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Mecânica dos Fluidos Aula 1 Propriedades Básicas dos Fluidos Sistema de unidades Considerações iniciais Cabe ao Professor •expor a matéria de forma clara e organizada; •indicar material e exercícios complementares para a fixação dos conhecimentos; •prestar assistência fora da sala de aula no esclarecimento de dúvidas; •avaliar o desempenho dos alunos. •proporcionar aos alunos uma passagem agradável e produtiva pela disciplina. 2 Considerações iniciais agradável ↓ boas lembranças produtiva ↓ aprendizado, aprovação 3 Considerações iniciais Cabe ao aluno assistir às aulas com atenção, assiduidade e pontualidade; • estudar: rever o material exposto em sala de aula, resolver os problemas propostos e levar as suas dúvidas ao Professor (se possível, antes da aula seguinte); • avaliar o Professor na sua forma de ministrar as aulas e de conduzir a disciplina, oferecendo-lhe sugestões construtivas. 4 Considerações iniciais Espera-se do aluno CONQUISTAR A SUA APROVAÇÃO NA DISCIPLINA !!! D = 0,3 Da + 0,7 De D: desempenho na disciplina Da: atenção nas aulas De: dedicação no estudo complementar 5 Considerações iniciais Espera-se do aluno POSTURA ACADÊMICA A aula é uma atividade interpessoal, não impessoal. Ela é ministrada a cada um dos alunos presentes e não genericamente à turma. 6 Considerações iniciais Espera-se do aluno POSTURA ACADÊMICA Sendo assim, os alunos devem assistir às aulas com atenção, evitando sair para tratar de outros assuntos. Os alunos não devem assumir outros compromissos para o horário das aulas, como por exemplo: estágios. Celulares: é de boa educação o aluno sair da sala para atender celulares.7 Considerações iniciais Atendimento extra-classe A Professora estará disponível para atender aos alunos todas as 3ª e 5ª das 13:30h às 15:30h. Dada a disponibilidade da Professora no decorrer do Período, não se justifica o acúmulo de dúvidas às vésperas das Provas. Atenção especial poderá ser dedicada aos alunos que pretendem concluir o Curso ao final do período. Alunos nessa condição e com dificuldades, devem procurar a Professora logo no início do Período. 8 Considerações iniciais Programa O semestre está dividido em 3 unidades: Unidade 1: Noções fundamentais (9 aulas) Unidade 2: Modelos matemáticos (9 aulas) Unidade 3: Dinâmica dos Fluidos ( 12 aulas) 9 Considerações iniciais Critérios de aprovação A aprovação se baseará na freqüência e nos resultados obtidos nas avaliações, relatórios de aula prática, seminários e questões respondidas a cada aula da unidade. Freqüência No início do semestre será realizada chamada oral até que a professora reconheça os alunos. A partir daí será passada lista de presença, que será aferida à vista de todos ao final de cada aula. 10 Considerações iniciais Critérios de aprovação Avaliação Serão realizadas 3 avaliações. A avaliação consta de tres Provas realizadas no horário das aulas e sem consulta. 11 Considerações iniciais Critérios de aprovação Todas as Unidades Média = [(PT ) x 0,7 + RP x 0,3)] PT = Prova Teórica referente a cada unidade do Programa RP = Relatório Prática As aulas práticas não poderão ser repostas. Sendo assim, caso o aluno falte a aula prática, não fará jus à nota do relatório referente à prática 12 Considerações iniciais Metodologia as aulas são ministradas com o auxílio de projeções baseadas na Bibliografia recomendada. além da bibliografia, notas, referências e exercícios, complementares serão ser indicados no final de cada aula. As notas de aula referentes às projeções exibidas, serão enviadas por email, permitindo a sua revisão a qualquer momento. 13 Considerações iniciais Metodologia Um roteiro é exibido no início de cada aula. É o momento em que se estabelece a conexão do assunto da aula com o das anteriores e o das subseqüentes, com o objetivo de manter uma visão permanente do contexto geral da disciplina. A aula não é a oportunidade única do aluno de ter contato com o assunto 14 Considerações iniciais Programação As datas e os assuntos das aulas, bem como as datas das avaliações, constam do Cronograma da Disciplina enviado por email. O programa é detalhado e poderá ser atualizado no decorrer do semestre. 