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PROTESE Parcial REMOVÍVEL

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PROTESE PARCIAL REMOVÍVEL (PPR)
Gabriel Pereira Mesquita
6ºDiurno
PROTESE PARCIAL REMOVÍVEL (PPR)
É um aparelho dento suportado (quando apoia somente em dente), dentomucossuportado (quando apoia em dente e mucosa) ou mucodentossuportado (apoia mais em mucosa do que dente) destinados a substituir em um ou ambos os maxilares, um ou mais dentes ausentes, podendo ser removida da boca, com relativa facilidade, tanto pelo paciente quanto pelo profissional.
É um aparelho que repõe dentes faltantes, função e estética por meio de peça protética.
Tem um tipo de prótese removível que nos chamamos de PROVISÓRIA, ela não tem a estrutura METÁLICA, sendo feita toda de RESINA (autopolimerizavel ou termopolimerizável). Essa prótese provisória ocorre quando o paciente precisa extrair um dente, mas não quer ficar sem dente... Então moldamos o o paciente, quebramos aquele dente no modelo de gesso e enviamos ao laboratório, ele envia a prótese provisória e instalamos no paciente. Essa prótese provisória é usada para o 2 a 3 meses apenas. Ela não serve como definitiva devido ao material ser inferior, quebra fácil, e essa prótese apóia totalmente em mucosa (não tem apoio em dente), se ela apóia em mucosa (temos osso embaixo da mucosa) ela acaba por causar reabsorção.
Temos um tipo de prótese chamada de PROTESE FLEX, é um material semi-flexível. Esse material em termo de estética é até razoável devido a não ter grampo metálico, mas o seu problema é a duração de apenas 1 ano. E outro problema se soltar um dente por exemplo não tem como concertar.
Objetivos: A prioridade em uma PPR é a RETENÇÃO
Devolver função mastigatória (devolver +- 30 a 40% de mastigação)
Fonética
Estética
Psicológico
Indicações:
Pacientes com espaço edentulo com extremidade livre posteriores bi ou unilaterais
Pacientes com espaço protéticos grandes
Pacientes com espaços protéticos múltiplos
Necessidade de recolocação imediata de dentes
Próteses temporárias e orientadoras em reabilitações orais
Questões econômicas
Protetor de implantes: Essa prótese irá tampar os pinos do implante durante a fase osseointegração.
Contra indicação:
Pacientes com debilidade motora e mental
Hábitos de higiene inadequados
Classificação funcional:
Prótese dentosuportada
Prótese dentomucossuportada
Prótese Mucossuportada
Prótese mucodentosuportada
Prótese dentosuportada: Apoia somente em DENTES, a carga mastigatória vai somente em dente. Ela é a melhor pois não apóia sobre mucosa, não machucando o paciente. Além de dar mais retenção e mais estabilidade.
Prótese dentomucossuportada: O suporte dela maior vai ser em DENTE, mas ela vai tocar na MUCOSA também, mas vai apoiar mais em dente do que em mucosa.
Prótese mucossuportada: É a prótese total que apóia somente em mucosa
Prótese mucodentossuportada: Apoia mais em MUCOSA do que em DENTE, é quando o paciente tem poucos dentes remanescentes, e essa prótese costuma dar muito problema devido a ser muito fraca em retenção e estabilidade
CLASSIFICAÇÃO DOS EDENTADOS PARCIAIS: (nos seguimos a classificação de Kennedy)
Nós seguimos a classificação de Kennedy, devido a ele ser simples, fácil entendimento. Kennedy classificou em 4 classes. Essa classificação sempre toma como referencia o ULTIMO MOLAR PRESENTE NO ARCO, ou o que ele tem na boca ou o que nós vamos repor na prótese.
