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ARTIGO Governança Corporativa no Movimento Empresa Júnior

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO SÓCIO-ECONÔMICO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO
GOVERNANÇA CORPORATIVA NO MOVIMENTO EMPRESA JÚNIOR
 
Everton Motta
Gabriel Chaklian
Reinaldo Heck Junior
Tadeu Rocha Schmitt
Resumo:
 A Governança Corporativa teve início em meados dos anos 1990, onde segundo o Instituto de Brasileiro de Governança Corporativa (2000?) , a economia de diferentes países ficou marcada pela integração às mudanças do comércio internacional, e também da expansão das transações financeiras que ocorriam em escala global. Alguns anos depois, em 1994, em Santa Catarina, surge a Federação das Empresas Juniores de Santa Catarina (FEJESC), fruto da junção das Empresas Juniores de Santa Catarina, sendo estas, associações civis sem fins lucrativos e com fins educacionais, formada e gerida exclusivamente por alunos do ensino superior ou técnico. Portanto, o presente trabalho visa entender como funciona a Governança Corporativa dentro do Movimento Empresa Júnior tendo uma visão a partir da atuação do conselho deliberativo da FEJESC.
Palavras-chave: Governança Corporativa. Movimento Empresa Júnior. Conselho Deliberativo. Federação das Empresas Juniores de Santa Catarina (FEJESC).
1 INTRODUÇÃO
 Segundo um estudo realizado pela McKinsey&Company em 2012, chamado “Educação para o trabalho: desenhando um sistema que funcione”, 48% das empresas não contratam jovens recém formados por falta de capacitação, e do outro lado a situação é a mesma, 45% dos universitários não se sentem preparados para o mercado. Este estudo foi realizado em mais de 9 países e estão entre eles países como: Brasil, EUA, Alemanha e Reino Unido, e a previsão é que essa situação piore. O estudo cita como as 3 principais formas de resolver esse problema a melhora do ensino nas universidades, a criação de mais oportunidades para a formação prática dos estudantes e o investimento em treinamento dos funcionários por parte das empresas. 
	Uma das soluções citadas era uma preocupação que já existia em 1967 na França: a criação de mais oportunidades para a formação prática dos estudantes. Foi assim que os alunos da ESSEC – L’École Supérieure des Sciences Economiques et Commerciales, em Paris, criaram a primeira Empresa Júnior do mundo e deram início ao movimento, criando a Junior ESSEC Conseil, uma associação de estudantes que colocaria em prática os conhecimentos acadêmicos com clientes do mercado. Rapidamente esse modelo se espalhou entre outras escolas da França, e em 1969 foi criada também a primeira confederação, a Confederação Francesa de Empresas Juniores que já contava com mais de 20 Empresas Juniores.
	Em 1988 foi fundada a primeira Empresa júnior do Brasil, a Empresa Júnior Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo. De uma maneira muito rápida as Empresas Juniores foram crescendo pelo Brasil e chegou em 1993 em Santa Catarina, na Universidade Federal de Santa Catarina com a UFSC Júnior, que hoje é conhecida por Ação Júnior e foi a primeira Empresa Júnior do Sul do país. Uma empresa júnior é uma associação civil sem fins lucrativos e com fins educacionais, formada e gerida exclusivamente por alunos do ensino superior ou técnico e foi regulamentada no Brasil através da Lei 13.267/2016.
	Com o crescimento rápido e contínuo das Empresas Juniores pelo Brasil, sentiu-se a necessidade de criar órgãos para representar, desenvolver e expandir o movimento. Nascendo assim em 1994 a Federação das Empresas Juniores de Santa Catarina (FEJESC), sendo assim a junção das Empresas Juniores de Santa Catarina, representando-as a nível estadual. Atualmente a Federação conta com 30 Empresas Juniores, tendo o maior polo de empresas em Florianópolis e contando com empresas de Joinville, Criciúma, Araranguá e Chapecó.
	Assim como em Santa Catarina, os outros estados também criaram suas Federações, mas mesmo assim o movimento ainda precisava de algo para que pudesse caminhar rumo ao mesmo objetivo em nível nacional. Foi assim que em 2003 foi criada a Confederação Brasileira de Empresas Juniores, a Brasil Júnior, que trabalha para propor e repassar diretrizes nacionais que devem ser adotadas pelas federações estaduais, de modo a regulamentar a atividade das empresas juniores em âmbito nacional. Além disso, trabalha com um portal de colaboração e conhecimento, que promove a integração dos empresários juniores de todo o país. Hoje o movimento trabalha de uma maneira integrada e tem como missão “Formar, por meio da vivência empresarial, empreendedores comprometidos e capazes de transformar o Brasil.”
