Buscar

PROCESSO ADMINISTRATIVO


Continue navegando


Prévia do material em texto

�
�
Universidade Anhanguera – Uniderp
Pólo de Irecê
Administração
DISCIPLINA:
PROCESSO ADMINISTRATIVO 
PARTICIPANTES:
ÂNGELA MATOS FERNANDES – RA 412011
DÉBORA CAROLINE SANTOS MOURA – RA 412015
WESLEY ATANÁSIO DOS SANTOS - RA 428096
WERLLEN ALMEIDA DE SOUZA – RA 7568645236
 TUTOR A DISTANCIA: RENATA MELO
TUTOR PRESENCIAL: MARCOS ALEXANDRE
 Sumario 
Introdução.........................................................................................................3
Tipos de Planejamento......................................................................................4
Planejamento e Organização do evento..........................................................8
Direção X Controle ........................................................................................10
Administrador agente ativo no sucesso da organização...............................14
Implicações éticas.............................................................................................17
Considerações Finais........................................................................................18
Bibliografia.......................................................................................................19
Introdução
Objetivo deste trabalho é apresentar um estudo sobre o Planejamento e sua importância administrativa para as empresas. Primeiramente iremos entender o que é planejar e também descobrir que planejamento é uma ferramenta da administração, e como tal, o seu uso é indispensável para o sucesso da gestão das empresas. É um conjunto de processos, missão, diretrizes e ações a ser elaborado, implantado, desenvolvido, implementado e gerenciado, em pro de um objetivo distinto pré-estabelecido. Sendo que, divide-se em três principais níveis: Planejamento Estratégico, Planejamento Tático e Planejamento Operacional. Onde veremos resumidamente cada um deles. O planejamento estratégico é o processo que realmente mobiliza as pessoas e a empresa para construir e escolher que tipo de futuro deseja. Exigindo que sejam levados em consideração quatro componentes fundamentais de uma boa estratégia: clientes, fornecedores, concorrentes e a empresa. O planejamento tático envolve um horizonte de tempo intermediário, geralmente um ano ou menos. E o planejamento operacional é considerado a tomada de decisão de curto prazo, normalmente feita em horas, dias ou semanas. Neste último tipo, normalmente encontramos dados muito acurados e precisos, e seus métodos devem ser capazes de manipular um grande volume de dados.
Etapa 1
Planejamento
Atualmente, inúmeras são as transformações que a sociedade vem sofrendo. Essas mudanças estão ocorrendo de forma cada vez mais rápida e em diversos ambientes, como é o caso das organizações, e mudando a lógica de funcionamento das mesmas para se manterem no mercado. Essas mudanças são impulsionadas pelas necessidades que surgem do ambiente interno e, principalmente, externo, onde se torna fundamental o desenvolvimento de novas tecnologias nas atividades, alterando os processos organizacionais.
Uma das ferramentas mais populares que as organizações estão passando a utilizar, como forma de aprimorar e expandir seus negócios, é o planejamento estratégico. Este tem como objetivo principal auxiliar a organização, assegurar seu crescimento, dando continuidade aos processos, bem como visualizar com
Antecedência seu futuro, projetando aonde quer chegar e o que é conveniente fazer no presente para que isso aconteça.
O planejamento estratégico possibilita as organizações cooperativas se tornarem competitivas no mercado em que estão inseridas, visando ampliar suas sobras e se expandir solidamente para outros lugares. Porém, a execução do planejamento estratégico enfrenta dificuldades que muitas vezes passam despercebidas pela organização e só são lembradas quando se verifica que os resultados não estão de acordo com o planejado, muitas vezes sem tempo suficiente para reverter a situação.
O planejamento é um processo contínuo, sendo importante seguir todas as etapas que o compõe para que o mesmo possa apresentar os melhores resultados possível.
Para Drucker ,o planejamento estratégico é um processo contínuo de, sistematicamente e com o maior conhecimento possível do futuro contido, tomar decisões atuais que envolvam riscos; organizar sistematicamente as atividades necessárias à execução destas decisões e, através de uma retroalimentação organizada e sistemática, medir o resultado dessas decisões em confronto com as expectativas alimentadas.
 O processo de Planejamento Estratégico pode conter as seguintes discussões a seguir:
 1) Definição do negócio, missão e visão – A tendência na definição do que é o negócio, muitas empresas têm a tendência de encontrar a resposta no produto / serviço da organização, isto pode levar a uma missão míope do que realmente é o negócio. O correto é analisar o benefício resultante do produto / serviço. Um bom exemplo é a empresa Copenhagen, em uma visão míope – negócio: chocolates e em uma visão estratégica o negócio seria descrito como presentes. A declaração de missão deve refletir a razão de ser da empresa, geralmente é uma declaração curta, que destaca as atividades da empresa, já a visão da empresa é a definição de onde a empresa quer estar em um determinado período de tempo. Estas três etapas são fundamentais para o processo de definição do planejamento estratégico.
