forma como a organização faz 
negócios e, assim, reconstruindo-a. Foca principalmente os processos que permeiam uma 
variedade de áreas funcionais, provocando grandes mudanças no ambiente. Deve ser 
implantada a partir da alta hierarquia.
Unidade 5 – Gestão por Função e Gestão por Processo
1- Gestão por função
As operações, ou funções, compreendem um conjunto de atividades afins e 
basicamente homogêneas. As organizações têm quatro funções principais: produção, 
comercialização, finanças e administração, que se desdobram cada uma em diversas funções 
(LACOMBE, 2004).
O estudo das funções organizacionais, por meio da decomposição de seus 
componentes, permite analisar as características predominantes dos seus elementos, 
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identificar anomalias e estabelecer sinergias no processo produtivo
Conhecer, avaliar e acompanhar sistematicamente o desempenho das funções 
organizacionais é papel do gestor.
2- Gestão por processo
No contexto da teoria organizacional, a gestão por processos é classificada a partir do 
conjunto de atividades com um ou mais tipos de entradas, as quais instituem uma saída de 
valor para o cliente (LACOMBE, 2004).
O foco está em otimizar o conjunto dos recursos produtivos disponíveis para atender 
novas demandas e garantir a efetividade organizacional. A incorporação da gestão por 
processos no ambiente organizacional requer flexibilidade e adaptabilidade da estrutura e de 
seus integrantes às demandas do ambiente externo, de forma proativa e comprometida por 
parte do capital humano alocado.
Unidade 6 – Sistema Administrativo e Mudança na Organização 
O ambiente organizacional contemporâneo tem sido marcado por constantes e 
acentuadas mudanças como reflexos de transformações de natureza interna e externa.
Internamente, o aumento da escolaridade média dos trabalhadores – particularmente a 
partir do advento das tecnologias digitais, da progressiva mobilidade funcional derivada do 
desempenho de novas atribuições – tem provocado modificações no desempenho funcional. 
Externamente, ajustes nos processos regulatórios do Estado para fazer frente à 
competitividade entre nações, a incorporação de processos digitais para agilizar sistemas 
gerenciais, o avanço das demandas sociais, os reclames coletivos pelo aumento da 
transparência e da accountability* têm exigido modificações das organizações e dos seus 
colaboradores. A palavra de ordem no ambiente corporativo é mudança.
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Portanto, a mudança derivada de aspecto que foge ao controle pode ser uma ameaça 
ao conjunto das atividades em curso. Assim, podemos dizer que a gestão, teoricamente, busca 
a mudança; contudo, é da natureza do homem apresentar resistência a essas mudanças.
Logo, podemos afirmar que as organizações inovadoras são mais receptivas às 
novidades, enquanto as conservadoras resistem mais frequentemente, mesmo quando a 
mudança é positiva. Principalmente no setor público, a presença de dimensões burocráticas 
em nível bastante intenso tende a tornar o ambiente mais resistente às mudanças.
REFERÊNCIAS:
JACOBSEN, Alessandra de Linhares; NETO, Luís Moretto. Teorias da Administração II. 
Florianópolis: Capes, 2009. 170 p. v. 01.

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