15 Conceitos gerais e propriedades dos fluidos 16 Conceitos gerais e propriedades dos fluidos Estados físicos da matéria O conceito de estado físico está ligado ao movimento de átomos e de moléculas. Essa movimentação define também a temperatura. Quanto mais eles se movimentam (Vibração, rotação e translação), mais energia. E quanto menos se movimentam, menos energia. 17 Conceitos gerais e propriedades dos fluidos Estados físicos da matéria Antes de estudarmos fluidos, devemos lembrar que a matéria, como a conhecemos, se apresenta em cinco diferentes estados físicos, de acordo com a agregação de partículas: Condensado de Bose-Einstein Sólido Líquido Gás Plasma18 Conceitos gerais e propriedades dos fluidos Estados físicos da matéria Condensado de Bose-Einstein Esse é o quinto estado da matéria, previsto pelo físico alemão Albert Einstein e pelo matemático indiano Satyendra Nath Bose, em 1924. 19 Conceitos gerais e propriedades dos fluidos Estados físicos da matéria Condensado de Bose-Einstein Em 1995, físicos da Universidade do Colorado (EUA), concentraram e congelaram um conjunto de 2 mil átomos de rubídio a uma temperatura de apenas 170 bilionésimos de grau acima do zero absoluto (273 graus Celsius negativos). 20 Conceitos gerais e propriedades dos fluidos Estados físicos da matéria Condensado de Bose-Einstein Nesta temperatura as partículas vibram como um corpo único, numa velocidade tão baixa, que ainda não é possível medi-la em laboratório. 21 Conceitos gerais e propriedades dos fluidos Estados físicos da matéria Condensado de Bose-Einstein Com isso, pela primeira vez foi construído um condensado de Bose-Einstein – uma minúscula porção de matéria cujas partículas se comportam de maneira extremamente organizada, vibrando com a mesma energia e a mesma direção, como se constituíssem um único superátomo. 22 Conceitos gerais e propriedades dos fluidos Estados físicos da matéria Condensado de Bose-Einstein Até o feito dos cientistas norte-americanos, somente se conhecia tal organização na luz. No raio laser, todos os raios luminosos alinham-se perfeitamente. Agora os pesquisadores acreditam que com o condensado de Bose-Einstein será possível construir um laser de matéria. 23 Conceitos gerais e propriedades dos fluidos Estados físicos da matéria Condensado de Bose-Einstein Ondas de matéria fluindo com a mesma energia e na mesma direção constituem um instrumento valioso para o estudo das partículas atômicas. 24 Conceitos gerais e propriedades dos fluidos Estados físicos da matéria Sólido De acordo com a Teoria Cinética, no estado sólido as moléculas oscilam em torno de posições fixas. Esta característica confere ao corpo sólido forma e volume bem definidos. 25 Conceitos gerais e propriedades dos fluidos Estados físicos da matéria Líquido Nos líquidos e gases as moléculas trocam de posição. Sendo assim estes não possuem forma própria: assumem, naturalmente, a forma do recipiente que os contém. Mas a superfície que fica em contato com a atmosfera, mantém um nível uniforme. O que equivale a dizer que olíquido apresenta um volume próprio. 26 Conceitos gerais e propriedades dos fluidos Estados físicos da matéria Líquido Os líquidos têm as suas moléculas próximas e tomam a configuração do recipiente que os contém, mudando a sua forma com as mudanças de forma do recipiente, mas conservando o seu volume definido. 27 Conceitos gerais e propriedades dos fluidos Estados físicos da matéria Gases 28 Conceitos gerais e propriedades dos fluidos Estados físicos da matéria Gases Um gás tem forma e volume variáveis. Nos gases, as moléculas se movem livremente e com grande velocidade. A força de coesão é mínima e a de repulsão é enorme fazendo com que as moléculas ocupem todo o volume do recipiente. 