 2) Análise de ambiente interno e externo – Esta etapa é a fundamental para a a definição das metas e estratégias, pois é da análise de ambiente que as estratégias são formuladas. A análise de ambiente é a definição das forças, fraquezas, ameaças e oportunidades da empresa que afetam a empresa no cumprimento da sua missão. 
 3) Formulação de Estratégias – As estratégias são escritas com base na análise de ambiente levantada, após uma priorização de principais objetivos e agrupamento por temas. A estratégia precisa estar voltada para o futuro da organização, porém para ser bem descrita necessita estar de acordo com as etapas anteriores (missão, visão, negócio e ambiente). 
 4) Implementar projetos e controlar – É denominado de Plano de Negócios o resultado deste planejamento. Esta etapa garante a execução de tudo o que foi levantado e priorizado. Não adianta definir um desafiador planejamento se não houver implementação e acompanhamento e para isto o Plano de Negócios precisa ser apresentado a força de trabalho, como também a definição de O comprometimento de quem participa destas discussões é fundamental para uma boa análise e definições dos objetivos. Algumas empresas optam por efetuar algumas etapas deste planejamento com a participação de empregados de diversos setores, promovendo um comprometimento de todos, é a chamada gestão participativa. Outro aspecto importante para o sucesso da implementação do planejamento estratégico, está em ficar atento ao mercado, às mudanças, por exemplo: uma empresa define a estratégia para ganhar um percentual de mercado e um ano depois seus dois maiores concorrentes se unem em uma fusão. O cenário mudou e a estratégia precisa ser revisada. O planejamento estratégico não pode ser fixo, o processo precisa ser “vivo” e com a disciplina bem aplicada trará bons resultados para uma organização.
• O jovem executivo fará parte da primeira geração verdadeiramente preocupada com a qualidade de vida e quer mais equilíbrio no tempo que dedica à profissão, mas também exige desafios cada vez maiores no trabalho – em geral, acompanhados de mais pressão.
• Ele quer segurança, e sabe que a segurança vem da criatividade e do arrojo: numa palavra, a segurança vem do risco.
• Ele não se incomoda de ficar no escritório 10, 12, 14 horas por dia, mas não aceita passar um minuto sequer em atividades improdutivas.• Ele gosta do poder, mas não considera legítima nenhuma autoridade que não venha do mérito e do consenso. E trata igual o faxineiro ao presidente da firma.
• A lealdade à empresa está morta. Em compensação, ele trabalha como ninguém pelo sucesso da companhia, porque este como o melhor caminho para o seu próprio sucesso.
• Ele não trabalha mais com a velha perspectiva de uma carreira de 35 anos. Seu cálculo é de 10 anos de sacrifício e dedicação, para depois colher os frutos do trabalho.
• Ele não admite ficar muito tempo fazendo o mesmo trabalho. Mas que ficar tempo suficiente para imprimir sua marca pessoal.
• Ele se reconhece o tubarão no mar corporativo e sabe que, como os tubarões, se parar de nadar não consegue respirar. Quer formação contínua, quer aprender e ensinar. Acredita que terá de competir em breve com gente ainda mais bem preparada, mas incentiva o crescimento dos rivais porque vê neles o sustento para o seu próprio crescimento.
• Ele endossa os rumos que país está tomando, mas desconfia do ritmo e da competência do governo.
• Ele é consumista, mas planeja antes de comprar. Tem preocupações sociais, mas não se apto a atuar fora do seu mundo privado.
• Ele quer uma vida independente e como parte disso exige um trabalho que o satisfaça. Acaba trabalhando mais e tendo menos vida independente.
• Ele pratica esportes, não fuma ou fuma pouco e preza a liberdade de costumes, mas identifica um certo retorno aos valores mais perenes e moderados de espiritualidade e família.
• Ele vive num mundo globalizado. Preza as viagens internacionais como forma de manter-se atualizado e aprender e como oportunidade para unir vida pessoal e vida profissional.
• Ele quer dinheiro, é claro. Mas não só isso. Ele quer realização no trabalho, quer autonomia, quer enxergar as perspectivas de ascensão rápida. Ele quer tudo, ao mesmo tempo, agora.
