Buscar

Operando nas Cortes Celestiais (Resumo)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Operando nas Cortes Celestiais
(Resumo)
	A “guerra” se inicia no Tribunal do Céu para depois, com o veredito de vitória, combater no campo de batalha.
Então, olhei e eis que vi os céus abertos, e diante de mim um cavalo branco, cujo cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro. Ele é responsável por julgar (*) e guerrear com justiça. (Ap.19:11)
	* do grego krinõ – julgar, formar ou proferir uma opinião depois de separar e considerar os detalhes de um caso.
	O céu aberto nos mostra que há revelação e coisas que precisamos discernir espiritualmente.
	Discernir a vontade de Deus nos dá a certeza da atenção d’Ele às nossas petições:
E esta é a segurança que temos para com Ele: que, se lhe fizermos qualquer pedido, de acordo com a vontade de Deus, temos a certeza de que Ele nos dá atenção. (1 Jo 5:14)
	É mister que tenhamos a sentença para que se cumpra o determinado.
	Quanto mais aprendemos a apresentar nosso caso nas Cortes Celestiais, mais estabeleceremos precedentes legais que nos permitem vencer no campo de batalha todas as vezes.
Os Livros do Céu
De diante dele, brotava e fluía um rio de fogo. Milhares de milhares o serviam; milhões e milhões prostravam-se diante dele. Então o Tribunal deu início ao julgamento, e todos os livros foram abertos. (Dn. 7:10)
	Todos nós temos um livro no céu. Ele contém o propósito de Deus para a nossa vida terrena e foi escrito na eternidade, antes mesmo que existíssemos. A batalha é para o que está no livro se manifestar sobre a terra.
Teus olhos viam meu embrião, e em teu livro foram registrados todos os meus dias; prefixados, antes mesmo que um só deles existisse! (Sl. 139:16)
	Em 2 Timóteo 1:9 nós somos chamados a cumprir o que está escrito em nosso livro.
Pois Ele nos salvou e nos chamou com uma santa vocação, não em virtude das nossas obras, mas em função da sua própria determinação e graça. Esta graça nos foi outorgada em Cristo Jesus desde os tempos eternos, (2 Tm 1:9)
	Nem todas as pessoas vivem o que está estabelecido no livro dos céus.
	A manifestação dos livros do céu compreende-se em cinco passos: “conheceu de antemão”, “predestinou”, “chamou”, “justificou” e “glorificou”.
Porquanto, aqueles que antecipadamente conheceu, também os predestinou para serem semelhantes à imagem do seu Filho, a fim de que Ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a estes também chamou; e aos que chamou, a estes igualmente justificou; e aos que justificou, a estes também glorificou. Hino de vitória: Deus é por nós (Rm. 8:29-30)
Conhecimento prévio – do Conselho do Senhor (Jr. 23:18), fomos conhecidos e sobre nós foi escrito o livro do céu com o propósito de Deus para nossa vida.
Predestinou – fomos escolhidos, determinados a cumprir o que está no livro, mas através do livre arbítrio temos o direito de cumpri-lo ou não, de acordo com nossas escolhas.
Estes dois estágios ocorrem na esfera eterna de Deus.
Chamado – aqui começamos a ter flashes daquilo para o qual fomos criados (Sl. 40:6-8)
Justificação – ser reconhecido por inocente. Tem implicações legais. É quando nos apresentamos na Corte Celestial e calamos a voz do acusador.
Ser Glorificado – é entrarmos plenamente em tudo o que está em nosso livro do céu. É “viver o sonho”.
Contendendo pelos Livros
	O propósito de Deus escrito nos livros do céu é tão imenso e glorioso que Satanás se empenha ao máximo para que ele não se realize. Por várias vezes o diabo tentou exterminar o povo judeu para que o livro do céu de Jesus não se tornasse carne e salvasse o mundo. E hoje ele ainda continua lutando contra os livros, apresentando acusação contra o povo escolhido para que o propósito não se cumpra. (Jó 1:6-12)
	Essa contenda ocorre no Tribunal do Céu. Este Tribunal possui vários níveis e precisamos saber em qual podemos agir, caso contrário, entramos em contenda que não nos é permitido operar.
	Mas existe um Tribunal no qual todos os cristãos podem operar. É onde lidamos em um nível pessoal ou familiar e se chama Trono da Graça.
Portanto, acheguemo-nos com toda a confiança ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e encontremos o poder que nos socorre no momento da necessidade. (Hb. 4:16)
	Quando Jesus morreu na cruz, Deus reconciliou Consigo mesmo o mundo legalmente. Toda questão legal que separava Deus do homem foi removida. Em resposta a Deus reconciliar a Si mesmo conosco, nós temos que nos reconciliar com Ele.
Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar todos os pecados e nos purificar de qualquer injustiça. (1 Jo 1:9)
	Deus é Fiel e Justo. Nós somos perdoados e purificados pela fidelidade de Deus com a aliança que Ele fez conosco e pela justiça que Ele administra no Tribunal do Céu. Sua misericórdia é consequência de Sua fidelidade e justiça.
	A cruz de Cristo é o decreto legal que nos permite sermos perdoados, purificados e restaurados e nossa confissão e arrependimento genuíno é o que nos dá o direito legal de que este decreto seja executado.
	O arrependimento outorga a Deus o direito legal de mostrar e revelar Sua misericórdia.
	Há um Tribunal no Céu no qual nos foi permitido a entrada. É lá que estabeleceremos questões legais para que destinos escritos no livro do céu possam ser cumpridos.
Livros e Destinos
	Tudo na esfera espiritual é regido por legalidade. Nem Deus nem o diabo podem fazer nada, a menos que damos a eles o direito legal.