Classificação das arcadas parcialmente edentulas segundo Kennedy:
Classe I: Edêntulo posterior bilateral
Classe II: Edentulo posterior unilateral
Classe III: Edentulo intercalar
Classe IV: Edentulo anterior (para ser considerado uma classe IV, essa região edentula tem que ultrapassar a linha média, pegando os dois lados hemi arco direito e esquerdo)
Modificações da classificação de Kennedy:
Modificação da classe I: Quando houver só espaço suplementar devido, por exemplo, a perda do incisivo central, lateral e canino. Ex.: Classe I com 2 modificações
Modificação da Classe II: Quando houver dois espaços edentados, como por exemplo, a falta de 2 dentes intercalados Ex.: Classe II com 3 modificações.
Modificação da Classe III
Modificação da classe IV: Não admite nenhuma modificação pois se transformaria em outra classe
As classes se escrevem com letras ROMANAS (I,II,III,IV) e as modificações com algarismos arábicos (1,2,3,4)
Para facilitar o emprego da classificação de Kennedy:
A classificação será feita após as extrações dentárias
Se o terceiro molar estiver ausente, seu espaço não entrará na classificação
Se houver um terceiro molar e ele puder ser utilizado como suporte, deverá ser incluído na classificação
Se o segundo molar estiver ausente e não se tencionar substitui-lo, não será considerado na classificação
As áreas posteriores regem a classificação
As outras áreas desdentadas, que são secundárias, dão origem às modificações ou subclasses
A extensão das subclasses não interessa, apenas o número destas áreas
Não há modificações na classe IV, pois, se houver área posterior, será ela que regerá a classificação conforme a regra número 5.
SISTEMA DE SUSTENTAÇÃO DA PPR
Dentes remanescentes
Tecidos periodontais
Fibromucosa que por sua vez apóia no tecido ósseo alveolar
Tecido ósseo alveolar
Dentes remanescentes:
Estes dentes têm que estar INTEGROS ou HIGIDOS (o que não pode é ter dente cariado como sustentação)
Forma coronária e radicular
Grau de inclinação
Tecidos periodontais:
Periodonto de proteção (mucosa)
Periodonto de sustentação (ligamentos)
FIBROMUCOSA (dentomucossuportada e mucodentossuportada): 
Variações de resiliência do rebordo:
Rebordo residual duro: Fibromucosa que o reveste bastante fibrosa e densa, sofrendo pequena alteração de volume quando comprimida por forças mastigatórias
Rebordo residual flácido: Fibromucosa que o reveste menos fibrosa e densa, do que o tipo compressível sofrendo grande alteração de volume quando comprimida por forças mastigatórias (pacientes com síndrome de Kelly possuem esse tipo de rebordo)
TECIDO OSSEO:
Osso compacto ou cortical
Osso esponjoso ou alveolar
FORMAS DE REBORDO RESIDUAIS:
Maxila – reabsorção na vertical
Mandíbula – reabsorção na horizontal
Rebordo residual normal: O formato é como se fosse um triangulo eqüilátero (3 lados iguais)
Rebordo residual alto: É aquele cuja secção transversal apresenta-se com triangulo isósceles (2 lados iguais) – muito bom para prótese total e implantodontia
Rebordo residual baixo ou reabsorvido: É aquele cuja secção transversal apresenta-se como um triangulo isósceles, no qual a base do rebordo forma o lado maior da figura
Rebordo residual estrangulado: É aquele cuja secção transversal apresenta-se estrangulada situada intermediariamente entre a sua base e o seu ápice
Rebordo residual em lâmina de faca: É aquele cuja secção transversal apresenta-se como um triangulo, cujo o ápice é bastante agudo (em prótese total o paciente reclama muito que dói, a prótese machuca demais)
PRINCÍPIOS BIOMECANICOS DE ROACH
RETENÇÃO: É um dos princípios mais importantes da PPR, é a qualidade ad prótese resistir as forças verticais, durante a mastigação, devido à adesividade dos alimentos. Impede o movimento gengivo-oclusal ou gengivo-incisal.
ESTABILIDADE: É a qualidade de uma prótese não mudar de posição sob incidência de forças laterais. A prótese não se move horizontalmente.