	Devido as proporções atingidas pelo movimento e por se tratar de uma organização, veio a necessidade de utilizar ferramentas para que a mesma pudesse ser melhor administrada, chegando a governança corporativa, que pode ser classificada como um conjunto de processos, políticas, leis e regulamentos que definem como uma empresa é administrada. Logo, esse conjunto envolve o relacionamento entre os colaboradores, sócios, diretores e os órgãos de fiscalização interna. Para o próprio Instituto de Brasileiro de Governança Corporativa (2000?), a definição é a de um sistema no qual as empresas e outras organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas. Citam ainda que boas práticas de governança corporativa convertem os princípios básicos em recomendações objetivas, alinhando interesses com a intenção otimizar e preservar o valor econômico da organização à longo prazo. 
 A Governança Corporativa teve início em meados dos anos 1990, onde segundo o Instituto de Brasileiro de Governança Corporativa (2000?), a economia dos diferentes países ficou marcada pela integração às mudanças do comércio internacional e também da expansão das transações financeiras que ocorriam em escala global. 
 Existem alguns modelos de governança corporativa, entretanto, podem-se dividir os sistemas de governança quanto a observação do sistema praticado nos mercados mais desenvolvidos, que muitas vezes servem como referência aos demais países. São duas grandes grandes categorias, que abrigam os principais modelos utilizados no mundo, o Outsider System e o Insider System, com o último se aproximando mais do modelo de Governança Corporativa utilizado no Brasil.
Então partimos para o ambiente da pesquisa, onde analisaremos a partir da visão de um conselheiro do conselho deliberativo da Federação das Empresas Juniores de Santa Catarina (FEJESC), a presença da governança corporativa dentro do Movimento Empresa Júnior e como ela funciona.
 Com base nessa contextualização, é possível constatar que mesmo em uma organização sem fins lucrativos, a importância que a Governança Corporativa é muito grande, auxiliando na gestão das organizações. O trabalho tem a intenção de de responder a seguinte pergunta problema: Como funciona a governança corporativa dentro do Movimento Empresa Júnior?
O objetivo que norteará o desenvolvimento do trabalho proposto é entender como funciona a governança corporativa dentro do Movimento Empresa Júnior, tendo uma visão a partir da atuação do conselho deliberativo da FEJESC (Federação das Empresas Juniores de Santa Catarina).
	Para alcançar o objetivo proposto, iremos respectivamente analisar como funciona o conselho deliberativo da Federação das Empresas Juniores do Estado de Santa Catarina (FEJESC),analisar como está estruturado o conselho deliberativo a nível nacional e por fim, analisar as diretrizes que norteiam a governança corporativa dentro do Movimento Empresa Júnior.
A motivação para a realização desta pesquisa se deu devido à metodologia de avaliação da disciplina Formação Profissional Governança. A importância se dá através da possibilidade de aplicação dos conhecimentos obtidos ao longo do semestre. O presente trabalho é viável levando em conta a obtenção das informações, que são de fácil acesso, pois um dos membros da equipe faz parte do conselho deliberativo da FEJESC(Federação das Empresas Juniores de Santa Catarina), o que também otimiza tempo.
2. FUNDAMENTAÇÃOTEÓRICA
A fundamentação teórica apresenta o arcabouço teórico necessário para o alcance dos objetivos propostos pelo presente estudo. Dessa forma, serão apresentados nesta seção alguns conceitos e teorias necessárias à compreensão do assunto. Destacamos as principais teorias relacionadas a Governança Corporativa, bem como um histórico, conceito e importância do movimento Empresa Júnior.
2.1 Governança Corporativa
 A Governança Corporativa pode ser definida como um conjunto de mecanismos de controle e incentivo, tanto internos quanto externos, que segundo Silveira (2006), tem a intenção de minimizar os custos referentes aos problemas da agência. Para Matias-Pereira (2010), a Governança se dedica mais da aquisição e do compartilhamento de poder da sociedade, ao passo que a Governança Corporativa se refere à maneira com que as corporações são administradas.
 O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (2000?) a define como um sistema no qual as empresas e outras organizações são dirigidas, controladas e incentivadas, que envolve o relacionamento entre os sócios, conselhos da administração, diretoria, órgãos de fiscalização e partes interessadas. O tema Governança Corporativa possui uma crescente importância, pois na visão de Silveira (2002) pode ser veiculada a suposição de que a estrutura da Governança Corporativa afeta o valor da empresa.