Eu darei a ti as chaves do Reino dos céus; o que ligares na terra haverá sido ligado nos céus, e o que desligares na terra, haverá sido desligado nos céus”. (Mt. 16:19)
	A ekklesia (igreja) é o povo jurídico, legislativo e governamental de Deus à qual foi concedido o direito e autoridade para estabelecer questões legais no Tribunal do Céu. A igreja tem a responsabilidade de estabelecer contratos vinculativos com o céu para que Deus aja sobre a terra e dissolver contratos com o diabo que permitem que ele opere. Através da ação legal da ekklesia, podemos ver o diabo expulso e a vontade de Deus estabelecida.
	O diabo opera como acusador no Tribunal do Céu. Em Lucas 22:31 vemos Satanás “pedindo” Simão Pedro para cirandá-lo como trigo. “Vos pediu” no grego quer dizer “exigiu de volta para si”. Satanás demandou que Pedro fosse posto em julgamento no Tribunal do Céu para desqualificá-lo a ter os decretos do livro do céu cumpridos em sua vida.
	O mesmo ele quer fazer com cada um de nós!!!!!!
	Jó foi acusado não por suas atitudes, o que o diabo colocou em xeque foram as intenções de Jó (Jó 1:6-12). A acusação se tratava de motivos impuros. Não nos basta fazer as coisas certas, temos que fazer também pelas razões certas.
	Devemos clamar como o Salmista:
Sonda-me, ó Deus, e analisa o meu coração. Examina-me e avalia as minhas inquietações! Vê se há em mim algum sentimento funesto, e guia-me pelo Caminho da vida eterna! (Sl. 139:23-24)
	Quando agimos assim, tiramos do diabo qualquer acusação que ele poderia usar contra nós.
	Nossa pureza e santidade são essenciais para o estabelecimento da vontade de Deus.
	Em Zc. 3:1-7, o sacerdote Josué está sendo acusado e resistido por Satanás para impedir o propósito de Deus de reconstruir e reestabelecer Jerusalém. Às vezes nosso maior ativo é o que Deus tem a fazer através de nossa vida. Satanás quer nos derrubar.
Sede sensatos e vigilantes. O Diabo, vosso inimigo, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem devorar. Resisti-lhe, permanecendo firmes na fé, conscientes de que os irmãos que tendes em todo o mundo estão atravessando os mesmos sofrimentos. (1 Pe. 5:8-9)
	Pedro teve seu destino assegurado pela intercessão de Jesus no Tribunal como homem e não como Deus. Isso nos mostra que podemos também interceder pelo destino de pessoas que estão unidas a nós também.
Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; (Lc 22:31)
Fechando as portas
	Outra coisa que temos que ter ciência é que Satanás irá usar qualquer coisa possível. Além das questões pessoais, qualquer coisa na nossa linhagem é argumento legal paraser usado contra nós. Isto é visto em Isaías 43:25-28:
Sou Eu, Eu mesmo, aquele que apaga tuas transgressões, por amor de mim, e que não se lembra mais de teus erros e pecados. Relembra o teu passado para mim; vamos discutir a tua causa. Apresenta as tuas razões e motivos para que possas te justificar! Teu primeiro pai pecou e os teus guias se rebelaram contra mim. Por este motivo humilharei os líderes do Santuário, e entregarei Jacó à destruição, e Israel aos ultrajes!”
	Há duas coisas que podem nos impedir de receber vereditos para nações e para nós mesmos. São as transgressões dos mediadores e os pecados dos primeiros pais.
Transgressões dos mediadores – quando não lidamos com o pecado em nossas vidas, nós perdemos toda e qualquer autoridade nos Tribunais do Céu.
Pecados do Primeiro Pai – são os pecados da nação, os pecados da nossa linhagem. Temos que nos arrepender por estes pecados.
E desabafei: “Ó Yahweh, Deus dos céus, Deus grande e terrível, que cumpres a tua Palavra, a tua Aliança, e usas de misericórdia para com aqueles que te amam e obedecem aos teus mandamentos. Que os teus ouvidos estejam atentos e os teus olhos contemplem as palavras desta oração que o teu servo está apresentando diante de ti, dia e noite, em favor de teus servos, o povo de Israel. Sim, confesso os pecados que nós, os israelitas em geral, temos cometido contra a tua pessoa. De fato, eu e o meu povo temos errado sobremaneira. Temos agido de forma perversa, corrupta e vergonhosa contra ti, e não temos obedecido aos teus mandamentos, nem respeitado os teus decretos e às leis que ordenaste a teu servo Moisés. (Ne. 1:5-7)
	A única arma de Satanás contra nós é a acusação nos Tribunais do Céu. Todos os outros ataques fluem das acusações feitas.
	Quando há o arrependimento, questões legais se ordenam e o céu se move como resultado.
Vozes nos Tribunais
	Existem várias vozes nos Tribunais do Céu, às quais devemos entender e entrar em acordo com elas.
	Para entendermos as diferentes vozes operando nas Cortes Celestiais, nós temos que entender “Sião”:
Mas tendes chegado ao monte Sião, à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, à jubilosa reunião dos milhares de milhares de anjos, à igreja dos primogênitos, cujos nomes estão escritos nos céus, a Deus, o juiz de toda a humanidade, aos espíritos dos justos agora perfeitos, a Jesus, mediador de uma nova aliança, e ao sangue aspergido, que se expressa com mais veemência do que o sangue de Abel. (Hb. 12:22-24)
	A manifestação terrena do Monte Sião foi estabelecida pelo Rei Davi como um lugar onde adoração perpétua era oferecida. Mas Sião não é sobre adoração e sim sobre o propósito da adoração. Da adoração deve-se fluir a autoridade governamental de Deus através da Sua igreja.
Assim declarou o SENHOR ao meu Senhor: “Assenta-te à minha direita e aguarda, enquanto de teus inimigos faço um objeto de descanso para teus pés!” O SENHOR estenderá de Sião o poder do teu cetro: domina no meio dos teus inimigos! (Sl. 110:1-2)
	A atividade de Sião é adoração que permite que o cetro do poder do Senhor seja brandido contra Seus inimigos. Quando a Palavra diz que chegamos a Sião, ela está dizendo que chegamos a esse lugar governamental de Deus.