29 Conceitos gerais e propriedades dos fluidos Estados físicos da matéria Plasma 30 Conceitos gerais e propriedades dos fluidos Estados físicos da matéria Plasma O plasma, um tipo de gás ionizado, constitui o estado energeticamente mais caótico, em que os átomos se movem em diferentes velocidades e direções. A pequena diferença de cargas torna o plasma eletricamente condutível, fazendo com que ele tenha uma forte resposta a campos eletromagnéticos. 31 Conceitos gerais e propriedades dos fluidos Estados físicos da matéria Plasma No começo de 2005, o sucesso da venda dos televisores de plasma, em função da altíssima resolução que possuem (HDTV, high-definition television), tornou a tecnologia atrativa e economicamente importante, acarretando em investimentos em pesquisa por parte de grandes empresas, como a Panasonic, Philips, Sony e LG. 32 Quais as diferenças fundamentais entre fluido e sólido? Fluido é uma substância que flui: é mole e deformável Sólido é duro e muito pouco deformável 33 Os conceitos anteriores estão corretos! Porém não foram expresso em uma linguagem científica e nem tão pouco compatível ao dia a dia da engenharia. 34 Quais as diferenças entre os sólidos e os fluidos? 35 Quais as diferenças entre os sólidos e os fluidos? 36 Quais as diferenças entre os sólidos e os fluidos? 37 Quais as diferenças entre os sólidos e os fluidos? BETUME CERA GELATINA Têm comportamento de sólido à temperatura ambiente ou sob pressão atmosférica. Mas exibem comportamentro de fluido sob T ou P mais altas. 38 Quais as diferenças entre os sólidos e os fluidos? 39 Quais as diferenças entre os sólidos e os fluidos? 40 Quais as diferenças entre os sólidos e os fluidos? ARGILA ARGAMASSA Têm comportamento de fluido quando comprimidos vagarosamente. Mas fraturam como sólido, quando subitamente expostos a tensão. 41 Quais as diferenças entre os sólidos e os fluidos? Têm comportamento de SÓLIDO quando em repouso. 42 Quais as diferenças entre os sólidos e os fluidos? FLUI, se colocada em recipiente inclinado. 43 Conceitos gerais e propriedades dos fluidos Fluido “Um fluido é uma substância que se deforma continuamente quando submetida a uma tensão de cisalhamento, não importando o quanto pequena possa ser essa tensão.” (Streeter,1909). 44 A diferença fundamental entre sólido e fluido está relacionada com a estrutura molecular. No sólido as moléculas sofrem forte força de atração, mantendo-as tão próximas que garante ao sólido ter um formato próprio. Quais as diferenças entre os sólidos e os fluidos? 45 Isto já não ocorre com os fluidos (líquido, gases e plasma) cujas moléculas possuem um certo grau de liberdade de movimento. Isto faz com que apresentem uma força de atração pequena, que não lhes garantem um formato próprio. Quais as diferenças entre os sólidos e os fluidos? 46 A água é fundamental para a sobrevivência humana. As civilizações antigas, à medida que se desenvolviam sempre procuravam garantir suprimento de água para uso doméstico e para a irrigação. Evolução da Mecânica dos Fluidos 47 A cidade de Pergamon (283 – 133 aC) possuía uma série de tubulações de chumbo, que ficava enterrada em areia, para transporte da água. Evolução da Mecânica dos Fluidos 48 Apesar dos avanços da Hidráulica, não havia uma Teoria que auxiliasse no estudo do comportamento dos fluidos. Evolução da Mecânica dos Fluidos 49 Até o início do século o estudo dos fluidos foi efetuado essencialmente por dois grupos – Hidráulicos e Matemáticos. Os Hidráulicos trabalhavam de forma empírica; Os Matemáticos se concentravam na forma analítica. Posteriormente, ficou claro para pesquisadores eminentes, que o estudo dos fluidos deve consistir em uma combinação da teoria e da experiência. Evolução da Mecânica dos Fluidos 50 A partir do desenvolvimento da Escola Politécnica de Paris e da Escola de Pontes e Açudes (Francesas), é que o cálculo e a teoria científica passaram a ser incluídos nos currículos de Engenharia. Evolução da Mecânica dos Fluidos 51 Para que serve a Mecânica dos Fluidos? Fenômenos importantes para manutenção da vida na Terra envolvem os fluidos: ar e água Para quase tudo!!!!! 52 Para que serve a Mecânica dos Fluidos? Para estudar o comportamento de um furacão A circulação dos ventos, correntes marinhas e ciclo hidrológico 53 Para projetar fluxo de água através de um canal Para que serve a Mecânica dos Fluidos? 