 A Governança Corporativa teve início em meados dos anos 1990, onde segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (2000?), a economia dos diferentes países ficou marcada pela integração às mudanças do comércio internacional e também da expansão das transações financeiras que ocorriam em escala global.
 A ideia de que a Governança Corporativa surgiu para derrotar o conflito de agência clássico, no qual o proprietário ou acionista atribui o poder da decisão sobre a empresa para um agente especializado, o administrador. Essa situação, segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (2000?), pode surgir divergências entre as partes, no que diz respeito o julgamento de cada grupo sobre o que se torna o melhor para a empresa e que as práticas da Governança Corporativa buscam superar.
 Martins et. al (2005) citam sobre os estudos sobre a Governança Corporativa e seus princípios, referentes à transparência, equidade, cumprimento de leis, prestações de conta, e principalmente, ética na condução dos processos empresariais. 
 Sobre os princípios da Governança Corporativa, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (2000?) define que a transparência representa o desejo de possibilitar informações interessantes para as partes interessadas e não somente aquelas referentes a leis e regulamentos. Já a equidade se refere ao tratamento justo de todas as partes interessadas.
 No que diz respeito aos demais princípios apresentados sobre a Governança Corporativa, O Instituto (2000?) diz que os agentes devem prestar contas de sua atuação, de forma clara e compreensível, que assuma as consequências de seus atos. E ainda devem proteger a viabilidade econômico-financeira das organizações, com total responsabilidade corporativa.
 As Governanças Corporativas se diferenciam por vários lugares do mundo. Esse fato ocorre pois em cada país, as tidas como melhores práticas de Governança Corporativa são feitas conforme o ambiente econômico, social, regulatório e econômico de cada nação.
 O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa cita a impossibilidade de descrever, de forma precisa, cada Governança Corporativa no mundo, justamente pelas peculiaridades ao redor do do planeta.
 Leal e Camuri (2015) colocam que no âmbito mundial, não existe apenas um modelo ou somente um determinado conjunto de estrutura que o acompanhe, e que pela diferença de necessidades não afasta a Governança praticada em várias partes do mundo, de projetar no campo de observação integrada as questões relativas ao ser humano.
 Ainda sobre os modelos de governança corporativa, se destacam duas categorias, que são os modelos mais utilizados pelo mundo. Com esses dois modelos mais utilizados, para o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (2000?), são chamados de Outsider System e o Insider System, sendo o último, o que mais se aproxima do modelo brasileiro de Governança Corporativa, caracterizado com uma maior predominância da propriedade concentrada, papel considerável de mercado de dívida, grande presença familiar e controlada pelo estado.
 Endeavor (2015) afirma que para implementar uma cultura de Governança Corporativa, precisa-se saber quais os valores são mais importantes, com isso, o autor lista três práticas que são consideradas por ele imprescindíveis para o sucesso da Governança Corporativa, são elas:
Estabelecimento de uma hierarquia clara: Deverá estar claro quem é a liderança direta, a quem o subordinado deverá se reportar, para que o mesmo possa alinhar suas atividades e definir as prioridades.
Realização de reuniões de acompanhamento de projetos e manter seus registros: Esta é uma forma de manter o controle administrativo mais eficiente e de acompanhar seu progresso, além de que estes documentos, juntos com os balanços financeiros, e outros registros, serão fundamentais para prestar contas a sócios, como também, servirão para fundamentar decisões em Conselhos.
Formação de um Conselho Consultivo: Este Conselho facilita o compartilhamento de experiências e de sugestões para a gestão, pois reúne profissionais com maior bagagem e perfis distintos, ou seja, pessoas que já passaram por desafios semelhantes.
2.2 Empresa Júnior
 A Empresa Júnior é vista por muitos no ambiente acadêmico, como uma alternativa que possibilita jovens, muitas vezes, iniciantes nas universidades espalhadas pelo país, de vivenciar, na prática, ações e aprendizados necessários, que vão além das teorias apresentadas sala de aula. Oliveira (2013) destaca a importância das empresas júnior na formação do universitário, nesse intercâmbio entre a universidade e a sociedade, e ultrapassa os limites das atividades convencionadas, pois não antes de serem projetos, a empresa júnior é um espaço para os projetos.