Eis, portanto, a visão que Isaías, filho de Amoz, recebeu acerca do futuro de Judá e Jerusalém: Nos últimos dias o monte do templo do SENHOR será estabelecido como o principal; será elevado acima das colinas, e todas as nações correrão para ele, muitos povos virão, exclamando: “Vinde, subamos ao monte de Yahweh, à casa do Deus de Jacó, para que ele nos instrua a respeito dos seus caminhos e assim andemos nas suas veredas!” Com efeito, de Sião sairá a Torá, a Lei, e de Jerusalém virá a Palavra de Yahweh. Ele julgará entre as nações e solverá as contendas de muitos povos; e estes converterão suas espadas em lâminas de arado, e as suas lanças, em foices; uma nação não mais levantará sua espada contra outra nação, nem será necessário que se preparem para batalhas. (Is. 2:1-4)
	Sião é o monte da Casa do Senhor e este será “cabeça” sobre todos os outros montes (governos visíveis e invisíveis).
	Deus está fazendo casas se levantarem com montes nelas.
todos estes trarei ao meu santo monte e lhes darei alegria em minha Casa de Oração. Seus holocaustos e demais sacrifícios serão igualmente aceitos em meu altar; porquanto a minha Casa será chamada Casa de Oração para Todos os Povos. (Is. 56:7)
	Deus traz essas pessoas para o monte santo e os alegra na casa de oração. Então a casa está no monte e o monte está na casa. Esta casa é governamental e tem influência e autoridade sobre outras formas de governo na esfera espiritual. Foi isso o que Jesus em Mateus 16:18-19 disse que construiria:
Da mesma maneira Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não prevalecerão contra ela. Eu darei a ti as chaves do Reino dos céus; o que ligares na terra haverá sido ligado nos céus, e o que desligares na terra, haverá sido desligado nos céus”. 
	A igreja que Jesus disse que construiria é a palavra ekklesia que na cultura grego-romana dos dias de Jesus falava de um corpo governamental, legislativo e judicial que tomava decisões e julgamentos que determinavam como a sociedade funcionaria.
	Como ekklesia de Deus, nós recebemos o direito de estarmos perante as Cortes Celestiais, as quais se encontram dentro da Casa do Senhor. Nesta posição podemos ter acesso aos livros do céu e legalmente efetivá-los na terra. Nós iremos tomar nosso lugar de direito, e governando com Jesus, estabelecer o domínio do Reino sobre nações.
Portanto, ide e fazei com que todos os povos da terra se tornem discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a obedecer a tudo quanto vos tenho ordenado. E assim, Eu estarei permanentemente convosco, até o fim dos tempos”. (Mt. 28:19-20)
	No Monte Sião está o sistema tribunal e judicial do céu.
Mas tendes chegado ao monte Sião, à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, à jubilosa reunião dos milhares de milhares de anjos, à igreja dos primogênitos, cujos nomes estão escritos nos céus, a Deus, o juiz de toda a humanidade, aos espíritos dos justos agora perfeitos, a Jesus, mediador de uma nova aliança, e ao sangue aspergido, que se expressa com mais veemência do que o sangue de Abel. (Hb. 12:22-24)
	Deus é revelado como o Juiz, Jesus é o Mediador, o sangue está falando e testificando.
	Existem nove vozes mencionadas nas Cortes Celestiais e com as quais devemos entrar em contato:
A voz do Sangue de Jesus: o Sangue libera testemunho. (Hb. 12:24)
O Mediador de uma Nova Aliança: oficial de um sistema legal enviado para resolver conflitos. (Hb. 12:24)
O espírito dos Justos Aperfeiçoados: parte da igreja que morreram e estão no céu. (Hb. 12:23)
Deus, o Juiz de todos: aqui Deus não é revelado como o Pai ou Senhor, mas como Juiz. (Hb. 12:23)
A Igreja dos primogênitos registrados no céu: nós como a ekklesia de Deus. (Hb. 12:23)
Assembleia Geral: multidões adorando o Senhor no Seu trono. (Hb. 12:23)
Uma inumerável comitiva de anjos: variadas categorias de anjos. (Hb. 12:22)
A Cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial: a esposa do Cordeiro como é mencionada no livro de Apocalipse. (Hb. 12:22)
A voz das Finanças: nossas ofertas financeiras. (At. 10:3-4)
	Quando nós como igreja chegamos ao Monte Sião e estamos prontos para concordar com as vozes do céu, o resultado será um romper de vitórias sem precedentes.
O Testemunho do Sangue
	Um juiz só pode emitir vereditos com base nos testemunhos dados. O Sangue de Jesus é a maior voz na Corte que testifica e tem audiência perante Deus. 
Então, ouvi uma voz grave que vinha dos céus proclamando: “Eis que agora chegou a salvação, o poder e o Reino do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o Acusador de nossos irmãos, o mesmo que os denuncia de dia e de noite, perante o nosso Deus. Eles, portanto, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por intermédio da palavra do testemunhoque anunciaram; posto que, face a face com a morte, não amaram mais a própria vida! (Ap. 12:10-11)
	Todo sangue tem uma voz e fala (Gn. 4:8-12). Baseado no clamor do sangue de Abel, Deus emitiu um veredito contra Caim. No Antigo Testamento, Deus emitia veredito de perdão através do derramamento do sangue do Cordeiro pascal. No Novo Testamento, Jesus foi o sacrifício perpétuo,o Sangue d’Ele clamaria por todo o sempre.
Sim, ele declarou: “De fato, pouco é para ti ser meu servo a fim de restaurar as tribos de Jacó e trazer de volta os filhos de Israel que Eu guardei. Também farei de ti uma luz para os gentios, de modo que leves a minha salvação para todas as nações até os confins da terra!” (Is. 49:6)
	É função da ekklesia se engajar e concordar com o testemunho do Sangue de Jesus. O mesmo amor que é carregado no Sangue de Jesus deve estar em nós.
