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Matini klinik tratamento de Cancer de próstata

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Modelo de Fichamento
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO HOSPITALAR COM ÊNFASE EM AUDITORIA
Martini Klinik Tratamento do câncer de próstata
Almir Carlos Costa da Silva
Trabalho da disciplina Auditoria hospitalar concorrente, pré-faturamento e negócios.
 Tutor: Prof. Jorge Carlos Mouris Lopes
Vila Velha- ES
2018
Estudo de Caso :
Martini Klinik Tratamento do câncer de próstata
Câncer de próstata
REFERÊNCIA: https://www.pressreader.com/portugal/jornal-de-neg%C3%B3cios/20171122/282080572140284
file:///C:/Users/Almir/Desktop/Biblioteca_38484.pdf 
Desde seu estabelecimento em 2005, a Martini Klinik de Hamburgo esteve unicamente focada no cuidado do câncer de próstata com um compromisso em medir resultados de saúde a longo prazo para cada paciente. Uma subsidiária integral do Hospital Universitário de Hamburgo, Martini foi um "hospital em um hospital" próximo a outros departamentos e serviços de hospital.
Em 2013, Martini Klinik se torno u o maior programa de tratamento de câncer de próstata do mundo com 5.000 casos de ambulatório e mais de 2.200 casos cirúrgicos anualmente, com pacientes vindos de toda a Alemanha e de outros países. No entanto, as seguradoras privadas alemãs estavam cortando o reembolso para câncer de próstata em 15 por cento, e negando pagamento extra para alguns novos procedimentos, enquanto reembolso por planos de saúde pública não estavam cobrindo os custos. O Dr. Hartwig Huland, fundador e Diretor Médico da Martini, estava considerando como responder.
O seguro de saúde na Alemanha era fornecido através de um sistema de plano de saúde estatutário público vem como através de um sistema privado muito menor. Em 2013, 91 por cento dos alemães eram membros de um dos 134 planos de saúde estatutários.
Aproximadamente, um terço dos pacientes publicamente segurados comprou seguro de saúde privado adicional, o que ofereceu acesso a quartos individuais ou duplos no hospital, tratamento por médicos chefe, e serviços de ambulatório mais abrangente como fisioterapia ou medicina alternativa.
Cerca de 9 por cento dos alemães foram segurados através de um dos 45 planos de saúde privados. Por lei, somente indivíduos com rendas maiores, funcionários públicos, e autônomos podiam comprar seguro privado. Os planos privados não participavam do sistema de partil	ha de riscos e ajustavam os prêmios baseado em princípios atuariais, o que os tornava menos caro para assinantes mais jovens e mais saudáveis, mas muito mais caro para assinantes mais velhos e menos saudáveis.
Os alemães tinham livre escolha de provedores, e podiam buscar tratamento em qualquer hospital e acessar especialistas de ambulatório tanto diretamente ou através de uma referência de seus médicos generalistas. O sistema de entrega de assistência alemã era caracterizado por uma separação nítida de tratamento de ambulatório e de internação. Havia 2.017 hospitais na Alemanha em 2012, 29,8 por cento dos quais (contabilizando 47,9 por cento de leitos hospitalares) eram de propriedade pública. Um adicional de 35,6 por cento dos hospitais eram entidades sem fins lucrativos de propriedade de fundações ou igrejas que também apoiavam seus hospitais quando eles ficam deficitários. Os demais 34,6 por cento eram com fins lucrativos. Um terço de todos os hospitais alemães estava relatando perdas financeiras em 2011.
Todos os hospitais eram licenciados através dos planos de hospital de governo regional, o que forneceu alguma assistência financeira direcionada tanto para entidades públicas quanto para privadas para construção de hospitais e manutenção contínua das instalações. A duração das licenças dos hospitais era perpétua. Novas solicitações de licença eram concedidas com base nas necessidades de serviço regional percebidas. As limitações financeiras dos governos regionais levaram a um enorme atraso de solicitações de investimento, principalmente em hospitais de propriedade pública.
Em 2010, a Alemanha registrou 240 altas hospitalares por 1.000 cidadãos	em comparação a 131 para os EUA e uma média de OECD de 160. A Alemanha tinha 8, 3 leitos hospitalares por 1.000 pessoas em 2010 comparado a 3,1 para os EUA e uma média de OECD de 4,9. O excesso de oferta de leitos aumentou a competição entre os hospitais para se tornarem mais eficientes diante de aumento de custos e taxas de reembolso estagnadas.
Os planos d e saúde privada aplicavam reembolso tradicional de taxa pelo serviço ao tratamento ambulatório sem restrições de orçamento. O resultado líquido foi de reembolso significativamente mais alto para pacientes ambulatórios privados.
Câncer de Próstata
A próstata, uma estrutura pequena do tamanho de uma no z no sistema reprodutor masculino, foi o local mais comum de câncer não de pele em homens. Nos Estados Unidos, houve um número estimado de 242.000 novos diagnósticos de câncer de próstata e 28.000 mortes em 2012. Apesar de sua incidência, o câncer de próstata foi frequentemente de crescimento lento e não fatal para a maioria dos pacientes. Em 2012, um homem americano tinha 16 por cento de chance de desenvolver câncer de próstata em toda a sua vida, porém somente um risco de 2,9 por cento de morrer por conta	disso. Isto subestimou a prevalência real, já que muito mais casos não foram diagnosticados durante a vida do paciente. Autópsias detectaram câncer de próstata em 80 por cento dos homens acima dos 80 anos.
