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LIGAÇÕES QUÍMICAS NOS COMPOSTOS DE COORDENAÇÃO Prof.Dr.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Prof.Dr.Sc. Jorge Diniz de Oliveira UM BREVE HISTÓRICO Jorgensen baseado em teoria de valência, Kekulé, estruturas de cadeia da química orgânica: Propuseram: que nos compostos de coordenação haveria encadeamento semelhante ao verificado nos compostos orgânicos. Co NH3 NH3 NH3 NH3 NH3 NH3 Cl Cl Cl Alfred Werner: I uma valência primária ou dissociável II uma valência secundária, não-dissociável TEORIA DE WERNER (1983) a) A maior parte dos elementos possui uma valência primária, relacionada ao estado de oxidação, e uma valência secundária, relacionada ao número de coordenação; Prof.Dr.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Responda agora: Qual a “valência primária e a valência secundária dos íons metálicos nos compostos abaixo: a) [Pt(NH3)2Cl4 b) [Pt(NH3)Cl5] - b) [Pt(NH3)4Cl2] V.P 4; V.S 6 V.P 4; V.S 6 V.P 2; V.S 6 Prof.Dr.Sc. Jorge Diniz de Oliveira b) Todos os elementos tendem a satisfazer tanto às valências primárias quanto às secundárias; Co Cl Cl NH3 NH3 NH3 NH3 NH3 NH3 Cl c) As valências secundárias estão dirigidas para posições fixas no espaço. Prof.Dr.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Teoria de Sidgwick Nos anos 20 o químico sueco N. V Sidgwick Carbonila metálica Ni(CO)4 Quantidade de elétrons do que o gás nobre que termina no período REGAR DO GÁS INERTE = REGRA DOS 18 ELÈTRONS REGRA DO NÚMERO ATÔMICO EFETIVO (NAE) Os complexos adquirem estabilidade quando o NAE iguala-se ao número atômico de um gás nobre Prof.Dr.Sc. Jorge Diniz de Oliveira metais como sendo ácidos de Lewis, Considerações de Sigwick ligantes como sendo bases de Lewis “ Quando os metais de transição se combina coordenativamente com os ligantes, tendem a adquirir em torno de si um número total de elétrons igual ao do gás nobre que lhe segue na tabela periódica ou 18 elétrons em sua camada de valência” Concluindo: Os complexos adquirem estabilidade quando o número atômico efetivo do átomo central iguala-se ao número atômico de um gás nobre. Prof. Dr. Sc. Jorge Diniz de Oliveira Número Atômico Efetivo (NAE) = número de elétrons do metal + número de elétrons do ligante Ajuda a prever a estabilidade de vários compostos de coordenação. Exemplo: [ Fe(CN)6] 4- Fe° 26 elétrons Fe2+ 24 “ 6CN- (doa 2) 12 “ 36 NAE [Ni(CO)4] Ni: Z=28 Ni(0) = 28 elétrons CO: doa 2 elétrons (2 x 4 = 8) NAE: 28 + 8 = 36 (Kr) [Co(NH3)6] 3+ Co: Z=27 Co(III) = 24 elétrons NH3: doa 2 elétrons (2 x 6 = 12) NAE: 24 + 12 = 36 (Kr) Prof. Dr. Sc. Jorge Diniz de Oliveira Verificou-se, porem, que muitos complexos se comportam diferentemente: Por exemplo a prata(Ag) quando forma o íon [Ag(NH3)4] +, obedece a regra do NAE, quando o complexo [Ag(NH3)2] + é estável porem não obedece esta regra, outros exemplos são conhecidos. A tendência em adquirir a configuração do gás nobre é um fator importante, mas não uma condição necessária para a formação de um complexo, pois é necessária também a formação de uma estrutura simétrica qualquer que seja o número de elétrons envolvidos Prof.Dr.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Teoria eletrostática Somente os ligantes, com cargas negativas, se aproxima do íon central carregados positivamente. Os ligantes e o íon central se atraem entre si, e os ligantes se repelem entre eles. número de coordenação 2 será linear Três ligantes cairão nos vértices de um triângulo eqüilátero com o átomo central no centro do triângulo Quatro ligantes serão tetraédricos Seis ligantes octaédricos Prof.Dr.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Repulsão eletrostática entre os ligantes se conduz as seguintes predição: Teoria eletrostática não explica: Existência de complexos plano quadrado; Formação de complexos com moléculas neutras (Co3, NH3...) ou com íons positivos (NH2NH3]; As propriedades magnéticas dos complexos e nem seu níveis de energia. Origem dos momentos magnéticos Cada elétron é, em si mesmo, um imã; Segundo a Mecânica Quântica cada elétron é uma pequena esfera negativa que gira ao redor de seu eixo; O movimento o elétron em órbita em torno do núcleo produz um momento magnético Prof.Dr.Sc. Jorge Diniz de Oliveira As propriedades magnéticas de cada átomo ou íon individual depende da combinação das seguintes propriedades: O momento inerente ao spin do elétron; O momento orbital Momentos Magnéticos Unidade (Magnétons de Bohr MB) Definição de Magnétons de Bohr onde e = carga elétrica do elétron h = a constate de Planck m = a massa do elétron c = velocidade da luz Prof.Dr.Sc. Jorge Diniz de Oliveira De acordo com MQ, o momento magnético s de um elétron é dado pela equação: s = número quântico correspondente ao spin g é a relação giromagnética, comumente conhecida como fator g g para o elétron livre = 2,00023 S(S+1) valor do momento angular MB devido ao spin de um único elétron será dado então por: Prof.Dr.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Existem três modelos teóricos de importância no estudo dos compostos de coordenação são eles: Teoria da Ligação de Valência (TLV), Linus Pauling(1930’s) Teoria do Campo Cristalino (TCC) & Teoria do Campo Ligante ( 1950 – 1960) Teoria dos Orbitais Moleculares (TOM). (1960) Prof.Dr.Sc. Jorge Diniz de Oliveira BIBLIOGRAFIA •BROWN, THEODORE L.; LEMAY, H. EUGENE JR.; BURSTEN, BRUCE E.; BURDGE, JULIA R.Química: A Ciência Central. 9ª edição. •BARROS, H. L. C. Química Inorgânica: Uma Introdução. Belo Horizonte: SEGRAC, 2001. p. 304 - 373 •ATKINS, P.W.; JONES, L.L. Principios de Química. Tradução por Ignez Caracelli. Porto Alegre: Bookman. 2001, p. 135-172 •FARIAS, R. F. Química de coordenação fundamentos e atualidades. Campina; Editora Átomo, 2005. p. 22—25 •COSTA, W. Alguns Aspectos Básicos sobre Compostos de Coordenação e Funções Angulares. São Luís: Fundação Sousandre, 1990. 165p. Prof.Dr.Sc. Jorge Diniz de Oliveira Bibliografia Consultada •COSTA, W. Alguns Aspectos Básicos sobre Compostos de Coordenação e Funções Angulares. São Luís: Fundação Sousandre, 1990. 165p. •FARIAS, R. F. Química de coordenação fundamentos e atualidades. Campina; Editora Átomo, 2005. p. 22—25 RUSSEL, J.B. Química Geral v. 1 e 2. 2.ed. São Paulo: Mac-Graw-hill do Brasil Makros, 1199. SANTOS FILHI, P. F Estrutura Atômica & Ligação Química. 2.ed. Campinas-SP: UNICAMP,2007. p. 89 -189. Prof.Dr.Sc. Jorge Diniz de Oliveira
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