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* Centro Politécnico da UFPR - CEP 80210-170 - Curitiba - PR - BRASIL Tel.: (041) 361 6289 - Fax: (041) 366 7373 - E-MAIL: filippin@lactec.org.br SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GIA-23 19 a 24 Outubro de 2003 Uberlândia - Minas Gerais GRUPO XI GRUPO DE ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS – GIA A SOLUÇÃO DO PROBLEMA DE RUÍDO EM TRANSFORMADORES DE SUBESTAÇÕES Carlo Giuseppe Filippin* Carlos Alberto Bavastri Vladimir Pessoa de Oliveira Roque Auersvald Calomeno LACTEC/UFPR UFPR COPEL RESUMO O processo de transmissão de energia elétrica é feito em tensões elevadas. Junto às regiões de grande consumo faz-se necessário o rebaixamento da tensão de transporte da energia para tensões compatíveis com os sistemas de distribuição. Para o rebaixamento de tensão são empregados transformadores. Estes transformadores e os sistemas associados constituem uma subestação. A subestação produz ruído acústico a partir, principalmente, dos transformadores. Normalmente as subestações são instaladas longe de aglomerados urbanos para não gerar impacto ambiental sobre a população do ponto de vista de poluição sonora. Com o crescimento das cidades surgem bairros novos e a população se aproxima da região onde existe uma subestação, chegando a envolvê-la. Faz-se necessário, portanto, o estudo de metodologias e/ou produtos que venham a reduzir a poluição ambiental de origem acústica gerada por transformadores de subestações. PALAVRAS-CHAVE Ruído em transformadores. Acústica. Vibrações. Neutralizadores. 1.0 - HISTÓRICO O ruído acústico gerado em uma subestação de geração de energia elétrica tem por origem as vibrações estruturais dos transformadores, o sistema de ventilação dos transformadores, o chaveamento, o efeito Corona, entre outros. Destes, as vibrações e o sistema de ventilação são preponderantes, levando o foco do ruído para os transformadores. O ruído do sistema de ventilação geralmente é encoberto pelo ruído gerado pela vibração estrutural do transformador. Esta vibração estrutural tem origem no núcleo, que é exc i tado pr inc ipa lmente por forças de magnetoestricção e por forças de atração e repulsão magnéticas, já que é constituído por um conjunto de chapas justapostas. A causa do elevado ruído é a vibração gerada pelo núcleo do transformador; vibração que é transmitida ao resto da carcaça e sistemas auxiliares a ela fixados (caixas de comando/fusíveis, trocadores de calor e suportes vários). Pelas características do núcleo, a freqüência de excitação é o dobro da freqüência da rede e seus harmônicos (Medeiros, 2001). No Brasil, a freqüência de excitação fundamental corresponde a 120 Hz. Em geral, os transformadores mais antigos e/ou econômicos apresentam um nível de ruído elevado nas freqüências de excitação acima mencionadas. Já os transformadores mais modernos, geralmente com um custo inicial maior, são fabricados de forma de atender a exigências de ruído comunitário. Para isto, o núcleo (fonte primaria) é isolado da carcaça do transformador (fonte secundária) e esta, por sua vez, é enclausurada e revestida com material acústico altamente absorvente (TOSHIBA). Na maioria dos transformadores atualmente em funcionamento, o núcleo é apoiado diretamente na carcaça, transmitindo as vibrações para a mesma e seus sistemas auxiliares. Devido às características construtivas do transformador - grandes placas de aço unidas por reforços intercalados - espera-se uma elevada densidade modal o que poderia provocar amplificações na vibração provocada pelo núcleo. Desta forma, a carcaça do transformador se transformaria em uma fonte secundaria de ruído. Pelo exposto acima, existem dois caminhos que podem ser seguidos para reduzir o nível de ruído 2 comunitário provocado pelos transformadores atualmente em funcionamento e levá-lo aos níveis compatíveis com os apresentados pela norma nacional vigente: - Projetar um controle de ruído na trajetória através da implementação de barreiras; - Estudar