Os pacientes cujos parentes tiveram câncer de próstata encararam um risco maior de também desenvolvê -lo, sugerindo um componente genético à doença. Fatores comportamentais, como dietas com alto teor de gordura, também pareceram aumentar o risco.
Tratamento de Câncer de Próstata
No final dos anos de 1970, o principal tratamento para câncer de próstata era prostatectomia radical, uma remoção completa da próstata em si.	O procedimento curava o câncer de próstata localizado, porém os pacientes quase sempre ficavam inférteis e impotentes, e muitos sofriam de incontinência urinária. As escolhas de tratamento do câncer de próstata eram descritas como "amar ou viver". A cirurgia também podia ser fatal devido às típicas altas taxas de perda de sangue.
As técnicas cirúrgicas também evoluíram com o tempo. Em 1982, Patrick Walsh n o Hospital Universitário Johns Hopkins desenvolveu um prostatectomia que poupa o nervo, um procedimento que detectava e poupava estruturas nervosas críticas e reduzia o sangramento.3 Devido à potência pós-operatória melhorada e efeitos mensuráveis de continência, a técnica de poupar o nervo era aplicada tanto como abordagem unilateral quanto bilateral contanto que a taxa de sobrevivência não fosse comprometida. Entretanto, a cirurgia de poupar o nervo foi sempre um ato de equilíbrio entre a ambição de preservar a maior qualidade de vida possível e o risco de comprometer o controle do câncer por deixar resíduos do tumor para trás no tecido neurovascular preservado.
As inovações mais recentes incluem a introdução da prostatectomia laparoscópica em 1991 e cirurgias assistida s por robôs em 2001 . a cirurgia laparoscópica, também chamada de cirurgia minimamente invasiva, era realizada através de uma pequena incisão com um endoscópio. Na cirurgia robótica, o cirurgião controlava os instrumentos e laparoscópio usando um joystick, buscando maior precisão e melhor preservação dos nervos associados com a próstata. A cirurgia robótica exigia experiência e habilidade similar tal como a prostatectomia convencional.
Tratamento do Câncer de Próstata na Alemanha
Mais de 90 por cento dos casos de câncer de próstata na Alemanha foram detectados através de consultas preventivas rotineiras fornecidas à homens acima dos 45. As consultas preventivas eram por médicos generalistas ou urologistas em consultórios particulares, e incluíam a exame retal digital, exame físico de genitais e gânglios linfáticos inguinais, e uma ultrassonografiatransretal	se necessário.. Se o exame retal revelasse uma próstata grande ou superfície dura ou desigual, planos estatutários cobriam teste PSA e, se indicado, biópsias de próstata por um urologista. Normalmente, eram decorridas duas semanas entre um exame digital positivo e a biópsia. Os planos de saúde privados cobriam os testes PSA para homens acima dos 45.
Visão Geral da Martini Klinik
Hartwig Huland se tornou interessado em tratamento de câncer de próstata com residente trabalhando sob supervisão de Thomas Stamey na Universidade de Stanford em 1974. Inspirado pelos princípios de Stamey de como organizar um departamento acadêmico de urologia, Huland retornou à Alemanha para treinar como um urologista no Hospital Universitário de Hamburgo, um dos centros médicos líderes da Alemanha, onde mais tarde se uniu ao corpo docente. Huland se
tornou presidente de Urologia no Hospital Universitário Berlin -Steglit z em 1988. Em 1992, então um dos urologistas líderes da Europa, ele foi nomeado presidente de urologia em Hamburgo. Durante a próxima década, Huland e seus colegas construíram uma reputação de alta qualidade, e o número de prostatectomias radicais realizad as em Hamburgo subiu de 69 em 1992 para 679 em 2004, o maior volume de caso anual na Alemanha na época.
Medição e Melhoria de Resultados
Em 1994, Huland juntamente com Markus Graefen que se tornou co -fundador da Martini Klinik, iniciaram um recolhimento de dados clínicos, administrativos e de resultado para cada paciente tratado. O recolhimento de dados começou com um arquivo Excel simples que era preenchido por Graefen normalmente no final da noite. Em 1996 Graefen, juntamente com um consultor externo, desenvolveu uma base de dados chamad a "Dados da Martini" que combinava dados clínicos e administrativos com resultados médicos abrangentes, bem como preparação de carta médica eletrônica para todos os pacientes. Para ajudar no recolhimento de dados, um primeiro assistente de documentação foi contratado em 2003 e um segundo em 2009. Em 2013, o "grupo de estudo de resultado" foi formado consistindo de dois assistentes de documentação, dois técnicos de base de dados e dois colegas pesquisadores. Um colega pesquisador era enviado todo ano para um cento de câncer líder nos Estados Unidos ou Canadá para treinamento em bioestatística e análise de dados.
	
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