	Apocalipse 6:9-11 fala sobre a voz do sangue de outras pessoas, a voz dos mártires que deram seu sangue por uma causa do Reino. Sangue nunca para de clamar.
Quando Ele abriu o quinto selo, contemplei debaixo do altar as almas daqueles que haviam sido mortos por causa da Palavra de Deus e do testemunho que proclamaram. Eles exclamavam com grande voz: “Até quando, ó Soberano, santo e verdadeiro, esperarás para julgar os que habitam em toda a terra e vingar o nosso sangue?” Então, para cada um deles foi entregue uma vestidura branca, e foi-lhes orientado que aguardassem ainda um pouco mais, até que se completasse o número dos seus irmãos que, como eles, foram servos e que, da mesma forma, também deveriam ser mortos.
	A razão pela qual nações não terem sido ganhas para o Reino é porque principados e poderes tem um direito legal através dos pecados de gerações. Quando nos arrependemos desses pecados e pedimos que o sangue os limpe, o direito legal dos principados é revogado nas Cortes Celestiais.
O Testemunho do Mediador
	Mediadores e mediação são funções legais. A Bíblia diz que temos um Mediador (Hb. 12:24). 
	Jesus é Aquele que está trazendo o Pai e o homem juntos em acordo. Só Ele tem esta função (2 Tm. 2:5).
	Jesus, como Deus, entende as demandas da santidade, pureza e justiça e como homem se levanta entendendo nossa fragilidade.
Pois não temos um sumo sacerdote que não seja capaz de compadecer-se das nossas fraquezas, mas temos o Sacerdote Supremo que, à nossa semelhança, foi tentado de todas as formas, porém sem pecado algum. Portanto, acheguemo-nos com toda a confiança ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e encontremos o poder que nos socorre no momento da necessidade. (Hb. 4:15-16)
	Ele, como Mediador, está trabalhando para remover qualquer impedimento para que obtenhamos as promessas da Nova Aliança.
	Nosso Mediador está apresentando diante das Cortes do Céu o que Ele conquistou na cruz. O acusador apresenta suas acusações baseadas na santidade do Senhor. Antes de Deus poder legalmente conceder o que Jesus comprou para nós e é nosso por aliança, o Mediador precisa responder a essas acusações e isso requer nosso arrependimento e uma imputação do Sangue de Jesus por nossos pecados.
	Quando Jesus testifica nas Cortes Celestiais, isso pode se tornar profecia nas nossas bocas aqui na terra.
	Como nosso Mediador, Jesus é chamado de:
O Sumo Sacerdote: tem a responsabilidade de apresentar uma oferta que concede a Deus o direito legal de mostrar misericórdia e não juízo. A boa notícia é que Ele também é a oferta.
Quando Cristo chegou como Sumo Sacerdote dos benefícios que estavam por vir, Ele mesmo adentrou o maior e mais perfeito Tabernáculo, não construído por mãos humanas, isto é, não pertencente a esta criação. Não por intermédio de sangue de bodes e novilhos, porém mediante seu próprio sangue, Ele entrou no Santo dos Santos, de uma vez por todas, conquistando a eterna redenção. (Hb. 9:11-12)
O Intercessor: intercessão é uma atividade legal que concede a Deus o direito legal de intervir em uma situação.
Concluindo, Ele é poderoso para salvar definitivamente aqueles que, por intermédio dele achegam-se a Deus, pois vive sempre para interceder por eles. Certamente estávamos necessitados de um sacerdote como este: santo, inculpável, puro, apartado dos pecadores, exaltado acima dos céus. (Hb. 7:25-26)
A intercessão é sempre baseada em uma oferta.
O Senhor te ouça no dia da angústia; o nome do Deus de Jacó te proteja. Envie-te socorro do seu santuário, e te sustenha de Sião. Lembre-se de todas as tuas ofertas, e aceite os teus holocaustos. Conceda-te conforme o desejo do teu coração, e cumpra todo o teu desígnio. (Sl. 20:1-4)
Jesus como intercessor também precisa de uma oferta que é Seu próprio Corpo e Sangue que Ele ofereceu na cruz. Nossas ofertas financeiras, sacrifícios e ofertas de nós mesmos criam uma base para orarmos e intercedermos.
Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício mais excelente do que Caim. Por meio da fé, ele foi reconhecido como justo, no momento em que Deus aprovou suas ofertas. Apesar de estar morto, seu testemunho de fé ainda é eloquente. (Hb. 11:4)
Nosso Advogado: temos um advogado junto a Deus.
Caros filhinhos, estas palavras vos escrevo para que não pequeis. Se, entretanto, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e Ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente por nossas ofensas pessoais, mas pelos pecados de todo o mundo. Em Cristo e separados do mundo (1 Jo 2:1-2)
Quando pecamos, nosso Advogado apresenta nossa defesa junto ao Juiz através do nosso arrependimento. Esse perdão é concedido por causa de Jesus.
Deus fez daquele que não tinha pecado algum a oferta por todos os nossos pecados, a fim de que nele nos tornássemos justiça de Deus. (2 Co. 5:21)
O Testemunho dos Homens Justos Aperfeiçoados
	O trono de Deus é onde os Tribunais do Céu operam. Ao seu redor se colocam outros vinte e quatro tronos (Ap. 4:4-5). Eles são ocupados por vinte e quatro anciãos, Homens Justos e Aperfeiçoados. Os mártires (pessoas que entregaram suas vidas por causa do Evangelho), juntamente com a igreja na terra compõem a Grande Nuvem de Testemunhas que tem uma voz nas Cortes do Senhor concernente aos propósitos do Reino.
Portanto, também nós, considerando que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, desembaracemo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos está proposta, olhando fixamente para o Autor e Consumador da fé: Jesus, o qual, por causa do júbilo que lhe fora proposto, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus. (Hb. 12:1-2)
	A Bíblia diz que sem nós, eles não poderiam ser aperfeiçoados.