SUPORTE: É o elemento que resistirá as forças mastigatórias que incidem sobre a prótese. Pode ser o dente, mucosa ou implante
RECIPROCIDADE: Dada pelos tecidos moles, pelo braço de oposição (é o grampo, que é formado por 2 braços um pela vestibular (chamado de braço de retenção) e o braço que vai por lingual (braço de oposição ou de reciprocidade) isso quer dizer que se não houver o braço de oposição o braço de retenção perde sua finalidade, por isso que deve se ter os 2 bracos V e L)
TERMINOLOGIAS
DELINEAMENTO: É um procedimento realizado no modelo de trabalho para determinação do equador protético desejável. Utiliza-se o delineador
EQUADOR ANATOMICO: É a linha que contorna um dente em sua maior circunferência,independente da sua posição. É imutável.
EQUADOR PROTÉTICO:
É a linha que contorna o dente em sua maior circunferência, em relação a um plano.
Depende da posição do dente
É mutável
A única parte da armação de PPR que ultrapassa o equador protético é a ponta ativa do braço de retenção
ÁREA RETENTIVA: É a área da superfície da coroa dental situada entre o equador protético e a gengiva – é onde tem que ficar o braço de retenção.
ÁREA EXPULSIVA: É a área acima da linha do equador protético, fica entre o equador protético e a oclusal ou incisal do dente. 
ÂNGULO ou EIXO DE INSERÇÃO: É o ângulo ou eixo pré-determinado para colocação e remoção da PPR
PLANOS GUIAS: São desgastes (apenas a nível de esmalte) feito nas paredes mesial ou distal com brocas 1090 ou 3069 dos dentes suportes da PPR. Ele vai orientar o trajeto de colocação e remoção da PPR (auxilia no eixo de inserção)
NICHOS: 1014 e 1090 ou 3069 – são desgastes que fazemos nas faces oclusal de posteriores, incisais e cíngulo de dentes anteriores dos dentes de suporte. É onde teremos o apoio das PPR. Podem ser por desgaste ou acréscimo nos dentes anteriores (somente em dentes anteriores e por acrescimento irei fazer como se fosse um platô na região de cíngulo)
APOIOS (incisais, oclusais e cingulares): São estruturas metálicas ligadas aos conectores menores a fim de assegurar que uma parte ou a totalidade das cargas exercidas sobre os dentes artificiais durante a mastigação seja transmitida aos dentes suportes.
Também tem a função de proteger as papilas interdentais contra o esmagamento por se deslocar no sentido ocluso gengival. Nos dentes inclinados devem ser colocados no lado oposto ao da inclinação.
COMPONENTES DA PROTESE PARCIAL REMOVÍVEL
RETENTORES (apoios e grampos)
Apoios: São os componentes que irão transmitir a carga mastigatória para o longo eixo do dente. Eles ficam localizados nos NICHOS. O apoio vai impedir o deslocamento da prótese no sentido ocluso gengival.
Temos os apoios OCLUSAIS e apoios de CINGULOS.
Temos 2 tipos de apoios: APOIOS DIRETOS (que estão localizados no mesmo lado do espaço edentado, e é usado para Classes III e IV). APOIOS INDIRETOS (ele vai ficar contrário, distante do espaço edentato. Usamos os apoios indiretos obrigatoriamente em classe I e classe II. Nesse caso o apoio será sempre na mesial dos dentes). Obs.: Numa classe II vamos traçar uma linha reta de um apoio indireto a um outro apoio indireto (isso ocorre porque uma prótese nunca é unilateral, sendo necessário haver outro apoio do molar por exemplo do outro lado.) Além disso devo fazer um traçado perpendicular nesta linha e irei fazer um apoio em um canino por exemplo também.
