Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS CURSO TÉCNICO EM EQUIPAMENTOS BIOMÉDICOS Bruna Ribeiro Santos Laura Caroline de Freitas RELATÓRIO DE INSTRUMENTAÇÃO BIOMÉDICA Projeto de um protótipo de pletismógrafo de pulso Belo Horizonte, Minas Gerais Junho, 2017 Bruna Ribeiro Santos Laura Caroline de Freitas RELATÓRIO DE INSTRUMENTAÇÃO BIOMÉDICA Projeto de um protótipo pletismógrafo de pulso Trabalho de Prática de Instrumentação Biomédica do curso integrado de Equipamentos Biomédicos do CEFET-MG, como requisito parcial para a aprovação no ano letivo de 2017. Professor: Renato Zanetti. Belo Horizonte, Minas Gerais Junho, 2017 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO .............................................................................................. 1 2. OBJETIVOS ................................................................................................. 2 2.1 OBJETIVO GERAL .................................................................................. 2 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: .................................................................. 2 3. MATERIAIS .................................................................................................. 3 3.1 LISTA DE FERRAMENTAS ..................................................................... 3 3.2 LISTA DE COMPONENTES ELETRÔNICOS ......................................... 3 3. METODOLOGIA ........................................................................................... 4 3.1 ESTÁGIOS DE UM PLETISMÓGRAFO .................................................. 4 3.1.1 Sensor ............................................................................................... 4 3.1.2 Filtro ativo passa-alta ........................................................................ 5 3.1.3 Filtro ativo passa-baixa ..................................................................... 6 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................. 7 4.1 TROUBLESHOOTING ............................................................................ 7 4.1.1 Sensor ............................................................................................... 7 4.1.2 Filtro Ativos ....................................................................................... 7 4.2 FORMAS DE ONDAS OBTIDAS ............................................................. 8 5. CONCLUSÃO ............................................................................................. 10 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 11 . 1 1. INTRODUÇÃO A pletismografia é um método baseado na medição da diferença de pressão e volume que se utiliza para medir parâmetros orientados ao diagnósticos de enfermidades pulmonares e cardiovasculares. Utilizando o mesmo método de medição que é usado na oximetria, os fotossensores convertem espectros de luz em sinais elétricos que são processados e condicionados por um circuito. A prática realizada na matéria de Instrumentação foi feita pelos alunos do terceiro ano, afim de ajuda-los na compreensão da matéria, e a montagem do circuito de condicionamento da pletismografia de pulso nos impulsionou a pesquisar sobre esse exame muito simples e importante. 2 2. OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL: Projetar um circuito baseado em fotoemissor e fotorreceptor em infravermelho para a obtenção de sinal pletismográfico. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: � Aprofundar os conhecimentos de sensores fotorreceptores; � Melhorar habilidades de projeto; � Entender a utilização de uma onda pletismográfica de pulso. 3 3. MATERIAIS 3.1 LISTA DE FERRAMENTAS � Alicate de bico; � Alicate de corte rente; � Multímetro 3 ½ dígitos; � Osciloscópio e pontas de prova; � Protoboard; � Cabos bananas; � Fios. Figura 1: Algumas das ferramentas e acessórios utilizados na prática. 3.2 LISTA DE COMPONENTES ELETRÔNICOS Tabela 1Lista de componentes eletrônicos Item Descrição Quantidade necessária 1 Ci amp op tl072 01 2 Led infravermelho 01 3 Fotorreceptor til32 01 4 Resistor 39k Ω / 5 W 01 5 Resistor 22k Ω / 5 W 01 6 Resistor 1k Ω / 5 W 03 7 Resistor 680k Ω / 5 W 01 8 Capacitor cerâmico 360n F 02 9 Capacitor eletrolítico 680n F 01 4 3. METODOLOGIA 3.1 ESTÁGIOS DE UM PLETISMÓGRAFO Ao colocar o dedo entre o emissor e o receptor, a variação de luz dentro dos dedos é captado pelo fotossensor e gera um sinal elétrico. O sinal passa pelos estágio de filtro, que é composto por um passa faixa. O passa faixa é composto por um passa alta e um passa baixa que estão na configuração ativo e amplificam o sinal com ganho final exigido na faixa de 500 a 1000. Para que o ganho final esteja nessa faixa, estimamos que o ganho absoluto de cada filtro deve ser de 28, pois: ������� � ��� ∗ �� → ������� � 28 ∗ 28 → ������� � 784 ����:●��� � ����� � ������ �� ������ ����� ���� ●�� � ����� � ������ �� ������ ����� ���� 3.1.1 Sensor O nosso sensor trabalha saturado quando não tem um dedo entre o emissor e receptor, porque a luz é muito intensa então satura o transistor. Quando temos um dedo entre o sensor, interrompe a luz e com isso vai cortar a corrente da base e com isso o transistor trabalha em corte. �� � � ! ��" #$á� → �� � 12 ! 