E tem gás para isso. Pensar na carreira em primeiro lugar é uma reação natural, e até saudável. Nos últimos 10 anos, o mundo passou por transformações excepcionais, e o Brasil se abriu a elas. Computadores e Internet, fortalecimento de blocos, internacionalização do trabalho, livre migração de capitais, fim da Guerra Fria e da lógica bipolar que dividia o mundo em duas áreas de influência, downsizing e reengenharia, ênfase na produtividade. A tudo isso essa geração terá que reagir. 
Entendemos que o administrador do século XXI é o profissional de hoje que pensa e utiliza as idéias do futuro. Este é um sujeito que:
• Faz com que as pessoas sob seu comando gostem de executar o que ele quer;
• Consegue que subordinados queiram ajudá-lo e se sintam realizados com isso;
• Não tem subordinados. Tem seguidores. Ele não dá ordens, mas todo mundo faz o que ele deseja;
• Consegue fazer com que as pessoas acreditem que o interesse delas e o dele é o mesmo;
• Transmite segurança, confiança. Ele inspira lealdade. É confidente, faz com que as pessoas se sintam à vontade para falar a verdade;
• Transmite senso de justiça. Ele toma decisões justas, não protege um ou outro. Todas as suas decisões e atitudes são transparentes;
• Dá o exemplo. Se o expediente começa às oito horas , ele chega às oito horas. Numa campanha de corte de custos, não promove festas nem troca de carro;
• Não precisa ser infalível. Mas precisa ter mais acertos do que erros;
• Faz com que pessoas sigam na direção da companhia. Ele faz com que essa direção seja transparente, justa e clara;
Sabe que não consegue fazer tudo sozinho. Mas não comanda pelo medo. As pessoas o seguem por que acreditam na sua visão.
O atendimento ótimo ao cliente é um dos fatores que serão decisivos para o sucesso do administrador do século XXI. Este cliente pode ser tanto o interno com o externo. 
Eis alguns aspectos que ajudarão neste atendimento ótimo ao cliente:
Melhore a sua autoconfiança. Muita gente não atende bem seus clientes porque, realmente, acha que não conseguirá atendê-los.
Crie situações ganha-ganha. Quando ficar claro que você não conseguirá atender aquele pedido, ajude o cliente a encontrar uma solução alternativa.
Entregue o que você prometeu – e mais. Esse mais fará você ser lembrado. (Alternativa: prometa menos do que você sabe que pode entregar com um esforço extra.)
Antecipe-se aos pedidos. A idéia básica é: se alguém pede à secretária que compre uma passagem de avião, ela deveria reservar o hotel também.
Ofereça ajuda espontaneamente. Não espere que te peçam, aja. Não se restrinja à postura de fazer apenas o seu trabalho.
Apresente soluções ou peça ajuda para achar soluções. Não seja mais um provedor de problemas na face da Terra. Tente ser um provedor de meios para resolvê-los. Não reclame da situação. Assuma responsabilidades para melhorá-la.
Faça aquilo de que você gosta e não apenas o que você sabe. Quem faz aquilo de que gosta dedica-se mais. Se você tiver sorte, as duas coisas serão uma só, mas nem sempre é o caso. 
Conseqüentemente, quem ambiciona uma carreira global de sucesso haverão de manter os livros sempre abertos e as mentes inquisitivas e criativas. Pelo estudo, temos a possibilidade de abrir nossa mentes, de superar os limites mais ou menos estreitos de nossos bairrismos, de enriquecer-nos, humanamente, por meio de conhecimentos mais apurados sobre o mundo e sobre nós mesmos. Sem aprendizado contínuo, qualquer que seja o know-how aprendido, ele ficará obsoleto em seis meses ou menos. Como dizia Catão, célebre por suas convicções no senado romano, “sem aprendizado contínuo, a vida é apenas uma imagem da morte”.
“Cada fracasso ensina ao homem algo que ele necessitava aprender” Charles Dickens (1812-1870), escritor inglês que retratou a miséria dos primeiros tempos da Revolução Industrial.
Etapa 2
A equipe optou pela causa social, onde desenvolvemos um projeto voluntariado para demonstrar seu impacto e sua necessidade para um público-alvo definido. Com a arrecadação de gêneros alimentícios de primeira necessidade e roupas, buscamos atender as pessoas carentes que sofre com os percalços da vida e também mostrar nossa preocupação e o lado humanitário que existe na sociedade.