54 O projeto de todos os meios de transporte requer a aplicação dos princípios de Mecânica dos Fluidos. Para que serve a Mecânica dos Fluidos? 55 As características aerodinâmicas de um avião supersônico Pistas inclinadas e verticais para decolagem Para que serve a Mecânica dos Fluidos? 56 O projeto de todo o tipo de máquinas de fluxo incluindo bombas, separadores, compressores e turbinas requer claramente o conhecimento de Mecânica dos Fluidos. Para que serve a Mecânica dos Fluidos? 57 Lubrificação, sistemas de aquecimento e refrigeração para residências particulares e grandes edifícios comerciais, sistemas de ventilação em túneis e o projeto de sistemas de tubulação para transporte de fluidos requer também o conhecimento da Mecânica dos Fluidos. Para que serve a Mecânica dos Fluidos? 58 O projeto de sistemas de propulsão para vôos espaciais como também para fogos de artifício é baseado nos princípios da Mecânica dos Fluidos. Para que serve a Mecânica dos Fluidos? 59 O escoamento do sangue numa artéria. O sistema de circulação do sangue no corpo humano é essencialmente um sistema de transporte de fluido e como conseqüência o projeto de corações e pulmões artificiais são baseados nos princípios da Mecânica dos Fluidos. (Hemodiálise) Para que serve a Mecânica dos Fluidos? 60 Até nos esportes os princípios da Mecânica dos Fluidos são importantes, o posicionamento da vela de um barco deve ser observado para obter maior rendimento com o vento. Para que serve a Mecânica dos Fluidos? 61 A forma e superfície da bola de golfe para um melhor desempenho são ditados pelos referidos princípios. Para que serve a Mecânica dos Fluidos? 62 Estes mesmos princípios são também utilizados em modelos para determinação das forças aerodinâmicas devidas às correntes de ar em torno de edifícios e estruturas. Para que serve a Mecânica dos Fluidos? 63 Para que serve a Mecânica dos Fluidos? 64 É estranho que 70 anos após o desmoronamentoda ponte de Tacoma, ainda é um problema para os construtores de pontes. Balançando sobre o rio Volga, Para que serve a Mecânica dos Fluidos? 65 Esta lista poderia ser acrescida, mas ela por si só já comprova que a Mecânica dos Fluidos não é de interesse puramente acadêmico, mas sim uma ciência de enorme importância para as experiências do dia a dia e para a moderna tecnologia. Para que serve a Mecânica dos Fluidos? 66 É claro que iremos estudar apenas uma pequena porcentagem destes problemas. Não obstante, estudaremos as leis básicas e os conceitos físicos associados, que serão a base, ou seja o ponto de partida para a análise de qualquer problema em Mecânica dos Fluidos. Para que serve a Mecânica dos Fluidos? 67 Massa Específica ou Densidade Absoluta A massa específica ou densidade absoluta de uma substância é expressa pela unidade de volume dessa substância. ρ → massa específica m → massa do fluido V → volume correspondente Propriedades dos fluidos ρ = m V 68 Propriedades dos fluidos FLUIDO ρ (kg/m3) Água destilada a 4º C 1000 Água do mar a 15º C 1022 a 1030 AR à pressão atm. e 0º C 1,29 AR à pressão atm. e 15,6º C 1,22 Mercúrio 13590 a 13650 Tetracloreto de carbono 1590 a 1594 Petróleo 880 Quadro 1: Massa específica de alguns fluidos 69 Densidade relativa ( δ ) A densidade relativa mede a densidade de fluido em relação a um fluido de referência (geralmente a água). ρ → massa específica do fluido; ρo → massa específica adotada como referência. Propriedades dos fluidos oρ ρδ = 70 Peso específico (γ) O peso específico de uma substância é o produto da sua massa específica pela aceleração da gravidade. Propriedades dos fluidos γ ρ= = =W V m g V g . . 