1.6 20$ → �� * 520Ω → -. � /01Ω � � � 2 # → � � 6 100� → � * 60"Ω → -2 � 034Ω 5 3.1.2 Filtro ativo passa-alta O filtro passa alta foi calculado para ter uma frequência de corte de 0,1Hz. Ele é um filtro ativo e tem um ganho absoluto de 23. O capacitor escolhido foi de 680n devido a disponibilidade no inventário da coordenação de EBM e com base nesses dois valores, calculou-se o valor necessário do resistor Ra: 5 � 1 2 ∗ π ∗ �� ∗ 7 → 0.1 � 1 2 ∗ π ∗ �� ∗ 680� . �� � 1 0.62 ∗ 680� → �� � 2.4 8Ω → -9 � 3. 3:Ω Conforme explicado no tópico 3.1, segue o cálculo do de Ra’’, já adotando o valor de Ra’ como 1kΩ: ��� � ��;; ��; + 1 → 28 = ��;; 1" + 1 → RaRaRaRa" = 3@4Ω 6 3.1.3 Filtro ativo passa-baixa O filtro passa baixa foi calculado para ter uma frequência de corte de 12Hz. Ele é um filtro ativo e tem um ganho absoluto de 28. O capacitor escolhido foi de 360n devido a disponibilidade no inventário da coordenação de EBM e com base nesses dois valores, calculou-se o valor necessário do resistor Rb: 5 = 1 2 ∗ π ∗ � ∗ 72 → 12 = 1 2 ∗ π ∗ � ∗ 360� . � = 1 74.4 ∗ 360� → � = 37.335 "Ω → -B = CD4Ω Conforme explicado no tópico 3.1, segue o cálculo do de Ra’’, já adotando o valor de Ra’ como 1kΩ: �� = � ;; � ; + 1 → 28 = � ;; 1" + 1 → RbRbRbRb" = 3@4Ω 7 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1 TROUBLESHOOTING Após montagem na protoboard, foram testados cada estágio separadamente. Figura 2:Montagem na Protoboard 4.1.1 Sensor O led infravermelho estava alimentado corretamente e emitindo luz infravermelha, comprovado pela câmera do celular. Entretanto a forma de onda na saída do fotorreceptor não saiu como esperado. Inverteu-se a polaridade do fototransistor (contrario da informada pelo sensor montado já entregue) e o problema foiresolvido. 4.1.2 Filtro Ativos A forma de onda obtida na saída do passa-alta estava prejudicando a integridade do sinal, devido a sua frequência estar muito baixa (0,1Hz). Para isso recalculou-se o valor do resistor para uma nova frequência de 0,5Hz , mudando para um resistor de 680k Ω. 5 = 1 2 ∗ π ∗ �� ∗ 7 → 0.5 = 1 2 ∗ π ∗ �� ∗ 680� . �� = 1 3.14 ∗ 680� → �� = 468.38 "Ω → -9 = 0F14Ω 8 A onda na saída do circuito estava saturando (limitando em +Vcc ou –Vcc). Pelo método de tentativa e erro, diminuímos o valor de ganho dos resistores Rf de cada amplificador até obter um resultado descente. Desse modo o circuito ficou da seguinte maneira: Recalculando de acordo com os novos valores de resistores: Ganho do E1: ��1 = GH G + 1 → ��1 = IIJ KL + 1 → ��1 = 23 Ganho do E2: ��2 = GH G + 1 → ��2 = KL KL + 1 → ��2 = 2 ��5���� = 23 ∗ 2 → MNOPQ9R = S0 4.2 FORMAS DE ONDAS OBTIDAS Figura 3:Forma de Onda na saída do fotorreceptor com dedo 9 Figura 4:Forma de Onda na saída do filtro ativo passa-alta Figura 5:Forma de Onda da saída final 10 5. CONCLUSÃO A pletismografia é um exame bem simples e importante para um circuito de condicionamento bem fácil. Com a realização deste projeto foi possível praticar muitos conhecimentos aprendidos em sala de aula, colocando a prova nosso aprendizado. Na pratica, apareceram vários problemas que consultando os livros e cadernos foram contornados e resolvidos. Nosso projeto teve alguns problemas de funcionamento com alguns parâmetros que não estavam de acordo, tivemos que mudar o ganho do circuito e também a frequência de corte do filtro passa alta. Alguns componente também foram trocados com o intuito de aumentar a frequência de corte do filtro passa alta e diminuir o ganho final do circuito. Após todos os procedimentos de troca e mudança nos cálculos, o circuito ainda apresentava erros, como não apresentar um bom sinal em determinados dedos de indivíduos presentes no laboratório. 11 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://www.datasheetspdf.com/datasheet/TIL32.html http://www.datasheetspdf.com/datasheet/TL072.html http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/farias/materiais/Filtros_Ativos.p df Ávila, D. M. (2016). Amplificadores Operacionais/Filtros. In: D. M. Ávila, Notas de aula de eletrônica analógica. Belo Horizonte. Imagens: arquivo pessoal.
Compartilhar