Utilizamos para o projeto um planejamento estratégico, dividindo as atividades. Este evento consiste na promoção de um dia de ação social, é um projeto que tem como meta estimular a participação cidadã dos estudantes da Faculdade Anhanguera, caracterizando- se como um projeto de mobilização social aonde irá ao bairro carente, vila Nobelino Dourado, a partir das 8hs, para exercer as atividades assistenciais, doação de alimentos e roupas. Na faculdade solicitamos doações de alimentos e roupas, deixando uma caixa de captação dos mesmos na entrada da faculdade, esta divulgação nas turmas da faculdade explanação do projeto, será realizando pela aluna e integrante do grupo Ângela Matos.
O integrante do nosso grupo de trabalho, Werllen Almeida será o responsável por buscar apoio de empresas privadas, que poderão fazer suas doações em dinheiro ou em gêneros alimentícios e roupas, a aluna Débora Caroline irá se responsabilizar pela separação do material doado e classificação do que será entregue as famílias carentes no dia do evento, e o aluno Wesley Atanásio, será encarregado da logística, organização do local antes e depois do evento. 
No dia do evento 16/05/2014 nossa equipe encontrou se no pólo Anhanguera pólo Irecê, com todos os alimentos e roupas arrecadados. No bairro já com as 15 famílias cadastradas onde as mesmas foram selecionadas com critério de números de filhos acima de dois, nessa etapa decidimos que todos iria fazer a entrega para cada família, com intuito de ter uma relação direta com essa realidade. Percebemos-nos que nos últimos anos as empresas e o mercado começaram a levar em conta o comportamento ético e não somente produtos e serviços oferecidos pela mesma. A sociedade tem exigido das empresas dos mais diferentes setores um envolvimento com as causas sociais, as empresas que se dedicam há estas causas ganham a confiança e a admiração do consumidor, por isso essaação social do grupo e da Anhanguera Pólo Irecê/Ba, trará um impacto positivo nos indivíduos que participaram do processo de ação social, à sociedade e ao meio ambiente, pois estaremos demonstrando que o nosso conhecimento em estratégia, organização e administração nos levou à criação de um projeto de inclusão social que trará benefícios à sociedade de Irecê, e que as Faculdades Anhanguera é uma instituição que auxilia pessoas em situação de abandono social.
Considerações Finais da etapa 3:
Este evento trará um impacto positivo nos indivíduos que participaram do processo de ação social, à sociedade e ao meio ambiente, pois estaremos demonstrando que o nosso conhecimento em estratégia, organização e administração nos levou à criação de um projeto de inclusão social que trará benefícios à sociedade Passo Fundo, e que as Faculdades Anhanguera é uma instituição que auxilia pessoas em situação de abandono social.
Etapa3
Direção como função garantidora do Processo Administrativo
Pode definir Direção como processo administrativo que conduz e coordena o pessoal na execução das tarefas antecipadamente planejadas. Têm a função de interpretar os planos e instruir em como colocá-los em prática, Envolve orientação, assistência à execução, comunicação, motivação e liderança; sendo diretamente ligada com o relacionamento entre as pessoas. Dirigir uma empresa significa conseguir fazer com que os empregados executem as tarefas (ou serviços) pelas quais respondem.
Existem duas concepções opostas a respeito do estilo de direção baseadas em divergências e/ou opiniões opostas, acerca da natureza humana. Essas concepções foram distinguidas por McGregor e são conhecidas como: Teoria X, ou tradicional; e Teoria Y, ou moderna.
A Teoria X, que pode representar o estilo de direção da Teoria da Administração Científica, Clássica e Burocrática; baseia-se na premissa incorreta, talvez distorcida, sobre a natureza humana. Considerando que: o homem é indolente e preguiçoso por natureza; falta de ambição; O homem é egocêntrico; resiste a mudanças; e a sua dependência o torna incapaz de autocontrole e autodisciplina.
Já a Teoria Y, desenvolve um estilo de direção aberto, dinâmico e democrático, considerando que administrar é um processo de criar oportunidades, baseia-se nas concepções, a respeito da natureza humana. Essa teoria propõe um estilo de direção participativo e democrático, baseando-se nos valores humanos e sociais; e tem como característica marcante a descentralização de Decisões; representa a moderna estilóide direção notória pela Teoria Comportamental e as teorias administrativas posteriores.
A função administrativa de direção no nível institucional da empresa é a responsável pela condução e pela orientação da ação empresarial por meio da dinamização das atividades realizadas em todas as áreas e níveis da empresa.
A Gerência caracteriza a função administrativa de direção no nível intermediário das empresas, descreve a motivação humana, suas bases, características, processo de comunicação e suas complexidades e caracteriza a liderança. Esta função administrativa de direção se encarrega de dirigir o comportamento das pessoas para o alcance dos objetivos empresariais. Todo comportamento humano é causado, motivado e orientado por objetivos pessoais, e a Gerência é responsável em liderar essas pessoas pela motivação e comunicação.