Ora, todos esses, apesar de haverem sido aprovados por Deus por meio da fé, não presenciaram a concretização do que Ele havia prometido; tendo em vista que Deus havia providenciado algo ainda mais excelente para nós, a fim de que juntamente conosco pudessem ser eles também aperfeiçoados. (Hb. 11:39-40)
A voz do Juiz
	O Juiz que se assenta no trono da Corte do Céu tem a palavra final. Seus vereditos são sempre justos e verdadeiros. Vemos isso em 1 Rs. 22:19-23
E Micaías acrescentou: “Ouve a Palavra de Yahweh! Vi o SENHOR assentado no seu trono, e todo o Exército celestial em pé junto a ele, à sua direita e à sua esquerda. Então Yahweh indagou: ‘Quem enganará Acabe a fim de que ataque Ramote-Gileade e encontre a morte lá?’ E alguns anjos davam uma interpretação, mas outros sugeriam ideias diferentes, até que, finalmente, um espírito colocou-se diante de Yahweh e declarou: “Sou eu que haverei de enganá-lo!” E Yahweh, o SENHOR, lhe questionou: “De que modo pretendes realizar isso?” Ao que ele respondeu: “Eu sairei e serei um espírito mentiroso na boca de todos os profetas do rei”. Ao que Yahweh, o SENHOR afirmou: “Tu o enganarás e ainda prevalecerás; sai e faze o que deves fazer!” Agora, portanto, Yahweh colocou um espírito mentiroso na boca de todos estes teus profetas; mas Yahweh é quem pronunciou contra ti a desgraça!”
	Ele é o Deus Juiz que quer ter odireito legal de realizar sua paixão como Deus Pai. Quando nos arrependemos, concedemos a Deus, como Juiz de todos, o direito legal de emitir vereditos do Seu trono em acordo com Seu propósito.
O Testemunho da Assembleia Geral
	No sistema judicial do céu, ao redor do trono, há adoração. Quando nós adoramos, nós tomamos nosso lugar na Assembleia Geral. Vemos em João 4:23-24 que o Senhor procura por adoradores que o adorem em espírito e em verdade.
Mas a hora está chegando, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai, em espírito e em verdade; pois são esses que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.” 
	Quando cultivamos um coração de adorador, podemos nos unir ao céu e ver vereditos serem emitidos.
O Testemunho da Ekklesia/Igreja
	Todos os que falam no Tribunal, primeiro devem ser reconhecidos para tal. Nós como igreja dos primogênitos fomos registrados nas Cortes Celestiais e recebemos uma jurisdição nos Tribunais. Para sermos eficazes e estarmos protegidos, precisamos agir dentro da jurisdição dada a cada um de nós.
Nós, porém, não nos orgulharemos além do limite adequado, mas limitaremos nosso gloriar ao âmbito da ação que Deus mesmo nos confiou, o qual vos alcança inclusive! (2 Co. 10:13)
	Como cristãos, todos nós podemos operar na corte que a Bíblia chama de Trono da Graça, onde apresentamos nossas causas pessoais e familiares. Para qualquer outra corte, temos que ser reconhecidos para atuar. A Bíblia nos mostra o risco de operarmos fora da nossa jurisdição em Atos 19:13-17:
E alguns judeus, que peregrinavam praticando exorcismo, tentaram invocar o Nome do Senhor Jesus sobre os tomados por espíritos malignos, mandando: “Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo prega!” Os que assim procediam eram os sete filhos de um judeu chamado Ceva, um dos chefes dos sacerdotes dos judeus. Certo dia, um daqueles espíritos demoníacos lhes respondeu: “Jesus, eu conheço, Paulo, sei quem é; no entanto, vós, quem sois?” Então o endemoninhado avançou sobre eles, os dominou e os agrediu com tamanha violência, que, desnudos e feridos, fugiram daquela casa. Assim que esse acontecimento se tornou conhecido de todos os judeus e gregos que habitavam em Éfeso, toda a população foi tomada de grande temor, e o Nome do Senhor Jesus era engrandecido. 
	A jurisdição para uma Ekklesia/Igreja é determinada na vida do apóstolo ao qual ela está unida. A jurisdição de um apóstolo vai determinar a jurisdição da Ekklesia/Igreja que ele lidera. Os poderes das trevas vão sempre questionar nossa medida de autoridade na Corte. Temos que estar bem estabelecidos e nossas esferas de autoridade devem estar documentadas nas Cortes Celestiais para operarmos lá. A autoridade de um apóstolo abre uma esfera espiritual nas dimensões da sua jurisdição que permite que os dons da Ekklesia operem nela. A igreja que é reconhecida nas Cortes tem que estar em constante arrependimento por seus pecados para que não perca sua autoridade e jurisdição. 
	Zacarias 4:1-6 nos fala do Candelabro:
O anjo que havia falado comigo retornou e me acordou, como se desperta alguém que está com muito sono; e me indagou: “Que vês?” Ao que respondi: “Vejo a Menôrah, um lindo Candelabro, todo em ouro maciço, e com um recipiente para azeite na parte superior, com sete lâmpadas e sete tubos que se unem às lâmpadas que estão colocadas em cima dele. Há também duas oliveiras junto ao recipiente, uma à direita e outra à esquerda. Então indaguei ao anjo que falava comigo: “Meu senhor, qual o significado dessa visão?” Diante do que ele me questionou: “Não sabes o que é isso?” E eu repliquei: “Não, meu senhor!” Então ele me explicou: “Esta é a Palavra do SENHOR a ser entregue a Zorobabel: ‘Não por força nem mediante a violência, mas pelo poder do meu Espírito!’, afirma o Eterno dos Exércitos.