71 Peso específico (γ) O peso específico da água é: 9800 N/m3 = 1000 kgf/m3 = 9,8 N/L = 62,4 lbf/ft3. Propriedades dos fluidos V W =γ 72 Volume específico Propriedades dos fluidos ρ 1 =sv γ 1 =sv 73 Sistemas de unidades Quem é maior 8 ou 80? 74 A pergunta necessita de sentido porque não há termo de comparação. Evidentemente que 8 m3 significa mais que 80 litros (80 dm3). Poderia ser de outra forma: 8 kg e 80 kg. 75 Sistemas de unidades Para a resposta anterior deve-se pensar em definir a grandeza qualitativamente e quantitativamente. Qualitativamente – a grandeza será definida pela equação dimensional, sendo esta constituída pela base MLT ou FLT, onde o expoente indica o grau de dependência entre a grandeza derivada e a grandeza fundamental (MLT ou FLT) 76 Sistemas de unidades Sistemas de unidades A depender da base utilizada, as "unidades" de grandezas físicas (dimensões de um corpo, velocidade, força, trabalho ou potência) permitem organizar o trabalho científico e técnico sendo que, com apenas sete grandezas básicas é possível formar um sistema que abranja todas necessidades. 77 Tradicionalmente a Engenharia usava 3 sistemas: MKS (metro, quilograma, segundo) ou CGS (centímetro, grama, segundo), MKfS (metro, kilogramaforça, segundo) Sistemas de unidades 78 A definição quantitativa depende do sistema de unidade considerado Por exemplo, se considerarmos o Sistema Internacional (SI) para a mecânica dos fluidos, temos como grandezas fundamentais: M – massa – kg (quilograma) L – comprimento – m (metro) T – tempo – s (segundo) 79 A definição quantitativa depende do sistema de unidade considerado Mas existem outros sistemas que utilizam diversas outras unidades: Massa: kg (SI) oz (Americano) lbm (Inglês) 80 A definição quantitativa depende do sistema de unidade considerado Comprimento: m (SI) ft (Inglês) in jd mil lg 81 A definição quantitativa depende do sistema de unidade considerado Tempo: s (SI) séc min milênio h dia semana mês ano 82 As demais grandezas são denominadas grandezas derivadas: Grandeza Unidade Equação dimensional F (força) N (newton) [F] = (M*L)/T2 v(velocidade) m/s [v] = L/T dv/dy hz ou 1/s [dv/dy] = T-1 (gradiente de velocidade) T 1T L LT dy dv 1--1 === 83 Um outro sistema bastante utilizado até hoje é o MKfS Neste sistema as grandezas fundamentais adotadas para o estudo de mecânica dos fluidos são: Grandeza Unidade F(força) kgf (1 kgf = 9,8 N) L(comprimento) m (metro) T(tempo) s (segundo) 84 Algumas grandezas derivadas no MKfS: Grandeza Unidade M (massa) utm (1 utm = 9,8 kg) ρ- massa kg/m³ específica L TFM 2× = 4 2 3 L TF L M × ==ρ 85 Exercício resolvido 1.13 FOX 6ª ed. Enunciado A massa da bola de golfe oficial inglesa é 45,9 g e o seu diâmetro médio é 41,1 mm. Determine a massa específica e a densidade relativa da referida bola. (ρH2O = 1000 kg/m3) Resolução: Passos 1 – 3 1- Geometria do problema 2- Declaração das informações dadas e solicitadas 3- Formulação básica 86 Princípio Aprende-se melhor, fazendo!!!!! O domínio vem com a prática Princípios e técnicas para resolução de problemas 87 7 Passos para a resolução 1- Faça um desenho esquemático do sistema (geometria do problema) 2- Declare de forma concisa a informação dada e a solicitada para resolução do problema 3 - Liste as leis matemáticas básicas 4- Relacione as hipóteses simplificadoras 5- Faça uma análise algébrica 6- Verifique a consistência do Sistema de medidas e a compatibilidade dos algarismos significativos 7- Introduza valores numéricos Princípios e técnicas para resolução de problemas 88 Exercício 1.13 FOX 6ª ed. Resolução: Passos 1 – 3 Modelo Físico e Dados Modelo matemático 89 Exercício 1.13 FOX 6ª ed 90 www.southalabama.edu/engineering/equation.shtml Exercício 1.13 FOX 6ª ed 91 www.southalabama.edu/engineering/equation.shtml Exercício 1.13 FOX 6ª ed 92 www.southalabama.edu/engineering/equation.shtml Exercício 1.13 FOX 6ª ed 93 www.southalabama.edu/engineering/equation.shtml Exercício 1.13 FOX 6ª ed 94 www.southalabama.edu/engineering/equation.shtml 1ª Aplicação 1. Desconfiando que a gasolina utilizada no motor de seu carro está adulterada, o que você faria para confirmar esta desconfiança? 