 Palumbo (2017) cita a empresa júnior como um movimento, sem fins lucrativos, que são sustentadas pela paixão e orgulho de pertencer pelos seus participantes, que por sua vez, entram através do processo seletivo e após isso, conseguem ter grandes experiências, no que diz respeito à vivência empresarial, além do desenvolvimento de suas posturas profissionais. 
 Os estudantes inseridos na Empresa Júnior possuem a habilidade de se organizarem internamente e estruturam um sistema de gestão específico, que para Palumbo (2017), possibilitam criar projetos e proporcionar serviços serviços supervisionados por professores a clientes que podem estar presentes em toda a região.
 O início das empresas júnior aconteceu, segundo Oliveira (2013) através das iniciativas de estudantes franceses, em meados de 1967. Estes, sentiram a necessidade de obter conhecimentos que iriam ser utilizados no futuro.
 O conceito de Empresa Júnior foi trazido ao Brasil em meados de 1987, e segundo Oliveira (2013) essa iniciativa foi largamente difundida por estudantes brasileiros que, justamente pela falta dessa junção, entre a teoria apresentada na sala de aula e as habilidade fundamental para um bom desempenho profissional, tinham em mente que era uma oportunidade de minimizar as claras carências.
 A importância atual que a ação, movimento das empresas júnior tem para o país é evidente, onde Palumbo (2017) classifica esse movimento como a maior ação empreendedora jovem do território nacional. Oliveira (2013) coloca que além desse movimento ser um ambiente propenso à práticas do jovens, a Empresa Júnior tem a relevância de ser um local de transformação para esses jovens, que devem exercitá-los para, por meio do empreendedorismo, transformar o país em um lugar melhor.
 Além disso, muitas empresas também observam as empresas júnior, pelo potencialapresentado, como uma possível alternativa para melhorar, através de novas ideias e jovens, chamados de inconformados, suas organizações. Conforme a Empresa Júnior da Fundação Getúlio Vargas, um número maior de 700 empresas júnior existem só no Brasil e conta com mais de 22.000 empresários em todas as regiões do país. Números que expressam, de certa forma, o importante papel que esse movimento feito por diversos jovens espalhados por várias partes possuem nas organizações que movem o país.
3. METODOLOGIA
Esta pesquisa adota metodologia bibliográfica, onde se buscou encontrar uma maneira sintetizada em obras que tivessem caráter de objetividade e riqueza de informações, e que pudessem contribuir no entendimento da importância da Governança Corporativa, bem como ter uma visão a partir da atuação do conselho deliberativo da FEJESC (Federação das Empresas Juniores de Santa Catarina). A pesquisa será realizada por meio de entrevistas com representantes do Conselho da FEJESC. Para a realização das entrevistas, será agendado um horário com Farid Londono, conselheiro da FEJESC, e com Reinaldo Heck Junior, Suplente do conselho da FEJESC. A entrevista será guiada por um questionário semi estruturado disponível nos apêndices do presente artigo.
4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS
Com base nas respostas obtidas na pesquisa, foram estruturado tópicos para facilitar o entendimento de como está estruturado o Movimento Empresa Júnior a nível nacional, destrinchando depois para a FEJESC, o conselho por fim a presença dos princípios da Governança Corporativa dentro da FEJESC.
4.1 Movimento Empresa Júnior
O Movimento Empresa Júnior hoje está estruturado em 3 níveis hierárquicos. O órgão máximo nacional que representa o movimento perante o governo e traça as diretrizes nacionais é a Brasil Júnior. Abaixo da Brasil Júnior estão as Federações de todos os estados, hoje o movimento está presente em todos os estados do Brasil, e as federações são responsáveis por traçar as estratégias que serão seguidas. E por fim, abaixo das Federações estão as Empresas Juniores, como no exemplo mostrado abaixo.
4.2 Federação
A FEJESC possui 3 diretorias e trabalha para fomentar o Movimento Empresa Júnior em Santa Catarina. As diretorias são: Marketing, que trabalha para fomentar a imagem do movimento, Desenvolvimento, que trabalha para desenvolver as Empresas Juniores que são federadas e Expansão, que trabalha para aumentar o número de empresas juniores federadas. Possui também o cargo de presidência e vice, sendo o vice presidente o presidente do Conselho deliberativo. Além disso, a FEJESC também representa o Movimento Empresa Júnior Catarinense perante a Brasil Júnior, órgão máximo do movimento. 