	O Candelabro significa esta autoridade e jurisdição e as duas oliveiras abastecendo as sete lâmpadas com óleo perpétuo que trata da unção que capacita a Igreja, conforme Apocalipse 11:3-6
Concederei poder às minhas duas testemunhas, a fim de que profetizem durante mil duzentos e sessenta dias em trajes escuros de pano de saco”. Essas testemunhas simbolizam as oliveiras e os dois candelabros que permanecem firmes na presença do Senhor na terra. Se alguém tentar causar-lhes algum dano, da boca deles sairá fogo que devorará os seus inimigos. Portanto, é assim que deve ser destruída qualquer pessoa que intentar contra suas vidas. Esses homens têm a capacidade de trancar o céu, de maneira que não chova durante o tempo em que estiverem profetizando, e têm o poder de transformar a água em sangue e ferir a terra com toda espécie de flagelos, tantas vezes quantas ordenarem. 
	Se Deus remover o Candelabro, Ele remove o reconhecimento daquela Igreja no céu. Ela continua a operar na esfera terrena mas não é reconhecida no céu.
A voz dos Anjos no Tribunal
	Evidência é elemento primordial em qualquer Corte. Vereditos são emitidos com base nas evidências. Os anjos tem o trabalho de juntar e apresentar evidências nos tribunais do céu para que apoiados por nossa concordância na terra, possam ser considerados pelo Justo Juiz. Nós como autoridades na esfera terrena, temos que conceder a Deus o direito legal de realizar Sua vontade aqui.
Os céus são os céus do SENHOR, mas a terra, deu-a aos filhos de Adão! (Sl. 115:16)
	Existem inumeráveis anjos nas Cortes Celestiais e todos têm trabalhos diferentes. Alguns estão lá para adorar, alguns para declarar e decretar e alguns estão lá para correr com mensagens. Existem pelo menos quatro classificações de anjos operando nas Cortes:
porquanto nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou dominações, sejam governos ou poderes, tudo foi criado por Ele e para Ele. (Cl. 1:16)
Tronos: no grego significa sentar, assento imponente, um potentado. Sugiro que os Arcanjos são alguns que se assentam nesses tronos. Arcanjo vem do grego “archo” que significa primeiro em hierarquia e poder político. Arcanjos são seres muito poderosos. Judas 1:9 nos diz que Miguel contendeu com o diabo.
Domínios: aqui se encontram os Querubins, anjos ungidos que cobrem e defendem a misericórdia do Senhor:
Além disto, foste também ungido como querubim guardião; afinal, foi precisamente para essa função que Eu te designei. Estiveste também no Monte Sagrado de Deus e caminhavas entre pedras resplandecentes. Naquele tempo eras perfeito e irrepreensível em teus sentimentos e atitudes, desde o dia em que foste criado, até que se observou malignidade em ti. (Ez. 28:14-15)
Eles estão no Monte Santo de Deus, que é Sião, um lugar de governo:
Porás o propiciatório em cima da arca; e dentro dela depositarás as Tábuas da Aliança que Eu te darei. Ali, sobre a tampa, que é o propiciatório, no meio dos dois querubins que se encontram sobre a Arca, Eu me encontrarei contigo no tempo certo, e falarei a ti de cima do tampo, dentre os dois querubins que estão sobre a Arca que contém o Testemunho da Aliança, a respeito de tudo o que te ordenarei para os filhos de Israel. (Ex. 25:21-22)
Principados: são os Serafins e tem a função de declararem perpetuamente a santidade do Senhor:
No ano em que faleceu o rei Uziáhu, Uzias, eu vi o Eterno sentado sobre um trono alto e exaltado. A aba do seu manto preenchia todo o templo. Em torno dele posicionavam-se serafins. Cada um deles tinha seis asas: com duas cobriam o rosto, com duas cobriam os pés e com duas voavam. E, ao mesmo tempo, clamavam uns aos outros: “Santo, santo, santo, é Yahweh dos Exércitos, eis que toda a terra está plena da glória do SENHOR!” (Is. 6:1-3)
Cada um desses seres tinha seis asas e eram repletos de olhos, tanto ao redor como por baixo das asas. Dia e noite proclamam sem cessar: “Santo, santo, santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, Aquele que era, que é e que há de vir!” (Ap. 4:8)
Poderes: significa jurisdição ou autoridade. Em Salmos 103:20-21 a palavra anjotem o significa de “alguém enviado em missão diplomática”. Estes anjos tem a função de trazerem os rolos ou juízos das Cortes para que sejam manifestados na terra.
Bendizei ao SENHOR vós, seus anjos, forças poderosas de elite que amais a sua Palavra e obedeceis a todas as suas ordens. Bendizei ao SENHOR vós todos, seus exércitos; vós seus ministros, que cumpris sua vontade! (Sl. 103:20-21)
	Atos 3:19-21 nos revela que há um processo de quatro passos revelado:
Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos para que assim sejam apagados os vossos pecados, de modo que da presença do Senhor venham tempos de refrigério, e Ele envie o Cristo, que já vos foi previamente designado: Jesus. É necessário que Jesus permaneça no céu até que chegue o tempo em que Deus restaurará todas as coisas, conforme já decretou há muito tempo, por intermédio dos seus santos profetas. 
	Começa com nosso arrependimento, passa pela resposta de Deus ao nosso arrependimento com refrigério, então do refrigério nós nos movemos para a restauração e da restauração vem o retorno. O céu está retendo Jesus até que a restauração de todas as coisas que os profetas falaram se torne realidade na Igreja e no mundo. A Ekklesia tem o trabalho de conseguir vereditos e fazê-los descer até que tudo que está no caminho da restauração seja removido.
	Em Zacarias 5:1-4, o profeta nos revela que vê e pode ler o rolo quando o anjo o mostra a ele. Assim ele recebe a instrução de como carregá-lo para a terra.
É necessário que Jesus permaneça no céu até que chegue o tempo em que Deus restaurará todas as coisas, conforme já decretou há muito tempo, por intermédio dos seus santos profetas. E o anjo me questionou: “Que vês?” Eu repliquei: Vejo um grande rolo de pergaminho que flutua no ar, medindo vinte por dez côvados, isto é, nove metros de comprimento por quatro e meio de largura. Então ele me revelou: “Eis que neste pergaminho está escrita a maldição que será derramada sobre toda a face da terra, porque tanto o ladrão como o que jura falsamente serão expulsos, conforme essa praga.” Assim afirma o Eterno Todo-Poderoso: ‘Eu lancei essa maldição para que ela entre na moradia do ladrão e na casa do que jura falsamente pelo meu Nome! Ela permanecerá nas casas dessas pessoas até que estejam completamente destruídas; e não restarão nem vigas de madeira nem pedras.