A Supervisão caracteriza a função administrativa de direção no nível operacional das empresas. Os supervisores são os responsáveis por designar as atividades imediatas e dirigir essas atividades, que são realizadas por pessoas não-administrativas. O supervisor precisa trabalhar em equipe, é fundamental que saiba construir e formar equipes com objetivos de buscar a excelência no desempenho.
Segundo Adilson Rocha, Direção é o processo administrativo que conduz e coordena as pessoas na execução das tarefas antecipadamente planejadas, fazendo com que os colaboradores executem as tarefas (ou serviços) pelos quais respondem. Os principais meio de direção empresarial são: Ordens ou instruções (transmitir decisões aos subordinados); Motivação; Coordenação; Liderança; Tomada de decisões e Controle.
Para Rocha, são dadas ou emitidas ordens pelos encarregados da direção, enquanto ao empregado cumpre obedecer. Porém, o administrador não pode ignorar a existência e necessidade de motivação na ação de seus subordinados, é necessário que eles tenham “motivos” para operar, que se relacionam a: sobrevivência, segurança, satisfação e estimulação. Do ponto de vista do administrador, a motivação compreende a criação de condições, que buscam proporcionar a satisfação pessoal dos colaboradores.
Segundo Henri Fayol, “a coordenação tem por fim ligar, unir e harmonizar todos os atos e esforços.” Por isso, é fundamental a presença da Coordenação em todas as fases da administração. A liderança, também faz parte da personalidade de um administrador, ele precisa saber conduzir seus subordinados. A liderança está baseada no prestígio pessoal do administrador e pelo menos 03 fatores influem no poder de liderança de um administrador, tais como: posição hierárquica, competência funcional, e personalidade dinâmica. Em diversas ocasiões o administrador irá se confrontar com a necessidade de decidir o que fazer, portanto, a escolha que fazemos irá determinar o caminho a seguir. Além do mais, será necessário verificar se tudo está sendo feito de acordo com o que foi planejado, e também assinalar as faltas e os erros, com o intuito de repará-los e evitar a repetição dos mesmos. Por isso é fundamental a Escolha de Decisões e o Controle na direção administrativa.
Para este passo o nosso grupo irá enfocar o artigo ‘Liderança e inteligência emocional no contexto da gestão de pessoas: um estudo de caso através do filme ‘‘Mestre dos Mares’’.
Neste artigo temos dois pontos a destacar: primeiramente a organização de um grupo em prol de um objetivo maior, coletivo. Mas para se atingir bem este objetivo é necessário que os membros envolvidos no gerencia e direção do projeto. Cabe lembrar que antes de qualquer coisa este projeto envolve pessoas, e muitas vezes acabamos não trabalhando somente o aspecto de uma possível inserção no mercado de trabalho, mas também a questão da auto-estima e o senso de responsabilidade, por exemplo.
O segundo ponto a ser salientado é o da inteligência emocional. Ela e de suma importância na gestão e execução de um projeto, pois como bem ressalta o autor do artigo estudado deve haver empatia e sociabilidade entre os executores do projeto e seu público-alvo. Há também que se trabalhar a inteligência emocional para que aja otimismo mesmo diante dos fracassos.
SUPERVISÃO
Supervisão representa a função de direção exercida no nível operacional da empresa. Os supervisores são os administradores que dirigem atividades de pessoas não administrativas, isto é, de pessoas que não exercem funções administrativas na empresa. Em suma, supervisores não dirigem as atividades de outros administradores, mas de executores. 
Todo processo administrativo inicia- se com o planejamento, passando pela organização e direção. Finalmente, o controle tem a função de subsidiar um novo planejamento, que reiniciará todo o ciclo administrativo. 
PLANEJAMENTO
Planejar significa pensar antecipadamente em seus objetivos e ações, e que suas ações sejam baseadas em algum método, plano ou lógica e não em palpites. 
O planejamento é uma função básica do administrador, define os objetivos a serem atingidos e determina a maneira de atingi-lós. 
Segundo Chiavenato (1995) o planejamento é a função administrativa que determina 
antecipadamente o que se deve fazer e quais objetivos devem ser alcançados, e visa dar condições racionais para que se organize e dirija a empresa ou seus departamentos ou divisões a partir de certas hipóteses a respeito da realidade atual e futura. 