4.3 O Conselho Deliberativo
O Conselho das Federações é formado pelo presidente do Conselho, e os presidentes e o suplentes de todas as Empresas Juniores de Santa Catarina que são federadas. E acima do Conselho das Federações está o Conselho da Brasil Júnior, que é formado pelo presidente do Conselho e os presidentes do Conselho das Federações. Segue abaixo uma ilustração de como funciona o Conselho do Movimento Empresa Júnior a nível nacional.
4.4 Princípios da Governança Corporativa
Com base nas respostas podemos perceber que a Governança Corporativa é bem presente, apesar de possuir alguns pontos de melhoria. Transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa se mostraram bem presentes, são feitos repasses mensais e semanais por meio de e-mails e na disponibilização dos dados no Google Drive, e os Conselheiros estão bem cientes da sua responsabilidade perante ao movimento com a lente de acionista, visando potencializar os resultados da organização. O conselho também possui Assembleias Gerais e um Conselho Administrativo bem estruturado, porém, não possui auditoria independente, sendo esse o principal ponto de melhoria.
5 Considerações Finais
 Realizado o Estudo de caso na Federação de Empresas Juniores do Estado de Santa Catarina, através de entrevistas com Farid Londono, conselheiro da FEJESC, e com Reinaldo Heck Junior, Suplente do conselho da FEJESC, identifica-se , mesmo com poucas informações repassadas pelos entrevistados da Governança Corporativa na Federação, conhecimentos relevantes quanto a Federação, no que diz respeito à composição, formação, ao Conselho deliberativo e aos princípios da governança corporativa verificados nessa organização.
 Os princípios da governança corporativa também são identificados na FEJESC, através dos repasses mensais e semanais pelos e-mails e na disponibilização dos dados no Google Drive, demonstrando a importância que a Federação possui, no que diz respeito à transparência e ética, princípios básicos para a organização.
 
REFERÊNCIAS
BRASIL JÚNIOR. Conheça o MEJ. Disponível em: <https://www.brasiljunior.org.br/conheca-o-mej>. Acesso em:17 de março de 2018.
WIKIPÉDIA. Empresa Júnior. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Empresa_j%C3%BAnior>. Acesso em:17 de março de 2018.
ENDEAVOR. Governança Corporativa: 3 práticas que não podem faltar na sua empresa. Disponível em: <https://endeavor.org.br/governanca-corporativa-empresa/>. Acesso em: 5 de abril de 2018.
MOURSHED, Mona; FARRELL, Diana; BARTON, Dominic. Educação para o trabalho: Desenhando um sistema que funcione. McKinsey&Company, 2012.
OLIVEIRA, Janaína M.; RIBEIRO, Fabio de Simoni. A empresa júnior e a formação de empreendedores.SEMINÁRIO NACIONAL DE PARQUES TECNOLÓGICOS E INCUBADORAS DE EMPRESAS, v. 23, 2013. 
MARTINS, Sandro Miguel et al. Governança corporativa: teoria e prática. Revista Eletrônica de Gestão de Negócios, v. 1, n. 3, p. 76-90, 2005.
MATIAS-PEREIRA, José. A governança corporativa aplicada no setor público brasileiro. Administração Pública e Gestão Social, v. 2, n. 1, p. 109-134, 2010.
MOVIMENTO EMPRESA JÚNIOR. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/o-universo-transformador-do-movimento-empresa-junior/106768/>. Acesso em: 5 abril de 2018.
EMPRESA JÚNIOR. Disponível em: <http://ejfgv.com/sobre/>. Acesso em : 7 de abril de 2018.
SILVEIRA, Alexandre Di Miceli da. Governança corporativa e estrutura de propriedade: determinantes e relação com o desempenho das empresas no Brasil. 2006. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.
SILVEIRA, Alexandre Di Miceli da. Governança corporativa, desempenho e valor da empresa no Brasil. 2002. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.
LEAL, Maria José; CAMURI, Walter César. A governança corporativa e os modelos mundialmente praticados. Revista de Ciências Gerenciais, v. 12, n. 15, p. 59-74, 2015.
GOVERNANÇA CORPORATIVA. Disponível em:
<https://saiadolugar.com.br/governanca-corporativa/>. Acesso em : 17 de março de 2018
GOVERNANÇA CORPORATIVA. Disponível em:
<http://www.ibgc.org.br/index.php/governanca/governanca-corporativa>.Acesso em : 17 de março de 2018
Santiago Jr, José Renato Sátiro. "Gestão do conhecimento."São Paulo: Novatec Editora (2004): 22.