	Necessitamos, como Ekklesia, de toda ajuda angelical para que tenhamos nossos olhos espirituais abertos para podermos ver, ler e carregar os rolos com os vereditos do céu para que sejam aterrissados na terra e removam tudo o que está resistindo a vontade de Deus de ser feita.
O Testemunho da Noiva
	João é levado a um alto monte para que lhe seja mostrada a Noiva do lugar de atividade governamental e judicial (Sião). O anjo não quer que João veja a noiva como a esposa do Senhor, mas sim como a entidade governamental que traz o céu para a terra.
Então, um dos sete anjos que traziam as sete taças cheias dos sete últimos flagelos aproximou-se e me orientou: “Vem, eu te mostrarei a noiva, a esposa do Cordeiro!”. E ele me conduziu no Espírito à parte alta de uma montanha, e revelou-me a Cidade Santa: Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus. (Ap. 21:9-10)
	Nós temos que saber que quando somos a Noiva do Senhor e temos uma história de amor e adoração a Ele, nós temos grande influência nas Cortes Celestiais. Quando, como Noiva, nos posicionamos em oração nas Cortes do Céu, damos a Deus o direito legal de invadir a terra. Nossa adoração e anseio pelo Senhor move o Seu coração e nesse momento de grande intimidade grandes coisas podem ser pedidas e recebidas.
	Nós podemos inclusive inaugurar atividade no Tribunal do Céu a partir do quarto de intimidade com o Senhor.
	Usando nossa influência nas Cortes podemos destravar o que está nos livros do céu sobre uma cidade e ver Sua cultura de Reino estabelecida. Quando o céu invade a terra, feridas são saradas e lágrimas secam.
Ele lhes enxugará dos olhos toda a lágrima; não haverá mais morte, nem pranto, nem lamento, nem dor, porquanto a antiga ordem está encerrada!” (Ap. 21:4)
	Os principados e poderes que dominam nossas cidades devem ser convocados para serem confrontados legalmente nas Cortes Celestiais. Temos que ter vereditos para remover esses poderes e nos permitir como sal da terra tomar nosso lugar.
O Testemunho das Finanças
	Suas Finanças tem uma voz que é ouvida nas Cortes Celestiais. Quando semeamos não estamos somente sustentando uma causa digna ou ministério, nós estamos liberando e amplificando nossa voz nas Cortes Celestiais:
No primeiro caso, são homens mortais que recebem o dízimo; no outro caso, entretanto, é aquele de quem se testifica que vive. E, por assim dizer, pode-se entender que Levi, que recebe os dízimos, entregou-os por meio de Abraão, (Hb. 7:8-9)
	O “no outro caso” se refere às Cortes Celestiais onde Jesus opera como Sumo Sacerdote. Nossas ofertas produzem um testemunho no Tribunal do Céu. Nosso dinheiro fala quando semeamos no Reino de Deus:
Certo dia, por volta das três horas da tarde, ele recebeu uma visão. De forma clara, viu um anjo de Deus que se aproximando dele o chamou pelo nome: “Cornélio!” Estarrecido e com os olhos fitos no anjo, indagou: “Que é, Senhor?” Ao que o anjo lhe comunica: “Tuas orações e esmolas aos necessitados subiram como oferta memorial à presença de Deus. (At. 10:3-4)
	Oferta memorial é oferta que traz à lembrança. Abel recebeu testemunho de justiça através de sua oferta e por ela sua voz ainda fala:
Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício mais excelente do que Caim. Por meio da fé, ele foi reconhecido como justo, no momento em que Deus aprovou suas ofertas. Apesar de estar morto, seu testemunho de fé ainda é eloquente. (Hb. 11:4)
	Nossas ofertas não apenas suprem necessidades, elas produzem sons judiciais que dão a Deus o direito de cumprir Seu propósito na terra.
	Como indivíduos e como Ekklesia, temos que aprender a concordar com a intercessão do céu que cada uma destas vozes trazem e estabelecer evidências que dão a Deus o direito legal de cumprir Sua paixão paternal na terra.
Apresentando Casos nas Cortes Celestiais
	A primeira coisa que temos que fazer para entrar no Tribunal do Céu é sair do Campo de Batalha. A causa é ganha no Tribunal e executada no Campo de Batalha.
Contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer. dizendo: Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava os homens. Havia também naquela mesma cidade uma viúva que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário. E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens, todavia, como esta viúva me incomoda, hei de fazer-lhe justiça, para que ela não continue a vir molestar-me. Prosseguiu o Senhor: Ouvi o que diz esse juiz injusto. E não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que dia e noite clamam a ele, já que é longânimo para com eles? Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Contudo quando vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra? (Lc. 18:1-8)
Porquanto, nossa luta não é contra seres humanos, e sim contra principados e potestades, contra os dominadores deste sistema mundial em trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais. Por esse motivo, vesti toda a armadura de Deus, a fim de que possais resistir firmemente no dia mau e, havendo batalhado até o final, permanecereis inabaláveis, sem retroceder. (Ef. 6:12-13)
	É nosso trabalho aplicar o juízo legal conquistado na cruz sobre os poderes das trevas, arrancando deles toda autoridade ilegítima que eles mantém sobre nós.
	Em um nível pessoal, os livros revelam nosso propósito no Reino e destino. Quando lidamos com cidades, estados ou nações, vamos agir como Ekklesia e temos revelações através dos dons. Quando um profeta profetiza, ele está simplesmente lendo o livro do céu. Uma vez feito isso, apóstolos com jurisdição na esfera dada podem começar a apresentar o caso diante das Cortes.Uma vez que apresentemos um caso no Tribunal do Céu, vamos sempre encontrar o Acusador tentando nos resistir.