O planejamento segundo Chiavenato (1995) apresenta as seguintes características:
 é um processo permanente e contínuo;
- é sempre voltado parao futuro e está intimamente ligado com a previsão, o
planejamento - é uma relação entre coisas a fazer e o tempo disponível para refazê-lás; 
- se preocupa com a racionalidade de tomada de decisões;
- é sistêmico, pois deve considerar a empresa ou órgão ou a unidade como uma
totalidade;
- é interativo;
- é função administrativa que interage dinamicamente com as demais. Está intimamente
relacionado com as demais junções administrativas, como a organização, o controle e a avaliação, influenciando e sendo influenciado por elas, a todo o momento e em todos os níveis da empresa; 
- é uma técnica de coordenação. 
ORGANIZAÇÃO
Segundo Maximiano (1992)1 “uma organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos. Por meio de uma organização trona- se possível perseguir e alcançar objetivos que seriam inatingíveis para uma pessoa”.
A qualidade é o resultado de um trabalho de organização. 
Chiavenato (1995) define organização como uma função administrativa através da qual a empresa reúne e integra os seus recursos, define a estrutura de órgãos que deverão administrá- lós estabelece a divisão de trabalho através da diferenciação, proporciona os meios de autoridade e de responsabilidade e, assim por diante. A organização representa, no fundo, todos aqueles meios de autoridade que utiliza para pôr em prática o planejamento, o controle e avaliação para atingir seus objetivos. 
A função administrativa organizacional normalmente é implementada de acordo com as peculiaridades de cada empresa, que pode considerar seus recursos (humanos, materiais e organizacionais) e sua estrutura. 
Como ocorre a função planejamento, a função organização também pode se analisada em função dos diferentes níveis institucional, intermediário e operacional – da empresa. 
DIREÇÃO
Significa liderar, influenciar e motivar os empregados a realizar tarefas essenciais. É o processo de mobilizar e acionar os recursos, especialmente as pessoas, para realizar as atividades que conduzirão aos objetivos. 
De nada adiante um bom planejamento e uma boa organização se as pessoas trabalham sem orientação e coordenação adequadas. Os meios de direção são: a emissão de ordens; instruções; comunicação; motivação; liderança e coordenação. 
A função administrativa direção vem após o planejamento e a organização. Assim, enquanto o planejamento estabelece o que fazer e como fazer e para quem fazer, a organização estabelece a estrutura, os meios para a execução, a direção se preocupa com a execução das operações propriamente ditas, tendo em vista o alcance dos objetivos. 
A direção é, inegavelmente, uma das complexas funções da administração. Isto se deve à sua abrangência e ao fato de estar intimamente relacionado às pessoas. A execução de qualquer ação envolve sempre pessoas e grupos. Toda implementação do planejamento e da organização é efetuada por um conjunto de pessoas, normalmente, são os recursos mais complexos existentes nas empresas. 
CONTROLE
É o processo de assegurar a realização dos objetivos e de identificar a necessidade de modificá-lós. É acompanhar se o que foi planejado foi executado e se o que foi executado foi planejado, propondo melhorias onde estiverem ocorridos desvios ou melhores práticas. 
O controle deve ser entendido como uma função administrativa, como o planejamento a organização e a direção. 
Os autores Koontz e O´Donnel (1998) especificam que controle é a função administrativa que consiste em medir e corrigir o desempenho de colaboradores para assegurar que os objetivos da empresa e os planos delineados para alcançá-lós sejam realizados. É, pois, a função segundo qual cada administrador, do presidente ao supervisor, certifica- se de que aquilo que é feito está de acordo com o que se tencionava a fazer.
Etapa 4
Com uma análise crítica dos artigos “O trabalho do gerente executivo: uma visão geral e crítica” e “Aplicação de ferramentas na gestão de processos das organizações que aprendem”, se percebe que ambos dão enfoque para épocas vividas no mundo contemporâneo, mundo esse que está cada vez mais complexo e difícil de traçar um objetivo e cumpri-lo sem que haja uma necessidade de modificação de alguma etapa do processo no meio do caminho para reajustar algo que está em desencontro com a meta final.
 Preparar administradores capacitados é preciso fundamentar o ensino e o treinamento em estudos reveladores sobre suas atividades de trabalho, sendo que a eficácia da formação e treinamento de administradores depende da adoção de uma boa descrição do seu trabalho.
É fato que a imagem do executivo trancado por horas em sua sala na realização de um planejamento é puro ficção, uma vez que suas atividades são caracterizadas pela brevidade, pela variedade e pela fragmentação em consequência de ser um respondente, em tempo real, das pressões do cargo. O planejamento é implícito, uma reprogramação de seu dia de trabalho ocorre frequentemente. A variedade de tarefas e a preferência pelo contato verbal intensificam as relações interpessoais. Esses contatos são utilizados para a coleta e transmissão de informações. “Eles folheiam a maioria dos relatórios em segundos, quase ritualisticamente”. 