SURGIMENTO DA GOVERNANÇA CORPORATIVA. Disponível em:
<http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/como-surgiu-a-governanca-corporativa-uma-breve-discussao-contextual/79785/> .Acesso em : 15 de março de 2018
APÊNDICE A - Questionário semi estruturado utilizado na entrevista
1. Qual seu nome, idade e curso?
Farid Londono, 20, Administração. 
2. A quanto tempo você está no Movimento Empresa Júnior? E qual é o seu cargo hoje?
Desde 2016, sou Presidente atualmente.
3. Como está estruturada a FEJESC e qual é o papel dela perante ao Movimento Empresa Júnior?
A FEJESC é composta por todas as Empresas Juniores de Santa Catarina e existe uma equipe executiva que trabalha em prol de todas as Empresas Juniores.Tem o papel de nos representar de maneira nacional perante a Brasil Júnior. 
4. A FEJESC possui Conselho Deliberativo? Se sim, como é a estrutura do conselho deliberativo e a quanto tempo você está nele?
Sim, estou desde janeiro e é estruturado pelo presidente de todas as Empresas JunioresFederadas de Santa Catarina, e por um suplente para cada presidente.
5. O Conselho possui Assembleias? Se sim, como elas são?
Possui, 1 vez ao mês, numa data já definida em janeiro, onde participam todos os conselheiros e suplentes.
6. Discorra sobre como é a transparência, equidade, prestação de contas, responsabilidade corporativa e a ética na FEJESC?
Acontece todo mês, é feito pelo presidente do conselho e pelo vice presidente. Tudo está salvo no Google Drive e nos e-mails dos conselheiros.
7. Possui auditoria independente?
Não.
8. Qual é o seu papel como conselheiro?
Deliberar sobre o Planejamento Estratégico e o Planejamento Financeiro da federação, sobre assuntos estratégicos e sobre produtos da federação.
9. Você considera o conselho deliberativo importante para a FEJESC?
Acredito, pois é onde junta as pessoas mais experientes do Movimento Empresa Júnior de Santa Catarina
1. Qual seu nome, idade e curso?
Reinaldo Heck, 24 anos, administração.
2. A quanto tempo você está no Movimento Empresa Júnior? E qual é o seu cargo hoje?
Estou há 2 anos e hoje sou Diretor de Marketing da Ação Júnior.
3. Como está estruturada a FEJESC e qual é o papel dela perante ao Movimento Empresa Júnior?
A FEJESC possui 3 diretorias e trabalha para fomentar o Movimento Empresa Júnior em Santa Catarina. As diretorias são: Marketing, que trabalha para fomentar a imagem do movimento, Desenvolvimento, que trabalha para desenvolver as Empresas Juniores que são federadas e Expansão, que trabalha para aumentar o número de empresas juniores federadas. Possui também o cargo de presidência e vice, sendo o vice presidente o presidente do Conselho deliberativo. Além disso, a FEJESC também representa o Movimento Empresa Júnior Catarinense perante a Brasil Júnior, órgão máximo do movimento. 
4. A FEJESC possui Conselho Deliberativo? Se sim, como é a estrutura do conselho deliberativo e a quanto tempo você está nele?
Possui. O Conselho da é formado pelo presidente do Conselho, o presidente e o suplente de todas as Empresas Juniores de Santa Catarina que são federadas. E também Possui o Conselho da Brasil Júnior, que é formado pelo Presidente do Conselho e os presidentes do Conselho das Federações. Estou a 5 meses.
5. O Conselho possui Assembleias? Se sim, como elas são?
Sim, as Assembleias Gerais ocorrem quando possuem assuntos importantes para se decidir. Por exemplo no começo desse ano ocorreu uma onde foi votado o planejamento orçamentário com base nas estratégias do semestre e as metas de faturamento e número de projetos do ano de 2018.
6. Discorra sobre como é a transparência, equidade, prestação de contas, responsabilidade corporativa e a ética na FEJESC?
Os repasses são feitos mensalmente por e-mail e todos os dados estão no Google Drive. Além disso, são feitos repasses nas Assembleias Gerais.
7. Possui auditoria independente?
Não.
8. Qual é o seu papel como conselheiro?
Definir e aprovar as estratégias da Federação em Santa Catarina.
9. Você considera o conselho deliberativo importante para a FEJESC?
Muito, pois o conselho é formado pelas pessoas mais experientes do Movimento Empresa Júnior e as estratégias são discutidas por essas pessoas.

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