TIPOS DE NINCHO (nincho é o desgaste que vamos fazer e acima dele vai estar o apoio)
Nincho oclusal simples: É feito com a broca 1014, com profundidade de meia ponta ativa – 1mm), formato do nincho será triangular. Fazemos desgaste de 2/3 do terço mesial (isso em largura)
Nincho oclusal duplo: É feito o desgaste tanto na mesial quanto na distal, também em formato triangular, e vamos fazer o desgaste de 2/3 do terço mesial e 2/3 do distal (isso em largura)
Nincho oclusal duplo ou germinado: Broca 1014, é mais ou menos a mesma coisa, mas aleém de desgastarmos crista marginal e oclusal, desgastamos também uma parte da aresta longitudinal para haver espaço para o grampo. Ou seja, estamos dando espaço para o APOIO e para o GRAMPO também. A profundidade continua sendo a mesma, ou seja, de 1mm apenas, com profundidade de meia broca.
Nincho de cíngulo: Pode ser por: DESGASTE – broca cilíndrica 3069 – fazemos um formato de uma colherzinha. pode ser feita por ACRESCIMENTO DE RESINA – iremos fazer um platô com resina no cíngulo daquele dente. (se for usado resina será feito o mesmo procedimento de uma rest – isolamento, acido, adesivo, fotopolimeriza, resina – da acabamento e polimento
Nincho incisal: Não está sendo muito usado, por questão de estética
GRAMPOS:
São os principais elementos responsáveis pela RETENÇÃO da PPR, evitando que ela se desloque durante a função.
Existem dois tipos: CIRCUNFERENCIAIS e o de AÇÃO DE PONTA (tipo barra)
Todo grampo tem 2 braços, um braço de OPOSIÇÃO (geralmente na palatina ou lingual) e um braço de RETENÇÃO (que geralmente fica por vestibular). O braço de oposição ele segue a linha do equador protético. O braço de retenção segue a linha do equador protético, PORÉM sua ponta ativa fica abaixo da linha do equador protético para dar retenção.
GRAMPOS CIRCUNFERENCIAIS:
Grampo circunferencial simples de ackers: Tem um braço de oposição por lingual, um barco de retenção por vestibular. Usado em Pré-molares e molares. Usado em Classe III. Não é indicado para extremidades livres, ou seja, classe I e II.
Grampo de ação posterior (nally & martinet): Toda parte da palatina acompanha a linha do equador protético, passa pela mesial distal, passa pela vestibular e somente a sua linha ativa ultrapassa a linha do equador protético, invadindo a área retentina. É pouco utilizado
Grampo mesio distal: É um grampo MUITO USADO, principalmente para dentes anteriores. Ele é utilizado muito em anterior, devido a ser um grampo bem discreto, ficando ali nas paredes proximais e as vezes só que aparece no vestibular. Indicado para as classes III e IV de Kennedy. Não usamos em casos de classe I e classe II.
Grampo geminado ou ackers duplo: Esse tipo de grampo é usado para pré-molares, molares, quando nos fazemos aquele nincho duplo geminado, vamos obrigatoriamente usar esse grampo.
Grampo de Ney n1º: Ele se parece com um circunferencial simples de ackers – mas esse grampo possuem dois braços de retenção e não um de oposição. Então as pontas ativas estão abaixo da linha do equador. Não é muito usado.
Grampo circunferencial reverso: É utilizado quando nos tempos um MOLAR INCLINADO PARA MESIAL, se ele está inclinado para mesial. Colocamos o apoio na distal dele, impedindo que ele se mesialize mais ainda, e buscamos a retenção na mesial, ou seja, na sua inclinação. Posso colocar 2 apoios também, sendo um na distal e outro na mesial.
Grampo meio a meio: Nós usamos esse tipo de grampo em dente intercalar (quando nos tempos por exemplo: Um canino, ai ele perdeu o 14, ele tem o 15, ele perdeu o 16, etc... no caso esse 15 está intercalar), ele tem um apoio por mesial e apoio por distal (ou seja, fazemos 2 ninchos) e colocamos um apoio por mesial e por distal e colocamos um braço de oposição por lingual e de retenção por vestibular. Vai dar retenção e vai impedir a giro versão ou migração deste dente. Geralmente é em pré-molar.