Por outro lado, o trabalho de executivos encontrou um padrão de comportamento bastante diverso daquele descrito pela “Abordagem do Processo”, o que levou o autor a notar que os executivos têm que lidar com dois desafios do cargo: a) A diversidade e volume de informações potencialmente relevantes; b) A dependência de um grande número de pessoas. De tal maneira, que a análise da natureza do trabalho do administrador (claramente trata-se de altos executivos) o autor construiu o modelo de desempenho no cargo a partir da agenda de trabalho e da rede de contatos. A ação do executivo visa três pontos: a) Estabelecimento de uma agenda: é sua estratégia pessoal para alcançar as metas de seu trabalho, procurando mais agressivamente informações de outros; fazendo mais habilmente questões; estabelecendo com mais êxito programas e projetos; b) Construção de redes de contatos: essa rede de relacionamentos cooperativos abrangerá todos aqueles de quem o executivo sinta-se dependente para o desempenho eficaz do cargo, até mesmo fora da organização; c) Implementação das agendas: para isso se utilizam de recursos orçamentários, e da informação.
É de destacar, ainda, que o cargo é representado pelas demandas, restrições e escolhas, onde: as Demandas são as atividades que o ocupante tem de realizar por causa da descrição do cargo ou porque o chefe considera importante. Exemplo: cumprir um critério mínimo de desempenho; as Restrições são os fatores que limitam o que seu ocupante pode fazer.
A figura do Administrador se tornou a mais importante dentro do contexto empresarial, o modelo de gestão sofreu mudanças influenciadas pela realidade vivida em cada época e a atuação do Administrador teve que se adequar para se ajustar a esse contexto, hoje percebemos que uma organização causa impacto sobre o meio externo à ela, seja positivo ou negativo, com todo esse contexto histórico percebe-se que a Administração é a principal ferramenta Que faz com que os resultados apareçam. Na Direção o modelo de gestão é mais participativo, onde os resultados são divididos por todos, sejam positivos ou negativos nos três níveis hierárquicos. No controle são atribuídos fases em forma de um processo cíclico onde, se estabelece padrões, avalia o desempenho, compara esse desempenho e age para corrigir algum desvio, essas fases tem como intuito alcançar os objetivos da visão da organização. 
A ação do administrador deve visar à eficiência, uma vez que a construção do mercado futuro se dará pelo preparo das empresas em suas competências essenciais, e por consequência será exigida mudança radical na forma de gerenciamento dos gerentes, tendo em vista que o mercado de produtos e serviços exige que os administradores concentrem seus esforços em seis elementos críticos, dentre eles: “uma pauta competitiva compartilhada;um conjunto claro de valores e comportamentos; focalizar a influência sem o controle acionário; competir por talentos; velocidade de reação da organização; alavancar recursos corporativos”.
Nesse enfoque, os gestores, seja qual forem os níveis hierárquicos de uma organização, estes devem buscar alcançar os objetivos de maneira eficiente e eficaz, atendendo, assim, as expectativas de todos os envolvidos dentro e fora da organização. A par disso, é necessário planejar, organizar, direcionar e controlar todos os recursos necessários, desde financeiros, humanos e mercadológicos, equipamentos e insumos, cabendo aos administradores buscarem alcançar o máximo de resultados com o mínimo de esforços. 
Além do mais, a tensão existente na ação do administrador deve enfatizar a ação instrumental que privilegia a eficiência como sinônimo da ação calculista do melhor meio (recurso) a empregar em desprezo do questionamento dos fins visados ou até mesmo deve o administrador enfatizar a ação substantiva que privilegia a felicidade como sinônimo da ação fundada no livre-arbítrio e na liberdade em detrimento da preocupação com bom uso dos meios. 
Na realidade contemporânea, a presença do administrador tem relevância fundamental na organização das empresas para o planejamento, organização das ações conforme os recursos existentes e os a serem conquistados na direção para cumprir a missão, desempenhar funções rumo à visão e controlar para que as ações estejam de acordo com o planejado, podendo ser corrigidas adequando às necessidades do ambiente interno e externo que estão em constante processo de mudança. Sem um responsável, um líder, a empresa perde a direção e o foco que necessita para obter resultados almejados (metas), ou seja, sem um bom administrador, não há que se falar em sucesso empresarial.