95 Verificação da massa específica da gasolina Pesquisar os valores admissíveis para a massa específica da gasolina. massa específica da gasolina (g/cm³ ) 20°C = 0,7893 26°C = 0,7852 tabeladoρ 96 Verificação da massa específica da gasolina Escolher um recipiente de volume (V) conhecido. Através de uma balança obter a massa do recipiente vazio (m1) Encher o recipiente com uma amostra de volume (v) da gasolina 97 Determinar a massa total (recipiente mais o volume V da amostra da gasolina – m2) Através da diferença entre m2 e m1 obter a massa m da amostra de volume V da gasolina, portanto, e assim obter a massa específica da mesma, já que: V m exp =ρ Verificação da massa específica da gasolina 98 Comparar o valor da massa específica obtida com os valores especificados para que a gasolina seja considerada sem adulteração. ? Verificação da massa específica da gasolina expptabelado ≅ρ 99 Através da comparação anterior é possível concluir se a gasolina encontra-se, ounão, adulterada. Verificação da massa específica da gasolina 100 Propriedades dos fluidos 1º Exercício proposto: Faça uma estimativa da massa (em kg e em lbm) de ar contida em uma sala com dimensões de 10 X 10 X 8 ft. A massa específica do ar a 15ºC é 1,22x10-3 g.cm-3. 1g = 2,205 x 10-3 lbm 1ft = 30,48 cm R. ( m= 27,6 Kg; m= 61,4 lbm) 101 Exercícios propostos 1. A massa da bola de golfe oficial americana é 1,62 onças e o seu diâmetro médio é 1,68 polegadas. Determine a massa específica e a densidade relativa da referida bola em kg.m-3 R. (ρ= 1130Kg/m3; δ= 1,13) 2. Uma lata de alimento para animais de estimação tem as seguintes dimensões internas: altura de 102 mm e diâmetro de 73 mm. No rótulo da lata, a massa do conteúdo é indicada como sendo 397g. Avalie a magnitude da massa específica do alimento. R. (ρ= 930Kg/m3) 3. Certo fluido, encaminhado ao laboratório, foi colocado no interior de um balão volumétrico com capacidade para conter 250 mililitros e levado a uma balança. A massa medida (balão + fluido) foi igual a 3,474 kg. Sabendo-se que a massa do balão vazio é igual a 86 gramas, determine qual das propriedades físicas a seguir aplica-se ao fluido em questão (g = 9,81 m/s2). ρ = 1,35 kg/m3 (b) γ = 1355 kgf/m3 (c) δ = 135 (d) vs = 7,5x10-6 m3/N102 Referências Ássy, T.M. Mecânica dos Fluidos, Editora Plêiade - SP., 1996 - Coletânia de Exercícios de Mecânica dos Fluídos - EPUSP/Depto. de Engenharia Mecânica. ALMEIDA, A.B. (1990). Protecção Contra o Golpe de Aríete, in DGRN (Ed.).Manual de Saneamento Básico. Volume I, Direcção Geral dos Recursos Naturais (DGRN), Lisboa. AZEVEDO NETTO, J.M., FERNANDEZ Y FERNANDEZ, M., ARAUJO, R., ITO, A.E. (1998). Manual de Hidráulica. 8ª Edição, Editora Edgar Blücher, São Paulo. 669p. BIRD, R.B.; STEWART, W.R.; LIGHTFOOT, E.N. Fenômenos de Transporte. LTC, 2004. BRODKEY, R.S.; HERSHEY, H.C. Transport phenomena: a unified approach. Brodkey Publishing., v.1 e 2, 1989 CARVALHO, Prof. Daniel Fonseca de, Hidráulica Aplicada. ÇENGEL, Yunus A.; CIMBALA, John M. Mecânica dos Fluidos: Fundamentos e aplicações. McGrawHill do Brasil. 1ª ed. 2007. Fox, R.W. & Mc Donald, A.T. Introdução à Mecânica dos Fluidos . Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. - RJ, 4ª edição revista, 2006. IGNÁCIO, Ferreira Raimundo. 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McGraw-Hill, New York.103 Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79 Slide 80 Slide 81 Slide 82 Slide 83 Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87 Slide 88 Slide 89 Slide 90 Slide 91 Slide 92 Slide 93 Slide 94 Slide 95 Slide 96 Slide 97 Slide 98 Slide 99 Slide 100 Slide 101 Slide 102 Slide 103
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