O grampo meio a meio tem 2 variações:
Otolengui
Anel: Apenas tirou-se um apoio, abraçando o dente todo
Grampos com ação de ponta (tipo barra):
Grampo de roach (T de roach): O t é colocado no vestibular, vai abaixo da linha do equador protético, é indicado para pré-molares, molares e podemos usar em canino e até dentes anteriores. 
Variações na técnica de roach: Além do T de roach temos variações em U, em L, em C e em I. De todos nos mais utilizamos o em I e o em T. Vantagem do T em relação ao I – RETENÇÃO. Vantagem do I em relação ao T – ESTÉTICA. O L e em C a gente praticamente nem usa.
Grampo RPI ou API (apoio, placa proximal e grampo em forma de I): Esse grampo API, vamos sempre usar em Classe I e em Classe II de Kennedy (obrigatório). Apoio na proximal na mesial, placa proximal na distal e grampo de roach em forma de I na vestibular (API)
Grampo contínuo de Kennedy (barra de Kennedy): Ela é uma barra metálica, passando no terço médio ou cervical dos dentes anteriores, e nos usamos geralmente para dentes inferiores quando nós tempos poucos dentes remanescentes inferiores e nos queremos distribuir melhor essa carga mastigatória para todos os dentes. Quando o dente tem uma certa mobilidade esse grampo ajuda a estabilizar. Não vamos usar quando ele tem muitos dentes e quando ele tem diastema pois irá afetar a estética.
GRADE (sela): É aonde tem um espaço edentado, é onde está faltando dente e iremos colocar os dentes ausentes, é aparte metálica que ira suportar e reter os dentes artificiais e irá transmitir as forças mastigatórias sobre a fibromucosa.
CONECTOR MENOR: O conector menor ele vai unir o APOIO e os GRAMPOS, ele vai servir pra transmissão de carga oclusal por meio daqueles apoios que estão conectados nele. Eles vão estabilizar os dentes remanescentes, vai ajudar no eixo de inserção da prótese, vai proteger a papila interdental e ele estará conectado ao CONECTOR MAIOR.
Conectores menores diretos: Se eu tenho um APOIO DIRETO, vou ter automaticamente um conector menor direto, usado em classe III e classe IV
Conector menor indireto: Se eu tenho um apoio indireto, vou ter um conector menor indireto, usado em classe I e classe II
CONECTOR MAIOR: É a parte metálica mais volumosa e mais grossa da PPR, ela passa de um hemi-arco direito para o esquerdo, e vai estar unindo os dois hemi-arcos. Os conectores maiores devem sempre apresentar um relacionamento passivo com os tecidos mucosos.
O conector maior SUPERIOR sempre deve estar em contato com o palato do paciente, se ele não estiver encostado, o paciente tem dificuldade de falar (fala assobiando). O conector maior sempre colocar na área retro-incisiva para não atrapalhar na fala do paciente.
Conector maior SUPERIOR deve estar afastado mais ou menos a 6mm da gengiva marginal livre se não machuca o paciente e pode dar retração gengival.
TIPOS DE CONECTORES MAIORES SUPERIORES: 
Barra palatina simples: Nos usamos em uma Classe III pequena (repor 1 dente, 2 dentes somente) 
Barra palatina unilateral: Não é usada, pois o paciente pode engolir.
Barra palatina dupla ou Antero-posterior: É um tipo de conector maior que nos usamos OBRIGATORIAMENTE em Classe I e em Classe II superior.
Barra palatina em U: É indicada para as classes III e IV de kenendy.
Barra palatina total: É usada quando o paciente tem poucos dentes remanescentes.
CONECTOR MAIOR INFERIOR: Não pode estar tocando na mucosa do paciente, ao contrário do superior, o conector maior inferior deve estar aliviado no mínimo a 0,5mm da mucosa. Distância do conector maior inferior deve manter uma distancia da gengiva marginal livre de 4mm.