e projetar um controle de vibração e ruído na própria fonte (utilizando-se neutralizadores dinâmicos viscoelásticos). O neutralizador de vibrações, também conhecido como absorvedor dinâmico, é um dispositivo físico (denominado sistema secundário ou auxiliar) que ao ser fixado em um sistema dinâmico ou estrutura (geralmente denominado sistema primário) reduz seus níveis de vibração e ruído irradiado a valores aceitáveis. Estes dispositivos atuam sobre o sistema primário aplicando forças de reação e/ou dissipando energia vibratória. Em outras palavras, estes dispositivos introduzem uma elevada impedância sobre o sistema primário, em determinadas freqüências ou banda de freqüências. O controle passivo de vibrações e ruído é mais econômico que o controle ativo, que, por sua vez, é mais eficiente em situações mais complexas onde o sistema a controlar é variante no tempo. Existem estudos sobre a aplicação de controle ativo de ruído e vibração em transformadores de subestações (Li, 2000). Os primeiros a modelar um neutralizador dinâmico simples atuando sobre um sistema primário de um grado de liberdade foram Ormondroyd y Den Hartog (1928). O modelo utilizado para o neutralizador foi massa-mola-amortecedor viscoso (MCK). Para o sistema primário utilizou-se um modelo massa-mola. Naquele trabalho se apresentou uma metodologia para achar os parâmetros ótimos (sintonização) de um neutralizador dinâmico viscoso. Aquele modelo, citado na maioria dos trabalhos como referência, é um modelo teórico com poucas aplicações práticas. Os neutralizadores dinâmicos viscoelásticos (NDVs), estudados em casos particulares sob certas condições de contorno, foram apresentados por Snowdon (1968). Em geral, os materiais viscoelásticos apresentam uma elevada dissipação de energia na sua região de transição (denominados tipo II segundo Snowdon, 1968), fundamental para aplicações em controle de vibração e ruído. Nos últimos anos o avanço tecnológico sobre estes materiais permitiu que um particular material viscoelástico possa ser obtido a partir de especificações pré-estabelecidas. Isto levou a que os NDVs se convertessem em uma ferramenta possível de ser aplicada em distintas estruturas, reduzindo a resposta vibratória sobre una amplia banda de freqüências. Vários trabalhos sobre neutralizadores dinâmicos, aplicados em distintos sistemas particulares, têm sido apresentados nos últimos anos. Ainda assim, Sun (1995) expressou: “Apesar de todo o esforço realizado até o presente, não existe uma metodologia geral para o estudo e projeto completo de neutralizadores dinâmicos aplicados a sistemas lineares geometricamente complexos”. Procurando generalizar a teoria de neutralizadores, Espíndola e Silva (1992) apresentaram um novo conceito denominado parâmetros equivalentes generalizados. Estes parâmetros permitiam representar a dinâmica do sistema composto (primário + neutralizadores), completamente, em função das coordenadas generalizadas do sistema primário. Assim, conhecendo os parâmetros modais do sistema primário, é possível analisar a dinâmica do sistema composto em um subespaço modal do sistema primário que está relacionado com a banda de freqüência de analises. A partir daqui, desconsiderando o acoplamento provocado pelos neutralizadores, se realiza um controle modo a modo, através de uma analogia direta com a teoria apresentada por Ormondroyd y Den Hartog (1928). Desta forma, foi apresentada uma metodologia para o projeto ótimo de “p” dispositivos mecânicos simples atuando sobre uma estrutura linear geometricamente complexa. Continuando com aquelalinha apresentada por Espíndola e Silva (1992), nos trabalhos Espíndola e Bavastri (1995, 1997,1999) foi desenvolvida uma metodologia geral para o estudo de NDVs tipo II, aplicados a sistemas geometricamente complexos, lineares e invariantes no tempo. Naqueles trabalhos, se mostra como projetar os parâmetros ótimos de “p” NDVs para controlar de forma passiva uma estrutura geometricamente complexa, em una amplia banda de freqüências e com