Então, ouvi uma voz grave que vinha dos céus proclamando: “Eis que agora chegou a salvação, o poder e o Reino do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o Acusador de nossos irmãos, o mesmo que os denuncia de dia e de noite, perante o nosso Deus. (Ap. 12:10)
	Toda acusação deve ser respondida com arrependimento e humildade diante do Senhor. Lucas 18:9-14 nos mostra a diferença entre um arrogante e um humilde.
Para algumas pessoas que confiavam em sua própria justiça e menosprezavam os outros, Jesus contou ainda esta parábola: “Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro, publicano. O fariseu, em pé, orava em seu íntimo: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: roubadores, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este cobrador de impostos. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho’. Entretanto, o publicano ficou à distância. Ele sequer ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, confessava: ‘Ó Deus, sê benevolente para comigo, pois sou pecador’. Eu vos asseguro que este homem, e não o outro, foi para sua casa justificado diante de Deus. Porquanto todo aquele que se vangloriar será desprezado, mas o que se humilhar será exaltado!” Jesus abençoa os pequeninos (Lc. 18:9-14)
	Através do arrependimento, nós posicionamos a voz do Sangue de Jesus e toda outra voz liberando testemunho.
	Quando sentimos acusações sendo usadas contra nós, devemos simplesmente concordar com elas.
Entra em acordo depressa com teu adversário, enquanto estás com ele a caminho do tribunal, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, o juiz te entregue ao carcereiro, e te joguem na cadeia. Com toda a certeza afirmo que de maneira alguma sairás dali, enquanto não pagares o último centavo. (Mt. 5:25-26)
	Concordar com o nosso adversário simplesmente significa que nós somos rápidos para nos arrepender de qualquer coisa sendo usada contra nós. Eu não tenho necessidade de responder por mim mesmo. Eu não me justifico. Eu permito que o Sangue de Jesus me justifique. Todas as vozes falarão a meu favor quando eu me arrepender e acessar o Sangue de Jesus.
	Autojustificação vai me destruir, mas arrependimento vai fazer com que eu seja aceito:
Da mesma forma, nenhum atleta é coroado como vencedor, se não competir de acordo com o regulamento. (2 Tm 2:5)
	Nossas palavras diante do Trono de Deus são muito importantes:
Volta, ó Israel! Volta para Yahwehteu Elohim, Deus, ó povo de Israel. Afinal, foram teus próprios pecados que causaram a tua queda! Agora, preparai, pois, o que vais dizer e retornai para Yahweh; e rogai-lhe: “Perdoa toda a nossa maldade e todos os nossos pecados e, mediante teu amor misericordioso aceita nossa adoração, a fim de que possamos te oferecer o sacrifício dos nossos lábios com os novilhos. (Os. 14:1-2)
	O sacrifício de nossos lábios dão a Deus o direito legal de nos perdoar:
Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar todos os pecados e nos purificar de qualquer injustiça. (1 Jo 1:9)
	Uma vez que o acusador tenha sido silenciado e a batalha na corte está finalizada, estamos prontos para repreender toda e qualquer força demoníaca. Sem direitos legais, as forças do diabo são rapidamente paralisadas. Se repreendemos o inimigo e ele não se moveu, é sinal que ainda há algum direito legal em seu poder.
	Tiago 4:7-8 nos dá uma receita de sucesso:
Portanto, sujeitai-vos a Deus. Resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós! Achegai-vos a Deus, e Ele acolherá a todos vós! Pecadores, limpai as vossas mãos, e vós que tendes a mente dividida pelas paixões, purificai o coração, (Tg. 4:7-8)
	Sujeitar-se a Deus envolve humildade, entrega, arrependimento e submissão ao Senhor. Quando colocamos isso em prática e todo e qualquer lugar de rebelião está fora de nós, nós iremos resisti-lo e ele irá fugir.
	A última coisa que acontece quando as questões legais forem ordenadas é que estamos livres para fazer decretos que carregam autoridade da Corte do Céu. Nossos decretos são baseados no que está escrito nos livros.
	Temos uma posição de reis e sacerdotes dados a nós pela obra de Jesus na cruz:
e nos constituiu reino e sacerdotes para servir a Deus, seu Pai; a Ele, portanto, sejam glória e domínio pelos séculos dos séculos. Amém! (Ap. 1:6)
Tu os constituíste reino e sacerdotes para o nosso Deus; e assim reinarão sobre a terra”. (Ap. 5:10)
	Quando sacerdotes intercedem, eles dão a Deus o direito legal de mostrar misericórdia. Uma vez que o posicionamento legal é obtido, então reis podem fazer decretos. Por isso somos sacerdotes e reis para nosso Deus.
Então, tiraram a pedra da entrada do lugar onde o homem morto estava deitado. E Jesus, levantando seus olhos aos céus, agradeceu: “Pai, dou-te graças porque me ouviste. Eu sei que sempre me ouves, mas disse isso por causa da multidão que está ao meu redor, para que creiam que Tu me enviaste.” E, tendo dito essas palavras, clamou em alta voz: “Lázaro, vem para fora!” Então, o homem que havia morrido, saiu da gruta, tendo os pés e as mãos atados com faixas de linho e o rosto envolto com um pano. E Jesus orientou-os: “Retirai as faixas dele e deixai-o seguir.” A trama para matar Jesus (Jo 11:41-44)
	Jesus vem ao túmulo de Lázaro e diz ao Pai que Ele já havia orado. Jesus estava operando em Seu sacerdócio. Quando Ele chega ao túmulo, sai do Seu sacerdócio e entra no seu reinado. Agora Ele não está mais intercedendo, agora Ele está decretando. Com autoridade Ele decreta: “Lázaro, vem para fora”.
	Deus não tem sido um Pai que não se importa. O problema é que não temos entendido que nós temos que dar a Deus o direito legal como Juiz, de cumprir Sua paixão paternal. Ele anseia responder e abençoar.

Continue navegando