TIPOS DE CONECTORES MAIORES INFERIORES:
Barra lingual simples: Ela é indicada para todas as classes de Kennedy
Barra lingual chapeada ou laminar: É usada como estabilizador de dentes anteriores com problemas periodontais e da rigidez ao conector maior, quando houver pouca altura disponível (<10mm), devido a um torus ou a um freio lingual alto.
Barra lingual dupla: É a barra composta pela barra lingual e pelo grampo continuo de Kennedy . É usada para extremos livres onde restam apenas os dentes anteriores, ela irá dar mais estabilidade.
MOLDAGEM EM PROTESE PARCIAL REMOVÍVEL
Primeiro nos vamos preparar a boca do paciente, e depois iremos fazer a moldagem para fazer a armação de PPR. Vamos moldar com alginato.
O modelo deve ser feito com GESSO TIPO IV.
MOLDAGEM DE ESTUDO: É o modelo onde será feito o planejamento. (como é um modelo de estudo vamos fazer o vazamento com gesso tipo III) é nesse modelo que vamos fazer o planejamento da PPR (o desenho).
Moldagem de trabalho: Moldagem realizada após o planejamento inicial e todos os preparos confeccionados na boca do paciente. MODELO com gesso TIPO IV.
Agora com o modelo de estudo desenhado, vamos passar o desenho para o modelo de trabalho e vamos mandar para o laboratório. Podemos moldar com ALGINATO.
O gesso tipo III sofre expansão e a precisão na prótese não será passada para a boca do paciente.
MONTAGEM EM ASSA E DENTES ARTIFICIAIS EM PROTESE PARCIAL REMOVÍVEL
Após enviado ao protético, irá chegar o metal
PROVA DE ESTRUTURA METÁLICA: Antes de levar na boca do paciente, checar sobre o modelo de trabalho, verificar se a prova está entrando e saindo passivamente, e caso não, ajustar até que fique.
Checar no consultório antes da prova clinica:
Fundição
Espessura e largura
Adaptação
Checar na prova clinica (na boca do paciente):
Inserção da peca
Retenção
Se o paciente reclama que está pressionando demais os dentes, se ele não está mordendo em apoio, em grampo
Ira checar a adaptação e ação dos grampos.
Se os apoios estão perfeitamente adaptados
Oclusão
Conectores maiores e menores somente encostados nos tecidos
Se a estrutura metálica possui uma estabilidade inicial
PLANO DE ORIENTAÇÃO: Após tudo ok, vamos isolar aquelas áreas endentadas onde não tem dente (com cel-lac). Colocar uma lâmina de cera 7 sob a sela. (tudo isso no modelo). Agora pegar a armação de PPR e pressionar sob a cera 7 e fazer agora um rolete de cera e colocar por cima. A altura da cera deve ser baseada na altura dos dentes adjacentes. Esse plano de orientação irá servir para o paciente ocluir e nós registrarmos a sua oclusão.
REGISTRO DE OCLUSAO EM PPR: Levar agora a armação para a boca do paciente e pedir para ele morder e registrar a oclusão. Não precisa colocar o paciente em RC. 
DENTES ARTIFICIAIS: 
Cumpre assumir, na boca do paciente, as funções antes reservadas aos dentes naturais perdidos
Deverão ter tamanho, forma e cor mais próximos do dente natural
MONTAGEM EM ASA: Ajustar o articulador com medidas médias (ângulo da eminência em 30º de Bennett em 15º). Pino incisal em zero. Apos montagem em ASA tirar a cor (baseada nos dentes adjacentes)
Após a chegada da prótese com os dentes vamos passar silicone fluida na CELA e apertar na boca do paciente (isso serve para a prótese assentar melhor na mucosa) e depois enviar a prótese para o protético novamente para ele fazer a acrilização da prótese. (isso é só em casos de classe I e Classe II pois será uma prótese mucodento suportada). Quando estamos fazendo a checagem, vamos pedir para o paciente movimentar a língua, falar, etc... 