uma dada densidade modal. Para tal fim, devem ser considerados conceitos tais como: parâmetros equivalentes generalizados (Espíndola e Silva, 1992), modelo modal do sistema primário (determinados em forma analítica ou analítico- experimental) e técnicas numéricas de otimização no linear (PONL). Desta forma, o controle deixou de ser um controle modo a modo para se converter em um controle global sobre toda a banda de freqüência de interesse. O modelo utilizado em Espíndola e Silva (1992) e Espíndola e Bavastri (1995) para o elemento resiliente (material viscoelástico tipo II segundo Snowdon) do neutralizador viscoelástico, foi um modelo tão ideal quanto o modelo viscoso. Naqueles trabalhos, foi assumida uma inclinação da parte real do módulo de cisalhamento (a), na região de transição, em escala log-log, igual a um. Quando Snowdon define materiais tipo II estava frente a materiais que tinham um coeficiente a que oscilava entre 0.6 e 0.8. A simplificação daquele coeficiente resulta atrativa para o projeto ótimo do sistema de controle devido a sua simplicidade, mas torna aquele modelo dos neutralizadores viscoelásticos tão ideal quanto o viscoso. Aquele modelo surge da teoria da viscoelasticidade linear, que considera derivadas de ordens inteiras na equação diferencial que relaciona tensão e deformação. Segundo Bagley and Torvik (1986), o modelo de derivada fracionaria, para estudar o comportamento de estruturas viscoelasticamente amortecidas, possui varias características importantes. Uma delas é que a forma matemática do modelo viscoelástico a través do cálculo fracionário se fundamenta na aceitação da teoria molecular que governa o comportamento mecânico para a maioria dos materiais viscoelásticos encontrados na prática (Bagley and Torvik, 1983). Ainda, este modelo satisfaz a segunda lei da termodinâmica (Bagley, 1979) e predisse o ciclo de histereses tensão-deformação para materiais viscoelásticos (Bagley and Torvik, 1979). Ao utilizar este modelo, poucos parâmetros são necessários para ajustar com precisão, por mínimos quadrados, as propriedades mecânicas, obtidas experimentalmente, dependentes da freqüência e da temperatura. 3 Em 1996, Pritz (1996) mostra a excelente correlação do modelo de derivada fracionária com quatro parâmetros para predizer as variações das propriedades elásticas e dissipadoras em uma ampla faixa de freqüências, sempre que exista apenas uma região de transição (um pico no fator de perda) – materiais reologicamente simples. Em Torvik and Bagley (1984), se apresenta o modelo de derivada fracionária com três parâmetros para descrever o comportamento de materiais viscoelásticos cujo comportamento se encontra entre a região de baixos valores do módulo de cisalhamento G e a região de transição. 2.0 – ANÁLISES DE VIBRAÇÕES Para identificar as características dinâmicas do sistema (fonte sonora), foram medidas funções respostas em freqüência (FRF, plural FRF’s) em distintos setores para distintos transformadores e seus subsistemas. Estas funções características - Inertâncias - são mostradas nas figuras 1 até 6. As medições em campo foram realizadas com um martelo piezoelétrico PCB 086C03 serie 9882 e um acelerômetro PCB 353B34. A aquisição de dados foi obtida com um analisador de Fourier de dois canais HP 3560 A. Devido à impossibilidade de se realizar estas medições nos transformadores em serviço, as FRF’s foram medidas em 4 transformadores distintos, de potências similares, que se encontravam fora de serviço. Os transformadores estudados foram: Transformador ABB (AF 1988) – 45 MVA – 230/130/13,8 kV. Transformador WEG 2001 – 5/7MVA – 34,5/13,8 kV. Transformador WEG – 5/7MVA – 34,5/13,8 kV. Transformador ABB (AF 1999) – 230/138/13,8 kV – 150 MVA. Como pode ser observado nas FRF’s medidas, as carcaças dos transformadores estudados (fonte secundaria) amplificam as vibrações provenientes do núcleo (120 Hz e seus harmônicos) dependendo do ponto de excitação e resposta. Assim, é de se esperar elevados níveis de vibração e ruído em toda a