De uma maneira geral, as barreiras e desafios para as empresas exigem rapidez na solução dos problemas prementes na busca pela efetividade objetivando superação dos conflitos e a própria sobrevivência da organização, isto é, uma organização busca estimular a criatividade, o trabalho em equipe, a habilidade para enfrentar desafios, bem como adaptar as novas mudanças, como a observância a cinco disciplinas de aprendizagem que as organizações precisam observar, dentre elas: o domínio pessoal (os setes hábitos das pessoas altamente eficazes), os modelos mentais (Benchmarking), a visão compartilhada (DPM- direção por missões), a aprendizagem em equipe (engajamento de pessoas) e o pensamento sistêmico (método de resolução de problemas em equipe).
Dessa forma, o domínio pessoal se caracteriza por sete hábitos eficazes, como: seja proativo; comece com o objetivo em mente; primeiro mais importante; pense ganha-ganha, procure primeiro compreender, depois ser compreendido; crie sinergia; renovação, isto é, aprender não significa adquirir mais conhecimento e sim expandir a capacidade de produzir.
IMPLICAÇÕES ETICAS.
Num primeiro momento é necessário esclarecer que o termo ético significa caráter, modo de ser de uma pessoa. Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e um bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. No ambiente empresarial seja ele interno e externo é fundamental a ética profissional, que é um conjunto de atitudes e valores positivos aplicados ao ambiente de trabalho, a ética profissional é fundamental para o bom andamento da empresa. Nos últimos anos percebemos que o mercado começou a levar em conta também o comportamento ético das empresas, e não somente o produto ou o serviço oferecido pela mesma, hoje o consumidor avalia quais recursos ambientais e tecnológicos são usados na fabricação, criaram- se órgãos reguladores para a livre concorrência, entre outras medidas para fortalecer o senso ético empresarial. A ética também é um ponto importante que está ligado à tarefa de um administrador, todos os seus processos tem que seguir uma espécie de regulamento ético para que seus resultados não possam prejudicar tanto a comunidade tanto seu concorrente, no âmbito de uma concorrência desleal por exemplo.
CONSIDARAÇÕES FINAIS 
Após o conhecimento teórico sobre as funções do Administrador adquirido em sala de aula através do PLT e também através dos trabalhos de ATPS, onde essa teoria foi colocada em prática, entende-se que administrar não é tão simples assim quanto parece, tem pessoas que sonham em ter um negócio próprio, mas se esquece que para manter esse sonho é necessário muito empenho, dedicação e conhecimento, além de habilidades conceituais para manter esse sonho, tanto é que o número de empresas que fecham é enorme, e isso não se dá pelo número alto de taxações advindas de órgãos reguladores, a quantidade de baixas se dá pela incapacidade ou falta de habilidades do Administrador para conseguir manter a sua empresa em consonância com o princípio base da contabilidade, o princípio da Continuidade. Entende-se que administrar vai além das barreiras implícitas, além de paredes de concreto que cercam uma organização, é a melhor maneira de utilizar recursos sejam materiais, financeiros e humanos e organiza-los de forma a andarem lado a lado como uma orquestra afinada para chagar ao cumprimento de sua missão estabelecida anteriormente.
Também a sociedade tem exigido das empresas dos mais diferentes setores um envolvimento com as causas sociais, as empresas que se dedicam há estas causas ganham a confiança e a admiração do consumidor, por isso o Dia de Solidariedade Anhanguera Polo irece, trará um impacto positivo nos indivíduos que participaram do processo de ação social, à sociedade e ao meio ambiente, pois estaremos demonstrando que o nosso conhecimento em estratégia, organização e administração nos levou à criação de um projeto de inclusão social que trará benefícios à sociedade Ireceense, e que as Faculdades Anhanguera é uma instituição que auxilia pessoas em situação de abandono social.
BIBLIOGRAFIA
http://sare.anhanguera.com/ 
CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007, v.1.Administração: Planejamento, Organização, Direção e Controle. No site Scribd.com, em: < http://pt.scribd.com/doc/5558149/Adilson-Rocha-Administracao-Planejamento-Organizacao-Direcao-e-Controle>.
http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:L-YDXnrj11oJ:www.facef.br/facefpesquisa/2005/nr1/2_DINIZ_LIMONGI.pdf+controle+x+poder+na+organiza%C3%A7%C3%A3o&hl=ptBR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEEShQWKqKjLDh0nKnh6ysbgwjjxhyUwrZNP5CLOPJ12EJImf1LPWFQ09XkjRRTz2v84T7HXtZLkmmxYZE2w1cZ06A7Gkkp1p7EiCmjyjGAf6NlHnn9F83FaoND6izX_TFhOIWL&sig=AHIEtbTDXlcRLXMtRVjHYm4G9l_sfUF_7A acessado em 30/05/2011
CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4.ed, Rio de Janeiro: Elsevier, 2007, p.5-6).
Página �PAGE�5� de �NUMPAGES�19