AJUSTE OCLUSAL – Objetivos:
Melhorar as relações estruturais e funcionais da dentição
Deixar as forças oclusais dentro dos limites toleráveis para o periodonto de sustentação e distribuir essas forças no sentido axial
Obter e manter a estabilidade oclusal
Permitir que o complexo côndilo-disco se movimente e funcione dentro dos limites toleráveis
Conseguir que o sistema neuromuscular funcione dentro do potencial de adaptação do paciente
Reduzir os efeitos das atividades para funcionais da mandíbula.
Orientações:
Ensinar como se faz remoção e colocação da prótese
Retorno
Como se faz o Uso diário
 Ensinar como se faz a higienização
DELINEADOR
Consequências da falta de planejamento:
Irritação nos tecidos
Efeito de torque nos dentes
Cáries
Interferência na fala
Mobilidade e possível perda do dente pilar
Como evitar o insucesso em PPR:
Correto diagnostico
Planejamento adequado
Exame clínico detalhado
Exame radiográfico
Delineamento dos modelos de estudo
Preparo adequado dos dentes
Desenho da estrutura de maneira clara e correta
Moldagem funcional
DELINEADOR – Importância: Permite o estudo e o desenho da prótese, promovendo retenção, estabilidade, suporte e estética adequada.
Delineador: É um instrumento usado para: Delimitar o equador protético (a maior circunferência de um dente, é a parte mais volumosa do dente e é mutável pois será de acordo com a posição do dente na boca).
INSTALAÇÃO DA PPR E ORIENTAÇÕES
A oclusão deve ser ajustada, porém buscando apenas eliminar contatos excessivos e equilíbrio bilateral dos contatos.
Interferências grosseiras em lateralidade e protrusão também devem ser ajustadas 
Conforto e adaptação da sela, e se necessário proceder o ajuste.
Após 2 a 3 dias de uso da PPR, ocorre um assentamento total da estrutura sobre os dentes, e podemos proceder um ajuste oclusal mais refinado, buscando agora o equilíbrio dos contatos dos dentes artificiais e naturais do paciente.
As regiões de freios e bridas são avaliadas após a inserção das próteses no interior da cavidade bucal. Elas podem estar sobre-extendidas, impedindo um correto assentamento da base protética sobre a área de suporte
PROTOCOLO:
Instalação
Revisão incisal para ajustes da sela e oclusão (em 2 a 3 dias)
Revisão após 1 mês da instalação
Revisãoapós 3 meses
Após 6 meses outra revisão
Após 1 ano outra revisão com radiografia para verificar os dentes pilares
Em seguida revisões anuais, podendo realizar séries radiográficas de 2 em 2 anos)
Negligência no ajuste oclusal, como contato prematuro ou interferência oclusal, podem refletir na estabilidade e na retenção das próteses, e consequentemente, DTM.
O paciente deve sempre instalar a PPR sempre com pressão dos dedos sobre os ninchos, até o máximo do seu assentamento. Só então poderá fechar a boca para conferir o assentamento.
A PPR deve ser escovada e limpa assim como se escovam os dentes. E os NINCHOS devem ser bem escovados pois acumulam muita placa.
O paciente não deve nunca tentar “apertar” os grampos da PPR por conta própria, pode promover forças danosas ao periodonto, além do risco de fratura do próprio grampo.
O paciente deve ser orientado para que não fique por dias tentando se acostumar com algum problema (altura dos dentes, trauma na mucosa, pressão nos dentes, etc...) e sim que comunique ao seu dentista. 
Informar ao paciente que suas próteses irão se tornar mais naturais com o passar do tempo, pois ele irá se acostumando.
Instruir paciente a comer alimentos macios, cortados em pedaços pequenos e mastigá-los bilateralmente.
Período para ele se acostumar bem com a prótese: 2 meses.

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