faixa de freqüências da excitação, com maior intensidade em uma ou outra freqüência, dependendo das característ icas dinâmicas do sistema (transformador e subsistemas). As distintas curvas de resposta em freqüência, dependendo da região analisada, mostram uma densidade modal tal que a estrutura como um todo trabalha muito perto de suas freqüências naturais o que caracterizaria o fenômeno de ressonância em 120 Hz e seus harmônicos. Na ressonância, os controles de vibração e ruído na fonte mais eficiente são: • Modificação estrutural; • Introdução de amortecimento na estrutura; • Utilização de neutralizadores dinâmicos. Dentre as três possibilidades acima mencionadas, o controle de vibração e ruído através de neutralizadores dinâmicos resulta ser a mais adequada para este caso particular, já que a primeira é impossível de ser realizada uma vez construído os transformadores, e a segunda não teria o efeito desejado devido a que a estrutura já apresentar um importante amortecimento introduzido pelo óleo do próprio transformador. Medições realizadas em transformadores que apresentaram um elevado nível de ruído verificaram diferentes amplificações para distintas freqüências, corroborando o apresentado no parágrafo anterior. Nas Figuras 7 até 16 são mostradas diferentes respostas no domínio da freqüência, amplitude de aceleração [g], obtidas com o transformador em funcionamento. É de se esperar respostas de vibração em 120 Hz e seus harmônicos predominando uma ou outra freqüência dependendo da característica dinâmica do sistema. 3.0 – COMENTARIOS E CONCLUSÕES O sistema dinâmico em estudo apresenta uma densidade modal tal que o sistema trabalhará em ressonância. Este fato fará que as vibrações provenientes da fonte primaria (núcleo) sejam amplificadas pela carcaça dos transformadores e seus subsistemas o que provocará um nível de ruído elevado em toda a banda de freqüências audível. Por outro lado as baixas e médias freqüências serão as que mais longe chegam antes de serem dissipadas pelo ar ou outros obstáculos. Uma vez que o sistema possui um considerável amortecimento introduzido pelo óleo do próprio transformador, um controle de vibração e ruído eficiente resultará com a utilização de neutralizadores dinâmicos. Para tal fim, o conhecimento preciso das características dinâmicas do sistema (transformador e subsistemas) é fundamental. Devido à complexidade deste sistema e à dificuldade de realizar um analise modal para aplicar a teoria moderna de projeto em neutralizadores dinâmicos viscoelásticos, será realizado um mapeamento sobre o transformador em funcionamento para determinar os pontos de fixação dos mesmos. A quantidade de massa adicionada a través dos neutralizadores seguirá a teoria moderna apresentada por Espíndola e Silva (1992) e Espíndola e Bavastri (1995). Um estudo de casos que servirá como referência será realizado em um transformador de distribuição de menor tamanho. Este sistema será modelado por elementos finitos assim como o sistema de controle para predizer o comportamento dinâmico do sistema composto (transformador – sistema de controle). Estes resultados serão extrapolados para os transformadores de maior potencia. 4.0 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (1) ASTM E 756-93, 1993, "Standard Test Method for Measuring Vibration-Damping Properties of Materials". 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Figura 6: Amplificação de resposta esperada em 120 Hz. Figura 7: Resposta da carcaça no domínio da freqüência. Figura 8: Resposta da carcaça no domínio da freqüência. 6 Figura 9: Resposta da carcaça no domínio da freqüência. Figura 10: Resposta da carcaça no domínio da freqüência. Figura 11: Resposta da carcaça no domínio da freqüência. Figura 12: Resposta da carcaça no domínio da freqüência. Figura 13: Resposta da carcaça no domínio da freqüência. Figura 14: Resposta da carcaça no domínio da freqüência. Figura 15: Resposta da carcaça no domínio da freqüência. Figura 16: Resposta da carcaça no domínio da freqüência.